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30 de maio de 2018

O Colecionador - John Fowles



“O Colecionador” é o primeiro livro de John Fowles, escrito em 1963. O romance narra a história de Frederick Clegg, um funcionário público que coleciona borboletas e, subitamente, se torna dono de uma fortuna. Ele então passa a ter uma ambição: seqüestrar a bela Miranda, seu amor platônico. A trama se desenvolve com a disformidade da personalidade de Clegg, que tem a seu favor apenas a superioridade de força, contra a vitalidade e inteligência de Miranda que, contando com sua superioridade de caráter, confunde e ofusca o medíocre seqüestrador.


RESENHA:
30/05/2018

Em meio ao "bum" que virou esse livro devido à nova edição da Dark Side que está linda, fui buscar um (a primeira, por sinal) na biblioteca da cidade pois queria muito compartilhar do que muitos estavam lendo.
Comecei a leitura com altas expectativas mas que iam diminuindo a cada página. A primeira parte do livro que é a narrativa em primeira pessoa do sequestrador foi até mais interessante que da sequestrada, ainda que não tivesse nenhum elemento que prendesse a atenção a ponto de não querer largá-lo. Fiquei mais curiosa antes dele executar o plano, como ele iria fazer, do que quando ela já estava em seu poder.
Clegg, o sequestrador, é um personagem absolutamente sem graça. Fora sua geniosidade para armar tudo aquilo, de resto ele não tem nada que cative o leitor em termos de expectativa. Achei-o muito previsível e durante a leitura não esperei grandes feitos por parte dele.
Quanto à segunda parte, a narrativa por parte da Miranda, senhor.... que tédio. Essa é minha impressão pessoal sobre isso, ok? Extremamente cansativa e aborrecida. Suas conversas com seus amigos eram um porre de aturar e como não tenho interesse no assunto deles, pra mim foi uma tortura. Porém a personagem é muito inteligente, cheia de opiniões formadas e muito crítica.
Quando termina sua narrativa vem a parte de finalizar a estória e mais uma vez sem surpresas. Já sabia que aquilo iria acontecer, só não sabia como.
Não foi uma trama que fiquei ansiosa justamente por causa do perfil do sequestrador. Achei parado, tedioso até.
Enfim, pode ser que em 1963 esse livro tenha causado um tremendo alvoroço pela época, mas hoje em dia não choca mais. Mais uma vez digo isso sobre o efeito que a leitura causou em mim visto à quantidade de livros do gênero que já encarei.
Sobre a narrativa, como peguei uma versão antiga os diálogos não são tão simples, são mais formais eu diria, mas muito bem escrito.
Acredito que é um livro que agrade à todos, porém uns mais que outros :-)

Nota: 3,5

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