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11 de julho de 2023

A Ilha - Adrian McKinty

 


Depois de se mudar de uma cidade pequena para Seattle, a jovem Heather se casou com Tom Baxter, um médico recém-viúvo com um filho e uma filha adolescentes. A relação entre Heather e os jovens não é boa, por isso acompanhar Tom a um congresso na Austrália em uma espécie de férias em família parece a oportundiade perfeita para se aproximarem. No entanto, assim que chegam ao destino, tudo que os adolescentes exaustos e com jet lag querem é distância da madrasta.
Então a família descobre a ilha Holandesa, um lugar fora da rota turística que parece uma verdadeira aventura, longe dos celulares e do Instagram. Por isso, Tom, Heather e os jovens logo arrumam um jeito de entrar na balsa que faz a travessia do continente até lá.
Mas, assim que colocam os pés na ilha, onde todos os moradores pertencem a uma mesma família, o clã O’Neill, parece que há algo de errado. E um terrível acidente faz a situação dos Baxter passar de um leve desconforto para um pesadelo indescritível.
Heather e os adolescentes acabam se separando de Tom, sendo forçados a escapar sozinhos de perseguidores implacáveis. Agora, cabe a Heather garantir a própria segurança e a dos enteados, mesmo que eles não confiem nela, porque, nessa ilha inóspita, a família O’Neill não é o único perigo à espreita.
Por toda a sua vida, Heather foi subestimada, mas ela sabe que é a única capaz de manter a família unida e se tornar a mãe tão desesperadamente necessária àqueles jovens, mesmo que isso signifique fazer o impensável para mantê-los vivos.


RESENHA:
09/07/2023

"Eles vão encontrar vocês. Esse lugar é o quintal dessa família."

Heather e Tom estão casados a pouco tempo, ele é recém viúvo e pai de dois adolescentes que não gostam da jovem madrasta e fazem questão de lembrá-la disso o tempo todo.
Quando ele precisa viajar para a Austrália para um conferência médica, ele acaba levando toda a família para que possam passar mais tempo juntos.
Quando os filhos de Tom pedem por um passeio diferente para ver os coalas, o casal acaba aceitando pegar uma balsa até uma ilha, mas já são avisados de o que lugar é dominado pela família O'Neill e que a "mãe" não gosta de visitantes, além de tudo não tem sinal de celular no lugar.
Ainda assim eles aceitam ir até lá mas logo quando chegam acabam se envolvendo numa tragédia e são impedidos de sair do lugar. A ilha não tem lei, a única balsa é comandada pela família O'Neill e os habitantes do lugar obedecem a "mãe".
Agora eles estão presos num território desconhecido e farão de tudo para fugir dessas pessoas e tentar sobreviver a qualquer custo.

A ilha é um thriller psicológico de sobrevivência. Tem muitas cenas de tensão, muita maldade e violência.
Um ponto positivo é a leitura rápida justamente por causa das cenas de ação em que os personagens precisam fugir o tempo todo num lugar onde não dá pra se esconder.
As descrições são bem reais, como a sede por exemplo, foram muito bem descritas. Dá impressão que foi feito para um roteiro de filme e combinaria mais, até por que muitas cenas funcionam mais "visualmente".
No entanto, tenho algumas ressalvas.  Muitas situações foram fáceis demais, alguns diálogos não foram tão bem construídos como as cenas de tensão e esperava mais do final, mas relaxei e curti a leitura que em nenhum momento foi monótona.
O livro realmente prende a atenção do leitor. Fica a dúvida o tempo todo: Todos sairão vivos? Ou até mesmo vão conseguir sair de lá?

Nota: 4 ★

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25 de setembro de 2019

A Corrente - Adrian McKinty

Vítima. 
Sobrevivente. 
Sequestrador. 
Criminoso. 
Você vai se tornar cada um deles.

O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate ― e sequestrar outra criança.  Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da Corrente, um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos ― e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico.  A Corrente é implacável, apavorante e totalmente anônima. As regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas vinte e quatro horas antes, você se julgaria incapaz. Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis. Os cérebros por trás da Corrente sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura. Rachel é inteligente, determinada e... uma sobrevivente.

RESENHA:
25/09/2019

Quando um livro tem aquele marketing gigantesco em cima geralmente acaba me decepcionando mas dessa vez não é o caso de A Corrente.
Esse é um dos melhores thrillers que já li: Tenso, angustiante, muito bem escrito, sem enrolação e para melhorar tem uma trama diferente.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira teremos toda a parte do sequestro da Kylie e tudo que a Rachel terá que fazer para salvar a vida da filha. 
Com a saúde muito frágil, Rachel precisa encontrar forças e coragem para fazer tudo que a Corrente pede mesmo que para isso tenha que fazer outra família sofrer. Ela terá ajuda do seu cunhado Pete - um ex fuzileiro naval - para arquitetar todo o plano, já que o ex marido não é uma pessoa muito confiável numa situação dessas.
A segunda parte é aquela que Rachel vai precisar lutar para manter a Corrente funcionando pois uma vez na corrente, sempre na corrente e se um elo dela se rompe muitas pessoas vão morrer.
Cansada e abatida por toda a situação vivida e vendo sua família ser destruída aos poucos, Rachel então toma uma decisão que pode salvá-los ou então acabar com suas vidas.

Que livro incrível! A leitura é tão rápida que quando você percebe o livro já está acabando e começa a sentir falta dele.
É o tipo de leitura que a gente aproveita cada tempinho livre, cada desculpa para pegar o livro e esquecer do tempo. Adorei até o posfácio, onde o autor conta como surgiu a ideia para o livro.
Recomendo pra ontem, leiam, leiam! E que venha o filme!

Nota: 5 ★ ♥

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