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24 de agosto de 2023

Uma centelha na escuridão - Stacy Willingham

 


Quando Chloe Davis tinha 12 anos, a cidadezinha em que ela morava na Lusiana viveu um período de terror: seis adolescentes desapareceram sem deixar vestígios. O que já era uma situação traumática piorou ainda mais quando Chloe descobriu evidências que apontavam que o monstro que todos procuravam estava mais perto que ela pensava.
Seu próprio pai era o responsável pelos assassinatos.
Depois da prisão dele, sua vida nunca mais foi a mesma. Chloe teve que lidar com a destruição da família e o preconceito dos vizinhos, que não permitiam que ela esquecesse da tragédia causada pelo pai. Agora, 20 anos após o ocorrido, Chloe é psicóloga e, depois de muito esforço, conseguiu ir em busca de um pouco de felicidade.
Mas esse equilíbrio cuidadosamente cultivado por ela acaba quando duas adolescentes desaparecem em sequência. Todos os traumas de Chloe voltam à tona, e ela se vê presa aquele mesmo verão de duas décadas atrás.
Ela está sendo paranóica e enxergando um padrão onde não há nenhum? Ou está prestes a desmascarar um assassino?

RESENHA:
24/08/2023

Esse livro foi lançado no Brasil pela Tag Inéditos como "Uma Centelha na escuridão", mas não encontrei para comprar na Amazon. 
Acabei lendo na versão em inglês até por que já o tinha há bastante tempo e quando vi que a HBO iria lançar a série, quis conhecer a estória antes.
A estória é narrada em primeira pessoa por Chloe Davis, filha de um serial killer que cumpre pena há 20 anos.
Com sua mãe internada numa casa de repouso, hoje em dia sua única família é o irmão Cooper e seu noivo Daniel.
Prestes a se casar, Chloe ainda tem muitos traumas devido ao seu passado. Por causa dele ela se formou em psicologia e a maneira que ela lida com seus problemas é se auto avaliando e claro, se medicando e logo de cara já não podemos confiar nela.
Quando duas jovens são encontradas mortas da mesma maneira que o pai dela agia, Chloe começa a temer por sua vida. E quando uma das vítimas é paciente dela, ela não acredita que seja coincidência e passa a desconfiar que alguém esteja copiando os crimes de 20 anos atrás.
Com a pressão do casamento e os traumas do passado a tona, Chloe começa a desconfiar de todos à sua volta e fazer sua própria investigação.

Uma trama cheia de clichê, principalmente com protagonista viciada em remédio não confiável. Não teria problema com isso se a estória tivesse sido melhor aproveitada e a autora tivesse inovado no desenvolvimento.
A narrativa apenas por parte da Chloe é chata e cansativa. Ela não faz muito mais do que pensar.
Faltou agilidade, ação e uma perspectiva de outro ponto de vista, da polícia ou do serial killer.
O final não é ruim,  mas é aquele ponto onde ela desconfia de todo mundo e tudo começa a se revelar de uma vez. Dá sempre a sensação que a autora enrolou até onde não deu mais e aí então finalizou. E não ajuda o fato do culpado não ser nenhuma surpresa. 
Enfim, um livro igual a tantos outros que já li. Não é ruim, mas ela poderia ter criado algo diferente. Não surpreende.

Nota: 3 ★


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