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12 de março de 2024

Viva Para Contar - Lisa Gardner - Detetive D.D. Warren #4

 


Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai - e possível suspeito - agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. 
Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? 
D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. 
Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. 
Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. 
Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. 
Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa.

RESENHA:
12/03/2024

Viva para contar é uma trama investigativa que aborda psicopatia infantil.
Aqui temos a estória contada em três pontos de vista diferentes.
A detetive D.D. Warren é chamada para um cena de assassinato em massa. Uma família inteira foi morta em casa e o pai está em estado grave na UTI. A princípio ele é o principal suspeito mas dois dias depois, outra família é encontrada morta.
A detetive precisa descobrir o ponto em comum entre esses casos e chegam numa clínica psiquiátrica especializada em cuidados infantis.
Aqui entra a enfermeira psiquiátrica Danielle, que há 25 anos foi a única sobrevivente de sua família morta pelas mãos de seu pai.
E por fim, temos a narrativa de Victoria e sua luta para cuidar de seu filho de 8 anos que sofre de transtornos gravíssimos. Ela abriu mão de tudo para cuidar de Evan da melhor maneira possível, mas agora ela percebe que está ficando cada vez mais impossível controlar os seus impulsos.

Eu gostei muito que a autora tenha abordado esse tema na estória e fiquei vidrada nas narrativas, principalmente da Victoria. A estória de Danielle também é muito pesada e seu convivio diário com crianças com transtorno trouxe uma outra visão para a trama.
Porém a parte investigativa não foi tão interessante quanto eu gostaria. Achei a detetive mais preocupada em saciar seus desejos físicos que resolver os crimes. Seu método investigativo é pobre, ela apenas acusa até não poder mais o suspeito e quando não dá em nada ela parte pro próximo. Ela mesma não resolve nada, o culpado que acaba de revelando sozinho.
Aliás o culpado não é surpresa e sua motivação é muito fraca.
Eu gostei mais do livro por causa das personagens Victoria e Danielle. Ou seja, gostei mais da parte psicológica que da parte policial.
Um livro rápido de ler e recomendo para quem gosta do gênero.

Nota: 4 ★


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25 de fevereiro de 2024

A Welcome Reunion: A Short Story - Lucinda Berry

 


Do autor do best-seller  The Perfect Child, chega um thriller curto sobre um casal que enfrenta o terrível retorno de uma garota que um dia chamaram de sua, e que ameaça tudo o que lhes é caro.

Janie é a última pessoa que Hannah e Christopher Bauer querem ver novamente.

Mas Janie voltou para Clarksville. Ela não é mais a criança frágil que Hannah e Christopher adotaram há onze anos. A criança que destruiu suas vidas. Agora Janie saiu da detenção juvenil – uma jovem adulta bonita e confiante – e está promovendo publicamente seu novo livro de memórias revelador.

Com apenas dezoito anos, Janie tem uma história violenta e trágica para contar, repleta de detalhes terríveis. Detalhes dos quais o público não se cansa… e que os Bauers não suportam reviver. Janie adotou um novo nome e afirma ter reformado seus hábitos sociopatas. Ela está pronta para fazer as pazes. Mas quando os Bauer se recusam a encontrá-la, ela resolve o problema por conta própria.

Depois que a assistente social anteriormente designada para o caso faz revelações perturbadoras sobre o comportamento calculado de Janie, os Bauer se preparam para o próximo passo de Janie, determinados a proteger sua família – a qualquer custo.


RESENHA:
25/02/2024

Essa novela é uma sequência do livro The Perfect Child - que será lançado mês que vem no Brasil como "A Filha Perfeita", e que aborda a psicopatia infantil de uma maneira chocante e cheia de terror.
Aqui a autora traz de volta os personagens 11 anos após a primeira estória e enquanto ela nos leva num passeio para recordar o passado, vamos também acompanhar o retorno de Janie e como isso vai assombrar a família Bauer.
Obviamente é necessário e obrigatório que você tenha lido o livro anterior senão não fará nenhum sentido. 
O primeiro livro é sinistro, sombrio e você mal vê as páginas virarem e aqui não foi diferente. Lucinda Berry conseguiu mais uma vez criar um cenário que causa frio na barriga e expectativa pelos próximos passos dos personagens. Foi a cereja do bolo e fechou perfeitamente a saga da família Bauer.
O único "defeito foi ser tão curtinho. Queria mais!

Nota: 4 ★

Confira a resenha do livro que deu sequência à essa estória - AQUI

ADQUIRA O EBOOK AQUI - Disponível no Kindle Unlimited


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10 de fevereiro de 2024

A filha perfeita - Lucinda Berry

 


ELA É SÓ UMA MENININHA.
NÃO PRECISA TER MEDO.

Hannah e Christopher são o retrato de um casal feliz, com carreiras bem-sucedidas e um casamento em total harmonia. Só faltava um único item nesse cenário perfeito: uma criança. Então, quando Janie, uma garotinha abandonada, é levada para o hospital em que ambos trabalham, ela parece ser a resposta a tudo aquilo que sempre sonharam. Christopher cria uma conexão instantânea com ela e convence Hannah de que eles deveriam adotá-la.

Mas Janie não é uma criança comum. Pouco se sabe sobre o seu passado e, a julgar pelo seu comportamento perturbador, talvez seu psicológico afetado mostre que ela é muito mais do que seus novos pais são capazes de lidar, especialmente Hannah. Afinal, é na mãe que ela direciona toda a sua raiva e em quem parece descontar todos os traumas que carrega. Para Christopher, a quem a menina é completamente devota, ela guarda a sua face mais doce e angelical.

Incapaz de criar laços com Janie, Hannah está sufocada com toda a pressão, enquanto Christopher se recusa a enxergar a verdadeira natureza da criança. E conforme a crescente espiral de maldades da menina ameaça separar o casal, a verdade por trás do passado dela os leva ao limite e escancara a Hannah e Christopher que, às vezes, conseguir o que se quer pode ter consequências perturbadoras.


RESENHA:
09/02/2021

Achei esse livro e literalmente perdi o sono! Nunca o nome da minha página fez tanto sentido quanto agora.
Se você já leu Menina Má e O Impulso, esqueça! Nenhuma dessas crianças é mais psicopata que a pequena Janie.

Aqui nesse livro vamos conhecer o casal Christopher e Hannah, cirurgião ortopedista e enfermeira - respectivamente - e o envolvimento deles na vida da pequena orfã.
Janie é encontrada vagando, machucada e desnutrida quando é levada para o hospital. A princípio eles pensavam que se tratava de um caso de negligência, mas após exames viram que era muito pior. A menina tinha sequelas sérias que indicavam abusos físicos, inclusive ossos cicatrizados sem tratamento adequado.
Christopher acaba sendo o médico responsável pelo tratamento da menina e com o tempo eles acabam criando muita afinidade. Quando seu tratamento termina e ela precisa ir para adoção, o médico não hesita em levá-la para sua casa, já que ele e Hannah não conseguem engravidar.
Logo nos primeiros dias o casal percebe as dificuldades em criá-la, já que ela tem crises seríssimas de auto agressão com horas de gritos estridentes. Contudo, com os acompanhamentos médicos adequados, eles tem esperança que os danos psicológicos de Janie possam ser resolvidos.
Mas quando Christopher precisa voltar ao trabalho, Hannah começa a sofrer com o comportamento de Janie e com o passar dos dias a situação vai piorando até chegar num nível irreversível.
Hannah está no limite e já percebe a verdadeira face de Janie, mas Christopher não acredita na esposa. Acha que ela exagera e que a menina só quer atenção. Prepare-se para pegar ranço dele!
Os capítulos são curtos, intercalados pelo ponto de vista de Christopher, de Hannah, e de Piper; a assistente social responsável pela adoção de Janie.
A trama já começa com Piper prestando depoimento à polícia devido a uma tragédia que aconteceu. A cada capítulo minha ansiedade e angústia aumentava de uma maneira inexplicável. Sentia meus pés gelados pelo suspense que a autora criou e fiquei chocada tantas vezes que perdi a conta. Não me lembro de outro livro que tenha me mantido tão focada na estória que mesmo quando não estava lendo, estava pensando nele.
O final tem uma abertura que deixa aquela sensação de "quero mais", mas nada poderia mudar minha nota e deixar o livro fora dos favoritos.
A escrita da autora é perfeita! Quero ler todos seus livros!
Esse não é um livro para qualquer um. O tema é pesado e pessoas sensíveis podem ficar muito incomodadas. Mas se você gosta, recomendo de olhos fechados!

Nota: 5 ★ 


Li em inglês - The Perfect Child - e está disponível no Kindle Unlimited. AQUI


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28 de junho de 2022

O primeiro dia da primavera - Nancy Tucker

 

O primeiro dia da primavera é uma história de tirar o fôlego, que confere à sua protagonista uma autenticidade chocante, movendo o leitor da empatia ao humor, ao horror, à angústia e de volta ao início.  

Chrissie tem oito anos e um segredo: acabou de matar um menininho. A sensação fez sua barriga borbulhar como refrigerante. Seus amigos estão tristes, e as mães da vizinhança, aterrorizadas. Mas Chrissie é quem manda por ali ― ela é a melhor em plantar bananeira, sabe como roubar doces da loja sem ser pega e agora tem uma sensação de poder que nunca teve em casa, onde a comida é escassa e a atenção, mais ainda.
Quase vinte anos depois, Chrissie agora se chama Julia e vive bem longe do lugar onde cresceu. Julia está tentando ser uma boa mãe para sua filha, Molly, de cinco anos. Ela está sempre preocupada: com o dinheiro para comprar comida e material escolar, com o que as outras mães pensam dela. Acima de tudo, ela se preocupa que o conselho tutelar esteja prestes a levar Molly embora. 
É por isso que os telefonemas ameaçadores são tão aterrorizantes. O passado está batendo à sua porta, e Julia teme perder a única coisa com a qual se importa: sua filha. É hora de encarar a verdade: o perdão e a redenção são possíveis para alguém que cometeu o pior dos crimes?

RESENHA:
28/06/2022

"Matei um menininho hoje. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele, senti o sangue pulsar com força embaixo dos meus polegares [...] foi mais fácil do que eu pensava".

O livro já começa assim, com Chrissie de 8 anos narrando como matou um menino de apenas 2 anos de idade. Claro que com um começo desses fica difícil deixar a leitura de lado.
Chrissie é uma menina extremamente fria, maldosa, manipuladora e mentirosa. E ela faz tudo isso com muita facilidade. Ela mente descaradamente, bate em outras crianças se for contrariada, rouba, se impõe na casa das pessoas e sabe que está sendo inconveniente mas não sente nenhuma vergonha, ou remorso. E ela não chora. Nunca.
Pela narrativa da própria Chrissie vamos acompanhar seus dias pelas ruas, seu comportamento e a maneira com que ela vem sendo negligenciada por anos. O pai é ausente e a mãe não se importa com ela, não tem nenhum carinho, não dá a mínima se ela comeu ou se mesmo está em casa.
Ao mesmo tempo que você tem vontade de dar uns tapas na menina, você sente pena da maneira que ela é tratada. Tantos adultos em volta dela e nenhum deles se importa com seu bem estar. É revoltante e por vezes doloroso.
Ela também não tem nenhuma base moral, não tem exemplos e até sua noção do que é morte é distorcida. Em alguns momentos eu até me esquecia que ela só tinha 8 anos.
Eu amei ler pela perspectiva da Chrissie, mas no presente contado pelo ponto de vista da Julia a narrativa foi monótona e desinteressante.
Foi difícil aceitar que eram a mesma pessoa, tamanha é a mudança que a personagem teve. Eram tão distantes uma da outra que parecia que eu estava lendo um livro diferente.
Senti falta de algumas coisas no livro, como o final da narrativa da Chrissie, - como aquilo foi depois - e como foi seu crescimento na instituição, o que aconteceu nesse período que contribuiu com a mudança dela.
O final foi morno, sem nenhuma emoção, assim como toda a narrativa da Julia.
Eu recomendo muito o livro para quem gosta desse tema envolvendo crianças maldosas, mesmo que eu não tenha curtido o livro todo, a narrativa da Chrissie fez a leitura valer a pena.

Nota: 3,5 ★

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9 de fevereiro de 2021

The Perfect Child - Lucinda Berry

 

Um suspense de estréia sobre um jovem casal desesperado para ter um filho - e as consequências perturbadoras de conseguir o que sempre quis.

Christopher e Hannah são cirurgiões e enfermeiros, casados ​​e felizes, com vidas perfeitas. Só falta uma criança. Quando Janie, uma criança abandonada de seis anos, aparece em seu hospital, Christopher estabelece uma conexão instantânea com ela e convence Hannah que eles deveriam levá-la para casa como se fosse deles.

Mas Janie não é uma criança comum, e sua psique danificada prova ser mais do que seus novos pais esperavam. Janie é ferozmente devotada a Christopher, mas ela age de maneiras cada vez mais perturbadoras, direcionando toda a sua raiva para Hannah.
Incapaz de se relacionar com Janie, Hannah está se afogando na pressão, e Christopher se recusa a ver a verdadeira natureza de Janie.

Hannah sabe que Janie está manipulando Christopher e isolando-o dela, apesar das tentativas de Hannah de juntar todos eles. Mas como o comportamento de Janie ameaça separar Christopher e Hannah, a verdade por trás do passado de Janie pode ser o suficiente para empurrá-los ao limite.

RESENHA:
09/02/2021

Achei esse livro e literalmente perdi o sono! Nunca o nome da minha página fez tanto sentido quanto agora.
Se você já leu Menina Má e O Impulso, esqueça! Nenhuma dessas crianças é mais psicopata que a pequena Janie.

Aqui nesse livro vamos conhecer o casal Christopher e Hannah, cirurgião ortopedista e enfermeira - respectivamente - e o envolvimento deles na vida da pequena orfã.
Janie é encontrada vagando, machucada e desnutrida quando é levada para o hospital. A princípio eles pensavam que se tratava de um caso de negligência, mas após exames viram que era muito pior. A menina tinha sequelas sérias que indicavam abusos físicos, inclusive ossos cicatrizados sem tratamento adequado.
Christopher acaba sendo o médico responsável pelo tratamento da menina e com o tempo eles acabam criando muita afinidade. Quando seu tratamento termina e ela precisa ir para adoção, o médico não hesita em levá-la para sua casa, já que ele e Hannah não conseguem engravidar.
Logo nos primeiros dias o casal percebe as dificuldades em criá-la, já que ela tem crises seríssimas de auto agressão com horas de gritos estridentes. Contudo, com os acompanhamentos médicos adequados, eles tem esperança que os danos psicológicos de Janie possam ser resolvidos.
Mas quando 
Christopher precisa voltar ao trabalho, Hannah começa a sofrer com o comportamento de Janie e com o passar dos dias a situação vai piorando até chegar num nível irreversível.
Hannah está no limite e já percebe a verdadeira face de Janie, mas 
Christopher não acredita na esposa. Acha que ela exagera e que a menina só quer atenção. Prepare-se para pegar ranço dele!
Os capítulos são curtos, intercalados pelo ponto de vista de Christopher, de Hannah, e de Piper; a assistente social responsável pela adoção de Janie.

A trama já começa com Piper prestando depoimento à polícia devido a uma tragédia que aconteceu. A cada capítulo minha ansiedade e angústia aumentava de uma maneira inexplicável. Sentia meus pés gelados pelo suspense que a autora criou e fiquei chocada tantas vezes que perdi a conta. Não me lembro de outro livro que tenha me mantido tão focada na estória que mesmo quando não estava lendo, estava pensando nele.
O final tem uma abertura que deixa aquela sensação de "quero mais", mas nada poderia mudar minha nota e deixar o livro fora dos favoritos.
A escrita da autora é perfeita! Quero ler todos seus livros!

Esse não é um livro para qualquer um. O tema é pesado e pessoas sensíveis podem ficar muito incomodadas. Mas se você gosta, recomendo de olhos fechados!

Ebook somente em inglês Aqui (Gratuito no Unlimited até essa postagem)

Nota: 5 ★ ♥

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28 de janeiro de 2021

O impulso - Ashley Audrain

 

O que você faria se seus filhos não fossem quem você esperava? O impulso é o romance mais viciante do ano, uma leitura que irá questionar tudo o que assumimos sobre maternidade, sobre aquilo que devemos aos nossos filhos e sobre o que acontece quando deixamos de acreditar em mulheres cujas histórias são incômodas.

Blythe Connor está decidida a ser a mãe perfeita, calorosa e acolhedora que nunca teve. Porém, no começo exaustivo da maternidade, ela descobre que sua filha Violet não se comporta como a maioria das crianças. Ou ela estaria imaginando? Seu marido Fox está certo de que é tudo fruto do cansaço e que essa é apenas uma fase difícil.

Conforme seus medos são ignorados, Blythe começa a duvidar da própria sanidade. Mas quando nasce Sam, o segundo filho do casal, a experiência de Blythe é completamente diferente, e até Violet parece se dar bem com o irmãozinho. Bem no momento em que a vida parecia estar finalmente se ajustando, um grave acidente faz tudo sair dos trilhos, e Blythe é obrigada a confrontar a verdade.

Neste eletrizante romance de estreia, Ashley Audrain escreve com maestria sobre o que os laços de família escondem e os dilemas invisíveis da maternidade, nos convidando a refletir: até onde precisamos ir para questionar aquilo em que acreditamos?

RESENHA:
28/01/2021

O Impulso é o primeiro livro da Ahsley Audrain, um drama psicológico que vai impactar todos os tipos de leitores.
Primeiro quero dizer que amei a narrativa dela. Eu li esse livro em duas pegadas e simplesmente devorei! É o tipo de construção que me fascina, que me faz "assistir"a estória que o autor quer passar. 
Já no começo a autora me ganhou com a cena que ela descreve e portanto fui lendo e aguardando o momento em que se daria aquele desfecho.

Na trama vamos conhecer Blythe e toda sua estória numa narrativa em forma de carta para seu esposo. Aqui ela vai contar todos os fatos desde sua infância, desconhecidas até mesmo para seu marido Fox, como era sua mãe e seu relacionamento problemático com ela até experiências vividas por ela e a filha do casal, Violet.
A tão sonhada maternidade, a expectativa de viver um momento tão especial como esse que acabou se revelando um misto de sentimentos contraditórios e dúvidas sobre sua capacidade como mãe.
Mesmo sua experiência com Violet ter sido tão desanimadora, ela resolve tentar mais uma vez e na segunda gravidez ela dá a luz à Sam, um lindo garotinho.
Sam é tudo que Blythe sempre sonhou e enfim ela está sentindo tudo aquilo que as outras mães diziam sentir, até que uma tragédia acontece e sua família começa a se desintegrar.

Meu Deus! Não vou falar nada do que acontece aqui por que assim como eu, quero que você tenha a mesma experiência, de ler sem saber de nada.
Só posso dizer que tive ódio pelo Fox, homem totalmente alheio aos problemas mesmo esfregando na cara dele! A Blythe não tem um pingo de personalidade, não tem pulso, não tem voz pra nada.
Essa leitura foi ranço atrás de raiva, mas isso só mostra a qualidade da escrita da autora! Ela me envolveu completamente nessa estória, queria entrar nela e chacoalhar todo mundo!
É um livro perturbador, com abordagens reais e possíveis e que vai abalar qualquer um que ler.
Se você gosta de livros no estilo "Menina Má", "Precisamos falar sobre o Kevin", leiam esse livro! Quero mais da autora pra ontem!

Nota: 5 ★

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1 de novembro de 2020

Menina Má - William March

 

Publicado originalmente em 1954, MENINA MÁ se transformou quase imediatamente em um estrondoso sucesso. Polêmico, violento, assustador eram alguns adjetivos comuns para descrever o último e mais conhecido romance de William March. 

Os críticos britânicos consideraram o livro apavorantemente bom. Ernest Hemingway se declarou um fã. Em menos de um ano, MENINA MÁ ganharia uma montagem nos palcos da Broadway e, em 1956, uma adaptação ao cinema indicada a quatro prêmios Oscar, incluindo o de melhor atriz para a menina Patty McComarck, que interpretou Rhoda Penmark.  

Rhoda, a pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Mas quem vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio passado também.

RESENHA:
01/11/2020

Rhoda tem apenas 8 anos e já é dona de uma personalidade cativante. É gentil, inteligente e encanta todos os adultos à sua volta  — mas apenas os adultos. Ela não tem nenhum amiguinho e não se envolve com ninguém da sua idade.
Ela e a mãe vivem uma vida tranquila até que tudo muda quando ela sai em excursão com o colégio.
Durante o piquenique organizado pela escola, um dos garotinhos da turma é encontrado morto.  Não há pistas sobre como ocorreu sua morte, porém algumas pessoas viram Rhoda perturbando a criança em várias ocasiões.
Christine fica muito preocupada pela filha ter presenciado essa tragédia, no entanto a menina não demonstra nenhum sinal de estar abalada. Quando questionada pela mãe, ela simplesmente não reage emocionalmente e diz estar tudo bem.
A mãe começa então a prestar atenção nas atitudes da filha e isso traz algumas lembranças do passado, fazendo rever todo o comportamento da menina.
Conforme passam os dias a rotina das duas muda completamente. A mãe agora segue todos os movimentos da Rhoda e presencia outros fatos assustadores.
É impossível não se colocar no lugar da Christine! O que como pais faríamos se estivéssemos na mesma situação que ela, lembrando que a trama se passa em 1954.

Eu gostei da estória, porém a narrativa se torna cansativa durante boa parte da leitura. Fatos irrelevantes, diálogos idem, quando o autor poderia ter explorado muito mais a personagem principal. Fiquei sentindo falta de algo a mais.
A menina é muito dissimulada e fria. A mãe assim que percebe esse lado assustador da menina, não finge que está tudo bem. Isso foi algo que gostei na leitura, por que eu sabia que a Christine não se deixaria enganar mais pela bela carinha da filha.
É um livro que aborda mais o psicológico, então se
 você espera um livro cheio de cenas assustadoras focada nas ações da menina, pode se decepcionar.

Nota: 3,5 ★

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