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8 de setembro de 2016

Hora Zero - Agatha Christie


Qual é a conexão entre uma fracassada tentativa de suicídio, uma injusta acusação de roubo contra uma estudante e a vida romântica de um famoso jogador de tênis? Para o observador comum, aparentemente nenhuma. Mas um encontro familiar em Gull’s Point, a casa de veraneio de uma viúva, traz antigos ressentimentos à tona e provoca um desfecho dramático. É aí que entra em cena o superintendente Battle,o astuto oficial da Scotland Yard que casualmente passava as férias nas proximidades.
Hora zero marca a última aparição de Battle nos romances de Agatha Christie, que reservou para ele uma despedida triunfante.

RESENHA:
08/09/2016

Excelente livro!
Mais uma obra da dama que entrou pra minha lista de favoritos.

Já começa com alguns mistérios, algumas situações fora do comum que não tem nada a ver com a estória principal, mas que no final farão toda a diferença.
É um livro delicioso de se ler por que não há enrolação. As situações são colocadas páginas após páginas, deixando o leitor cada vez mais curioso e confuso.

Aparentemente um triângulo amoroso, crises familiares, fatos que ocorreram num passado distante... agora todas essas pessoas reunidas numa casa para passar as férias e um crime ocorre. 
Até então ninguém cogita se tratar de um crime, mas então um segundo acontece.
O que teria motivado essas mortes? Dinheiro? Ciúmes? Vingança?
Aqui você imagina de tudo, desconfia de todos mas muda de opinião a cada capítulo, a cada nova informação dada pela autora.
Destaque para o superintendente Batle que se destacou nessa missão. Foi brilhante nas investigações sem se precipitar nas decisões. 
O assassino em si não me surpreendeu, porém todo o processo que o levou a fazer isso, suas artimanhas, sua maneira dissimulada e metódica foram incríveis. Como somente a Agatha Christie pode fazer.

Apesar de ter sentido falta de Poirot no início, depois me habituei com o ritmo da leitura, na maneira como a Agatha fez Batle conduzir as investigações e fiquei com a impressão que ele aprendeu muito com nosso detetive.
As últimas páginas - depois da revelação d@ assassin@ - eu não curti muito, achei desnecessária e meio forçada. Mas isso não mudou minha opinião sobre o livro. 
O conjunto da obra é digno de nota máxima!


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15 de junho de 2016

Chamada à Meia-Noite - Tess Gerritsen


Um telefonema à meia noite despertou a recém casada Sarah Fontaine. Em vez de ouvir a voz de seu marido, que estava em Londres, ouviu a de um desconhecido chamado Nick O’Hara, que lhe dizia que Geoffrey havia morrido em um incêndio num hotel de Berlim. Convencida de que seu marido estava vivo, Sarah decide investigar por sua conta, com a ajuda de Nick. Haviam muitas perguntas sem respostas, e as respostas poderiam ser fatais...

RESENHA:
15/06/2016

Faz muito tempo que quero ler algo da Tess Gerritsen e o favorito da lista é o Jardim de Ossos, mas sempre fui passando outros na frente.
Quando encontrei esse epub a premissa me chamou muito a atenção por se tratar de um romance policial e as poucas páginas dele (154) me convenceram de vez.
Esse é o primeiro livro dela e pelos comentários que li ela melhorou muito desde então.

Sarah é casada há apenas 6 meses com Geoffrey e ela já está acostumada com suas ausências, já que o seu trabalho depende disso. 
Numa noite ela recebe uma ligação de Nick O'Hara do Departamento de Estado, dizendo que seu marido está morto, porém Sarah acredita que seu marido está vivo e então parte para Londres em busca de pistas.
Nick que já está envolvido com a suposta viúva e que também está cheio de dúvidas a respeito dessa morte, vai atrás dela e os dois acabam se metendo em muitas situações de perigo e se envolvendo emocionalmente.
Um romance começa a nascer em meio à fugas, assassinatos e dúvidas sobre em quem eles podem confiar.

A narrativa é rápida, você lê num fôlego só. Mesmo com poucas páginas, a estória é excelente, não deixou furos e não só o desenrolar foi intenso como o desfecho também.
Recomendo e com certeza lerei outros livros dela.


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9 de maio de 2016

Treze à Mesa - Agatha Christie


Poirot estava presente quando Jane, envaidecida, falara de seu plano para "livrar-se" do marido, de quem estava separada, mas não oficialmente, como ela desejava. Agora o homem estava morto. Mesmo assim, o grande detetive belga não podia deixar de sentir que alguém estava tentando iludi-lo. Afinal, como se explica que Jane tivesse esfaqueado Lord Edgware na biblioteca exatamente na hora em que era vista jantando com amigos? E qual seria o motivo agora, já que o aristocrata finalmente lhe dera o divórcio?

RESENHA:
09/05/2016

Adorei essa estória! Agatha Christie sempre afiada, sempre surpreendendo.
É um livro para ser devorado! Muitos acontecimentos, situações que chegam num ponto em que sua cabeça dá um nó e você pensa: Só a Dama para desamarrar essa rsrs

Essa estória é narrada pelo Capitão Hastings. Eu particularmente prefiro quando é ele, que mostra toda sua frustração quando dá bola fora e chego até a imaginar a cara de tédio dele quando Poirot se auto-elogia rsrs

Jane Wilkinson e Lord Edgware, apesar de estarem separados há alguns anos, no papel ainda são casados e ele se recusa a lhe dar o divórcio.
Agora que Jane conheceu um duque e deseja muito se casar novamente, pede que Poirot interceda por ela junto ao marido e faz questão de dizer que não importa quais métodos o detetive use para que ela consiga se livrar do ex.
Poirot então aceita falar com o Lord em favor dela, mas diz que vai apenas conversar e nada mais.

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15 de dezembro de 2015

O Cadáver Atrás do Biombo e Um Furo Jornalístico - Agatha Christie e Outros


UM CADÁVER ATRÁS DO BIOMBO

Há alguns meses, os Ellis haviam admitido como pensionista um senhor de nome Paul Dudden. Com cerca de 45 anos,
corpulento, introvertido e monossilábico, fora a princípio aceito de braços abertos, sobretudo pela tentadora mensalidade que
oferecera como pagamento pela hospedagem. Dudden, que parecia uma pessoa pacata, passou logo a exercer uma singular influência sobre a família que o hospedava: a gorda e bonachona Sra. Ellis; o idoso e omisso Sr. Ellis; o jovem Robert, de cerca de vinte anos, indolente e apático, eterna fonte de preocupação para os pais; e Amy, moça de extraordinário encanto. Aquela inclusão na família operaria misteriosas alterações, alcançando proporções então inimagináveis.

 - Escrita inicialmente para a televisão, esta novela, curta mas extraordinariamente bem urdida, foi elaborada como um jogo:
Hugh Walpole escreveu o primeiro capítulo sem trocar idéias com os demais autores; Agatha Christie e Dorothy L. Sayers deram seguimento à construção do enredo partindo do ponto em que o predecessor o deixara; e somente os três últimos autores —
Anthony Berkeley, E. C. Bentley e Ronald Knox — se reuniram para deslindar a trama que os três primeiros expuseram, resolvendo um verdadeiro quebra-cabeça.

RESENHAS:
Um Cadáver atrás do biombo - 24/08/2015

Interessante esse livro. Gostei do modo como foi escrito, achei diferente.

Wilfred Hope, estudante de medicina, é noivo de Amy Ellis. Sua família aluga um quarto na casa para Paul Dudden e ninguém sabe nada desse hóspede.
Uma noite, Wilfred chega na casa da sua namorada e todos estão tranquilos em seus afazeres: O pai jogando paciência, a mãe lendo um livro em voz alta para os filhos Amy e Robert. Assim que ele se junta aos demais, vê o corpo do hóspede atrás do biombo na sala onde todos se encontram.
Quem matou Dudden? Porque? Os policiais chegam na casa e começam a investigação, junto com informações de um vizinho xereta que aparentemente vê tudo que acontece pela vizinhança.
Não é uma trama ardilosa ou complexa, nem gera muita expectativa, mas foi um bom passatempo.


Um Furo Jornalístico - 15/12/2015
Muito melhor esse conto, sem dúvida! Aliás, deveria levar o nome na capa.
Esse tem mais ação, mais suspeitos e personagens, mais trama e apesar de ter achado um pouco confuso, (também, demorei pra concluir) foi bem mais envolvente.

Esse conto iniciado por Dorothy L. Sayers começa no diário londrino Morning Star. Os capítulos se intercalam entre os repórteres do jornal e a polícia.

Geraldine Potts, uns diziam que a moça era casada com um caixeiro viajante que aproveitava a ausência do marido para se encontrar com o amante. A sua empregadora dizia que ela nunca foi casada.
O Sr, Fisher era amante da moça ou apenas amigo? O fato é que quando ele a encontra assassinada em seu bangalô, a suspeita logo recai sobre ele. Outro suspeito é o marido que ninguém nunca viu. E onde se encontra o marido? Será que também foi assassinado?

Quando o repórter policial Johnson vai até a cidadezinha para investigar mais a fundo essa morte, um outro crime acontece.
Um irmão aparece, o repórter Oliver entra em cena, a secretária do jornal também passa a fazer suas próprias investigações e juntando as descobertas de cada um, eles chegam perto do assassino. Tão perto que pode fazer outra vítima!

Nota: 3,5 ★

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30 de setembro de 2015

Assassinato no campo de golfe - Agatha Christie


Uma carta de um desconhecido, com um pedido de socorro, leva o detetive belga Hercule Poirot e seu ajudante Hastings à França, em busca de respostas para uma série de perguntas. Qual seria a relação entre os dois assassinatos cometidos com um intervalo de mais de 20 anos? Qual a ligação entre a mulher de um misterioso milionário e sua amante? Qual a conexão entre um fio de cabelo, uma espátula ensangüentada, um cano de chumbo e um campo de golfe? Após desvendar o misterioso caso de Styles, Poirot embarca nesta segunda aventura repleta de suspense, lindas jovens e amores frustrados, e ainda precisa enfrentar seu melhor amigo, apaixonado pela mulher que pode ser uma perigosa assassina.

RESENHA 30/09/2015

Não sei, mas não botava muita fé nesse livro, talvez pelo título que não me encantou, mas o fato é que tenho ele há um bom tempo e sempre passei outros da AC na frente.
Por vários motivos ele virou um dos meus favoritos, quando comecei a ler não consegui parar mais. Só o fato de não ser uma estória parada, que fica rodando em círculos, já gostei.
Sem a lenga lenga de remoer os mesmos pontos a cada capítulo, a estória foi conduzida brilhantemente, com muitos personagens e detalhes que você sabe que não pode deixar escapar, sabe que é importante, mas não consegue encaixar tudo e ainda fazer sentido.
No começo tudo parece ser um 'simples' assassinato, mas quando Poirot descobre sobre o crime e explica, sem ainda saber quem é o assassino, deu um gás na estória e aí comecei a ver com outros olhos. Mais um leque de motivos e suspeitos se abria.
Se você demorar pra ler ou não estiver focado, vai achar confuso, vai se perder,  mas posso garantir que é um dos mais intricados casos de Poirot.
Hastings dessa vez, mais atrapalha do que ajuda, aliás só atrapalha. Ele se apaixona por uma mulher misteriosa que te deixa com uma pulga atrás da orelha o tempo todo.
E o fato do crime atual poder ter alguma ligação com um crime do passado, já deixou ainda mais instigante pra mim.

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17 de agosto de 2015

Cartas na mesa - Agatha Christie



Foi dada a largada para a competição do século. Quatro investigadores - o superintendente Battle da Scotland Yard, a escritora de romances policiais Ariadne Oliver, o coronel Race e o incomparável Hercule Poirot - são convidados pelo excêntrico sr. Shaitana para um jantar especial. Os quatro convidados - um médico, uma senhora viúva, um aventureiro e uma bela moça -, cidadãos aparentemente comuns, vão se tornar seus adversários num disputado jogo de bridge. Mas um crime interrompe bruscamente a noite, e o jogo tem uma reviravolta: passam a ser quatro investigadores contra quatro suspeitos. Um dos casos prediletos de Hercule Poirot, Cartas na mesa é também uma das mais intrincadas tramas de Agatha Christie.

RESENHA:
17/08/2015

Mais uma arte da Agatha que adorei!
Nesse livro temos o Sr. Shaitana, um homem excêntrico e colecionador de itens bem interessantes. E mais do que artefatos de criminosos, ele coleciona tbém os seres humanos que os cometem, usando as palavras dele.
Shaitana tem certeza dos crimes de algumas pessoas, 4 para ser mais exata. Ele sente prazer em insinuar que sabe de cada um e se diverte com isso.
Então ele tem a ideia de dar um jantar, seguido de uma partida de bridge.Nesse jantar estão presentes os 4 investigadores, por assim dizer: Poirot, Batle, Sra. Oliver e Coronel Race. E mais os outros 4, os supostos criminosos: sra. Lorrimer, srta. Meredith, dr. Roberts e major Despard.
Cada um desses últimos quatro tem um envolvimento num crime do passado.
Após o jantar, durante a partida de bridge, um assassinato é cometido bem debaixo dos narizes de todos os 8 restantes. Ninguém viu, nem percebeu nada.
Ali mesmo, na casa do sr. Shaitana, começam as primeiras perguntas dando início às investigações. 

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10 de junho de 2015

Três ratos cegos e outros contos - Agatha Christie


Nova edição dos contos de Agatha Christie traz a história que deu origem à peça teatral mais encenada de todos os tempos. Poirot, Miss Marple entre outros personagens, fazem de Três ratos cegos e outros contos a mais importante compilação de contos da literatura policial.
 Ao longo das nove histórias curtas presentes em Três ratos cegos e outros contos, Agatha Christie demonstra o porquê de ter fascinado, e continuar fascinando, gerações de leitores ao redor do mundo. Publicada originalmente em 1950, a obra contempla casos policiais vividos por personagens imortalizados pela autora, além do famoso conto introdutório, Os três ratos cegos, que deu origem à peça teatral há mais tempo encenada na história. Os mistérios, assassinatos e enigmas que marcam os escritos da Rainha do Crime, são desenvolvidos de maneira envolvente em cada um dos contos, enlaçando a atenção do público do começo ao final da obra. Logo em Os três ratos cegos, o clima de suspense é reforçado pela cantiga inglesa de mesmo nome, que adquire tons sombrios ao ser encontrada pregada no corpo de uma vítima de assassinato. As pistas indicam o lugar do próximo crime: uma hospedaria recém-inaugurada e isolada pelas fortes tempestades de neve. Os próximos quatro contos são protagonizados por Miss Jane Marple, a “fina flor dos detetives”, velhota solteirona de St. Mary Mead e eternizada em mais de uma dezena de romances policiais de Agatha Christie. Em Estranha charada, a sagaz velhinha auxilia um casal de jovens a buscar a herança deixada por um tio-avô afeito a charadas e adivinhas. Já em O crime da fita métrica, Miss Marple é casualmente envolvida na investigação de um crime aparentemente passional; O caso da empregada perfeita é outro que requer sua intervenção, após uma criada ser apontada como autora de um furto. Por fim, em O mistério da caseira, a detetive amadora, acamada, não toma parte direta na ação, mas é instigada a desvendar um enigma em um manuscrito que lhe é fornecido pelo doutor Haydock. Neste peculiar conto metalinguístico, narra-se a intrincada história de uma morte aparentemente natural, deixando incógnitas que instigam a curiosidade de Miss Marple. Outro detetive de Agatha Christie, talvez ainda mais famoso e adorado que Miss Jane Marple, toma parte nos três contos seguintes: o belga Monsieur Hercule Poirot, considerado por muitos a maior criação da autora, é um homem metódico, que coloca suas “células cinzas” do cérebro para trabalhar na investigação de casos misteriosos. No primeiro dos contos, O apartamento do terceiro andar, Poirot aparece inesperadamente quando dois jovens encontram o corpo de uma mulher; atentando para pequenos detalhes, o detetive dá novo rumo à investigação que parecia concluída. Em Aventura de Johnnie Waverly, um casal procura Monsieur Poirot para auxiliar-lhes na procura de seu filho, que fora sequestrado. O detetive belga, demonstrando conhecimento profundo da natureza humana, em Vinte e quatro melros decide agir por conta própria e apurar uma situação à primeira vista superficial: um homem que jantava rotineiramente em determinado restaurante, muda repentinamente seus hábitos. Tempos depois, sabe-se que o mesmo homem fora encontrado morto. No último dos contos, Os detetives do amor, entram em cena Harley Quin e Mr. Satterwhite, criações também famosas de Agatha Christie. Ao lado do coronel Melrose, a dupla de detetives investiga a morte de Sir James Dwighton, que morrera ao ser golpeado com uma estátua de Vênus – não por ironia, a deusa do amor e da beleza –, feita de bronze. Pequenos detalhes e a perspicácia de Harley Quin auxiliam na solução surpreendente do caso. A autora Agatha Christie (1890-1976) é a mais famosa escritora de romances policiais do mundo, e uma das escritoras mais vendidas e traduzidas em todos os tempos. Durante praticamente cinquenta anos, a autora inglesa, considerada a Rainha do Crime, escreveu oitenta romances, várias coletâneas de contos e doze peças teatrais.

RESENHA:
10/06/2015

Vou começar falando sobre o conto "Três Ratos Cegos" que é a primeira estória do livro. Apesar de curta (90 páginas) é muito bem escrita. É um conto descomplicado e com poucos suspeitos, mas delicioso de ler. 
O cenário não poderia ser mais perfeito: 5 pessoas presas numa recém aberta pousada familiar durante uma forte nevasca. 3 hóspedes e o casal proprietário, todos são suspeitos e um deles a próxima vítima. Com a chegada de um policial para dar proteção, todos começam a ficar nervosos e tensos uns com os outros.
O final foi igualmente agradável!
Todos os outros contos, fora o último " Os detetive do amor", são repetidos de outros livros que eu já tenho. Então a compra não foi das mais felizes.
Se eu soubesse, teria deixado pra comprar por último por uma questão de prioridade.
Vou deixar os nomes dos contos e onde pode ser encontrado também.
Os detetives do amor é com os personagens Sr. Quin e Mr. Satterwhite, conhecidos no livro "O misterioso Sr. Quin"

Os contos:

- UMA ESTRANHADA CHARADA (presente no livro: últimos casos de Miss Marple como Uma piada Incomum)
- O CRIME DA FITA MÉTRICA (presente no livro: últimos casos de Miss Marple)
- O CASO DA EMPREGADA PERFEITA (presente no livro: últimos casos de Miss Marple)
- O MISTÉRIO DA CASEIRA (presente no livro: últimos casos de Miss Marple)  E tem um livro dela igual esse conto, mas com outro nome.
- O APARTAMENTO DO TERCEIRO ANDAR (presente no livro: os primeiros casos de Poirot)
- A AVENTURA DE JOHNNIE WAVERLY (presente no livro: os primeiros casos de Poirot)
- VINTE E QUATRO MELROS (presente no livro: A Aventura do Pudim de Natal como 'O Caso das Amoras Pretas')
- OS DETETIVES DO AMOR 
Para quem ainda não leu os contos, vale a pena o livro.

Nota: 4 ★

Adquira o livro Aqui


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26 de maio de 2015

Morte na Mesopotâmia - Agatha Christie



A enfermeira Amy Leatheran é contratada para se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Louise Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu ex-marido não esteja tão morto quanto acreditava.

Louise pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o culpado está entre os membros da equipe de cientistas...



RESENHA:
26/05/2015

A estória é contada pela própria enfermeira contratada pelo dr. Leidner para cuidar da sua esposa. Ele acredita que ela esteja apenas passando por momentos difíceis e por isso não leva muito a sério as cartas anônimas que a esposa diz receber.
Após uma semana à chegada da enfermeira, Louise Leidner é encontrada morta em seu quarto. Mas quem poderia ter cometido o crime? Algum dos membros da expedição ou alguém de fora? 
Isso caberá ao detetive mais famoso, Hercule Poirot, descobrir.
Mas não será um caso tão fácil assim e a cada capítulo novas dificuldades e novas descobertas e somente Poirot para juntar todas as peças e apontar o assassino.

Eu gostei do livro, apesar de ter levado mais tempo que o normal para concluí-lo.
Achei que alguns dos personagens foram totalmente desnecessários. Sabe quando você 'olha' para ele e pensa que não faria falta? Então, mas sei que estavam ali para aumentar o 'bolo' de suspeitos.
Achei tbém que faltou estória para os personagens. Apontar um culpado seria um chute no escuro mesmo, coloquei todos no mesmo nível de culpa.
Durante a leitura eu pensava em como o Poirot ia sair dessa. Como Agatha arrumou tudo isso no final? Parecia praticamente impossível :-)
Eu acertei o final, bem como eu o imaginava durante o livro, mas claro que sem os detalhes da Dama.
Vou dar 4 estrelas para esse. Só não dou 5 porque esse não entra nos meus favoritos.


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8 de abril de 2015

O Assassinato de Roger Ackroyd - Agatha Christie




Três estranhas mortes em sequência despertam grande curiosidade numa velha moradora de uma pequena vila inglesa. Elas envolvem, respectivamente, um assassinato, um suicídio e um segundo assassinato. O primeiro corpo é o de um homem cuja mulher, pouco depois, se suicida. Seu suicídio é, por sua vez, seguido pela morte de um segundo homem – que se descobre ser amante dela. Também se descobre que a mulher estava sendo chantageada, justamente em função de haver matado o marido para poder ficar com o amante... O assassino de seu amante talvez seja, então, o chantagista, que estaria para ser descoberto – ou talvez não seja. Quando tudo isso acontece, está por ali um visitante, chamado Hercule Poirot. Só três pessoas podem, então, descobrir a verdade: a velha senhora inglesa, o bom detetive belga e o caro leitor brasileiro.

RESENHA:
08/04/15

Esse livro entrou no meu top de finais impressionantes junto com a Casa Torta, Assassinato no Expresso Oriente e os 10 negrinhos.
Só desconfiei quando Poirot começa seu desfecho e ainda assim tinha dúvidas, foi mesmo uma surpresa.
A estória é narrada pelo doutor Sheppard que vive junto com sua irmã solteirona Caroline. Caroline é do tipo que sabe da vida de todos, que está sempre fuçando pela vizinhança querendo saber o que acontece. Tem suas próprias idéias sobre tudo e sempre tira conclusões.
Doutor Sheppard faz as vezes do Cap. Hastings e me lembrou muito ele: Meio calado, vez ou outra opina e tem o mesmo tipo de opinião sobre o belga: suas reservas quanto às próprias descobertas.
Poirot após a aposentadoria vai passar as férias ali na cidade e aluga uma casa ao lado deles, achando que ali terá um pouco de descanso.

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11 de março de 2015

Poirot Perde uma Cliente - Agatha Christie


Todo mundo culpava um esperto cão terrier pelo acidente da srta. Emily Arundell, causado por uma bola de borracha deixada na escada. Mas quanto mais ela pensava no ocorrido, mais convencida ficava de que alguém estava tentando matá-la. Em 17 de abril, ela registou suas suspeitas em uma carta a Hercule Poirot. Misteriosamente, ele só foi receber a correspondência mais de dois meses depois. Esse enigma é suficiente para fazer o investigador preparar as malas para conhecer a srta. Arundell, sem nenhuma ideia do que iria encontrar pela frente.

Texto retirado do livro da edição Nova Fronteira:

"Poirot Perde Uma Cliente é considerada uma das obras primas
de Agatha Christie. Como de hábito, a história é simples, despojada, narrando os fatos apenas essenciais ao desenvolvimento das intuições e raciocínios de Poirot.
Trata-se de uma velha senhora, solteira, riquíssima, cercada
por duas sobrinhas e um sobrinho, ao contrário dela, bastante
pobres.
Num fim de semana, a Srta. Arundell (este é seu nome) sofre um estranho acidente — talvez por culpa de seu cachorro Bob, talvez não. Ela sobrevive mas põe-se a suspeitar de tudo e de todos. Resolve, então, escrever a Poirot, que nada pode fazer — no momento em que ele recebe a carta, a Srta. Arundell já está morta.
Resta-lhe, porém, descobrir como e por que perdeu sua cliente."

RESENHA:
11/03/2015

Excelente!
Esse livro me surpreendeu após muito tempo, em termos de assassino, já que os últimos que li estava acertando o culpado. Acerto o culpado mas dificilmente acerto os motivos e nunca nem sonho com o modo que a trama de desenrola.
Nesse livro em especial, me surpreendi porque apesar de todos os envolvidos serem suspeitos e nunca descartarmos nenhum, esse eu tinha colocado como um dos 'menos possíveis'.
Quando Poirot começa o desfecho, explicando como e porque daquilo ter acontecido, pensei que realmente eu não dei a atenção devida à esse personagem.

Poirot recebe um carta da Srta. Arundell que não é muito explicativa, mas devido ao fato que a carta chegou 2 meses após ter sido escrita, ele resolve ir até a cidade de Market Basing e conhecer a mulher. Quando ele chega, logo descobre que a ela morreu e aparentemente (segundo o médico) de causas naturais, mas porquê ela teria escrito à Poirot? Do que, ou de quem ela desconfiava?
Assim, Poirot resolve ficar na cidade e fazer perguntas, mesmo a contra gosto de Hastings, que acha desnecessário já que a mulher não foi assassinada. Mesmo assim, Poirot precisa descobrir quem a empurrou da escada e se isso se confirmar, foi a primeira tentativa de assassinato que deu errado, fazendo o assassino agir novamente.
Investigações começadas deixa o assassino em alerta, e Poirot precisa correr antes que aconteça outra morte.

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26 de fevereiro de 2015

Um passe de mágica - Agatha Christie


As irmãs Ruth e Carrie Louise são amigas inseparáveis de Miss Marple desde os tempos de colégio. Por isso Ruth não hesita em compartilhar com a adorável investigadora seus piores pressentimentos: Carrie estaria correndo perigo em Stonygates, a mansão da família que agora também abriga um centro de reabilitação para meninos delinquentes. Quando três crimes acontecem na casa, Miss Marple decide juntar todas as peças deste quebra-cabeça antes que sua amiga seja a próxima vítima...
Um passe de mágica é uma das mais conhecidas e celebradas histórias de Agatha Christie. Além de encantar o leitor com a astúcia de Miss Marple, este romance também traz informações curiosas sobre o passado da personagem que fascinarão seus fãs.


RESENHA:
26/02/2015

Num passe de mágica, Miss Marple resolve ;-)
Sempre me perco um pouco nos personagens "menos presentes" da trama, quando tem vários dele pela estória, então dessa vez fiz alguns marcadores e os deixei nas páginas em que falam sobre eles e nas páginas que acreditei ser uma pista da Agatha.
Achei o assassino muito óbvio dessa vez, desconfiei logo no princípio e mesmo durante a leitura, com algumas pistas e situações, ainda assim acreditei ser aquele personagem. O interessante de quando você tem certeza, é que tudo vai se encaixando conforme você vai lendo, porque começamos a prestar atenção naquele personagem e em tudo que ele faz.
Nem assim a estória deixa de ser boa, afinal só o final à Agatha pertence rsrs e mesmo que você adivinhe o assassino, dificilmente saberá o motivo e toda a trama que envolve ele.
Nesse livro Miss Marple é convidada pra ir à casa de Carrie Louise, pois sua irmã acha que algo pode acontecer à ela. Miss Marple chega lá e nem sabe o que procura, nem sabe se algo vai mesmo acontecer na verdade.
Gosto de não saber quem será assassinado, sorte que não li algumas resenhas do Skoob antes, eu detesto saber quem vai morrer. Se não está escrito na contra-capa, não conte! Fica muito mais interessante a espera, a curiosidade.
Adoro quando Miss Marple começa contar sua conclusão ao detetive/investigador/policial e eles sempre pensam que estão lidando com uma velhinha sem noção :-)
A finalização da leitura é um delicioso quebra cabeças, onde as peças se encaixam com perfeição.


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14 de janeiro de 2015

Um punhado de Centeio - Agatha Christie

Era para ser um típico chá matinal... mas a rotina da empresa de Rex Fortescue foi abalada por um envenenamento. Ao investigar o local do crime, a polícia se depara com um achado curioso: um punhado de centeio dentro do bolso da vítima. Quando uma conhecida de Miss Marple entra na mira do mesmo criminoso, ela decide que é hora de intervir.

Publicado anteriormente no Brasil como Cem gramas de centeio:
Na Vila do Tejo tinha acontecido três assassinatos, quando uma velha senhorita — “encantadora, inocente, branca e risonha” — chegou à porta da luxuosa e sinistra mansão. O elegante e eficiente inspetor Neele, encarregado da investigação dos três homicídios, não imaginava que essa doce velhinha, a senhorita Marple, possuía um olfato especial para o crime, um profundo conhecimento das paixões humanas e uma mente extraordinariamente lúcida. Poucos minutos depois da chegada, Marple descobre a relação e a coerência de alguns detalhes, aparentemente absurdos e incongruentes, que o assassino deixou nos corpos das suas vítimas.
Baseando-se na letra de uma antiga canção infantil, Marple emprega sua infalível lógica para revelar ao inspetor Neele a identidade de um criminoso aparentemente livre de qualquer suspeita

RESENHA:
14/01/2015

Suspeitei desde o princípio :-)
Mais uma aventura de Miss Marple, uma das melhores na minha opinião.
O chefe da família Fortescue morre no trabalho após ingerir um veneno que seria facilmente encontrado em sua casa. Os funcionários são descartados como suspeitos enquanto toda sua família fica na mira da polícia. Filhos, esposa, cunhada e empregados são investigados até que mais duas pessoas são encontradas mortas. Quem poderia ter feito isso? As primeiras suspeitas da polícia caem por terra assim que a segunda pessoa é assassinada.
Muitas especulações, casos antigos que vêem à tona deixam a polícia mais confusa.
Miss Marple chega na casa da família e acaba ajudando o investigador em detalhes antes passados despercebidos. Lógico que mais tarde ela resolve todo o mistério e entrega o assassino de bandeja.
A trama é excelente! Apesar de ter adivinhado não fiquei decepcionada com a estória que foi muito envolvente e devorei o livro em pouco tempo.
Recomendo!

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17 de dezembro de 2014

A Extravagância do Morto - Agatha Christie



A extravagância do morto marca o inusitado encontro de dois detetives criados por Agatha Christie: Hercule Poirot, o infalível investigador belga, e Ariadne Oliver, a escritora de livros de mistério. Juntos, eles se deparam com um curioso caso: uma festa no campo, na qual se jogará a “caça ao assassino”, com direito a vítima, pistas falsas, suspeitos, arma do crime. Mas Ariadne Oliver sente que há algo incômodo no ar, que as pessoas estão agindo de maneira estranha e que algo sinistro está para acontecer...

RESENHA:
17/12/2014

Me enrolei um pouco no começo do livro para me acostumar com os personagens envolvidos, conhecê-los melhor para conseguir dar um rumo à eles enquanto eu lia. Tem muitos personagens e por isso achei um pouquinho cansativo no início.
A estória se passa na mansão da antiga família Nasse que foi vendida ao casal Stubbs. A única sobrevivente da família, a viúva Folliat, ainda vive numa casa dentro da propriedade e continua envolvida em tudo que se passa por ali.
A escritora de romances policiais, Ariadne Oliver, resolve fazer uma brincadeira de caça ao assassino durante uma festa que terá na propriedade e ela convida Poirot para participar e entregar o prêmio ao vencedor. Uma menina irá fazer o papel da "assassinada" e terá pistas distribuídas pela propriedade para que a encontrem.
Porém nem tudo vai sair como planejado, haverá uma morte de verdade durante a festa. Junto com essa morte, mais alguns fatos estranhos irão acontecer para complicar ainda mais as investigações e deixar Poirot 'queimando' suas pequenas células cinzentas.
Agatha logo no começo deixa umas pontas soltas, pequenos comentários que se não fosse acostumada com a maneira que ela escreve, deixaria passar despercebido.
Me agarrei nisso e fui até o final, tinha certeza que estava certa e se não estivesse, teria dado uma outra bela estória.
Estava certa, mas não totalmente, óbvio rsrsrs... 
Desconfiei de um certo personagem, tinha certeza daquilo mas não sabia o motivo.
Fiquei surpresa com o final, @ assassin@ não era quem eu esperava mas achei tudo a ver com a explicação do Poirot. Bem escrito, bem organizado, digno de Agatha Christie.


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29 de outubro de 2014

A Testemunha Ocular do Crime - Agatha Christie

Após um dia de compras em Londres, Elspeth McGillicuddy pega um trem para o interior da Inglaterra, onde deve se encontrar com a amiga Jane Marple. Instalada na primeira classe, ela observa a paisagem, até que outro trem passa no mesmo sentido e, por um instante, as janelas dos vagões se alinham. Ela vislumbra a imagem de um homem estrangulando uma mulher. Na estação, ninguém acredita em Elspeth, e nenhum cadáver é encontrado. Mas Miss Marple não se dissuade fácil.
Para investigar esse mistério, ela contará com o auxílio do seu sobrinho-neto David e de Lucy Eyelesbarrow, uma carismática personagem que faz neste romance sua única e marcante aparição.

RESENHA:
29/10/2014

Esse livro é muito bom, mas Miss Marple aparece muito pouco nele. Aparece no começo, umas duas vezes na metade e depois só no final. Fiquei 'carente' dela, assim como em "Um corpo na biblioteca".
O que posso dizer além do resumo é que gostei muito da estória, do desenrolar dela, sem cair no marasmo. 
Agatha mais uma vez destaca os dramas familiares, rancores e ganância por herança.
Dessa vez Miss Marple coloca uma amiga, a srta. Lucy Eyelesbarrow, dentro da mansão dos Crackenthorpe para investigar enquanto trabalha como empregada. Lucy começa a procurar pistas que possam levar ao corpo desaparecido e levar as informações à Miss Marple.
Logo no começo já me prendi na estória, o modo como Miss Marple chega até os Crackenthorpe é genial!
Recomendo :-)

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14 de agosto de 2014

Os Cinco Porquinhos - Agatha Christie


Há dezesseis anos uma mulher fora condenada por assassinar seu marido. Ao morrer na prisão, deixou uma carta para sua filha de cinco anos, Caroline, afirmando sua inocência. Caroline sabe que precisa do melhor detetive do mundo para esta missão quase impossível: revolver o passado à procura do verdadeiro assassino, para limpar o nome de sua mãe. Hercule Poirot aceita a missão, partindo de uma cantiga de ninar inglesa – Os Cinco Porquinhos - que dá título à obra.

RESENHA:
14/08/2014

Tive certa dificuldade em resenhar esse livro, comecei e vi que estava praticamente igual ao resumo, mas vou tentar.
Uma mulher é condenada à prisão pela morte do marido, deixando uma filha de 5 anos. Ela deixa uma carta para a filha alegando inocência e 16 anos depois essa moça procura Poirot e pede que ele investigue o caso, pois acredita na mãe.
Poirot aceita o desafio e vai atrás das cinco pessoas que estavam envolvidas no caso na época e mais detetive e advogados, e tenta tirar deles o máximo de informações.
Até a metade fica meio cansativo pois a mesma estória é contada várias e várias vezes por cada um e depois Poirot pede à eles um relato por escrito dos fatos e mais uma vez a estória é contada. Fora um fato aqui, outro ali, não muda muita coisa.
O final não é surpreendente já que como são 5 suspeitos então não há surpresa, mas gostei de como Poirot conduziu o desfecho, afinal como não havia mais evidências, ele se baseou no comportamento de cada um.
Agatha arrasou nesse livro indo a fundo no psicológico dos personagens.



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13 de agosto de 2014

Um Corpo na Biblioteca - Agatha Christie

Membros respeitáveis da comunidade de Saint Mary Mead, o Coronel Bantry e a mulher descobrem certa manhã, na biblioteca de casa, o corpo de uma jovem, morta por estrangulamento. A polícia é chamada, mas quem se dedica a descobrir a identidade da desconhecida e identificar o criminoso é a simpática vizinha dos Bantry, a solteirona Miss Marple. Detetive amadora com um faro apurado para mistérios, ela segue a pista do estrangulador, que depois de assassinar outra mulher, é atraído para uma armadilha ousada e extremamente arriscada.

RESENHA:
18/12/2013

Sinceramente não me prendeu a atenção.
Policiais e detetives fazendo as mesmas perguntas quase o livro todo para todo mundo, achei cansativo até pouco mais da metade. 
Miss Marple aparece pouco e quando aparece por mais tempo é pra resolver o assassinato. Gosto quando ela fica xeretando por tudo e fazendo um monte de perguntas que ninguém entende nada, mas que pra ela faz todo sentido.
O assassino(a) não me surpreendeu em nada, já o tinha imaginado como um dos suspeitos, não foi aquele final que me pegou de surpresa porque eu imaginava que seria exatamente aquilo. Foram poucas pistas, mas claras na minha opinião e olha que é difícil eu acertar.


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O Natal de Poirot - Agatha Christie


Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho...

RESENHA:
07/02/2013

Perfeito!
Adoro reuniões de família, onde todos são suspeitos.
Trama bem amarrada, surpreendente, com um final digno.
A.C espalha pistas o tempo todo, nada, nenhum comentário pode passar batido. 
Claro que recomendo ;-)

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Poirot e o Mistério da Arca Espanhola & outras histórias - Agatha Christie

Hercule Poirot, o célebre detetive criado por Agatha Christie, está sempre pronto para atender o chamado de pessoas aflitas e resolver os mais intrincados casos. Desta vez, porém, é ele que fica ansioso, quase obcecado, por participar de uma investigação.

Na história que dá titulo ao livro, o refinado inspetor belga toma conhecimento pelo jornal do mistério de uma arca espanhola e logo quer conhecer mais detalhes sobre o enigmático caso, que envolve belas mulheres e homens enlouquecidos pelo ciúme. Um enorme móvel de madeira, muito escuro e envernizado, será a peça-chave para a resolução deste quebra-cabeça.

Em Poirot e o mistério da arca espanhola & outras histórias, o leitor encontra nove tesouros literários escritos pela Rainha do Crime, publicados na sua maioria em revistas e jornais ingleses durante a década de 1920.

Contos:

"O limite"
"A atriz"
"Enquanto a noite durar"
"A casa dos sonhos"
"O deus solitário"
"O ouro de Manx "
"Dentro de uma parede"
"O mistério da arca espanhola"
"O jogo de chá do arlequim"

RESENHA:
16/09/2013

As primeiras histórias desse livro, são curtinhas e bem diferentes do que vemos nos livros da AC. Confesso que nenhuma delas me empolgou, apenas "O Limite" e "Dentro de uma parede" me prenderam mais, porém os finais não foram como eu esperava. Acredito isso seja o diferencial do livro.
Já o Mistério da Arca Espanhola eu já tinha lido num outro livro - As aventuras do pudim de natal - mas com o nome de "O mistério do baú espanhol.
De todos os livros que li dela - e foram muitos - esse é o mais fraco, na minha opinião.

Nota: 2 ★

Adquira o livro Aqui


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11 de agosto de 2014

Assassinato na casa do pastor - Agatha Christie

St. Mary Mead. Um pacato vilarejo onde há quinze anos não ocorre um homicídio e onde as pessoas discutem a vida alheia tomando chá. Quando um sangrento crime acontece em plena casa do pastor, o alvoroço é grande. O arrogante inspetor Slack é escalado para investigar o caso. O mistério também intriga uma discreta moradora que gosta de jardinagem e de observar pássaros de binóculo, mas cujo principal hobby é o estudo do comportamento humano: Miss Marple. A estreia da sagaz velhinha, o aparecimento de personagens inusitados e a engenhosidade da trama fazem deste romance de 1930 um dos clássicos de Agatha Christie.

RESENHA:
31/07/2014

É muito difícil para mim, fãzona de Agatha, resenhar sem ser repetitiva.
Achei esse livro delicioso! Apesar da Miss Marple aparecer menos do que eu gostaria, acho que foi bem conduzido. Esse é o primeiro livro que ela aparece.
Ele é narrado em primeira pessoa, pelo pastor Clemence. Ele conta toda a estória desde um pouco antes do assassinato até o desenrolar final.
Uma pessoa é assassinada no gabinete do pastor e junto com Miss Marple ele começa a investigar por conta, já que praticamente todos os envolvidos o consultam a toda hora, seja para contar algo que eles acreditam ser de alguma valia ou para xeretar o que o pastor anda sabendo.
Nas poucas vezes que Miss Marple aparece, ela tem algo novo para contar e ajudar o pastor, mas os detetives da polícia não suportam os palpites dela.
Os moradores vêem a MP como uma solteirona intrometida e bisbilhoteira, e eu achava que no primeiro livro dela eu teria essa impressão, já que foi falado muitas vezes que Agatha mudou o comportamento dela ao longo do tempo, mas eu não a vi assim. Continuo achando-a um doce e mesmo quando ela queria obter informações, conseguia-as de um jeitinho todo político, bem educado até.
Mais uma obra da Dama com um final impecável!


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31 de julho de 2014

Café Preto - Agatha Christie, Charles Osborne

No ano de 1934, o detetive belga Hercule Poirot é convocado por um famoso cientista inglês temeroso de que a fórmula secreta que está desenvolvendo seja roubada. Ao lado do seu fiel escudeiro, o capitão Hastings, Poirot apressa-se em atender ao chamado, mas chega tarde demais. Encontra seu cliente morto, e a fórmula desaparecida. Todos os ocupantes da bela casa de campo do cientista são suspeitos, e só as privilegiadas células cinzentas de Poirot poderão descobrir o verdadeiro culpado.

Café Preto foi escrito originalmente como uma peça em três atos. Charles Osborne, biógrafo de Agatha Christie, encarregou-se da tarefa de transformar o texto em romance.

RESENHA:
09/04/2014

Eu tenho certeza que a peça deve ser maravilhosa, afinal Agatha escreveu para isso, mas a adaptação de Charles Osborne não me encantou.
Não é ruim, não me entendam mal, apenas não é marcante.
Gostei mais do final:-)


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