11 de agosto de 2014

Assassinato na casa do pastor - Agatha Christie

St. Mary Mead. Um pacato vilarejo onde há quinze anos não ocorre um homicídio e onde as pessoas discutem a vida alheia tomando chá. Quando um sangrento crime acontece em plena casa do pastor, o alvoroço é grande. O arrogante inspetor Slack é escalado para investigar o caso. O mistério também intriga uma discreta moradora que gosta de jardinagem e de observar pássaros de binóculo, mas cujo principal hobby é o estudo do comportamento humano: Miss Marple. A estreia da sagaz velhinha, o aparecimento de personagens inusitados e a engenhosidade da trama fazem deste romance de 1930 um dos clássicos de Agatha Christie.

RESENHA:
31/07/2014

É muito difícil para mim, fãzona de Agatha, resenhar sem ser repetitiva.
Achei esse livro delicioso! Apesar da Miss Marple aparecer menos do que eu gostaria, acho que foi bem conduzido. Esse é o primeiro livro que ela aparece.
Ele é narrado em primeira pessoa, pelo pastor Clemence. Ele conta toda a estória desde um pouco antes do assassinato até o desenrolar final.
Uma pessoa é assassinada no gabinete do pastor e junto com Miss Marple ele começa a investigar por conta, já que praticamente todos os envolvidos o consultam a toda hora, seja para contar algo que eles acreditam ser de alguma valia ou para xeretar o que o pastor anda sabendo.
Nas poucas vezes que Miss Marple aparece, ela tem algo novo para contar e ajudar o pastor, mas os detetives da polícia não suportam os palpites dela.
Os moradores vêem a MP como uma solteirona intrometida e bisbilhoteira, e eu achava que no primeiro livro dela eu teria essa impressão, já que foi falado muitas vezes que Agatha mudou o comportamento dela ao longo do tempo, mas eu não a vi assim. Continuo achando-a um doce e mesmo quando ela queria obter informações, conseguia-as de um jeitinho todo político, bem educado até.
Mais uma obra da Dama com um final impecável!


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