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22 de março de 2025

Sete Anos Entre Nós - Ashley Poston

 


Seis meses atrás, Clementine West teve o pior dia de sua vida. Então resolveu seguir à risca um plano para deixar o coração longe de problemas: manter-se sempre ocupada, trabalhar como se não houvesse amanhã e não correr risco nenhum.
Por ora, está funcionando.
Até que, do nada, ela dá de cara com um homem na cozinha de seu apartamento. Um homem de olhos gentis, voz grave e um gosto especial por torta de limão. O tipo de homem pelo qual Clementine seria capaz de se apaixonar perdidamente.
Ele é perfeito, exceto por um detalhe: o homem existe no passado. Sete anos atrás, para ser exato. E Clementine existe no futuro dele. Sete anos à frente.
A história teria tudo para ser impossível, mas, quando criança, Clementine amava coisas impossíveis.
E agora talvez passe a amar de novo.

RESENHA:
22/03/2025

Gostei muito dessa premissa quando vi, adoro livros com viagem no tempo/looping temporal, mas achei que foi mal executada.
O romance aconteceu muito rápido e a autora focou muito mais na parte do drama - da convivência dela com a tia - , das amizades dela, do trabalho, e achei que faltou romance.
Teve muitas cenas e diálogos irrelevantes e poderia ter focado mais no romance ou ter páginas a menos. A falta do pov por parte do Iwan também fez muita falta, no final é tudo sobre a protagonista.
Gostei do livro, mas não me impressionou ou empolgou. Talvez eu estivesse esperando muito por causa do tema, mas quando a estória acaba não foi nada demais.
É um livro ok.

Nota: 3 ★


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16 de agosto de 2022

A biblioteca da meia-noite - Matt Haig

 

A biblioteca da meia-noite é um romance incrível que fala dos infinitos rumos que a vida pode tomar e da busca incessante pelo rumo certo. 

Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente.
Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido. 
Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica... enfim, as opções são infinitas.
Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?  
Em A biblioteca da meia-noite, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos.
Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.

RESENHA:
16/08/2022

Nora é uma mulher de 35 anos, desgostosa da vida. Acabou de perder o emprego, o gato de estimação, não tem amigos e decide então colocar um fim à sua vida.
Só que ao invés de morrer, ela vai parar numa biblioteca e ali ela vai encontrar uma maneira de escolher outras versões para sua vida. Cada livro contêm um novo desfecho, uma nova oportunidade. No entanto, por mais glamorosa que a vida possa parecer, ou mais sucesso ela possa conquistar, ela ainda não está satisfeita. Ela não consegue encontrar o que procura. Mas qual é a vida perfeita? Existe uma receita para a felicidade?

As vidas escolhidas pela Nora são narradas em poucas páginas, ideal para que aquela estória não se torne cansativa, porém não foram elas que me fizeram gostar da leitura, mas sim as lições tiradas de cada uma delas. Mesmo a vida menos interessante tinha algo de bom que, tanto Nora quanto nós leitores, podíamos tirar delas.
Eu achei esse livro muito interessante. Achei que em alguns momentos a narrativa ficou um tanto repetitiva, mas no geral o livro é instigante.
Não consegui gostar da Nora. Ela sempre arrumava um problema para a solução. Muito insatisfeita, exigente, como se a vida tivesse que ser perfeita, redondinha.
Foi um livro que me tirou da zona de conforto, é um gênero que não costumo ler e foi muito bom, reflexivo, e algumas lições mexeram muito comigo.
Recomendo a leitura, ainda mais para quem estiver numa ressaca literária.

Nota: 4 ★

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28 de outubro de 2020

A Última testemunha - Liv Constantine

 

Um mundo de riqueza e privilégios esconde um assassino… 

A dra. Kate English tem tudo que pode desejar: um marido lindo, uma filha adorável, uma carreira bem-sucedida e uma mansão esplêndida, além de ser herdeira de uma grande fortuna. No entanto, tudo muda quando sua mãe, Lily, é encontrada morta na própria casa. Desolada, Kate procura a melhor amiga de infância, Blaire Barrington, que, mesmo após tantos anos sem contato, corre para ficar ao seu lado no funeral. Mas naquela mesma noite o luto de Kate se transforma em horror, quando recebe uma mensagem anônima a ameaçando de morte. Mais do que nunca, ela precisa de ajuda.
Quando a amiga decide investigar sozinha a situação, fica claro que nem tudo é o que parece na alta sociedade de Baltimore. À medida que infidelidades, mentiras e traições vêm à tona, a tensão se torna cada vez maior, enquanto Blaire perturba amigos e parentes de Kate com suas incansáveis perguntas, tentando encontrar o assassino. O culpado pode ser qualquer um — amigo, vizinho ou ente querido —, mas, independentemente de quem for, está claro que Kate é a próxima de sua lista... 

Em A última testemunha, Liv Constantine cria uma narrativa de suspense psicológico repleta de tensão, na qual vidas inocentes — e a sanidade de uma mulher — estão em jogo.

RESENHA:
28/10/2020

Depois de ler "A Outra sra. Parrish" — e ter favoritado — fiquei cheia de expectativas para um próximo livro das autoras e mal pude acreditar quando finalmente "A última testemunha" chegou ao Brasil.
Com a mesma agilidade, a escrita envolve o leitor desde as primeiras páginas, quando um terrível assassinato abala uma família de alta classe.
Lily, esposa e mãe maravilhosa, que dedicava sua vida à filantropia, foi brutalmente assassinada dentro de casa.
Após 15 anos afastadas, Blaire - ex melhor amiga de Kate - reaparece no funeral. Desde a briga que tiveram no dia do casamento de Kate, elas nunca mais se falaram. Agora, Blaire vai ajudar a amiga a descobrir quem matou Lily, a mulher que ela tinha como mãe.
O ritmo investigativo aqui é lento por que o foco da estória não é esse e sim os conflitos dos personagens, romances desfeitos, tragédias e dramas familiares.
Uma trama repleta de segredos e mentiras que vão se desdobrando entre os capítulos curtos, narrados em terceira pessoa por Kate e Blaire.
Alguns flashes do passado vão compor a estória que leva à um final com várias surpresas e muito bem amarrado. Todas as perguntas que surgiram durante a leitura foram respondidas.
Eu acertei o culpado mas a trama tem muito mais questões que essa e eu não contava com isso.
Eu gostei muito desse livro. Os personagens nem sempre são o que parecem e isso deixou tudo mais interessante. Alguns a gente odeia, mas adorar mesmo... nenhum deles.
O livro foi bem diferente do anterior, esse me lembrou os da Liane Moriarty, e adorei conhecer esse outro estilo delas.
Com certeza vou acompanhar tudo que elas lançarem. Super recomendo!

Nota: 4 ★

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7 de julho de 2020

Tudo que a gente sempre quis - Emily Giffin


Casada com um membro da elite de Nashville, Nina Browning leva a vida com que sempre sonhou. Recentemente, o marido ganhou uma fortuna vendendo seu negócio de tecnologia e o filho adorado foi aceito em Princeton. No entanto, às vezes Nina se pergunta se ela se afastou dos valores com que foi criada em sua pequena cidade natal.
Tom Volpe é um pai separado que se divide entre vários empregos para criar a filha, Lyla. Ele finalmente começa a relaxar depois que a menina ganha uma bolsa de estudos na escola de maior prestígio de Nashville.
Filha de uma brasileira e de origem menos abastada, Lyla nem sempre se encaixa em meio a tanta riqueza e privilégios, mas, na maioria das vezes, ela é uma adolescente típica e feliz.
Então uma fotografia, tirada em um momento de embriaguez em uma festa, muda tudo. À medida que a imagem se espalha, as opiniões da comunidade se dividem.
No centro das mentiras e do escândalo, Tom, Nina e Lyla são forçados a questionar seus relacionamentos mais íntimos, percebendo que tudo que sempre quiseram talvez não fosse tão perfeito assim.

RESENHA:
07/07/2020


O livro vai contar a mesma trama sob três pontos de vista diferentes: Nina, esposa e mãe dedicada que preenche seus dias com trabalhos de caridade e que mesmo com uma vida cheia de privilégios, não perdeu sua essência amorosa e pé no chão. Ela é mãe de Finch, um jovem que acaba de ser aceito numa das melhores universidades do país e que é só motivo de orgulho para os pais.
Tom, pai solteiro e amoroso, marceneiro, dedicado à filha única, com toda preocupação e excessos de cuidados que pai de uma jovem de 16 anos pode ter. 
E por fim, Lyla, a filha de Tom. Estudante bolsista num nos melhores colégios particulares de Nashville, que além de enfrentar as diferenças sociais, ainda precisa lidar com todos os tipos de problemas, incluindo bulling, assédio e racismo.
Depois de uma noite em que Lyla e Finch se envolvem num escândalo, as duas famílias terão suas vidas expostas e isso fará com que Tom e Nina repensem sobre a criação de seus filhos.
Tanto para Tom quanto para Nina, o comportamento dos filhos é inaceitável e ambos não vão medir esforços para proteger e defendê-los.

Eu adorei a escrita da Emily Giffin. Achei muito objetiva e as narrativas em primeira pessoa, divididas em capítulos curtos, contribuíram para me envolver na trama. Quanto mais eu lia, mas queria saber o futuro de cada personagem. 
Quanto à exposição da Lyla logo no começo no livro, foi algo que se estendeu por toda a trama. Tive vários palpites, mudava de opinião muitas vezes, mas no final não surpreendeu justamente por ser uma das opções que surgiram.
Mas o que me fez tirar uma estrela da nota foi o final abrupto, sem o desfecho que ansiei durante a leitura. E então a autora colocou um epílogo para fazer um resumão e isso me desanimou totalmente.
A autora também aborda temas importantíssimos como racismo, bulling, assédio sexual, alcoolismo e suicídio e não se aprofunda em nenhum. Foi muito raso e superficial.
Algumas questões precisavam de uma explicação, nada que mudasse esse ou aquele personagem por que nessa altura todos estavam com seu caráter exposto, mas que fez falta no final das contas.

No geral foi uma ótima leitura, as últimas cem páginas foram frenéticas, ainda que o final tenha me decepcionado. 
Quero ler mais livros da autora, futuramente.

Nota: 4 ★

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31 de março de 2020

O Livro dos Baltimore - Joël Dicker


Marcus Goldman teve uma juventude inesquecível em Baltimore, ao lado dos primos e dos tios, a parte bem-sucedida de sua família e que ele tanto admirava.
Mas a felicidade aparente não condizia com a realidade e o dia do Drama marcou o destino fatídico e inesperado de todos aqueles que ele mais amava.  Oito anos depois, Marcus ainda tenta montar o quebra-cabeça do Drama, lidar com as consequências e entender o que aconteceu. Desencavando o passado, reacendendo paixões e desvendando mistérios, ele decide escrever o próximo romance sobre sua família, numa tentativa de se libertar de antigos ressentimentos e redimir aqueles que foram punidos pelos infortúnios da vida.
Rivalidade, traição, sucesso, paixão e inveja: abordando temas presentes na vida de todos nós, Joël Dicker constrói brilhantemente o retrato de uma juventude, destacando a força do destino e a fragilidade de nossas maiores conquistas.

Neste livro, Joël Dicker revisita seu mais emblemático personagem, Marcus Goldman, protagonista de A verdade sobre o caso Harry Quebert, best-seller mundial.

RESENHA:
31/03/2020

Eis que faltando 3 dias para terminar o mês eu pego um livro de 418 páginas para finalizar com calma no início do mês seguinte e simplesmente não consegui mais parar de ler.
Eu vivi e respirei esse livro nesses últimos três dias, tão vidrada que fiquei na vida dos Baltimore.
Pensei que se tratasse de um thriller, mas a trama é sobre romance, drama, traições, mentiras e principalmente mal entendidos e não me decepcionou em nenhum momento.

A estória é contada por Marcus Goldman, o primo que mora distante de Baltimore. É ele que vai narrar todos os acontecimentos (e são muitos) que envolvem a família, tudo que ele viveu com eles desde a infância até a fase adulta e tudo que ele ficou sabendo depois. Marcus vai juntar todas as situações vividas em tempos alternados, hora no presente, ora no passado, sem seguir um percurso linear e revelar todas as tragédias de sua família. Mesmo com todas essas alternâncias de tempo não dá pra se perder, pois o autor tem uma maneira muito simples e envolvente de te colocar à par dos acontecimentos.
Me deleitei com os dramas vividos pela família, me envolvi totalmente na escrita do autor, como se ele estivesse contando sua estória particularmente para mim.

Se Joel Dicker já havia me conquistado com O Desaparecimento de Stephanie Mailer e A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, agora posso dizer com toda certeza que ele ganhou mais uma fã.
Super recomendo!

Nota: 5 ★

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22 de outubro de 2018

Tudo Aquilo Que Nos Separa - Rosie Walsh



Sete dias perfeitos e então ele desapareceu.

Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.

Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.

O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.


RESENHA:
22/10/2018

Tudo aquilo que nos separa é aquele livro que esperei ansiosamente para tê-lo em mãos. Estava louca de vontade de ler e assim que consegui parei o que estava lendo para começá-lo.
Logo de cara fui fisgada pela sua premissa cheia de romance e mistérios e devorei as primeiras páginas ansiosa por descobrir o que a autora traria. Talvez essa empolgação toda tenha atrapalhado pois a estória não foi tudo aquilo que eu esperava.
A primeira parte do livro - pouco mais da metade - vamos conhecer a estória da Sarah, uma mulher de 40 anos recém divorciada que acaba de se apaixonar perdidamente por um estranho. Bastou uma semana ao lado dele para ter certeza de que ele era o homem da sua vida, tamanha sintonia e afinidade entre os dois.
Mas ao final de sete dias de puro romance e após promessas de um próximo reencontro, Eddie nunca mais a procurou.
A falta de contato e respostas por parte de Eddie deixa Sarah absolutamente descompensada e ela envia mensagens e mais mensagens incansavelmente, sem nenhum sucesso. Ela está decidida à saber do paradeiro dele e não segue nenhum conselho dos amigos quando sugerem que ela o esqueça.
Sério, como pode a pessoa ser tão carente assim? Sarah não tem nenhuma auto estima e nem um pingo de amor próprio. Isso, somada a uma narrativa por muitas vezes arrastada e detalhista, fez com que diminuísse meu interesse pela leitura consideravelmente. 
Outra coisa que não curto nas estórias são crianças que se comportam como adultos e se metem na conversa. O garoto aqui tem 7 anos e se intromete no assunto dos adultos como se fosse a coisa mais natural do mundo.

A segunda parte trará ao leitor revelações e a resolução de muitas questões e aí a trama fica mais interessante, ainda que continue com excesso de narrativa que considerei desnecessários.
A solução do mistério foi bem diferente do que imaginei e achei muito bem narrada e emocionante, mas nessa altura já não contribuía muito para uma nova perspectiva e o final não foi inesperado.
Gostei da escrita da autora e o mistério do livro foi o que me cativou durante a leitura, mas o tempo que ela segura tanta informação do leitor fez com que não despertasse em mim a mesma paixão que despertou na maioria das outras pessoas que o leram.

Acredito que a ansiedade sempre me prejudica quando pego um novo livro. Preciso ler sem esperar muito em troca e aí sim, acabo aproveitando mais da leitura.
Um bom livro mas está longe de ser surpreendente ou um dos melhores que já li.

Nota: 3,5

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26 de julho de 2017

A Casa do Lago - Kate Morton


A asa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.


RESENHA:
26/07/2017

Reescrevi inúmeras vezes o início dessa resenha pois não sabia como começá-la mas já posso adiantar que esse livro é incrível! São várias estórias dentro dessa estória, alternando passado e presente de personagens diferentes e por isso é tão difícil falar sobre ele.
A narrativa também não segue em ordem cronológica. Os tempos e situações vão se alternando conforme a autora acha necessário naquele momento. Portanto, se você resolver ler, pegue com tempo e disposição por que tem muita narrativa, muitas informações e detalhes que talvez se percam se você abandonar a leitura.
Narrativa aliás que a princípio me cansou. Talvez eu não estava nos melhores dias e quase deixei-o de lado e peguei outro livro, mas ainda bem que não fiz isso. É uma estória que vale muito a pena ser lida, ser conhecida.

Tudo começa na festa do solstício de 1933 na casa do lago da família Edevane. Uma família aparentemente perfeita e feliz mas que foi totalmente desestruturada devido à um acontecimento terrível naquela noite, um acontecimento que não teve nenhuma solução. Devido à falta de pistas e suspeitos, a polícia deu o caso por encerrado.

30 anos depois, a detetive Sadie Sparrow que foi forçada à tirar licença do trabalho, decide passar esse tempo na Cornualha junto do seu avô e numa de suas corridas matinais ela encontra a casa do lago totalmente abandonada, como se os moradores houvessem saído as pressas. Após algumas inspeções a propriedade logo desperta sua curiosidade e assim que ela fica sabendo da estória do lugar, seu lado investigativo fala mais alto.

Aí teremos as narrativas de Sadie e de Alice Edevane no passado e no presente, agora como uma famosa autora de livros policiais.
Acontece que não ficaremos por dentro da estória imediatamente. A autora vai ainda narrar a infância de Sadie e seus problemas, tantos pessoais como no trabalho. Ao longo da estória ela vai mostrando a vida dos personagens em partes, ora no presente, ora no passado.
Ficaremos conhecendo a vida de outros deles, como a estória dos pais - especialmente a mãe -, a avó e outros.
As narrativas são recheadas de memórias dos personagens que o leitor pode não entender naquele momento ou então tirar conclusões erradas.
Também ficaremos conhecendo a estória real pela narrativa do personagem no passado, mas a detetive e os outros não terão como saber senão através de uma pesquisa e investigação profunda. Por isso fiquei ainda mais ansiosa e curiosa de como a autora iria resolver isso. 
Alguns fatos serão de conhecimento apenas do leitor. Os personagens atuais não terão como saber, já que se passaram 70 anos, eles só poderão supôr.

É uma estória muito, muito bem escrita. Não há furos, não há sequer uma ponta que não tenha sido amarrada com muito cuidado.
É suspense, é romance, é drama. Uma estória linda e triste e ao mesmo tempo, com a primeira e segunda guerra mundial como pano de fundo.
A autora irá revelar tudo aos poucos, cada coisa ao seu tempo, confundindo e aumentando cada vez mais a curiosidade do leitor. 
O final é realmente inesperado, foi uma enorme surpresa.
Eu não conhecia a autora mas agora fiquei bem interessada em outros livros dela. 
Super recomendo esse livro!

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24 de maio de 2016

As Violetas de Março - Sarah Jio


Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.
Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade.

RESENHA:
24/05/2016

Eu não conhecia esse livro nem a escrita dessa autora. Quando o encontrei, achei a premissa muito interessante e a classificação dele no Skoob era bem alta, por isso passei-o na frente dos outros.

Tentei escrever uma resenha pra esse livro mas depois percebi que estava repetindo as mesmas palavras do resumo e falar mais do que isso seria estragar a leitura.
Vou tentar passar o que eu achei da estória sem revelar nada importante.
A estória fica interessante no ponto que Emily lê o diário. Ficamos curiosos em saber quem foi Esther e seu grande amor, Elliot e se acabaram ou não juntos.
O diário não conta a vida toda dela, mas sim seus últimos momentos mais significantes.
O livro é narrado em primeira pessoa pela Emily e o que gira ali em torno dela não é muito interessante. Os pontos altos foram quando ela sai em busca de respostas pra saber mais sobre as pessoas do diário.
Esther na minha opinião tá longe de ser heroína de qualquer coisa. Uma mulher confusa e extremamente precipitada. Todas as suas decisões mais importantes foram tomadas por impulso, e mesmo se arrependo sempre ela não muda seu comportamento.
Achei que ela foi imatura e impulsiva, já Emily, apesar de não ter vivido grandes momentos como a mulher do diário, foi mais pé no chão e mais madura.
Claro que os personagens são diferentes, mas se tratando da vida de duas mulheres fica impossível não fazer uma breve comparação.
Apesar de toda enrolação que foi o livro, ninguém querendo contar nada e os segredos e mistérios só aumentando, o final melhorou consideravelmente e amarrou todas as pontas que a autora deixou pelo caminho.
Não foi um livro inesquecível, mas gostei muito da maneira que a Sarah conduziu a estória para um final bem emocionante.

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31 de março de 2016

O Diário de Suzana para Nicolas - James Patterson




Depois de quase um ano juntos, o poeta Matt Harrison acaba de romper com Katie Wilkinson. A jovem editora, que não tinha qualquer dúvida quanto ao amor que os unia, não consegue entender como um relacionamento tão perfeito pôde acabar tão de repente.

Mas tudo está prestes a ser explicado. No dia seguinte ao rompimento, Katie encontra um pacote deixado por Matt na porta de sua casa. Dentro dele, um pequeno volume encadernado traz na capa cinco palavras, escritas com uma caligrafia que ela não reconhece: “Diário de Suzana para Nicolas”.

Ao folhear aquelas páginas, Katie logo descobre que Suzana é uma jovem médica que, depois de sofrer um infarto, decidiu deixar para trás a correria de Boston e se mudar para um chalé na pacata ilha de Martha’s Vineyard. Foi lá que conheceu Matt. E lá nasceu o filho deles, Nicolas.

Por que Matt teria lhe deixado aquele diário? Agora, confusa e sofrendo pelo fim do relacionamento, é nas palavras de outra mulher que Katie buscará as respostas para sua vida.

O diário de Suzana para Nicolas é uma história de amor que se constrói ao virar de cada página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é um fio a mais a ligar vidas que o destino entrelaçou.

RESENHA:
31/03/16

A estória é sobre Katie e Matt, eles estão juntos há quase um ano, ela está super apaixonada por ele, um cara bacana, atencioso, um relacionamento perfeito.
Um dia quando ela preparava um jantar de comemoração, Matt termina tudo com ela, assim de repente, sem maiores explicações. Simplesmente ele não consegue levar o relacionamento adiante.
Katie fica sem chão, completamente arrasada.
No dia seguinte ela recebe um pacote de Matt que contêm um diário. Junto, ele deixa um bilhete, pedindo que ela o leia. O diário é da mulher de Matt, mas até então ela não sabe de quem se trata.
Ao começar a ler o diário, Katie fica envolvida com a estória que Suzana conta, desde antes de conhecer Matt.
Enquanto o lê, ela já não tem mais contato nenhum com Matt.

A estória de Suzana é emocionante e vai te deixar ansiosa pelas próximas páginas.
Uma escrita ágil, sem rodeios ou excesso de detalhes. Uma estória tão envolvente que em certos momentos até esquecia que se tratava de ficção.
Eu não vou falar mais sobre ele pois a emoção está em você descobrir o que Suzana escrevia, quem era ela, o que fazia, do que se trata a estória. 
Cada capítulo foi uma surpresa e eles intercalam entre o diário e Katie.
Fico feliz em não ter lido nenhuma resenha antes, pois qualquer detalhe da vida da Suzana e do Nicolas não teria graça se eu soubesse antes. 
E se quiserem ter a mesma sensação que eu tive, cuidado com algumas resenhas do Skoob. 

Esse livro é maravilhoso!
Eu recomendo que você leia ;-)

Nota: 5 ★ ♥



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10 de março de 2016

Querida Sue - Jessica Brockmole


Março, 1912: A jovem poeta Elspeth Dunn nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, noroeste da Escócia. Por isso, não é de espantar a sua surpresa quando recebe uma carta de um estudante
universitário chamado David Graham, que mora na distante América. O contato do fã dá início a um intercâmbio de cartas onde os dois revelam seus medos, segredos, esperanças e confidências, desencadeando uma amizade que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial força David a lutar pelo seu país, e Elspeth não pode fazer nada além de torcer pela sobrevivência de seu grande amor.
Junho, 1940, começo da Segunda Guerra Mundial: Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Britânica. Sua mãe a alerta sobre os perigos de um amor em tempos de guerra, um conselho que Margaret não quer ouvir. No entanto, uma bomba atinge a
casa de Elspeth e acerta em cheio a parede secreta onde estavam as cartas de amor de David. Com sua mãe desaparecida, Margaret tem como única pista do paradeiro de Elspeth uma carta que não foi destruída pelas bombas. Agora, a busca por sua mãe fará com que Margaret conheça segredos de família escondidos há décadas.
Querida Sue é uma história envolvente contada em cartas. Com uma escrita sensível e cheia de detalhes de épocas que já se foram, Jessica Brockmole se revela uma nova e impressionante voz no mundo literário.


RESENHA:
10/03/2016

O que dizer desse livro? Primeiramente que levei séculos pra terminar, acho que 1 ano.
Por quê é ruim? De maneira alguma, é realmente muito bom, mas por se tratar de troca de cartas eu pude intercalar outros livros sem que me esquecesse do que estava lendo, ficou bem gravado na memória.
Esse li no celular, então qq folguinha que eu tinha, pegava pra ler.

Achei a ideia da autora super original. Nunca imaginei uma estória toda contata apenas por trocas de cartas. Bem diferente!
E a autora soube conduzir muito bem, sem te deixar perdida ou com aquela sensação de que está faltando alguma coisa.

São duas estórias em tempos diferentes que se passaram durante e a primeira e segunda guerra.
Na primeira guerra, a estória é dos jovens apaixonados Elspeth (Sue) e David.
Elspeth é uma poetisa que mora numa ilha afastada de tudo e não conhece nada além dali. Um dia ela recebe uma carta de David, um jovem que está internado num hospital e que durante esse tempo ele leu um livro de poesias dela. Quando terminou, ele resolveu escrever para a autora para dizer que tinha gostado muito e que seus escritos foram a companhia dele durante o período em que esteve acamado.
Ela acha muito gentil esse gesto do rapaz e responde. Assim eles começam a se corresponder com frequência, eles criam uma grande amizade, se aconselham, trocam experiências e histórias e isso acaba virando amor.
Depois de muito tempo eles começam a combinar uma maneira de se conhecerem pessoalmente.

Na segunda guerra a estória é entre Margareth, filha de Elspeth e sua amigo de infância, Paul. 
Agora apaixonados um pelo outro, trocam cartas com frequência pois Paul está servindo na guerra.
Um dia, quando uma bomba atinge a casa delas, Margareth descobre todas as cartas da mãe dentro de uma parede.

O que vai acontecer agora entre os dois casais você vai ter que ler pra descobrir ;-)
Eu recomendo! Um romance/drama bem escrito e emocionante!



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31 de julho de 2014

Em Busca do Sentido da Vida - Augusto Cury

Este romance é sobre um colecionador de lágrimas que, depois de experimentar terríveis perdas e sofrer derrotas inimagináveis, transforma-se num colecionador de esperanças. Ao ler esta obra você acompanhará a fascinante vida de um homem que aprendeu a superar o desespero e a dor após viver um dos capítulos mais dramáticos da história da humanidade. O professor Júlio Verne, um célebre intelectual de seu tempo, vive asfixiado por rotina, fama e conforto. Sua vida não tem um sentido existencial nobre. É então que ele descobre a “lei vital da psiquiatria/psicologia”: uma pessoa só é verdadeiramente feliz quando procura irrigar a felicidade dos outros e promover seu bem estar. Assim, em busca de um sentido existencial, o professor aceita participar do inédito e incrível projeto tecnológico de viajar no tempo. Seu objetivo: impedir que a Segunda Guerra Mundial aconteça e varrer das páginas da História as piores atrocidades já cometidas pelos homens

RESENHA:
12/03/2014

Apesar de ser uma estória fictícia, os fatos relatados sobre a vida de Hitler são verdadeiros e muitas vezes durante a leitura eu fechei o livro e parei um pouco, de tão bem descritas as maldades do ditador.
Demorei a ler mais que o normal, justamente por isso.
Toda vez que Julio voltava na época do nazismo para tentar impedir Hitler e a segunda guerra, passava por tantos momentos de tortura que me deixava emocionada.
Os relatos sobre os judeus nos campos de concentração, Auschwitz, as câmaras de gás, sobre o médico Josef Mengele.... quanta maldade!
Conheci um pouquinho da estória desse ser chamado Adolf Hitler, num contexto emocionante que vale a pena ser lido e um final que deixa uma linda mensagem à todos nós!

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Uma Longa Jornada - Nicholas Sparks

Aos 91 anos, com problemas de saúde e sozinho no mundo, Ira Levinson sofre um terrível acidente de carro. Enquanto luta para se manter consciente, a imagem de Ruth, sua amada esposa que morreu há nove anos, surge diante dele. Mesmo sabendo que é impossível que ela esteja ali, Ira se agarra a isso e relembra diversos momentos de sua longa vida em comum: o dia em que se conheceram, o casamento, o amor dela pela arte, os dias sombrios da Segunda Guerra Mundial e seus efeitos sobre eles e suas famílias.
Perto dali, Sophia Danko, uma jovem estudante de história da arte, acompanha a melhor amiga a um rodeio. Lá, é assediada pelo ex-namorado e acaba sendo salva por Luke Collins, o caubói que acabou de vencer a competição.
Ele e Sophia começam a conversar e logo percebem como é fácil estarem juntos. Luke é completamente diferente dos rapazes privilegiados da faculdade. Ele não mede esforços para ajudar a mãe e salvar a fazenda da família. Aos poucos, Sophia começa a descobrir um novo mundo e percebe que Luke talvez tenha o poder de reescrever o futuro que ela havia planejado. Isso se o terrível segredo que ele guarda não puser tudo a perder.
Ira e Ruth. Luke e Sophia. Dois casais de gerações diferentes que o destino cuidará de unir, mostrando que, para além do desespero, da dificuldade e da morte, a força do amor sempre nos guia nesta longa jornada que é a vida.

RESENHA:
09/07/2014

"... Se nós não tivéssemos nos conhecido, acho que eu teria compreendido que minha vida não estava completa. E teria perambulado pelo mundo à sua procura, mesmo se não soubesse o que estava buscando."

Esse livro me provocou diversos sentimentos.
Conta duas estórias ao mesmo tempo, de Ira um senhor já de idade bem avançada e viúvo e de Sophia e Luke, um casal jovem que acaba de se conhecer.
Começa contando o acidente de carro do Ira, li um pouco e parei, não me prendeu. 
Ele fica preso dentro do carro e vê sua esposa morta há 9 anos. Ela 'conversa' com ele para mantê-lo vivo e faz com que ele lembre da estória dos dois, desde o começo.
Voltei a ler e me prendi mais na estória do casal. Luke (um peão de rodeios) interfere numa discussão de Sophia com seu ex-namorado. A partir daí eles começam uma amizade que não demora muito, vira romance.
O problema desse livro é que tem muita, mas muita narrativa. Isso deixou a estória muito cansativa.
Muitos detalhes que achei desnecessário tbém, digo, se faltasse aquilo não faria falta no final. 
Vez ou outra, um acontecimento me empolgava mas logo em seguida caía na narrativa. 
O final do livro foi muito bonito. Como o autor amarrou a estória, valeu o resto.


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