A trama já começa com Rowan colocando June para fora de sua casa, acusando a babá de tentar matar sua bebê.
SE ELA NÃO É A CULPADA... ENTÃO QUEM É?
Rowan Caine está desesperada. Na prisão, ela enfrenta todos os dias o terror do que viveu e do que lhe aguarda caso não consiga provar sua inocência. É por isso que decide escrever para o famoso dr. Wrexham, conhecido entre as detentas como o advogado das causas impossíveis.
O problema é que descrever os acontecimentos que levaram à sua prisão não é uma tarefa nada fácil. Rowan tenta explicar tudo o que aconteceu ― desde sua chegada à impressionante Residência Heatherbrae, com o aplicativo que controla as luzes, a geladeira e mesmo as câmeras presentes em cada canto da casa, até as crianças de quem deveria cuidar, muito diferentes da imagem idílica que os patrões de Rowan pintaram durante a contratação.
A cada dia que passa, Rowan se vê mais e mais envolvida na atmosfera sufocante. Sozinha com crianças determinadas a afastá-la, sem ninguém mais com quem contar além do caseiro misterioso, a babá começa a ver e ouvir coisas. Apesar de sua personalidade cética, ela não consegue deixar de se perguntar se os rumores que correm pela vila a respeito de assombrações são verdadeiros…
RESENHA:
04/05/2023
Na trama, Rowan Caine está presa acusada de ter matado uma criança. A polícia não acredita em sua inocência e seu defensor nem quer saber da sua versão dos fatos.
Então ela decide escrever à um outro advogado e pedir que ele a ouça e que faça sua defesa. Como ela demora em ter retorno do mesmo, decide contar sua estória através de cartas e quem sabe assim, o advogado possa pegar seu caso.
Assim começa o livro. A narrativa é toda através de uma única carta ao advogado, contando desde quando ela viu o anúncio de contratação até o dia em que foi presa.
Rowan mal podia acreditar em sua sorte quando conseguiu a vaga de babá. O salário era incrível e o lugar idem.
A princípio ela ficou maravilhada com o luxo e a alta tecnologia da casa, toda controlada por aplicativo de voz. No entanto, assim que os pais das quatro meninas viajam à trabalho e ela fica sozinha apenas com a presença de um faz tudo, ela percebe que a realidade é muito diferente.
As meninas são mal educadas e rebeldes esgotando toda sua energia durante o dia, e à noite, barulhos estranhos vindo do sótão não a deixam dormir direito.
Só que Rowan se recusa a sair do emprego e tão cedo sua vida vai sair completamente dos trilhos.
Vamos lá. Terceira vez que leio algo da autora e definitivamente ela não vai entrar pra minha lista de favoritos.
Essa estória tinha muito potencial para ser um grande suspense, mas o único suspense era a espera de que alguma coisa acontecesse.
A autora leva (sem exageros) os primeiros 80% do livro com descrição de rotinas, birras de crianças e sendo manipulada com maestria por meninas de 14, 8 e 5 anos de idade.
Os que essas meninas fazem com uma mulher vivida é algo risível. Nem vendo tanta coisa errada ela entra em contato com os pais para informá-los, aliás, que pais que viajam no mesmo dia que conhece a babá e deixa as crianças com uma estranha?
Os ruídos noturnos deixou de ser interessante na segunda noite, pois não evolui.
Nos últimos 20% do livro ela corre com a estória, querendo resolver tudo e o final foi decepcionante. Uma pena, pois eu curti quem era o culpado.
Se ela tivesse se ocupado mais em desenvolver os personagens e criar momentos de tensão do que falar incansavelmente da tecnologia da casa, teria sido muito melhor.
Tem uma estória ali por trás da casa que foi muito mal explorada. E algumas situações que foram colocadas na trama mas que não levaram à lugar nenhum.
Percebi que é da autora criar um cenário, encher de enrolação e correr com o final.
Ainda assim, eu gostei mais desse livro do que dos outros dois, pois li muito rápido e me surpreendi com o culpado, mas o mistério em volta dos ruídos foi decepcionante. Faltou tensão e cenas mais criativas, inclusive por causa do título do livro.
Nota: 3,5 ★
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O corpo de uma menina de 14 anos é encontrado em uma pedreira de calcário na costa da Suécia. Seus pulsos foram cortados, e em seus cabelos ruivos há um cordão emaranhado. O número 26 está escrito em seu quadril com uma caneta permanente de cor azul. Ao seu redor, não parece haver nenhuma pista do que pode ter acontecido.
No dia seguinte, a dona de um famoso antiquário onde se comercializavam livros raros e valiosos é encontrada morta do outro lado da ilha, brutalmente assassinada a facadas. Na garganta, uma ferida profunda em formato de cruz.
A morte da menina é tratada como suicídio, mas a investigadora Sanna Berling, junto com sua nova parceira, Eir Pedersen, não está muito segura disso. Ao analisar mais de perto, a dupla de detetives logo descobre uma ligação perturbadora entre ambos os casos - é quando se revela uma série de assassinatos idênticos, e a corrida contra o tempo se inicia.
Um parque infantil abandonado, um padre guardando segredos, um piromaníaco à solta. O assassino parece estar ganhando terreno, e sete crianças parecem ter a chave para trazer à luz a verdade mais assustadora.
O passado está rondando a vida de Sanna, e resolver esse mistério vai se tornar uma missão mais pessoal do que ela jamais poderia imaginar.
RESENHA:
26/04/2023
A investigadora Sanna vive apenas para o trabalho. Seu marido e filho morreram em um incêndio, o criminoso nunca foi pego e ela nunca se recuperou.
Quando uma jovem de 14 anos é encontrada morta na pedreira, suspeita de suicídio, ela vai ter que investigar ao lado de sua nova parceira Eir Pedersen que acaba de ser transferida e que logo de cara se mostra uma pessoa impulsiva e sem papas na língua.
Não demora muito e uma senhora muito conhecida na vila é brutalmente assassinada e seu marido que é cadeirante, está desaparecido.
Não há motivos para acreditar que ambos os casos tem alguma ligação, então o foco maior da dupla é o assassinato da senhora.
Conforme elas avançam na investigação, conseguem achar uma conexão entre as mortes mas elas não param por aí. O número de corpos continua aumentando.
Sanna e Eir terão muito trabalho para conseguir desvendar esses crimes ao mesmo tempo em que elas precisam lidar com seus problemas pessoais.
Antes de tudo preciso dar crédito à autora pelo seu primeiro trabalho. A ideia da trama é interessante e o mistério que envolve as mortes também. Gostei da escrita, bem simples e sem se dispersar muito do objetivo.
Mas tenho algumas ressalvas. Achei que a estória tem personagens demais, todos muito problemáticos e entrar em cada um deles toma algum tempo da leitura.
Gosto disso, por quê dá pra viajar nas hipóteses quanto ao culpado mas aqui tive a impressão que foi apenas para despistar. Para mim o assassino foi óbvio desde que ele deu as caras na estória.
Tem muita informação, muitas estórias e pouca explicação, principalmente como o assassino cometeu os crimes. Espero que não fique para o próximo livro da série, eu gosto quando a estória é finalizada no mesmo livro. Ah, e tem o clichezão da detetive problemática e aqui tem duas ainda por cima.
Gostei da escrita, a estória é boa mas não me surpreendeu.
Mas como é apenas minha opinião, recomendo sim a leitura pois sei que muita gente vai adorar.
Nota: 3,5 ★
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RESENHA:
20/04/2023
O mistério dos sete relógios se passa quatro anos após O Segredo de Chimneys onde também ocorreu um crime.
Quando peguei esse livro para ler - me admirei de ainda não ter lido - não sabia que teria uma parte no mesmo cenário e nem sabia que seria algo do tipo espionagem/sociedade secreta. Confesso que por esse motivo ainda não li O Segredo de Chimneys e nem Passageiro para Frankfurt , pois ambos são de espionagem e não sou fã, mas estou deixando mesmo para quando tiver lido todos livros dela.
Aqui nessa trama, alguns jovens amigos hospedados em Chimneys resolvem fazer uma brincadeira com um deles, Gerry Wade tem fama de dorminhoco e nunca consegue acordar cedo.
Os amigos então colocam 8 despertadores em seu quarto para tocar ao mesmo tempo pela manhã e assim assustar o jovem. Porém, pela manhã após o estardalhaço dos relógios Gerry não acorda e assim que entram em seu quarto notam que ele está morto.
A causa da morte é dada como acidental mas seu melhor amigo não aceita e junto com outras pessoas vão investigar pessoalmente e como são amadores, vão contar com a ajuda do Superintendente Batle.
Eu queria tanto ter amado esse livro, mas não consegui.
São tantos personagens, tanta enrolação e algumas situações exageradas.
Só o fato de se tratar de sociedade secreta e roubo de informações que já não é um assunto que me agrada, e aí sem Poirot e Miss Marple que dão o toque especial, foi uma leitura que só foi rápida por quê o livro é curtinho.
O final foi ótimo, impecável na explicação como sempre e o pai da Bundle, o Lord Caterham é impagável! Trouxe humor para a estória e dei risadas com ele. O melhor personagem do livro :)
Recomendo sim! Sempre recomendo Agatha <3
Nota: 3,5 ★
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Como encontrar um assassino que destruiu todas as evidências?
A detetive Erika Foster está de volta em mais um caso eletrizante. A aclamada série policial de Robert Bryndza está de volta!
Em sua caminhada noturna pelos arredores de Blackheath, a detetive Erika Foster se depara com o brutal assassinato de Vicky Clarke, uma famosa podcaster de true crime. Ao ser designada para o caso, a detetive descobre que Vicky trabalhava em um novo episódio sobre um predador sexual que ataca jovens estudantes do sul de Londres, vigiando suas vítimas em suas residências antes de invadi-las na calada da noite.
Quando Erika descobre que as anotações e gravações do podcast foram roubadas do apartamento da vítima na hora do assassinato, ela passa a acreditar que Vicky estava prestes a desmascarar o agressor e que foi morta para assegurar sua identidade. O caso ganha uma reviravolta perturbadora quando o corpo de uma jovem estudante búlgara é descoberto no mesmo prédio de Vicky. Assim, Erika passa a questionar tudo o que achava saber sobre a podcaster. Com poucas evidências em mãos, o tempo para encontrar o assassino antes que ele ataque outra vez está ficando cada vez menor.
RESENHA:
06/04/2023
Erika está voltando para sua casa a noite quando ouve um grito assustador. Ela corre em direção ao som e se depara com uma cena terrível: Vicky, uma jovem podcaster foi assassinada de maneira brutal e sua irmã havia acabado de encontrar seu corpo.
Quando Erika e sua equipe começam a vasculhar o lugar, percebem que os discos rígidos onde Vicky guardava seus trabalhos sumiram. E eles descobrem também que a jovem estava trabalhando num caso envolvendo estupros no campus da faculdade.
Agora eles precisam descobrir o quê Vicky estava investigando, pois eles tem certeza que suas descobertas levaram à sua morte e assim poder encontrar o assassino o mais rápido possível.
A equipe de Erika está mais unida e afiada do que nunca e mais uma vez o trabalho em conjunto deles está em perfeita sintonia.
A trama já começa com a descrição do assassinato e é bem sufocante. O livro te pega logo nas primeiras páginas, mas no entanto esse entusiasmo durou bem pouco.
Achei a narrativa bem morna, com poucas descobertas chocantes, muitos pensamentos de personagens, cotidiano e descrições detalhadas demais, o que me deixou confusa na verdade. Não parecia que eu estava lendo um livro do Bryndza por quê ele nunca usou esses recursos. Sempre admirei sua escrita objetiva, totalmente direcionada nas investigações.
A Erika está diferente até demais, mesmo para mim que nunca fui fã dela como pessoa (mas sim como profissional), está passiva, apagada até.
A participação da Moss foi bem discreta e a trama como um todo não me surpreendeu em nenhum momento.
Não entendam que o livro é ruim, nada disso, mas achei inferior aos outros 6 livros da série. E o final corrido não melhorou o livro.
Lógico que recomendo, ainda mais para quem já leu toda a série. E do Robert Bryndza, vou continuar lendo tudo que ele publicar.
Nota: 3,5 ★
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Era impossível não notá-los. O casal perfeito na Mesa Seis...
Max e Nadine Murphy têm uma tradição. Sexta à noite é noite de encontro e é sempre no restaurante favorito deles. Mas essa rotina regular significa que alguém no restaurante se afeiçoou a eles...
Hannah é a garçonete que se sente atraída pelo casal da Mesa Seis e quanto mais os observa, mais quer saber tudo sobre eles.
Como é a vida em casa? O que eles fazem para o trabalho? Por que a Sra. Murphy parece agitada? E poderia o Sr. Murphy se interessar em se envolver romanticamente com sua garçonete?
Conforme Hannah começa a se envolver em suas vidas, ela descobre que eles guardam segredos um do outro.
O casal não é tão perfeito quanto parece.
Mas Hannah tem seus próprios segredos, e quanto mais ela se aproxima do casal, mais ela coloca em risco tudo em sua frágil vida...
Ela deveria ter ficado longe do casal na Mesa Seis. Agora suas vidas nunca mais serão as mesmas...
RESENHA:
28/02/2023
Esse livro começou bem parado, nada de interessante acontecendo além da curiosidade exagerada da Hannah para saber mais do casal da mesa 6, mas por conter poucas páginas e estar há um bom tempo na minha lista de leitura, não quis abandonar.
Quando enfim Hannah consegue se aproximar do casal a estória já avançou bastante e aí melhora, e eu já estava bem curiosa para saber como iria terminar.
Eu gostei mas não me surpreendi. Acontece algo nas últimas páginas que me pegou de surpresa, mas não entendi como aquilo foi possível, até por que não foi bem explicado. Porém não me espantei com quem o fez.
É um livro confortável, rápido de ler, mas sem surpresas. Todas as motivações são muito fracas e o final corrido, por isso minha nota é essa.
Acredito que quem não está acostumado com thrillers domésticos irá curtir mais que eu.
Nota: 3,5 ★
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No auge do verão canadense, o inspetor Gamache e sua esposa comemoram o aniversário de casamento no Manoir Bellechasse, um hotel luxuoso em meio à natureza, não muito longe do vilarejo de Three Pines.
Só que os dois não estão sozinhos: a família Finney, tão rica quanto complicada, também se reuniu lá para uma ocasião especial. Para surpresa dos Gamaches, chegam ainda mais dois convidados para o evento, conhecidos do casal.
Após uma forte tempestade, o descanso dos hóspedes é abalado quando uma pessoa é encontrada morta, esmagada por uma estátua.
Só então Gamache revela ser inspetor-chefe da Sûreté du Québec, dando início à investigação.
Com todos impedidos de sair, o assassino está preso no hotel – mas um predador encurralado é ainda mais perigoso. Nessa busca pelos segredos e rivalidades escondidos sob aparências refinadas, Gamache se verá confrontando lembranças familiares que há muito o atormentam.
RESENHA:
11/02/2023
Armand Gamache e sua esposa vão comemorar seu 35º aniversário de casamento num hotel luxuoso bem próximo ao vilarejo de Three Pines. A tranquilidade do casal seria perfeita se não fosse a chegada dos Morrows, uma família disfuncional que mal se falam e se odeiam mutuamente, mas que por algum motivo se reúnem uma vez por ano.
A família fica completa quando chega o último filho que faltava com sua esposa e eles são bem conhecidos de Gamache e Reine-Marie.
Quando um membro da família é assassinado, todos viram suspeitos inclusive funcionários do hotel e o que mais espanta o inspetor é o modo do assassinato. Ele não consegue entender como uma estátua de mármore possa ter caído sendo que é muito pesada para ser movida.
Claro que o inspetor Gamache vai descobrir quem é o culpado e a maneira como ele agiu.
Gostei de como a estória começou, adorei a ambientação e a apresentação dos personagens mas não gostei tanto da trama como esperava.
Eu tenho certeza que serei a minoria e muita gente vai adorar esse livro, principalmente aqueles que estão iniciando no gênero ou que gostam de livros mais leves.
Mas vou dizer os motivos pelos quais não gostei tanto e é apenas minha opinião, então não se baseiem nela para ler esse livro.
- Tudo demora demais pra acontecer - inclusive o crime - e depois a parte investigativa fica de lado. Parece que ninguém está com pressa de pegar o assassino, inclusive vão numa festa do vilarejo.
- A autora foca mais nos dramas familiares, nas divagações dos personagens e os problemas pessoais de Gamache.
- Na maior parte do livro nada de relevante acontece e não tem a ver com o crime.
- A motivação do crime não me convenceu. A maneira que o crime foi cometido leva a acreditar que teve planejamento, mas a explicação não mostra isso.
- A família não tinha um motivo real para se odiarem, a explicação da autora foi muito fraca para isso. E o segredo em torno da criança chamada Bean é ridículo.
Para mim o livro teve mais pontos negativos que positivos e no final não curti tanto.
No entanto vou continuar lendo os livros da série assim que forem lançados aqui.
Nota: 3,5 ★
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Duas pessoas. Uma história de amor. Seis dias.
Gemma sabe que ela e Finn estão destinados a ficarem juntos. Eles são almas gêmeas. Mas então, no dia do casamento, ele não chega à igreja.
Gemma está convencida de que Finn não a abandonaria assim, mesmo que ele tenha desaparecido uma vez antes. Mas naquela época ele tinha uma razão.
Ela tem certeza de que algo terrível aconteceu, mas ninguém mais está convencido. Mesmo a polícia não está preocupada, dizendo a Gemma que a maioria das pessoas que desaparecem geralmente aparecem em uma semana... supondo que elas queiram ser encontradas.
Nos próximos seis dias, Gemma procura por Finn freneticamente, mesmo que cada revelação chocante esteja dizendo a ela para desistir dele. Em pouco tempo, até ela começa a duvidar de suas próprias memórias de seu amor.
Por quanto tempo ela pode manter sua fé em Finn se todos estão dizendo a ela para deixá-lo ir?
RESENHA:
18/01/2023
Aqui nessa estória vamos acompanhar o desespero da Gemma em encontrar Finn à qualquer custo. Ainda que as pessoas falem dela pelas costas como a noiva abandonada, ela se recusa a acreditar que Finn faria isso com ela no dia do casamento.
Mas ela é a única a acreditar nisso e sua melhor amiga Hannah está sempre ao seu lado, mesmo não concordando com tudo que Gemma faz.
Li os três livros dela publicados aqui no Brasil e simplesmente amei. Esse não me surpreendeu ou me emocionou como os outros.
Não consegui gostar muito da Gemma e nem mesmo do Finn. A autora dá vários motivos para que a gente não goste dele.
Gemma cai de amores por Finn, mas por mais que eu tente procurar os motivos, não consigo encontrar um. Ela poderia ter desistido dele em várias ocasiões, mas parece que a última palavra era sempre dele. Parecia mais carência que amor.
Hannah é o tipo de amiga perfeita. Apoia sempre, mesmo quando discorda. Ela fala as verdades que Gemma precisa ouvir, tenta abrir os olhos da amiga sempre que tem oportunidade. Ela foi meu personagem preferido no livro :)
Fiquei super curiosa para saber o final do livro, o motivo do desaparecimento, mas não me impressionou e os livros da autora são famosos por seus finais bombásticos.
Apesar de não ter gostado tanto como imaginei, foi uma boa leitura. Sou muito fã da autora e adoro as tramas que ela cria e adoro como ela constróis seus personagens. Quero ler tudo dela!
Nota: 3,5 ★
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“Desaparecidas” é o terceiro volume da série protagonizada pela criminalista Fredrika Bergman. Os dois primeiros volumes são Indesejadas e Silenciadas.
RESENHA:
18/10/2022
Terceiro livro da série e que infelizmente pára por aqui no Brasil. Só muito tempo depois é que descobri que não se tratava de uma trilogia e até onde vi está no sexto livro.
Detesto começar algo que não vou conseguir terminar e ainda que as estórias sejam independentes, a autora sempre pode deixar um ganchinho no final.
Os detetives da série tem seus problemas particulares que são trabalhados ao longo dos livros, então o interessante é mesmo seguir a ordem cronológica.
Aqui nessa estória, um homem está passeando quando seu cão encontra um corpo numa cova rasa. Ele pertence à uma jovem que estava desaparecida há 2 anos e que na época estava fazendo uma monografia sobre uma autora com um passado obscuro e que hoje vive reclusa num asilo, sem falar uma única palavra.
Quando os detetives começam investigar tanto o passado da jovem quanto da autora, percebem que há muito mais segredos envolvidos, ainda mais quando outros corpos são desenterrados no mesmo lugar.
Entre correr atrás de soluções para os próprios problemas e em busca de suspeitos, os três investigadores terão muitas dificuldades para seguir em frente.
Eu estava gostando demais do livro no começo, mas depois senti que autora ficou rodando em círculos e repetindo as mesmas situações. Não achei que dessa vez foram tão competentes (apesar de terem solucionado) como foram nas outras anteriores. Talvez os problemas pessoais tenham atrapalhado um pouco o trabalho deles.
Eu particularmente gosto quando o lado pessoal dos protagonistas são inseridos na estória, mas aqui tive a impressão que foram mais para dar volume à trama enquanto a parte investigativa foi mais fraca.
Eu não curti o final e isso fez com que a nota caísse um pouco. Achei que o livro foi bom mas poderia ter sido melhor, tinha muito potencial.
Ainda assim recomendo os livros da autora, valem a pena serem lidos. O melhor na minha opinião é o segundo.
Nota: 3,5 ★
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RESENHA:
23/09/2022
O mais cruel dos meses, terceiro livro da série, traz o inspetor Gamache novamente à vila de Three Pines, agora para investigar uma morte no mínimo estranha. Uma moradora morreu de susto após uma sessão espirita na antiga casa dos Hadleys, que já foi palco de outros crimes.
A morta ainda traz no rosto a expressão do medo, o que assusta até mesmo os detetives mais experientes.
No entanto Gamache tem suas dúvidas. É mesmo possível que alguém morra de medo? O que pode ter acontecido nessa sessão que causasse essa fatalidade?
No relatório da autópsia consta excesso de um remédio usado para emagrecer mas a pessoa não fazia uso e nem precisava dele.
Gamache chega a conclusão que foi assassinato mas ainda precisa descobrir como esse remédio foi ministrado e mais importante: quem poderia tê-la matado, já que era muito querida por todos.
Assim que vi a sinopse fiquei super interessada, achei o crime bem criativo e não via a hora de descobrir o que tinha acontecido. Porém o crime acaba ficando em segundo plano já que o passado de Gamache na polícia terá um maior destaque dessa vez.
Outro ponto que me incomodou na leitura e a fez se arrastar, foram as interações entre os moradores. Como eu já estava familiarizada com eles, seus diálogos e atividades não foram interessantes para mim, o que eu queria mesmo era saber sobre o crime.
O culpado não me surpreendeu até por que foi um dos meus suspeitos, mas isso não me incomodou. A resolução do crime e a maneira como Gamache conduziu a revelação, me lembrou demais o método usado pela Agatha Christie, o que também não vi como ponto negativo.
É uma trama com muitos diálogos e pouca ação, o que definitivamente fez falta.
O primeiro livro ainda é meu favorito.
Nota: 3,5 ★
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Decidida a se tornar jornalista, Cecily Gardner se mudou para Nova York.
Quatro anos depois, prestes a fazer 30 anos e sem perspectivas, ela se vê num bar, questionando se algum dia sua carreira vai deslanchar e se terminar com o namorado foi realmente uma boa ideia.
No momento em que vai ligar para ele, um homem se senta ao seu lado e a impede. Grant é engraçado e atraente e os dois logo sentem uma conexão arrebatadora, que Cecily nunca teve com ninguém antes. Pela primeira vez, ela decide seguir o coração em vez da razão e mergulhar de cabeça no novo relacionamento.
Poucos meses depois, no dia 11 de setembro de 2001, as torres do World Trade Center são atingidas e, no meio do caos, Grant desaparece.
Cecily começa a procurá-lo, mas acaba descobrindo que não é a única pessoa que está atrás de Grant. Ela decide investigar a fundo, mas as perguntas não param de surgir: será que Cecily conhece Grant de verdade? É possível amar uma pessoa que não é quem você achava que era?
RESENHA:
13/09/2022
Cecily acaba de romper seu namoro de 3 anos com Matthew, que era o amor de sua vida. Disposta a esquecê-lo, ela vai afogar as mágoas num barzinho e quando está prestes à ligar para o ex, alguém chega e pede que ela não faça isso. A voz pertence a Grant, um desconhecido super atraente que pede para sentar-se com ela. Eles passam a noite bebendo, conversando e a conexão entre eles é instantânea.
Quando se despedem, fica ali a intenção de ambos continuarem a se ver, o que acontece após alguns dias.
No entanto, Grant logo precisa se afastar para resolver problemas familiares e quando chega o 11 de setembro, Cecily perde totalmente o contato com ele. Certa de que ele estava nas torres, ela fica desesperada por alguma notícia e seu mundo desaba de vez quando ela faz algumas descobertas sobre Grant.
Agora ela precisa retomar sua vida, mas não consegue esquecer os momentos vividos com Grant e muito menos as mentiras que ele contou.
Vou ser bem honesta, como sempre, nas minhas impressões sobre esse livro. Vi que muita gente (a grande maioria) amou, achou-o perfeito. Eu também gostaria de ter pelo menos adorado, mas não foi o caso. E se eu tivesse olhado no Goodreads antes, certamente não teria lido.
A premissa é ótima. Quando iniciei a leitura, achei que iria adorar mas conforme a narrativa foi seguindo, eu percebi que não iria sair daquilo.
A Cecily simplesmente não sabe o que quer. Uma hora ama um, outra hora ama outro. Na verdade ela ama aquele que está disponível naquele momento. Ama e deixa de amar com uma rapidez impressionante.
Não consegue tomar uma atitude sem consultar os amigos e os conselhos que recebe são bem melhores que as decisões que ela toma. Aliás, ela não toma uma decisão certa. Exemplo disso é uma amizade que ela vai formar aqui e acaba tendo mais espaço na vida dela que os amigos dela mesmo.
Além da superficialidade da Cecily, as situações que vão acontecendo durante a trama são bem previsíveis. Dava pra antecipar o que ela iria fazer e nenhuma das "reviravoltas" surpreenderam.
No entanto a escrita da autora é bem fluida e apesar dos pontos negativos, a leitura foi rápida. Deu um respiro entre um thriller e outro então não me arrependo de ter lido. Mas foi apenas ok.
Nota: 3,5 ★
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Era uma vez uma jovem dama que precisava se casar com um nobre herdeiro, para ganhar o chalé que lhe foi deixado em testamento, e parecia finalmente ter chamado a atenção de um duque. Mas lady Kathryn Lambert não consegue tirar da cabeça o homem que a ajudou a realizar tal façanha… nem sua traição.
Era uma vez um segundo filho de um renomado nobre, que sempre foi atormentado com as limitações de ser um filho "extra" em meio à nobreza. Mas, quando seu pai é condenado por traição à Coroa, Griffith Stanwick precisa fugir para os cantos mais perigosos e sombrios de Londres, na Inglaterra, levando consigo as lembranças da dama que perdeu para sempre.
À medida que o interesse do duque aumenta, Kathryn descobre que Griff se tornou um homem digno de respeito… e de medo. Agora ela precisa decidir qual será o seu final feliz: a herança dos seus sonhos ou o renegado do seu coração.
RESENHA:
29/07/2022
Essa estória se passa após a série do irmãos Trewlove, a irmã do mocinho aqui é a protagonista do último livro da série.
Nessa trama teremos a Kathryn que está procurando um marido que seja nobre para poder herdar a cabana de sua avó. Se ela se casar com alguém fora da nobreza, não herdará nada. Kathryn é apaixonada por esse chalé, que fica à beira mar, e é seu lugar preferido desde sempre. Por isso aceitar alguém que não tenha um título está fora de cogitação.
Só que ela não consegue parar de pensar em Griffith, o irmão da sua melhor amiga. Eles se conhecem desde a infância, mas é o segundo filho e não tem título nenhum. Sem contar que é um beberrão e mulherengo.
Griff não tem nada a oferecer à jovem e depois que seu pai é condenado por traição à Coroa sua família é excluída da sociedade. Sem mais nada, ele e seu irmão mais velho são obrigados a lutar por sua vida e refazer seus nomes.
De inconsequente e irresponsável ele passa a ser um vencedor na vida, concluindo com sucesso a realização de seu maior sonho: um lugar exclusivo para pessoas que não fazem parte da nobreza.
Eu gostei do livro, mas gostei mais ainda do começo quando Griff ainda estava lutando pelos seus sonhos. A reviravolta da vida dele aconteceu rápido demais e apesar da vida que ele levava, a estória estava mais interessante no começo.
A Kathryn não é desagradável, mas insistir em escolher um chalé do que o amor da sua vida não fazia o menor sentido.
Achei a motivação dela muito fraca e essa imposição de sua avó para se casar com alguém da nobreza não condizia com as memórias que a Kathryn tinha dela.
Enfim, é um bom livro, gostei muito da leitura, mas não se diferencia dos outros.
Nota: 3,5 ★
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A vingança é um prato que se come quente...
Depois de anos intimidando os outros como uma chefe de relações públicas de alto nível, Agatha se aposenta precocemente em uma vila perfeita em Cotswolds.
E qual a melhor forma de fazer amigos do que entrar na competição local de fazer quiche?
Para garantir o primeiro prêmio, Agatha compra sua entrada em uma delicatessen de Londres.
Infelizmente, o produto perfeito de Agatha logo é exposto - como não apenas comprado em lojas, mas envenenado.
O juiz do concurso sucumbe depois de comê-lo, e com ele vão as chances de felicidade rural de Agatha - a menos que ela possa descobrir o verdadeiro envenenador...
RESENHA:
18/07/2022
Agatha Raisin e o Quiche da Morte é o primeiro livro da série Agatha Raisin que já passa dos 30 livros.
Eu queria muito conhecer essa detetive amadora e nada melhor que o primeiro para dar início. São livros leves, classificados como "Cozy mystery" (Mistérios aconchegantes)
Nessa estória, Agatha decide se aposentar como chefe de relações públicas, então ela vende sua empresa e se muda para o interior da Inglaterra, numa vila chamada Costwolds.
No entanto quando ela chega não é muito bem recebida pelos moradores. Ninguém presta atenção nela e então ela decide participar de um concurso local de quiches para fazer amizades.
Porém, infelizmente o juiz da competição morre envenenado após ingerir sua quiche, que na verdade ela comprou pronta e agora além de ser vista como trapaceira, também a chamam de envenenadora.
Agora Agatha tem duas opções: Ou descobre o verdadeiro culpado e se redime com os moradores, ou então volta para Londres.
Mal ela começa investigar e a polícia conclui que a morte foi mesmo acidental. O homem era alérgico e ninguém sabia que o ingrediente estava ali. Porém Agatha ainda acredita que foi assassinato e segue fuçando, mas vai se meter em vários problemas e receber muitas ameaças, afinal as pessoas ainda não confiam nela.
O ebook tem em torno de 200 páginas, é bem curtinho, mas peca nos excessos de cenas insignificantes.
As descobertas de Agatha, as desconfianças e até mesmo a revelação do assassino foram todos corridos, como se autora estivesse com pressa. No entanto ela se estendia em passeios, refeições e diálogos com os amigos que não acrescentam para a trama.
Esses excessos de descrições como as ruas que ela caminhava, deixaram o livro cansativo e arrastou a leitura que era pra ser rápida. Mas gostei muito de como o crime foi cometido e da motivação.
Não sei dizer o que achei da protagonista, teria que ler outros para formar uma opinião melhor, mas por enquanto não tenho intenção de pegar outro livro da série. Por ser estórias curtas, acho que faltou focar mais no crime do que na rotina da Agatha.
Mas não descarto a possibilidade de ler no futuro, sei que a série é bem recebida pelos leitores lá fora.
Nota: 3,5 ★
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