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11 de abril de 2023

A Grande Ilusão - Harlan Coben


Você acha que sabe a verdade. A verdade é que você não sabe nada.

Maya Stern é uma ex-piloto de operações especiais que voltou recentemente da guerra. Um dia, ela vê uma imagem impensável capturada pela câmera escondida em sua casa: a filha de 2 anos brincando com Joe, seu falecido marido, brutalmente assassinado duas semanas antes.
Tentando manter a sanidade, Maya começa a investigar, mas todas as descobertas só levantam mais dúvidas.
Conforme os dias passam, ela percebe que não sabe mais em quem confiar, até que se vê diante da mais importante pergunta: é possível acreditar em tudo o que vemos com os próprios olhos, mesmo quando é algo que desejamos desesperadamente?

Para encontrar a resposta, Maya precisará lidar com os segredos profundos e as mentiras de seu passado antes de encarar a inacreditável verdade sobre seu marido – e sobre si mesma.

RESENHA:
11/04/2023

Nada como um anúncio de adaptação para que a gente desenterre o livro da estante, né mesmo?
Nesse caso não poderia ser diferente. Assim que vi que essa estória logo chegaria na Netflix, não pude mais retardar a leitura.
Aqui na trama, Maya é uma ex piloto que voltou recentemente da guerra. Por motivos que serão esclarecidos ao longo da narrativa, ela está afastada do trabalho e agora acaba de perder o marido, assassinado brutalmente.
Apenas alguns dias depois, ela fica chocada ao ver seu marido na câmera escondida brincando com sua filha.
Logo ela começa investigar mas vai ser muito mais difícil do que ela imagina. Sofrendo de TEPT, não sabe se tudo que vê é real ou resultado do estresse e das noites mal dormidas.
Diante do real absurdo que é a hipótese do marido estar vivo, Maya sabe que não pode contar com ninguém então sozinha ela vai em busca da verdade, porém suas descobertas a levam muito mais longe. Além da morte da irmã, assassinada enquanto ela estava na guerra, outras mortes do passado começam a se revelar e Maya se vê diante de um enorme quebra cabeças, onde ela é a única que pode resolver.

Eu adorei esse livro. Não esperava muito dele e apesar de gostar muito do autor, as tramas não costumam me surpreender muito por seguir sempre o mesmo molde.
Porém aqui eu fui surpreendida desde as primeiras páginas. A revelação dos crimes, a maneira que alguns se ligam, o perfil dos personagens e então aquele final de cair meu queixo.
Em algum momento a leitura fica mais morna, com muito fluxo de pensamento da personagem, mas no geral é excelente. Um dos melhores do autor que li até o momento.
Recomendo hein?

Nota: 5 ★

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10 de junho de 2022

Morte No Internato - Lucinda Riley

 

Obra inédita da aclamada Lucinda Riley, Morte no internato é um romance policial com uma trama instigante e a escrita envolvente que se tornaram marca registrada da autora. 
Lucinda é autora da série As Sete Irmãs, um fenômeno global com mais de 25 milhões de exemplares vendidos.  

A morte repentina de um estudante na Escola St. Stephen – um internato na região mais remota de Norfolk – é um acontecimento chocante que seu diretor faz questão de encarar apenas como um acidente infeliz.  Porém, a polícia local não descarta a possibilidade de um crime, e o caso traz de volta à ativa a inspetora Jazmine Hunter. Jazz se afastou da carreira policial em Londres, mas, relutante, concorda em participar da investigação como um favor a seu antigo chefe. 
Ao analisar os detalhes da morte de Charlie Cavendish, ela descobre que o garoto fazia bullying com diversos alunos e que alguns tiveram o motivo e a oportunidade de trocar os comprimidos que ele tomava diariamente para controlar a epilepsia. 
Para complicar a investigação, outro estudante some e um respeitado acadêmico morre na St. Stephen. Os novos acontecimentos trazem pistas importantes para o caso, mas, quando um dos suspeitos desaparece, Jazz se vê ainda mais enredada em mistérios. 
Precisando enfrentar seus demônios pessoais, a inspetora percebe que aquela investigação é a mais desafiadora de sua carreira. O internato esconde segredos mais sombrios do que Jazz jamais poderia ter imaginado...

RESENHA:
10/06/2022

A detetive Jazz Hunter está afastada da polícia de Londres por motivos pessoais mas quando um jovem é encontrado morto num internato em Norfolk, seu chefe a chama para resolver esse caso.
A princípio a morte de Charlie Cavendish é acidental, ele era epilético e precisava tomar remédio todos os dias, porém quando na autópsia é encontrado aspirina o caso se torna assassinato, já que Charlie era alérgico ao medicamento.
Jazz resolve aceitar o caso como um favor ao chefe, ainda que seja o último de sua carreira e aos poucos ela se vê cada vez mais envolvida no caso e na antiga rotina que ela tanto adorava.
Esse caso vai se tornar cada vez mais complicado, já que são muitos envolvidos e todos escondem seus segredos. Quando Jazz acha que está chegando em algum lugar, outras mortes acontecem deixando o caso ainda mais difícil.
Enquanto Jazz mergulha nas investigações ela ainda vai precisar lidar com problemas pessoais tanto do presente quanto do passado.

Eu adorei esse livro. Adorei tanto a escrita da Lucinda que eu não conhecia, como também a trama que ela criou. São muitos personagens, muitas situações, mas tudo bem amarrado e resolvido de maneira coerente e o culpado eu nem sequer desconfiei.
É uma estória cheia de momentos angustiantes, mas também emocionantes. Foi uma leitura muito rápida e prazerosa.
Quem gosta de livros de mistério leve e sem apelação, Morte no Internato é uma ótima pedida.
Recomendo!

Nota: 4,5 ★

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24 de agosto de 2020

Um Corpo Para o Crime - Val McDermid


Inverno de 1963: duas crianças desaparecem em Manchester, na Inglaterra. É o começo da trajetória de homicídios praticados por Myra Hindley e Ian Brady. 
Em um dia gélido de dezembro, Alison Carter, de treze anos, desaparece de um vilarejo isolado na região central da Inglaterra. 
Para o jovem George Bennett, recém-promovido a inspetor, este é o começo de seu caso mais difícil — um assassinato sem corpo e uma investigação cheia de becos sem saída e lábios selados, com conseqüências que repercutirão ao longo de muitos anos. 

Um Corpo para o Crime é um tenso romance policial de Val McDermid, cujas obras foram aclamadas internacionalmente e receberam importantes prêmios. 
Um livro de suspense psicológico pleno de tensão, que explora, expõe e elimina a fronteira entre realidade e ilusão.

RESENHA:
24/08/2020

O ano é 1963. Numa pequena vila no condado de Derbyshire, uma jovem de apenas 13 anos desaparece quando sai para passear como seu cachorro, algo que era rotina na vida dela.
Quando ela não volta, a polícia da cidade mais próxima é acionada e quem fica responsável pelas buscas é o jovem detetive George Bennett.
Alison Carter é enteada do homem mais importante do vilarejo, dono de todas as casas do lugar e responsável por tudo que é produzido e criado nessas terras. Porém, quando o detetive e seu parceiro Tommy começam as investigações, o povo do vilarejo não colabora e ainda por cima dificulta o trabalho da polícia e portanto, a dupla terá um trabalho bem difícil e desgastante pela frente.
Assim que surgem as primeiras evidências de crime, alguém é preso mesmo sem ter descoberto o corpo da menina.
Após 35 anos, George agora aposentado na polícia aceita falar sobre esse caso que foi o mais importante e difícil de sua carreira, para uma jornalista que vai escrever um livro sobre.
Entretanto novas descobertas desse crime mudarão a vida de todos envolvidos, trazendo tristeza e grandes revelações.

O que falar dessa autora? Escrita perfeita. Narrativa envolvente. Diálogos inteligentes e bem escritos.
Essa mulher faz um trabalho que poucos escritores tem. Conforme você vai lendo é gritante o trabalho de pesquisa dela, tanto que seus livros tem em média 500 páginas pois são muito bem descritos e ricos, porém não são cansativos.
Esse é o terceiro livro dela que leio e apesar de ter gostado muito, os dois anteriores foram melhores por ser mais ágeis.
Aqui a estória foca apenas no desaparecimento de Alison, o que fez com que a leitura fosse mais linear, sem altos e baixos. Porém a ambientação é incrível e a criação dos personagens idem.
O desfecho foi algo que previ (em partes) mas mesmo assim eu gostei demais.
Se você não conhece essa autora meu amigo(a), não sabe o que está perdendo.
Val McDermid é simplesmente genial. Recomendo fortemente seus livros.

Nota: 4 

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4 de março de 2020

Que Falta Você Me Faz - Harlan Coben


"Atenção às pessoas do seu passado. Não permita que elas voltem de lá ".

Resgatar um amor do passado nem sempre é a melhor das ideias.  Dezoito anos se passaram desde que a detetive Kat Donovan sofreu as maiores perdas de sua vida: a morte do pai e o fim do relacionamento com o noivo. Foram dois acontecimentos muito bruscos que ela ainda não conseguiu superar totalmente, mas, no dia a dia, prefere não pensar muito nisso. Contudo, de uma só vez, essas duas feridas voltam a se abrir. Ao saber que o assassino de seu pai será executado, Kat resolve ter uma conversa com ele para esclarecer o caso. Mas o homem nega a autoria, dizendo que foi obrigado a confessar o crime, e ela acaba ficando com mais dúvidas. Ao mesmo tempo, a detetive é procurada por um garoto que acredita que a mãe está desaparecida. Sem entender por que o adolescente insiste que ela, e não um outro policial, investigue o caso, Kat descobre que o sumiço está relacionado a seu ex-noivo e a um site de relacionamentos. Lidando com dois casos simultâneos, ela decide seguir em frente com as investigações, mesmo que todos ao seu redor tentem dissuadi-la disso. Determinada, Kat trabalha segundo suas emoções, e a intuição lhe diz que ela não deve desistir.
Neste livro, mais uma vez Harlan Coben trata de perigos e riscos que podem estar mais próximos da nossa realidade do que se imagina. O resultado é um romance instigante que traça um cenário verossímil e impactante, fazendo um alerta para ameaças atuais que rondam nosso mundo virtual.

MINHA OPINIÃO:
04/03/2020

Kat é uma policial de Nova Iorque, beirando aos 40 anos que ainda sofre por ter sido abandonada pelo noivo há 18 anos. Na mesma época ela perdeu seu pai, também policial, de uma maneira brutal e até hoje essas duas perdas deixaram além do vazio, muitas dúvidas e questões mal resolvidas.
Prestes a morrer, o assassino admite não ter matado seu pai e ao mesmo tempo ela encontra o ex-noivo num site de namoros on-line. Tão logo ela descobre que o ex pode ter ligação com o desaparecimento de uma mulher e conforme as investigações avançam, ela descobre uma rede de crimes bem maior.

A trama vai abordar três investigações diferentes: Kate vai a fundo dessa vez para descobrir quem realmente matou seu pai, também vai querer saber por quê seu ex noivo sumiu do mapa por 18 anos e por fim, ajudar um jovem com o desaparecimento da sua mãe.
Apesar de termos 3 tramas paralelas acontecendo ao mesmo tempo, os personagens são muito evasivos e os diálogos revelam muito pouco, o que acaba deixando ainda mais dúvidas tanto para a detetive quanto para o leitor.
O autor não libera muita coisa de antemão e todas as questões irão se resolver mesmo nas últimas páginas. Isso foi o único ponto negativo pra mim.
No mais, o livro é excelente, envolvente e o final de uma das tramas realmente me surpreendeu, eu não esperava por isso.
Recomendo muito essa leitura, um dos melhores do Harlan que li até agora.

Nota: 4 ★

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26 de março de 2019

Até o Fim - Harlan Coben



O detetive Nap Dumas nunca mais foi o mesmo após o último ano do colégio, quando seu irmão Leo e a namorada, Diana, foram encontrados mortos nos trilhos da ferrovia. Além disso, Maura, o amor da vida de Nap, terminou com ele e desapareceu sem justificativa.

Por quinze anos, o detetive procurou pela ex-namorada e buscou a verdadeira razão por trás da morte do irmão. Agora, parece que finalmente há uma pista.

As digitais de Maura surgem no carro de um suposto assassino e Nap embarca em uma jornada por explicações, que apenas levam a mais perguntas: sobre a mulher que amava, os amigos de infância que pensava conhecer, a base militar próxima a sua antiga casa.

Em meio às investigações, Nap percebe que as mortes de Leo e Diana são ainda mais sombrias e sinistras do que ele ousava imaginar.

RESENHA:
26/03/2019

Harlan Coben é o queridinho de muita gente e tem um público muito fiel que o acompanha a cada nova estória.
Apesar de gostar do autor, sou do tipo que preciso de doses homeopáticas de seus livros, já que são muito parecidos na minha opinião. Aquela mesma fórmula de alguém desaparecido e um outro desesperado para encontrá-lo a qualquer custo, funciona pra muita gente mas para mim não tanto como gostaria.

Aqui temos o detetive Nap Dumas que perdeu o irmão gêmeo ainda no início da fase adulta. Ele e sua namorada Diane foram atropelados na linha do trem e na mesma noite sua namorada foi embora da cidade sem se despedir.
Por 15 anos ele ainda remói a morte do irmão e não aceita que Maura o tenha abandonado. Até que um dia um outro policial - que era da mesma turma do irmão - é assassinado e tudo indica que Maura estava junto com o assassino.
Nap é procurado por uma dupla de detetives para contar o que sabe de Maura, mas ele vai querer saber tudo sobre esse caso antes de dizer alguma coisa.
A trama começou muito bem, mas depois perdeu o fôlego. Diálogos fracos e repetitivos, mas foi principalmente o comportamento do protagonista que me desanimou.
Eu não gostei do personagem. Achei-o cansativo, metido à machão e despreparado.  Ele é um detetive e como tal tem acesso à vários recursos, mas ele faz o tipo que quer tirar a informação à qualquer custo, nem que seja sob ameaça. Ele agride as pessoas e a desrespeita quando lhe convém e não faz questão alguma de ser simpático. Não tem o perfil de um detetive.
Achei que a linha investigativa mudaria quando um segundo corpo aparece, mas continuou na mesma. O leitor não participa da investigação por parte da polícia, somente pela visão do Nap.
O desenrolar da trama foi muito fantasioso, beirando ao cansativo até. Mas aí o autor transformou o final em algo mais condizente com a realidade, porém ficaram algumas situações pra trás que não se encaixavam. Se o final foi aquele realmente, como explica toda a perseguição anterior? Se fosse algo somente da cabeça do detetive, ok, mas foram coisas que realmente aconteceram.
Eu não tive dúvidas quanto ao culpad@. Desde a sua primeira aparição na estória já saberia que seria el@ e acertei. Isso não conta como ponto negativo para mim, mas ainda não explica algumas partes da estória, como a perseguição à Maura, por exemplo. Por ela ter ficado tantos anos desaparecida, achei que envolveria algo gigantesco, mas não foi como pensei.

Parece que achei o livro ruim né, mas não. Como eu disse antes, é o tipo de escrita dele que não me faz ficar pregada na estória. É um bom livro, mas não achei surpreendente.
Nota: 3, 5 ★

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25 de janeiro de 2019

A Viúva Silenciosa - Sidney Sheldon & Tilly Bagshawe


A saga de uma mulher marcada em busca da própria sobrevivência é trama do novo romance de Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe. Charlotte Clancy, uma jovem au pair americana, desaparece sem deixar vestígios na Cidade do México. O caso acaba sendo arquivado, mas suas consequências são devastadoras.

Uma década depois, um assassino perigoso está à solta nas ruas de Los Angeles. E já fez duas vítimas. Mas o único elo em comum entre elas é a psicóloga Nikki Roberts. Nikki ainda está muito abalada com a recente morte do marido. E sua vida sofre outra reviravolta quando uma de suas pacientes, Lisa Flannagan, e o rapaz que Nikki considerava como filho, Treyvon Raymond, são brutalmente assassinados. Mas, apenas quando sofre um atentado é que a psicóloga tem certeza de que ela é o verdadeiro alvo desse assassino impiedoso.

Atormentada por um acontecimento do passado e vendo a polícia em um beco sem saída, Nikki contrata o detetive particular Derek Williams, um homem que não tem medo de sujar as mãos. Ele trabalhara no caso de Charlotte Clancy, mas agora, anos depois, encontra nas anotações de Nikki Roberts um nome que chama sua atenção, e essa nova investigação o conduz a um caminho perigoso de volta ao passado. Numa cidade corrupta, onde não se sabe quem é inimigo e quem é amigo, Nikki Roberts precisa correr contra o tempo para descobrir a verdade por trás desses crimes antes que ela seja a próxima vítima.

RESENHA:
25/01/2019

Quase terminando o primeiro mês do ano, eu enfim consegui finalizar essa leitura. Não pensem que o livro é ruim, muito pelo contrário, acredito que o tenha escolhido num momento não muito adequado.
Vamos à estória:
Tudo vai girar em torno da psicóloga Nikki, que começará ver sua vida perfeita se desfazer quando seu marido morre num trágico acidente e com ele a descoberta de alguns segredos.
Um ano depois de sua morte, Nikki está refazendo sua vida com alguns poucos pacientes quando alguns deles começam a morrer.
Os dois detetives que vão investigar essas mortes farão o papel de bad copy e good copy. Goodman, o detetive gato será o bonzinho, ficando ao lado de Nikki e tentando desvendar esses crimes e qual a ligação com a psicóloga e por outro lado o detetive Johnson - o oposto de Goodman - preconceituoso e que tem certeza que Nikki é a culpada pelas mortes.

A trama é bem complexa, cheia de personagens com suas estórias, vários núcleos e temas discutidos, como organização criminosa, tráfico de drogas entre outros dramas.
O problema para mim foi que quando enfim eu conseguia me familiarizar com os personagens e sua ligação na estória, outros iam surgindo e acabava perdendo o embalo na leitura.
Toda a narrativa é em terceira pessoa e sempre deixando o leitor com uma pulga atrás da orelha com todos os personagens. Nenhum se mostra confiável e tampouco suas características são completamente reveladas. A narrativa é ágil, bem desenvolvida e vários mistérios são apresentados o tempo todo.
O ponto negativo na minha opinião foi o desenrolar cômodo e o final sem surpresas. O mistério foi revelado sem muita emoção e nenhum plot twist acontece. Não me surpreendi com absolutamente nada na trama, foi previsível até.
A quantidade de personagens que foram surgindo durante a estória me fez, como leitora, esperar que algo gigantesco acontecesse e os conectassem e para mim foi frustante. 
Só depois que terminei a leitura é que fui saber que essa estória é um remake de outro livro de SS.
Enfim, o livro é muito bom e recomendo à todos!

Nota: 4 

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26 de julho de 2017

A Casa do Lago - Kate Morton


A asa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.


RESENHA:
26/07/2017

Reescrevi inúmeras vezes o início dessa resenha pois não sabia como começá-la mas já posso adiantar que esse livro é incrível! São várias estórias dentro dessa estória, alternando passado e presente de personagens diferentes e por isso é tão difícil falar sobre ele.
A narrativa também não segue em ordem cronológica. Os tempos e situações vão se alternando conforme a autora acha necessário naquele momento. Portanto, se você resolver ler, pegue com tempo e disposição por que tem muita narrativa, muitas informações e detalhes que talvez se percam se você abandonar a leitura.
Narrativa aliás que a princípio me cansou. Talvez eu não estava nos melhores dias e quase deixei-o de lado e peguei outro livro, mas ainda bem que não fiz isso. É uma estória que vale muito a pena ser lida, ser conhecida.

Tudo começa na festa do solstício de 1933 na casa do lago da família Edevane. Uma família aparentemente perfeita e feliz mas que foi totalmente desestruturada devido à um acontecimento terrível naquela noite, um acontecimento que não teve nenhuma solução. Devido à falta de pistas e suspeitos, a polícia deu o caso por encerrado.

30 anos depois, a detetive Sadie Sparrow que foi forçada à tirar licença do trabalho, decide passar esse tempo na Cornualha junto do seu avô e numa de suas corridas matinais ela encontra a casa do lago totalmente abandonada, como se os moradores houvessem saído as pressas. Após algumas inspeções a propriedade logo desperta sua curiosidade e assim que ela fica sabendo da estória do lugar, seu lado investigativo fala mais alto.

Aí teremos as narrativas de Sadie e de Alice Edevane no passado e no presente, agora como uma famosa autora de livros policiais.
Acontece que não ficaremos por dentro da estória imediatamente. A autora vai ainda narrar a infância de Sadie e seus problemas, tantos pessoais como no trabalho. Ao longo da estória ela vai mostrando a vida dos personagens em partes, ora no presente, ora no passado.
Ficaremos conhecendo a vida de outros deles, como a estória dos pais - especialmente a mãe -, a avó e outros.
As narrativas são recheadas de memórias dos personagens que o leitor pode não entender naquele momento ou então tirar conclusões erradas.
Também ficaremos conhecendo a estória real pela narrativa do personagem no passado, mas a detetive e os outros não terão como saber senão através de uma pesquisa e investigação profunda. Por isso fiquei ainda mais ansiosa e curiosa de como a autora iria resolver isso. 
Alguns fatos serão de conhecimento apenas do leitor. Os personagens atuais não terão como saber, já que se passaram 70 anos, eles só poderão supôr.

É uma estória muito, muito bem escrita. Não há furos, não há sequer uma ponta que não tenha sido amarrada com muito cuidado.
É suspense, é romance, é drama. Uma estória linda e triste e ao mesmo tempo, com a primeira e segunda guerra mundial como pano de fundo.
A autora irá revelar tudo aos poucos, cada coisa ao seu tempo, confundindo e aumentando cada vez mais a curiosidade do leitor. 
O final é realmente inesperado, foi uma enorme surpresa.
Eu não conhecia a autora mas agora fiquei bem interessada em outros livros dela. 
Super recomendo esse livro!

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5 de outubro de 2016

O Medo Mais Profundo - Harlan Coben


Na época da faculdade, Myron Bolitar teve seu primeiro relacionamento sério, que terminou de forma dolorosa quando a namorada o trocou por seu maior adversário no basquete. Por isso, a última pessoa no mundo que Myron deseja rever é Emily Downing. Assim, ele tem uma grande surpresa quando, anos depois, ela aparece suplicando ajuda. Seu filho de 13 anos, Jeremy, está morrendo e precisa de um transplante de medula óssea – de um doador que sumiu sem deixar vestígios. E a revelação seguinte é ainda mais impactante: Myron é o pai do garoto.

Aturdido com a notícia, Myron dá início a uma busca pelo doador. Encontrá-lo, contudo, significa desvendar um mistério sombrio que envolve uma família inescrupulosa, uma série de sequestros e um jornalista em desgraça.

Nesse jogo de verdades dolorosas, Myron terá que descobrir uma forma de não perder o filho com quem sequer teve a chance de conviver.

RESENHA:
05/10/2016

Esse livro foi uma mistura de sentimentos. 
Primeiro que fui com muita sede ao pote, afinal em se tratando de Harlan Coben só podia esperar um baita livro, mas não foi bem assim que aconteceu.
Foi um porre aguentar as cem primeiras páginas (mais de cem eu diria). Minha empolgação ia caindo conforme a leitura desenvolvia e só começou a ficar boa na página 189 - o livro tem 270 páginas - quando enfim a estória começou a desenrolar. 
Foi um festival de descrições de lugares e roupas, tãoooo detalhados e infinitos que deixou o livro extremamente cansativo, comecei a perder a paciência e em certos pontos corria os olhos pelas páginas pra passar logo essas partes. Cada ambiente que o Myron entrava o lugar era descrito detalhe por detalhe e às vezes com pensamentos dele acompanhando a cena. Detalhes das roupas, dos móveis e dos cabelos, tão desnecessárias como as piadinhas sem graça do personagem no decorrer da estória.
Em alguns trechos os personagens paravam de falar sobre o assunto e começavam a divagar sobre coisas que não tinham nada a ver. O livro poderia ser cortado pela metade que não faria falta.

Agora falando sobre a estória em si, eu gostei! Quando o autor começou a reunir os pontos importantes para desvendar o mistério, aí a estória ficou muito boa.
Um suposto serial killer, um doador de medula desaparecido e uma criança de 13 anos correndo risco de vida foram os ingredientes principais do livro que nessa altura já tinha minha total atenção. 
Porém no final, a cada momento uma nova explicação, as reviravoltas e um desfecho meio confuso, tornaram a deixar o livro não tão empolgante pra mim. Achei que o autor quis fazer tudo no último minuto. Foi quase a metade do livro com coisas não tão importantes pra deixar tudo pro final. Acho que um gráfico descreveria melhor meu entusiasmo.
Nunca tive tanta dificuldade em classificar um livro como esse. Enfim, entre 3 e quatro estrelas, dou um 3/5.

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22 de junho de 2016

É Melhor Não Saber - Chevy Stevens


Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada.

Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer.

Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar.

Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.

É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.

RESENHA:
22/06/2016

Segundo livro da Chevy que leio e amei, amei!
É super intenso e angustiante em alguns momentos.
Não vou me estender na resenha por que eu não saberia falar dele sem tirar a 'graça'... o mais interessante de tudo é você ler sem saber o que esperar e se pudesse ler sem saber a sinopse seria mais interessante ainda! Acho que essa sinopse já é bem reveladora!
Então pegue essa informação e leia o livro. Fique preparado para muitos momentos de tensão.
E ao contrário de algumas pessoas que resenharam esse livro, eu NÃO me sensibilizei em nenhum momento com esse assassino doente. Eu hein! Só de pensar no que ele fez a tantas mulheres, não há a menor chance!
Enfim, se você gosta de um bom suspense, leia esse livro !


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18 de abril de 2016

Ao Sul da Morte - Tanya Anne Crosby


Augusta Aldridge acredita na inocência de Ian Patterson, mesmo após ele ter sido preso por matar duas jovens mulheres e mutilar seus cadáveres. Ela estava com ele na noite de um dos crimes, escondida nas sombras debaixo de um píer na praia, presa em um abraço selvagem e descuidado com o homem cujo perigoso fascínio pode ter fatalmente seduzido outras vítimas. Agora que outro corpo foi encontrado, a polícia suspeita de um imitador, mas Augusta tem certeza de que eles estão com o homem errado atrás das grades. Ela vai arriscar sua reputação e a vida para provar isso

RESENHA:
18/04/2016

Me interesso muito por livros de serial killers e esse me chamou a atenção quando vi a sinopse dele.
Porém não foi bem assim. O serial killer foi apenas um pano de fundo para a estória das irmãs, que já começou num primeiro livro (não sabia disso quando comecei a ler).
Se trata de 3 irmãs que agora que a mãe morreu (ela morreu no primeiro livro), elas precisam se ajustar a nova realidade e às imposições da mãe. 
Caroline é a mais velha e agora precisa assumir o lugar da mãe no jornal da cidade. Ela namora Jack que é policial e está no caso do assassino em série.
Augusta ficou responsável pela reforma da casa. Ela tem um caso com Ian, um ex padre que está preso por suspeita de assassinato. Caroline e a polícia acham que ele é o serial killer, porém Augusta acredita na sua inocência. O livro já começa com ele preso.
E por fim, Savannah a mais nova fica com a incumbência de escrever um livro. Dela quase nada se fala no livro, a estória foca mais nas duas irmãs mais velhas.
Na verdade a estória toda se passa mais com elas do que com o assassino, se fosse tirar essa parte incansável do blá blá blá entre elas e os infinitos detalhes desnecessários do livro, daria umas 100 páginas.
Tem muitos conflitos familiares que acabam tomando a maior parte da estória.
Achei bem confuso em algumas partes, demorei pra ler pq não entendia o que autora queria dizer, aí voltava atrás e lia de novo. Não sei se foi a tradução, mas o fato é que a narrativa foi um pouco bagunçada e cansativa às vezes, se prendendo em detalhes e expressões dispensáveis.

O livro começa quando dois garotos, Cody e TC vão até a igreja abandonada.  TC jura que ali há sangue e quer mostrar ao amigo. Mesmo com medo ele o acompanha, bem característico da curiosidade infantil: o medo e a ideia de uma aventura.
Porém lá dentro eles ouvem passos e assustados saem correndo pela floresta.  Cody cai dentro de um buraco enquanto o amigo foge sem olhar pra trás.
Desesperado e com o pé machucado, ele percebe que caiu em cima de algo mole e então vê que junto dele está o corpo nu de uma mulher.
Só que Ian, o suposto assassino, já está preso e essa mulher está morta há algumas horas, então não poderia ter sido ele.
Agora o ex padre foi solto sob fiança, o menino ainda está desaparecido e a polícia não tem nenhuma pista do verdadeiro assassino.
Os personagens são fracos, você não fica sabendo muito sobre eles até que a autora joga algum detalhe no meio do livro.

O começo foi ótimo, claro, ágil, imaginei que devoraria o livro em pouco tempo. Porém quando entra na narrativa das 3 irmãs, começa a bagunça e fiquei um pouco perdida. Como tem um primeiro livro, parece que caí de paraquedas numa estória que já estava acontecendo, como numa novela quando a gente perde os primeiros capítulos.  E em outras ocasiões, parecia que autora pensava num detalhe e jogava ali no meio, sem fazer sentido.

Aí tem a governanta da casa que esconde segredos, o filho dela que cresceu junto com elas e agora é advogado, enfim, muita coisa em poucas páginas.
Fala-se muito pouco do assassino em si e no final explica em algumas páginas mas você fica com aquela sensação que tá faltando alguma coisa.
A ideia foi ótima, mas achei mal aproveitada. Foi um resumão do que poderia ter sido um bom livro.
Não recomendo a leitura pelo simples fato de termos centenas de outros livros muito melhores que esse.

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7 de março de 2016

Silêncio na Floresta- Harlan Coben


Viúvo precocemente, pai de uma garotinha de seis anos, o promotor de justiça Paul Copeland está no auge de um dos casos mais importantes de sua carreira: o processo em que dois estudantes bem-nascidos são acusados de estupro.
Prestes a conseguir a condenação dos réus, Paul se vê envolvido em um misterioso assassinato que intriga não só a polícia como também o próprio promotor, que é obrigado a acertar contas com um passado que havia ficado escondido na floresta de um acampamento de verão, vinte anos antes.
Naquela noite, vários dos jovens campistas se embrenharam no bosque. Os motivos que levaram cada um deles até o escuro das árvores foram diferentes, mas o desfecho intrincou seus destinos para sempre: assassinatos brutais, alguns corpos nunca encontrados, a culpa dos que sobreviveram ao camping macabro — como Paul.

"Harlan Coben conduz o leitor pela escuridão dos segredos que Paul, sua família e as famílias das vítimas deixaram para trás com uma história surpreendente e repleta de reviravoltas. Um suspense policial que desafia o mais atento dos leitores e prende a atenção até a última página."

RESENHA:
23/03/2016

Esse é o segundo livro do Harlan que leio, o primeiro foi Desaparecido para sempre e apesar de ter adorado, esse segundo é sem dúvida melhor!

20 anos atrás, Paul era orientador de um acampamento de verão para jovens e sua namorada, Lucy, era a filha do dono. Sua irmã também trabalha lá, assim como seu pai que era o médico do lugar.
Numa noite, Paul abandona seu posto de supervisão e vai com Lucy na floresta para namorar. Enquanto estão na mata ouvem barulhos mas ignoram, pois afinal era um acampamento misto e poderiam ter mais jovens ali com o mesma intenção que eles. No dia seguinte eles ficam sabendo que 2 jovens do acampamento foram brutalmente assassinados e outros 2 estão desaparecidos, sendo um deles sua irmã.

À partir disso a vida de todos mudam drasticamente. Os pais dos jovens processam o acampamento e Ira - pai de Lucy - vai à falência e acaba indo para uma casa de repouso. 
A mãe de Paul pega parte do dinheiro do processo e some, deixando-o com o pai, que não desiste de procurar pela filha.

Passado 20 anos, agora Paul é um promotor bem sucedido, viúvo com uma filhinha de 6 anos.
Lucy dá aula de psicologia numa universidade e nunca se casou e seu pai ainda vive na casa de repouso. 
Paul e Lucy nunca mais tiveram nenhum tipo de contato.
Depois de mais algumas mortes nos mesmos moldes do passado, Wayne Steubens é preso por essas e também pelos assassinatos do acampamento, pois ele também era orientador na época dos crimes.
Ninguém tem dúvidas que Wayne seja o assassino, apesar dele se declarar inocente.

Agora o passado volta a reunir essas pessoas.
Paul está num caso muito difícil na sua carreira. Ele precisa condenar dois jovens ricos de terem estuprado uma stripper de 16 anos, negra. Ele sabe que será uma batalha condenar os dois, que têm todos os recursos e facilidades para serem absolvidos.
E uma morte envolvendo alguém do passado e e-mails misteriosos vão reunir os dois novamente e abrir velhas feridas.
Novas pistas sobre os assassinatos da floresta surgem e colocam dúvidas e por isso uma nova investigação se inicia.
Paul precisa se concentrar no seu caso ao mesmo tempo em que ele procura novas pistas da sua irmã, e lidar com antigos sentimentos em relação ao seu amor do passado.
O que pode ter acontecido com os outros dois jovens desaparecidos?
Quem é o culpado pelas mortes?

Todos escondem segredos?
O desfecho final não é tão simples como pode parecer.

Chantagens, suspense, mentiras, segredos e um pouco de romance fazem desse livro uma deliciosa obra.


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15 de fevereiro de 2016

Colega de quarto - Victor Bonini


Eric Schatz, carioca que se mudou para São Paulo por conta do curso universitário, começa a perceber indícios de que há mais alguém frequentando o seu apartamento.
Primeiro, um par de chinelos.
Então, uma outra escova de dentes. Um micro-ondas que é ligado sozinho durante a noite, barulhos estranhos a qualquer hora e luzes que se apagam de modo misterioso.
Até que, em determinada noite, Eric enxerga o vulto do colega de quarto entrar em seu apartamento pela porta da frente.
Desesperado, o rapaz vai atrás de um detetive particular, mas parece ser tarde demais. Em menos de 24 horas, tudo acontece de modo acelerado e depois de uma ligação desesperada, cortada abruptamente, Eric despenca da janela do seu apartamento.

Em seu livro de estreia, o autor nos apresenta uma história urbana de tirar o fôlego. Um mistério que passa por uma relação familiar complicada, suspeitas por todos os lados, e camadas e camadas de culpados. Há alguém inocente?

RESENHA:
15/O2/16

Colega de quarto é o primeiro livro escrito por Victor Bonini.
Trata-se de um suspense policial que conta a estória de Eric, um rapaz rico e solteiro que mora sozinho num apartamento de luxo.
De repente ele se vê assombrado por alguns fatos estranhos que estão acontecendo durante à noite: O microondas liga sozinho, um par de chinelos que aparece no quarto de hóspedes, uma escova de dentes na pia.... esses acontecimentos estão tirando a paz do garoto e atormentando-o com frequência.
Eric acha que ele está ficando louco e ninguém acredita nele, assim, depois de procurar um psicólogo, ele vai atrás de um investigador particular e desabafa sobre o que o assombra. 
O investigador dr. Conrado, que é um advogado, não consegue compreender muito bem o que se passa com o Eric, e antes mesmo de poder conversar direito o rapaz vai embora, tão de repente como chegou.
Na madrugada seguinte, dr. Conrado recebe uma ligação do rapaz que está trancado no banheiro e afirma com desespero que ele não está sozinho no apartamento. 
Nas primeiras horas da manhã, o investigador recebe a visita do policial e amigo Wilson, que fala sobre a morte do rapaz, aparentemente suicídio.
Dr. Conrado então passa a investigar por conta própria a morte de Eric, pois ele se sente culpado de não tê-lo ajudado e tem fortes motivos para acreditar que não se trata de suicídio.
Ele vai atrás de todos que possam estar envolvido nisso, desde os amigos até os próprios pais e não vai deixar passar nenhum detalhe.
Realmente existiu um colega de quarto ou foi tudo fruto da imaginação e desequilíbrio de Eric?

Achei um livro muito bem escrito. Em nenhum momento você sente necessidade de voltar algumas páginas por que se perdeu na estória. O autor contou tudo de uma maneira muito clara e detalhista.
Senti como se estivesse assistindo à um dos seriados policiais que frequentemente acompanho, com alguns mistérios e muita investigação.
Eu acertei o(a) culpado(a) mas não os motivos.
No final o autor deu um desfecho muito bem explicado, sem pontas soltas.

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23 de julho de 2015

Desaparecido Para Sempre - Harlan Coben


No leito de morte, a mãe de Will Klein lhe faz uma revelação: seu irmão mais velho, Ken, desaparecido há 11 anos e acusado do assassinato de sua vizinha Julie Miller, estaria vivo. Embora a polícia o considere um fugitivo, a família sempre acreditou em sua inocência. Ainda aturdido por essa descoberta e tentando entender o que realmente aconteceu com seu irmão, Will se depara com outro mistério: Sheila, seu grande amor, some de repente, e o FBI suspeita do envolvimento dela no assassinato de dois homens. Apesar de estarem juntos há quase um ano, Sheila nunca revelou muito sobre o seu passado. Enquanto isso, Philip McGuane e John Asselta, dois criminosos que foram amigos de infância de Ken, passam inexplicavelmente a rondar a vida de Will. Para descobrir a verdade por trás desses acontecimentos, ele conta apenas com a ajuda de Squares - seu colega de trabalho em uma fundação de assistência a jovens carentes e proprietário de uma escola de ioga famosa entre as celebridades, o que lhe garante acesso a topo tipo de pessoas e de informações. Mestre do thriller de ação, Harlan Coben se supera nesta eletrizante história cheia de incríveis reviravoltas. Um suspense que mostra a busca pelo assassino, pela vítima e, acima de tudo, pela verdade.

RESENHA:
22/07/2015

"No fim a mais desagradável das verdades é preferível à mais bela mentira."
UAU! Foi a minha palavra assim que terminei!
Primeiro que li do autor e posso dizer que lerei outros mais dele. Acho que posso virar uma grande fã :-)
Já tinha começado a ler "Não conte a ninguém" e cheguei quase na metade mas parei porque estava reconhecendo a estória. Eu já havia assistido ao filme. E gostei muito! Só não continuei por que lembrei do final e então resolvi dar preferência aos outros que tenho pra ler.
Adoro o estilo suspense policial e essa estória me agradou em vários quesitos.
O primeiro deles é a total falta de palavrões. Num livro cheio de gente mal caráter e policiais seria até mesmo cabível, mas não tem! Honestamente não gosto, acho desnecessário e isso foi um ponto a favor.
Sei que uma boa estória não precisa desses recursos e falo isso como leitora assídua de Agatha Christie. Quem já leu sabe que isso é ausente nos livros dela e nunca fez falta.
São muitos personagens, cada um com uma carga emocional muito grande. 
Muitas estórias vão aparecendo e conforme a trama avança, algumas questões são resolvidas mas outras ainda mais confusas surgem.
Will começa uma investigação por conta própria, com a ajuda do amigo fiel Squares para descobrir quem é o assassino de Julie e inocentar seu irmão.
Cada vez que eles descobrem alguma coisa que esclareça uns fatos, se metem ainda mais em problemas e sua vida começa a correr perigo.
Outros personagens vão aparecendo dando mais drama à estória e no final o autor consegue amarrar bem as pontas soltas.
O final foi surpreendente porque aconteceu de uma maneira não esperada. Mas fiquei mais surpresa com a maneira que tudo aconteceu do que propriamente com o(a) culpado(a).
Só não dei 5 estrelinhas porque as primeiras 70 páginas foram muito cansativas na minha opinião, muita narrativa e muitos detalhes pelo livro tão desnecessários como a cor do guardanapo do café, o que estava escrito na camisa de fulano, a cor do boné, a música que tocava no rádio quando parou no sinal vermelho... cansou. Mas depois que a estória engatou e ganhou força, li tudo num embalo só até o final.


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26 de fevereiro de 2015

Um passe de mágica - Agatha Christie


As irmãs Ruth e Carrie Louise são amigas inseparáveis de Miss Marple desde os tempos de colégio. Por isso Ruth não hesita em compartilhar com a adorável investigadora seus piores pressentimentos: Carrie estaria correndo perigo em Stonygates, a mansão da família que agora também abriga um centro de reabilitação para meninos delinquentes. Quando três crimes acontecem na casa, Miss Marple decide juntar todas as peças deste quebra-cabeça antes que sua amiga seja a próxima vítima...
Um passe de mágica é uma das mais conhecidas e celebradas histórias de Agatha Christie. Além de encantar o leitor com a astúcia de Miss Marple, este romance também traz informações curiosas sobre o passado da personagem que fascinarão seus fãs.


RESENHA:
26/02/2015

Num passe de mágica, Miss Marple resolve ;-)
Sempre me perco um pouco nos personagens "menos presentes" da trama, quando tem vários dele pela estória, então dessa vez fiz alguns marcadores e os deixei nas páginas em que falam sobre eles e nas páginas que acreditei ser uma pista da Agatha.
Achei o assassino muito óbvio dessa vez, desconfiei logo no princípio e mesmo durante a leitura, com algumas pistas e situações, ainda assim acreditei ser aquele personagem. O interessante de quando você tem certeza, é que tudo vai se encaixando conforme você vai lendo, porque começamos a prestar atenção naquele personagem e em tudo que ele faz.
Nem assim a estória deixa de ser boa, afinal só o final à Agatha pertence rsrs e mesmo que você adivinhe o assassino, dificilmente saberá o motivo e toda a trama que envolve ele.
Nesse livro Miss Marple é convidada pra ir à casa de Carrie Louise, pois sua irmã acha que algo pode acontecer à ela. Miss Marple chega lá e nem sabe o que procura, nem sabe se algo vai mesmo acontecer na verdade.
Gosto de não saber quem será assassinado, sorte que não li algumas resenhas do Skoob antes, eu detesto saber quem vai morrer. Se não está escrito na contra-capa, não conte! Fica muito mais interessante a espera, a curiosidade.
Adoro quando Miss Marple começa contar sua conclusão ao detetive/investigador/policial e eles sempre pensam que estão lidando com uma velhinha sem noção :-)
A finalização da leitura é um delicioso quebra cabeças, onde as peças se encaixam com perfeição.


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31 de julho de 2014

Um pressentimento funesto - Agatha Christie

Parecia que o futuro reservaria apenas calma e tranquilidade para o casal Tommy e Tuppence Beresford. Mas, em uma visita de rotina à tia de Tommy num asilo para senhoras, Tuppence acaba conhecendo a estranha sra. Lancaster, que lhe fez uma inusitada pergunta: A coitadinha era sua filha?. Sem entender do que ela estava falando, Tuppence fica mais perplexa ainda quando descobre que a sra. Lancaster foi levada para outro asilo por uma misteriosa parente e decide investigar a fundo seu desaparecimento. O casal Beresford não vai medir esforços para entender até que ponto suas suspeitas têm fundamento, mesmo que para isso suas vidas corram perigo.

RESENHA:
18/07/2014

Eu costumo escolher os livros da AC com Poirot e Miss Marple, não sou muito fã do casal Tommy e Tuppence, mas achei esse livro muito bom!
Eles vão no asilo visitar uma tia avó do Tommy. Tuppence conhece uma senhora que pergunta para ela "se ela era mãe da criança morta" e fala sobre um corpo de criança na lareira.
Quando eles voltam ao asilo, ficam sabendo que essa senhora não está mais lá e isso deixa Tuppence intrigada. A tia avó do Tommy deixa pra eles um quadro que essa senhora deu pra ela e quando a Tuppence olha pra casa do quadro tem a impressão de já ter visto a casa em algum lugar.
Juntando as duas coisas, o sumiço da senhora e o quadro, Tuppence começa a investigar sozinha e parte numa viagem de carro, enquanto Tommy está fora.
Ela conhece muita gente, fica sabendo de um monte de histórias confusas que vão se acertar somente no final.

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Encontro com a morte - Agatha Christie

Por que Poirot não impediu o assassinato?
Poirot tinha bons motivos para saber que um assassinato seria cometido, que a morte daquela mulher era inevitável.
Por que Poirot não o impediu?
A resposta está nas páginas deste livro, onde Agatha Christie faz o detetive Poirot superar a si mesmo.
Jamais Poirot foi tão brilhante, tão preciso, tão justo e tão lógico.

RESENHA:
18/02/2014
Mais um excelente caso do detetive Poirot!

Uma família dominada por uma mãe controladora e sádica viaja para o Oriente Médio e acabam chamando a atenção de outras pessoas pelo seus comportamentos estranhos.
Poirot aparece logo de início, ouvindo uma conversa que mais para a frente ele irá solucionar.
Todos têm motivos para cometer assassinato, e quando o detetive começa a expor, tudo se encaixa.
Mais um brilhante final de um livro simplesmente delicioso.
Eu adivinhei o assassino(a)(s).... apesar de não ter acertado o motivo, como sempre :-)
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