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31 de janeiro de 2024

A gata viu a morte - Dolores Hitchens - Clube do Crime #6

 

A Gata viu a morte Dolores Hitchens Mistério Clube do Crime

Quando Rachel Murdock recebe um pedido de socorro da sobrinha favorita, Lily, imediatamente pega um trem para vê-la, mas sem deixar de levar a amada gata Samantha na viagem. Afinal, Samantha não é uma gata qualquer; ela é a herdeira de uma enorme fortuna deixada por sua antiga dona e, por isso, não pode em hipótese alguma ser deixada sozinha. Mas quando um assassinato acontece logo após a chegada da dupla, sendo Samantha a única testemunha do crime, o animal acaba se tornando o responsável por ajudar Murdock a encontrar o verdadeiro assassino.

Um enigma divertido e surpreendente com foco em uma gatinha incomum, A gata viu a morte é um protótipo dos primeiros “mistérios de gatos”, escrito antes que o subgênero se tornasse um dos pilares do cozy mystery, e um clássico da literatura de mistério.


RESENHA:
31/01/2024

A Gata viu a morte é o sexto livro do Clube do Crime lançado pela Harper Collins e o primeiro da série "Rachel Murdock Mystery" da autora.
A trama que se passa em 1930 vai acompanhar a senhorita Rachel Murdock, uma velhinha solteira que vive com sua irmã Jennifer e a gata Samantha.
A gata é um personagem essencial na trama, já que ela é herdeira de uma grande fortuna. 
Agatha, outra das irmãs Murdock, foi a única que fez fortuna com a parte da herança que o pai deixou, e por algum motivo ela deixou tudo para a gata quando morreu.
Quando Lily liga pedindo ajuda da tia, Rachel imediatamente viaja até onde ela vive, uma pensão em ruínas a beira mar, levando sua gata a tira colo.
Rachel mal tem tempo de conhecer melhor os outros moradores da pensão quando uma pessoa é assassinada. Isso vai tirar a simpática velhinha da monotonia e ela vai se empenhar em resolver o crime, começando pelos mistérios que o cercam.
Ela fica amiga do Tenente Mayhew que parece simpatizar muito com a senhorinha e juntos vão à caça do culpado.

Que cozy mystery delicioso! Tudo na trama prende atenção: os personagens nada agradáveis, a narrativa descomplicada e direta e claro, as investigações.
Rachel brilha aqui. É ela que faz as maiores e melhores descobertas, já que está dentro da pensão e pode xeretar à vontade sem obedecer as regras.
Um detalhe que envolve a sua gata é que faz com que ela reveja o crime por um ângulo totalmente diferente de Mayhew.
O culpado eu acertei. Assim que a autora descreve seu trecho no livro, eu já imaginei o que teria acontecido. 
É um livro curtinho, super gostoso e divertido de se ler.
Rachel Murdoch lembra muito a Miss Marple, com outros hobbies diferentes mas com as mesma ousadia e esperteza para resolver crimes.
Quero muito ler os outros livros com a personagem!
Super recomendo!
Nota: 4,5 ★


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21 de janeiro de 2024

O Fio do Bisturi - Tess Gerritsen

 


Aquele parecia ser apenas um procedimento cirúrgico de rotina. 
A dra. Kate Chesne injetou duzentos miligramas de sódio pentotal na linha endovenosa de sua paciente e colega de equipe, e aguardou até a anestesia pegar. Mas logo o monitor disparou o alarme. O coração da enfermeira Ellen O’Brien havia parado. 
Um óbito estúpido e absolutamente inesperado. E todas as suspeitas recaem sobre Kate. Afinal, tudo indicava que ela havia avaliado erroneamente o eletrocardiograma de Ellen.
Para David Ransom, o caso começou encerrado. Má prática. Como advogado da família O’Brien, ele iria condenar a anestesista em um estalar de dedos. Afinal, essa era sua especialidade. Mandar para a cadeia médicos incompetentes. Mas ele não esperava ter seu escritório invadido por Kate, tampouco ser desafiado a buscar a verdade. 
Kate estava certa de que fora usada. Quando um médico e uma enfermeira são encontrados com os pescoços lacerados, David começa a dar crédito a ela. Um assassino anda a solta entre os pacientes e a equipe do Hospital de Honolulu. Agora David busca respostas para as mesmas perguntas de Kate. Quem será o próximo? E por quê?

Considerada uma das vozes mais versáteis do suspense, em O fio do bisturi Tess Gerritsen apresenta mais um enredo com todos os elementos de suspense e mistério que a consagraram pela crítica especializada como a rainha do thriller médico.


RESENHA:
21/01/2024

Esse livro foi publicado em 1990 quando a Tess escrevia romances com uma pitada de thriller. (Ou seria thriller com pitada de romance?)
Em O Fio do bisturi, a doutora Kate será acusada de negligência médica quando uma colega enfermeira morre durante uma simples cirurgia de vesícula.
Desesperada para provar sua inocência, ela procura pelo advogado contratado pela família da vítima para explicar que não teve culpa.
O advogado David Ransom é o pesadelo dos hospitais e já sabe que tem o caso ganho. Imperícia médica é sua especialidade e ele nunca perdeu nenhum. Além de sua competência, ele guarda muito rancor dos médicos em geral devido à uma tragédia do seu passado.
Mas há algo em Kate que coloca essa certeza em dúvida. Ele vê sinceridade em seus olhos e quando menos percebe já está ajudando a médica, ainda mais depois que outras pessoas começam a morrer. Há uma ligação entre essas vítimas e os dois farão de tudo para descobrir a verdade.

Eu gostei do livro. Não chega no nível da série Rizzoli & Isles mas foi uma leitura gostosa, principalmente na primeira metade quando várias situações acontecem. Depois disso o ritmo da leitura foi lento, achei que a tensão criada no início diminuiu bastante.
O final foi uma surpresa mas não tão boa pra mim. Achei que o assassino se esforça muito em vão.
É um thriller psicológico/médico com romance. Então se você gosta dessa mistura, recomendo muito esse livro e ele é bem curtinho.

Nota: 3,5 ★

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25 de outubro de 2023

Caixão Fechado - Sophie Hannah

 


Dessa vez, Poirot enfrenta um mistério diabólico, mergulhado em uma atmosfera sombria e cheia de suspense e perigo.

Lady Athelinda Playford promove uma grande festa na sua mansão Clonakilty, no condado de Cork. Mas esse não é um encontro qualquer. Assim que os convidados chegam à festa, Lady Playford convoca seu advogado para fazer um alteração urgente no seu testamento — mudança que ela pretende anunciar durante o jantar. Ela decide deixar seus dois filhos sem nenhum centavo sequer e ainda passar toda a sua fortuna para alguém com poucos dias de vida... 
Entre os convidados de Lady Playford estão dois homens que ela nunca havia encontrado pessoalmente: o famoso detetive belga Hercule Poirot e o inspetor Edward Catchpool, da Scotland Yard de Londres. Nenhum dos dois tem a mínima ideia da razão do convite, até que Poirot passa a suspeitar que Lady Playford acredita que um assassinato está para acontecer. Mas por que ela está tão determinada a provocar seus convidados? Ainda mais na presença de um possível assassino? 
Apesar de todos os esforços de Poirot, o pior acontece. Somente o detetive será capaz de desvendar a verdadeira razão por trás da mudança repentina nos desejos de Lady Playford e identificar o criminoso com suas células cinzentas?

RESENHA:
25/10/2023

Lady Athelinda Playford, uma famosa escritora de livros policiais, promove um grande encontro em sua residência. Entre os convidados estão seus dois filhos e seus cônjuges, seu advogado, seu secretário e sua enfermeira pessoal,o inspetor Catchpool e o detetive Poirot. Os dois últimos não conseguem entender porquê foram convidados.
Nessa reunião lady Athelinda vai anunciar a mudança de seu testamento, onde ela exclui os dois filhos e deixa tudo para seu secretário Scotcher, que tem apenas alguns meses de vida.
Como esperado todos ficam muito chocados e Poirot logo entende o porquê do convite. Lady Athelinda teme ser assassinada e por garantia se cercou dos dois melhores investigadores que ela conhece.
No entanto nem mesmo a presença de Poirot e Catchpool conseguem evitar um assassinato na mesma noite.
Agora Poirot e seu amigo vão interrogar todas as pessoas que estavam na casa e tentar criar uma linha do tempo para entender como e porquê o crime foi cometido. Vai ser uma tarefa difícil, já que todos têm motivos.
Mas com a astúcia de Poirot e a desenvoltura de Catchpool, o assassino não tem a menor chance.

Eu adorei a estória. Ainda que Os Crimes do Monograma seja meu favorito, esse não fica muito atrás.
A trama que envolve o assassinado e a motivação do assassino prendeu minha atenção. Ainda que mais uma vez a autora tenha se excedido nas explicações finais, eu gostei de como Poirot resolve o crime.
Acho que menos explicações seria muito melhor, muitas vezes o excesso pode confundir ou tirar a paciência do leitor.
Muita gente critica os livros da Sophie Hannah sem nunca ao menos ter lido. Em nenhum momento ela tenta copiar a Agatha Christie. Ela tem seu próprio estilo e suas tramas são no mesmos moldes de Agatha, como muitos outros autores fazem. Confesso que gosto muito mais da escrita dela quando se passa com Poirot do que nas estórias contemporâneas. 
Quando leio Sophie Hannah, imagino como se um outro narrador presenciasse o trabalho de Poirot e tivesse sua própria maneira de contar a estória.
Se não tiver preconceitos, leia que você vai gostar!

Nota: 4 ★


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25 de maio de 2023

O jogo do assassino - Ngaio Marsh - Clube do Crime # 2

As festas de sir Hubert Handerslay em sua casa de campo em Framptom já se tornaram famosas entre a alta sociedade britânica. E, para essa reunião, ele tem algo diferente planejado para entreter as visitas: o Jogo do Assassino. Mas, quando as luzes se acendem, a brincadeira se transforma em um pesadelo: o corpo de um dos convidados é encontrado morto.
Agora, caberá a Roderick Alleyn, inspetor-chefe da Scotland Yard, desvendar o crime. E, no processo, ele precisará encarar uma coleção de álibis, um mordomo desaparecido e um quebra-cabeça de conspirações na busca pelo jogador mais importante: o responsável pelo golpe fatal.

RESENHA:
25/05/2023

Esse livro é o segundo da série Clube do Crime que traz clássicos do suspense no estilo mistério aconchegante e que promete agradar todos os públicos.
A premissa do livro é muito interessante e não é à toa que escolhi esse ao invés do primeiro e logo nas primeiras páginas o crime já acontece.
Obviamente todos na casa são considerados fortes suspeitos e o detetive da Scotland Yard vai interrogar cada um deles e dar continuidade ao jogo para conseguir levantar mais pistas.
Apesar do livro ser extremamente curto, (dá pra ler numa pegada) não foi uma estória que me prendeu e acabei levando dias para poder terminá-lo.
Os nomes são difíceis de se acostumar, já que uma hora a autora se refere à eles pelo nome e outras vezes pelo sobrenome, então acabou ficando confuso.
A parte é investigativa é parada e não acontece nada além disso. A parte dos russos parece que caí em outro livro e não deixou a trama melhor por isso.
O culpado não é nenhuma surpresa, porém a maneira que ele cometeu o crime só funciona na cabeça da autora mesmo, duvido que alguém consiga pensar naquilo. Como diria um personagem da estória: é bem fantasioso.
Por fim vale lembrar que esse é o primeiro da autora e foi escrito na década de 30, então quem gosta de clássicos e de cozy mystery deve dar uma chance ao livro.

Nota: 2,5 ★

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13 de janeiro de 2023

Garota, Esquecida - Karin Slaughter - Andrea Oliver #2

 


UMA GAROTA.
UM SEGREDO.
UM CRIME SEM SOLUÇÃO. 

Em 1982, a cidade de Longbill Beach foi palco do assassinato de Emily Vaugh, uma jovem com um segredo assombroso que lhe custou a vida, vítima de um ataque brutal.
Sua morte se torna um mistério e o assassino permanece solto…
Nos dias atuais, a delegada Andrea Oliver chega à cidade para o primeiro trabalho em seu novo cargo: proteger uma juíza de ameaças de morte. Mas essa não é sua única motivação, e ela logo se vê presa ao passado obscuro daquele lugar.
O que ela não sabe é que os segredos da jovem podem ser tão mortais para si quanto foram para Emily anos antes. 

Um thriller surpreendente e eletrizante, em Garota, esquecida Karin Slaughter traz mais revelações terríveis sobre a protagonista do best-seller internacional e série da Netflix Ninguém pode saber, durante a investigação de um caso arquivado que trará à tona traumas do passado. Afinal, quem matou Emily Vaughn?


RESENHA:
12/01/2023

Garota, esquecida é o segundo livro com a Andrea Oliver, agora delegada, designada para proteger a juíza Esther das ameaças que vem recebendo. Porém essa investigação não é a única coisa que motiva Andrea. Ela quer descobrir a qualquer custo quem assassinou Emily Vaughn nos anos 80, pois isso tem a ver com seu passado e ela e vai fazer isso de maneira a não despertar a atenção dos outros moradores da cidade, até mesmo de seu parceiro Bible.

A trama vai ser contada em dois tempos diferentes, nos anos 80 pela narrativa da jovem Emily e no presente pela própria Andrea.
Demorei um pouco para me conectar com os personagens mas após a metade do livro a narrativa se tornou frenética e com algumas reviravoltas.
Os personagens que cercam Emily são detestáveis, foi difícil de aturar seus comportamentos repugnantes, porém foi a narrativa que mais me envolveu, mais até que da Andrea.
Emily sofreu muito na época e não teve apoio de quem mais se esperava. Mesmo que tenha levado tanto tempo para seu assassino ser descoberto, Andrea pode trazer algum conforto para a família da jovem.
Apesar de ter gostado muito da leitura, ela não me surpreendeu. Não me fez querer devorar as páginas e achei arrastado em vários momentos. Não entra no meu top 5 da autora.

Recomendo fortemente que leiam antes "Ninguém pode saber". É essencial para acompanhar o desenvolvimento de Andrea e entender melhor essa estória.

Nota: 4 ★

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3 de novembro de 2022

É Fácil Matar - Agatha Christie

 


O policial Luke Fitzwilliam retorna à Grã-Bretanha depois de anos servindo no Oriente Médio para uma longa estadia.
Em seu caminho para Londres, ele cruza com uma mulher que afirma ter um serial killer atuando em seu pequeno vilarejo, Wychwood.
De início, Fitzwilliam não acredita nas declarações de Miss Pinkerton, mas, quando recebe a notícia de que sua companheira de viagem foi encontrada morta, decide dar uma chance à investigação.
Então, o corpo de uma quarta vítima aparece, e todas as mortes parecem um acidente.
Mas, como Fitzwilliam descobrirá, em Wychwood, nada é como parece…




RESENHA:
03/11/2022

Não sou de reler livros, prefiro conhecer novas estórias, mas Agatha Christie é uma exceção. Os dela são sempre bem vindos e são raros os que lembro da trama ou do assassino. 
Aqui foi assim, não me recordava de nada e foi como estivesse lendo pela primeira vez.
Dei nota máxima da primeira vez e agora também, sigo adorando essa estória.
Mesmo que não tenha Poirot ou Miss Marple, ainda assim foi delicioso de ler. Super ágil e envolvente, uma leitura muito rápida que pode ser feita numa tarde.

Luke está viajando de trem quando ao seu lado senta uma simpática velhinha. No meio do falatório, ela informa à ele que está indo à Scotland Yard para comunicar uma séries de assassinatos e ela sabe quem é o culpado.
Alguns dias depois, Luke descobre através do jornal que a senhora do trem foi atropelada e ainda há outra notícia que o deixa desconfiado. A morte dessa mulher não pode ter sido acidente.
Os crimes acontecem numa cidadezinha cercada por montanhas onde no passado ocorriam atos de bruxaria. Luke então decide viajar até essa cidade com a desculpa de que vai escrever um livro sobre feitiçarias e assim poder fazer perguntas aos moradores. 

Com uma pitada de romance, Agatha desenvolveu muito bem a estória chegando num final excelente e bem explicado.
Recomendo (de novo)

Nota: 5 ★

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22 de outubro de 2022

O mistério dos três pedaços - Sophie Hannah

 


Ao chegar em casa após o almoço, Hercule Poirot é abordado por uma mulher irada. O motivo de tamanha revolta? Ter recebido uma carta em que o detetive a acusa de assassinato!
Poirot, no entanto, está tão confuso quanto ela, pois jamais enviou aquela mensagem.
Logo a situação ganha novas proporções quando outras três pessoas batem à porta do belga com a mesma missiva.
Algumas delas afirmam que nem conheciam Barnabas Pandy, o falecido em questão, e a neta dele diz que a morte de seu avô foi um acidente.
Poirot se vê, então, envolvido em mais um surpreendente mistério. Quem, afinal, enviou aquelas mensagens? E por quê? Quem é Barnabas Pandy?
Ele foi mesmo assassinado? Alguém está em busca de confusão, e Poirot terá que usar suas pequenas células cinzentas para montar esse confuso quebra-cabeça.



RESENHA:
22/10/2022

Em O Mistério dos Três Pedaços Poirot é forçado a investigar uma morte quando várias pessoas começam a bater na sua porta acusando-o de ter enviado cartas que os acusam de assassinato.
Poirot não consegue convencê-los de que não é o autor delas, mas ninguém acredita nele. Então ele decide procurar informações sobre a morte de Barnabas Pandy, um senhor de idade avançada que morreu de causas naturais. Agora em dúvidas sobre a causa da morte, ele vai interrogar por conta própria as pessoas relacionadas ao Sr. Pandy.
Durante a investigação ele vai descobrir segredos de todos envolvidos mas vai ser difícil conseguir fazer a conexão dessas quatro pessoas, aparentemente desconhecidas umas das outras.

Nessa empreitada ele terá a ajuda do inspetor da Scotland Yard, Edward Catchpool, que é o narrador da estória. Foi impossível não lembrar das narrativas do Hastings.

Quanto a escrita devo dizer que não tem defeitos. Sophie Hannah está longe de ser uma imitadora, ela tem seu estilo próprio de escrita e consegue entregar uma estória que nos remete aos tempos de Agatha Christie. A linguagem, o estilo de diálogos, tudo bem feito e sem exagero. 
A trama em si não é ruim - prefiro "Os Crimes do Monograma" - , mas a narrativa fica por conta desse único mistério. Não acontece muita coisa diferente no livro e as mesmas pessoas são investigadas e interrogadas o tempo todo. Achei que faltou mais ação dentro da estória.
O final, quando Poirot revela suas descobertas foi muito bem sacado. Achei o assassino e sua motivação bem pensado. Porém a autora se estende demais na explicação. Eu já tinha entendido o que aconteceu mas ela continua explicando. No fim acabou se tornando cansativo.
Não foi nada espetacular mas achei sim um bom livro.
Recomendo somente para quem não tem preconceitos quanto à autora. Por que ler o tempo todo reclamando, não deixa a estória melhor.

Nota: 3,5 ★

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12 de agosto de 2022

A pequena loja de venenos - Sarah Penner

 

Com um suspense palpitante, duas linhas do tempo e personagens inesquecíveis, A pequena loja de venenos é uma ficção histórica estonteante sobre segredos, sonhos e as formas extraordinárias com que as mulheres podem salvar umas às outras apesar da barreira do tempo

Uma história esquecida. Uma rede secreta de mulheres. Um legado de envenenamento e vingança.

No século XVIII, a Londres vitoriana escondia uma pequena botica que atendia a uma clientela peculiar.
Nella, uma curandeira respeitada no passado, vendia venenos a mulheres que precisavam se livrar dos homens ameaçadores de suas vidas. Porém, quando uma garotinha de doze anos entrou no caminho da boticária, o futuro de seu trabalho foi posto em risco.
As consequências desse encontro ecoam através do tempo e chegam até aos dias atuais, reverberando em Caroline Parcewell, uma aspirante a historiadora cuja vida está de ponta cabeça.
Com um casamento em ruínas e uma vida infeliz, Caroline encontra refúgio no mistério que envolve uma série de assassinatos por envenenamento séculos antes, um achado que a levará até Nella e sua loja.
Após descobrir um frasco de boticário em uma caça relíquias no Tâmisa, a vida dela se entrelaçará com a da boticária em uma maravilhosa reviravolta do destino. 

Da autora estreante Sarah Penner, A pequena loja de venenos é um best-seller internacional que conquistou o público com suas protagonistas fortes e inteligentes, e com reviravoltas surpreendentes capazes de prender o leitor até a última linha.

RESENHA:
12/08/2022

Um dos livros mais deliciosos que já li, A Pequena loja de venenos me surpreendeu maravilhosamente. Assim que vi essa sinopse eu já coloquei na minha lista de desejados e fico feliz em dizer que tive todas minhas expectativas superadas.

Três narrativas entrelaçadas através do tempo, temos Nella e Eliza narrando a estória no ano de 1790 e no atual presente temos Caroline, que após uma crise no seu casamento, vai passar alguns dias sozinha em Londres.
Em um dos seus passeios, Caroline encontra uma garrafa muito antiga e despertada pela curiosidade e pela vocação em História, ela começa a pesquisar sobre o objeto e acaba encontrando algo totalmente desconhecido. Isso tudo vai ser apenas o começo de uma mudança radical em sua vida, com novas escolhas e novos rumos.
No ano de 1790 vamos conhecer Nella, uma boticária de 40 anos, sozinha, que herdou a loja de sua falecida mãe. O que antigamente era apenas um lugar para ajudar mulheres com suas dores e males, Nella deu uma nova função para o estabelecimento. Mas tudo isso será contado aos poucos, com uma trama super envolvente da vida de Nella e o que a fez seguir por esse caminho.
Ela vai conhecer Eliza, uma menina de apenas 12 anos que entra na sua loja à pedido da patroa e ali vai nascer uma amizade improvável entre as duas.

Eu não sei como resenhar esse livro. Posso dizer o quanto eu amei e não foi pouco.
Apesar de ter gostado de acompanhar Caroline, eu simplesmente amei a narrativa da vida sofrida da Nella e suas atitudes e da Eliza, que apesar de tão novinha, era muito inteligente e esperta ainda que muito ingênua.
Apenas a sinopse desse livro já é o suficiente para convencer o leitor a mergulhar nessa estória. Te garanto que você vai se surpreender.
Perfeita do começo ao fim, a trama não é nada clichê, é tão envolvente que é impossível parar de ler. Fiquei triste quando acabou :(
E o que falar da escrita da Sarah Penner? Simplesmente perfeita! Não pude acreditar quando vi que é seu primeiro livro.
Mas sem querer ser precipitada, será que a autora já está escrevendo outro livro? 
Nem preciso falar que recomendo DEMAIS!

Nota: 5 ★ ♥

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12 de setembro de 2021

Falsa Testemunha - Karin Slaughter

 

UMA VIDA COMUM PODE ESCONDER UM PASSADO DEVASTADOR.

Leigh Collier trabalhou muito para construir o que parece ser uma vida comum. Ela tem um bom emprego como advogada criminal, uma filha adolescente que apenas finge não gostar dela, e até mesmo sua separação é relativamente amigável. Mas a vida normal de Leigh esconde uma infância repleta de segredos, traições e violência. Até que ela é designada para defender um homem abastado, Andrew Tenant, de uma acusação de estupro, e esse pode ser o maior caso de sua carreira; caso ela vença.
Quando se encontra com Andrew pela primeira vez, Leigh percebe que não é uma coincidência ter sido escolhida para representá-lo. Eles se conhecem. E, mais importante: ele sabe o que aconteceu há vinte anos, e a razão pela qual Leigh passou duas décadas tentando esquecer seu passado. Agora, a única pessoa que pode ajudá-la é também a última para quem ela gostaria de pedir ajuda: sua irmã, Callie.

Em seu novo livro, Karin Slaughter continua a escrever sobre os problemas sociais e políticos contemporâneos, e, desta vez, também as questões levantadas pela pandemia global do Covid-19. Falsa testemunha é uma obra brutal e eletrizante sobre o que acontece quando o que achávamos ter deixado para trás volta para nos assombrar.

RESENHA:
12/09/2021

* Alerta de gatilhos: A trama aborda temas pesados como pedofilia, estupro, abuso excessivo de drogas *

Leigh e Callie são irmãs, elas têm uma ligação muito forte e são ainda mais unidas por uma tragédia do passado.
Leigh escolheu olhar para o futuro. Hoje ela é uma advogada de defesa, tem uma filha e um casamento em modo suspenso.
Callie, vive no passado. Além da tragédia compartilhada com a irmã, também sofreu lesões na coluna que a impediram de continuar no esporte que praticava. Hoje ela é viciada em drogas, - vive entrando e saindo de delegacias e reabilitações, - que começou com o uso de remédios para controlar a dor.
Apesar da forte ligação, elas se vêem muito pouco justamente por viverem em mundos diferentes. 
Quando o chefe da Leigh pede para ela defender um estuprador, fica chocada ao reconhecer o seu cliente. Ele é alguém do passado e que vai colocar ela e a irmã novamente em frente aquilo que elas levaram anos tentando deixar para trás.

A trama é absurdamente convincente! Os personagens são críveis, tudo é muito bem arquitetado pela autora para convencer o leitor, sem fantasiar ou usar de artimanhas para nos enganar.
A estória é aquilo que se propõe logo no começo. Não há plots ou reviravoltas, mas prende o leitor pela maneira que é construída e conduzida.
Karin Slaughter não precisa de apresentações. Sua escrita e sua criatividade são mesmo indiscutíveis, porém preciso ressaltar que esse livro me incomodou demais. As descrições dos abusos não são para qualquer leitor e eu que me achava forte para esse tipo de livro, acabei deixando-o de lado algumas vezes.
Também o excesso de páginas e os capítulos longos demais não contribuíram para a fluidez da leitura. Os primeiros 40% do livro foram pesados demais para mim.
Esse sem dúvidas é o livro mais forte da autora até agora. Me chocou, me impactou, mas também me surpreendeu pela dramaticidade envolvida. Karin sabe criar tramas com irmãs como ninguém mais.
Se você for sensível demais ou se estiver num momento assim, não recomendo o livro. Se for do time que não se incomoda
, se jogue!

Agora vou ali ler um romance por quê preciso de uma pausa pro coração hahaha

Nota: 4 ★

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20 de julho de 2021

A Esposa Silenciosa - Karin Slaughter - Will Trent #10


Tudo o que ele queria era alguém para amar…

 Ao investigar a morte de um prisioneiro durante um motim em uma penitenciária, Will Trent recebe uma informação perturbadora. Um dos presidiários diz que não cometeu o ataque brutal pelo qual foi condenado.
O homem insiste que foi incriminado por uma equipe policial corrupta liderada por Jeffrey Tolliver e que o verdadeiro culpado ainda está livre — um serial killer que vem sequestrando e abusando de mulheres no estado da Geórgia há anos. Se Will reabrir o caso e acusar Tolliver — já morto, mas com reputação de herói —, o detento oportunista pode fornecer a informação que a AIG precisa sobre o homicídio na prisão.
Apenas alguns dias antes da visita de Will à cadeia, uma jovem foi cruelmente assassinada em um parque. É uma simples coincidência ou realmente há um serial killer à solta?
À medida que Will investiga os dois crimes, fica claro que ele precisa solucionar o antigo caso para encontrar a resposta. Quase uma década se passou — tempo suficiente para memórias se perderem, testemunhas desaparecem, evidências sumirem e mentiras se tornarem verdades. Mas Will não pode desvendar nenhum dos mistérios sem a ajuda da única pessoa que não quer envolver na investigação: sua namorada e viúva de Jeffrey Tolliver, a médica Sara Linton.

RESENHA|
20/07/2021

Já começo minha resenha avisando que o livro contêm descrições fortíssimas de abuso sexual, então se você se sente incomodado com esse tipo de leitura, não é um livro para você.

Nessa trama, Will e a equipe que o acompanha irão desenterrar crimes que aconteceram há 8 anos atrás, tudo por que o homem que está preso por esses crimes afirma que foi incriminado pela equipe liderada por Jeffrey, ex marido de Sara.
Os investigadores não acreditam nessas afirmações, mas algumas mortes recentes vão fazê-los mudar de ideia. Conforme eles investigam, mais ligações entre os crimes do passado e os atuais eles encontram.
A estória será dividida em dois tempos, no presente com Faith, Will e Sara e no passado sob a investigação de Jeffrey, chefe de polícia na época. Além dos crimes, a trama também aborda o relacionamento de Sara com Jeffrey e no presente entre ela e Will. Quem não leu os livros anteriores da série pode ficar muito confuso nesse aspecto, porém na parte investigativa da estória não será problema.

Eu gostei da maneira que a autora construiu a trama envolvendo os crimes, isso é inquestionável quando se trata da Karin e ela não poupa detalhes. As cenas são minuciosamente descritas e muitas vezes causa desconforto.
O culpado eu saquei já na metade do livro, e na minha opinião nem poderia ter sido outro. O ponto negativo para mim foram os excessos de descrições - e nem falo dos crimes - mas sim do cotidiano dos personagens. Isso deixou o livro longo demais e cansativo nessas passagens. No entanto ficaria perfeito para uma série de TV.

No mais, recomendo o livro para quem tem estômago forte e já me preparando para a próxima leitura da Karin Slaughter!

Nota: 4 ★

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