13/11/2024
David Gurney sempre foi viciado em resolver enigmas. Mesmo dois anos depois de ter trocado a carreira policial pela pacata vida no campo, sua mente investigativa não consegue resistir a uma boa charada. Foi assim com o caso do Assassino dos Números, um ano antes. Agora, a história se repete quando ele é convidado para trabalhar como consultor e ajudar a polícia a desvendar um instigante homicídio.
Jillian Perry, uma jovem de 19 anos, foi morta de maneira brutal no dia do próprio casamento. Todas as pistas apontam para um misterioso jardineiro, só que nada mais na história se encaixa: o motivo, o lugar onde a arma do crime foi deixada e, principalmente, o modus operandi.
A princípio, David reluta em aceitar o convite, preocupado em preservar seu casamento, já que sua esposa, Madeleine, é totalmente avessa ao seu envolvimento em qualquer assunto policial. Porém, recusar-se a participar da investigação seria ir contra sua essência e David acaba se convencendo de que não conseguirá dormir em paz enquanto o criminoso estiver à solta.
Quando começa a entrevistar parentes e conhecidos de Jillian e a avançar no caso, fica claro que o assassino é não só mais inteligente e implacável do que ele esperava, como também destemido o suficiente para atacar seu ponto fraco. David terá que pensar além das evidências para desvendar o quebra-cabeça mais sinistro com que já se deparou.
RESENHA:
19/03/2023
Nesse segundo livro da série, o detetive Dave Gurney ainda não teve tempo para aproveitar sua aposentadoria. Mais uma vez ele é procurado por seu amigo da polícia para trabalhar como consultor num caso bizarro de homicídio. A jovem noiva Jillian, foi decapitada logo após dizer o sim e sua cabeça colocada ao seu lado, de maneira a passar uma mensagem.
Dave reluta em aceitar o caso, mesmo que a mãe de Jillian ofereça altas quantias em dinheiro, pois sua esposa Madeleine é totalmente contra seu envolvimento com a polícia.
Ele decide então trabalhar no caso por apenas duas semanas e desistirá se não conseguir algo de relevante nesse tempo, assim consegue driblar o ânimo de sua esposa.
Porém, quanto mais ele investiga, mais novas evidências ele descobre e aquilo que parecia ser apenas um homicídio, dá lugar à uma teia de crimes horríveis com um assassino extremamente inteligente à frente.
O envolvimento de Dave acaba ficando cada vez mais presente quando o assassino começa a prever seus passos e faz um jogo de gato e rato com ele.
O livro é excelente! A genialidade do autor em construir essa trama é incrível. Nada é tão simples como parece ser e a esperteza do assassino em manipular as pessoas foi uma das melhores partes da estória.
Quanto à parte pessoal do protagonista, vemos um repeteco do primeiro livro. Sua situação mal resolvida com a esposa, a falta de diálogos entre eles e a clara insatisfação de ambas as partes.
O livro poderia ser um pouco mais curto se não fossem as passagens descritivas desnecessárias para a estória, o que para mim é um ponto negativo mas a trama bem escrita e os capítulos curtinhos ajudam a passar por cima desse detalhe.
Super recomendo, assim como o primeiro livro.
Nota: 4,5 ★
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Um verão de ouro e seis amigos talentosos estão ansiosos pelo futuro mais brilhante - até que um jogo ousado dá terrivelmente errado, e uma mulher e dois filhos sejam mortos.
Megan, de 18 anos, assume a culpa, deixando os outros livres para seguirem com suas vidas.
Em troca, cada um deles concorda com um 'favor', pago quando ela for libertada da prisão.
Vinte anos depois, Megan está livre.
Que os jogos comecem . . .
RESENHA:
05/03/2023
Megan, Amber, Xav, Felix, Talitha e Daniel são amigos inseparáveis que estão prestes a se formarem no ensino médio. Jovens entre 17 e 18 anos, alunos nota 10, todos já com suas entradas nas melhores faculdades garantidas. Futuros brilhantes e promissores.
Porém na noite antes de buscarem seus testes finais, os amigos se embebedam na piscina - o que era muito comum para eles - e como resultado eles serão responsáveis por um terrível acidente que deixará uma mãe e seus dois filhos mortos.
Diante dessa tragédia que destruirá seus futuros, e depois de muito conversarem para achar um meio de escaparem disso, Megan decide que assumirá toda a culpa sozinha deixando assim os amigos saírem ilesos.
No entanto em troca desse sacrifício, cada um dos outros cinco ficarão lhe devendo um favor que serão cobrados assim que ela sair da cadeia.
Eles não entendem o porquê de uma aluna tão exemplar, a mais inteligente de todo o grupo, se sacrificar assim mas aceitam, afinal estarão livres da prisão.
Depois que Megan é presa, os pais dos jovens não permitem mais que eles tenham contato uns com os outros e até mesmo Megan é abandonada por eles.
Agora, 20 anos depois de cumprir sua pena, Megan está livre e sedenta para cobrar seus favores.
Uau, que livro!
Me envolvi completamente na leitura e ansiava para chegar na parte em que Megan procuraria os antigos amigos e quais os favores que ela pediria.
Tento suas confissões gravadas, os cinco teriam que fazer o que Megan queria senão todos seriam punidos pelo crime. Nenhum deles, com suas vidas perfeitas e bem sucedidas estarão dispostos a aceitar as exigências de Megan e irão se unir para tentar reaver essa confissão, só que ela está muito a frente de todos eles.
Nem preciso falar que torci pela Megan o tempo todo. Amigos egoístas que na primeira oportunidade de passar novamente a perna na amiga, nem pestanejaram.
Eu gostei de tudo no livro, desde a escrita até a construção da trama e dos personagens. Só não dei 5 por um detalhe no final mas que não compromete a estória como um todo.
E eu adoraria ver esse livro virar um filme ou série, ficaria o máximo.
O Pacto é um estória de vingança que não vai te deixar largar o livro!
Nota: 4,5 ★
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Os escritores de crime podem se safar de assassinato?
Cameron e Lisa Murdoch são bem sucedidos como escritores policiais da Nova Zelândia, bem casados e lideram as listas de best-sellers do mundo.
Eles são promovidos na mídia há anos, brincando que sabem mais do que ninguém sobre como escapar bem do crime. Afinal, eles ganham a vida escrevendo sobre isso.
Então, quando seu filho Zach, de sete anos desaparece, a polícia e o público naturalmente se perguntam se agora decidiram provar o que eles mesmos alegam há tanto tempo ...
Eles estão tentando demonstrar que são capazes de cometer o crime perfeito?
Um enredo de alto risco e à prova d'água transforma os suspeitos em uma emoção de um thriller dolorosamente imprevisível que fará você especular como um louco até o final.
RESENHA:
24/11/2022
O casal Lisa e Cameron Murdoch são escritores de livros policiais, são famosos e lideram a lista de best-selles do mundo. Eles gostam de brincar durante as entrevistas que se há alguém que possa cometer o assassinato perfeito, são os escritores.
Todo mundo sempre achou graça nessa expressão até que o filho do casal desaparece.
Zack de 7 anos, desaparece do parque de diversões enquanto estava com seu pai. Foi apenas um segundo de descuido e Cam fica desesperado atrás da criança. Ele logo é encontrado mas durante o tumulto ocorre um incidente que será registrado por várias câmeras de celulares.
Na hora de dormir Zack ameaça fugir de casa mas o pai não dá atenção pois não é a primeira vez que o menino faz isso, mas na manhã seguinte seu quarto está vazio.
Os pais logo chamam a polícia para registrar o desaparecimento e as buscas começam, tanto por Cameron quanto pela polícia.
Os pais sempre são considerados suspeitos pela polícia, mas depois que o incidente no parque vêm à tona, Cameron é o principal da lista, não só da polícia como de toda a comunidade.
Logo a frente da sua casa está tomada de pessoas revoltadas com cartazes e repórteres que não querem perder um furo, em especial um que tem muito rancor do escritor. Esse vai fazer de tudo para acusar Cameron e instigar todos seus seguidores contra o casal.
Para onde Cam vai ele é acompanhado por gritos de assassino de criança, molestador e fica difícil até mesmo para a polícia controlar essas pessoas que já tem o veredito contra ele.
Inevitavelmente ele sente que enquanto a polícia investiga ele, o verdadeiro sequestrador está a solta e a vida de seu filho está em risco.
Correndo contra o relógio, ele precisa colocar a cabeça para funcionar como ele faz com os personagens de seus livros e investigar por conta própria, antes que alguém queira fazer justiça com as próprias mãos e cumprir uma das inúmeras ameaças que ele vem sofrendo.
A detetive Kent e o detetive Thompson lideram a investigação, mas ela custa a acreditar que Cam seja culpado ao contrário do seu parceiro.
Desde o primeiro dia do desaparecimento há efeitos em cascata que continuam se espalhando e que vão saindo totalmente do controle de todos.
Adorei essa trama! Fatos e acontecimentos surgindo o tempo todo, frenético, angustiante, não dá para imaginar o que se esperar do final, mas não foi nada como imaginei. Pensei em algo mas não se sustentava diante das descobertas.
A participação da mídia e o massacre das pessoas só mostra uma realidade cruel em que vivemos, onde todo mundo tem uma opinião formada sem ter base nenhuma de conhecimento.
Eu gostei demais da escrita do autor e já quero ler outros livros dele.
Nota: 4,5 ★
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Aos 21 anos, Mallory Quinn precisa trabalhar. Recém-saída da reabilitação, a jovem consegue um emprego na casa de Ted e Caroline Maxwell, que, aos olhos da vizinhança, levam uma vida perfeita.
Sua principal função é tomar conta de Teddy, o filho de cinco anos dos dois. Mallory imediatamente se apaixona pelo trabalho: mora em um lugar só seu, sai para dar suas corridas noturnas e alcança a tão desejada estabilidade. Além disso, constrói laços sinceros com Teddy, um menino doce e tímido que nunca abandona seu caderno e seu lápis. Em seus desenhos, aparecem os elementos de sempre: árvores, coelhos, balões...
Mas um dia, algo diferente surge no papel: um homem em uma floresta, arrastando o corpo inerte de uma mulher. A partir daí as ilustrações de Teddy vão se tornando cada vez mais sinistras, e seus bonequinhos de palito logo se transformam em desenhos altamente realistas impossíveis de serem feitos por uma criança de cinco anos. Assustada, Mallory começa a se questionar se os desenhos não seriam vislumbres de um assassinato sem solução ocorrido décadas atrás nas redondezas, talvez relacionados a uma força sobrenatural. Agora, ela precisa correr contra o tempo para decifrar as imagens e salvar Teddy antes que seja tarde demais.
RESENHA:
04/10/2022
Eu adorei esse livro! Fui completamente envolvida nessa trama. Aqui temos uma estória de mistério, suspense e terror com um toque sobrenatural.
Mallory tem certeza que o espírito de uma mulher que morava na sua atual residência, está assombrando a criança. Teddy se refere a sua amiga imaginária como Anya e fala com ela todos os dias.
Os pais da criança não acreditam em nada disso mas Mallory está decidida a ajudar Teddy, ainda que esteja correndo o risco de perder seu emprego.
O ponto alto desse livro sem dúvidas são os desenhos. São no mínimo chocantes. Eles ajudam a compôr a trama e dá uma visão completa para o leitor da estória que está sendo contada. Foi genial!
As revelações são ótimas e eu não esperava por elas, só o final que não achei tão bom quanto o resto da estória.
Sem dúvidas recomendo o livro para quem curte mistério com uma pegada sobrenatural. E quando tem criança, é melhor ainda :)
Nota: 4,5
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Obra inédita da aclamada Lucinda Riley, Morte no internato é um romance policial com uma trama instigante e a escrita envolvente que se tornaram marca registrada da autora.
A morte repentina de um estudante na Escola St. Stephen – um internato na região mais remota de Norfolk – é um acontecimento chocante que seu diretor faz questão de encarar apenas como um acidente infeliz. Porém, a polícia local não descarta a possibilidade de um crime, e o caso traz de volta à ativa a inspetora Jazmine Hunter. Jazz se afastou da carreira policial em Londres, mas, relutante, concorda em participar da investigação como um favor a seu antigo chefe.
Ao analisar os detalhes da morte de Charlie Cavendish, ela descobre que o garoto fazia bullying com diversos alunos e que alguns tiveram o motivo e a oportunidade de trocar os comprimidos que ele tomava diariamente para controlar a epilepsia.
Para complicar a investigação, outro estudante some e um respeitado acadêmico morre na St. Stephen. Os novos acontecimentos trazem pistas importantes para o caso, mas, quando um dos suspeitos desaparece, Jazz se vê ainda mais enredada em mistérios.
Precisando enfrentar seus demônios pessoais, a inspetora percebe que aquela investigação é a mais desafiadora de sua carreira. O internato esconde segredos mais sombrios do que Jazz jamais poderia ter imaginado...
RESENHA:
10/06/2022
A detetive Jazz Hunter está afastada da polícia de Londres por motivos pessoais mas quando um jovem é encontrado morto num internato em Norfolk, seu chefe a chama para resolver esse caso.
A princípio a morte de Charlie Cavendish é acidental, ele era epilético e precisava tomar remédio todos os dias, porém quando na autópsia é encontrado aspirina o caso se torna assassinato, já que Charlie era alérgico ao medicamento.
Jazz resolve aceitar o caso como um favor ao chefe, ainda que seja o último de sua carreira e aos poucos ela se vê cada vez mais envolvida no caso e na antiga rotina que ela tanto adorava.
Esse caso vai se tornar cada vez mais complicado, já que são muitos envolvidos e todos escondem seus segredos. Quando Jazz acha que está chegando em algum lugar, outras mortes acontecem deixando o caso ainda mais difícil.
Enquanto Jazz mergulha nas investigações ela ainda vai precisar lidar com problemas pessoais tanto do presente quanto do passado.
Eu adorei esse livro. Adorei tanto a escrita da Lucinda que eu não conhecia, como também a trama que ela criou. São muitos personagens, muitas situações, mas tudo bem amarrado e resolvido de maneira coerente e o culpado eu nem sequer desconfiei.
É uma estória cheia de momentos angustiantes, mas também emocionantes. Foi uma leitura muito rápida e prazerosa.
Quem gosta de livros de mistério leve e sem apelação, Morte no Internato é uma ótima pedida.
Recomendo!
Nota: 4,5 ★
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Em Natureza morta, Louise Penny apresenta o inspetor-chefe Armand Gamache, que conduz esta brilhante e premiada série de mistério.
O experiente inspetor-chefe Armand Gamache e sua equipe de investigadores da Sûreté du Québec são chamados a uma cena do crime suspeita em Three Pines, um bucólico vilarejo ao sul de Montreal. Jane Neal, uma pacata professora de 76 anos, foi encontrada morta, atingida por uma flecha no bosque.
Os moradores acreditam que a tragédia não passa de um infeliz acidente, já que é temporada de caça, mas Gamache pressente que há algo bem mais sombrio acontecendo. Ele só não imagina por que alguém iria querer matar uma senhora que era querida por todos.
Porém, o inspetor-chefe sabe que o mal espreita por trás das belas casas e das cercas imaculadas e que, se observar bem de perto, a pequena comunidade começará a revelar seus segredos.
Natureza-morta dá início à série policial de grande sucesso de Louise Penny, que conquistou leitores no mundo todo graças ao cativante retrato da cidadezinha, ao carisma de seus personagens e ao seu estilo perspicaz de escrita.
RESENHA:
31/03/2022
Deliciosamente bom!
Não é maravilhoso quando você pega um livro só pra dar uma olhadinha e quando vê já leu 100 páginas? Foi isso que aconteceu com Natureza Morta.
A trama é muito Agatha Christie, não a escrita, mas o cenário bucólico, a cidadezinha que mal aparece no mapa e onde todo mundo se conhece.
Jane Neal de 76 anos é uma ex professora adorável, conhecida e querida por todos da pequena cidade de Three Pines. Ela sempre fez segredos acerca de sua casa - seus vizinhos só entravam na cozinha e antessala - também pintava sem que ninguém pudesse ver seus quadros.
Quando ela resolve expor um dos seus quadros, a amiga Clara é uma das primeiras a incentivar e apoiar Jane, porém poucos dias depois ela é encontrada morta na floresta. À princípio parece se tratar de acidente de caça, mas conforme o inspetor Gamache avança nas investigações essa teoria fica cada vez mais distante.
Quem poderia querer a doce Jane morta?
Adorei demais esse livro! Que trama bem construída, bem amarrada! A narrativa é confortável, a leitura flui de maneira fácil. Os personagens tão verossímeis, o cenário tão apropriado para o crime e as motivações do assassino, que passam despercebidos ao leitor mas que no final faz todo sentido.
Apesar de eu ter cogitado essa pessoa como assassino, não era meu foco. Eu tinha certeza que seria outra pessoa e por ter focado tanto nesse personagem, não dei atenção ao outro.
A estória que envolve o quadro da Jane é o ponto alto da trama para mim. Amei o que a autora desenvolveu ali.
No mais, eu recomendo para todos os públicos! Já estou ansiosa pelos próximos da série com o inspetor Gamache, o personagem que mais adorei em Natureza Morta.
Nota: 4,5 ★
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