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30 de junho de 2023

O Menino do Bosque - Harlan Coben - Wilde #1

 


Há trinta anos, um menino foi encontrado vivendo na mata como uma criança selvagem. Ao ser interrogado, ele não sabia nada sobre seu passado. Agora, já adulto, Wilde ainda não tem nenhuma lembrança confiável sobre suas origens.
Quando Naomi, uma garota que mora nos arredores da floresta, desaparece, ninguém parece levar a sério o seu sumiço, nem mesmo seu pai. Até que Hester Crimstein, uma famosa advogada criminalista com quem Wilde tem uma trágica conexão, fica sabendo que a jovem era vítima de bullying na escola.
Ela então pede a Wilde que use suas habilidades e seu instinto especial para ajudá-la a descobrir o paradeiro da menina.
Wilde é incapaz de ignorar uma adolescente em apuros. Só que, para encontrar Naomi, ele deve ingressar em um mundo no qual nunca se encaixou, um lugar onde os poderosos são acobertados mesmo quando guardam segredos que podem destruir a vida de milhões de pessoas.
E são esses segredos que Wilde precisa descobrir antes que seja tarde demais.


RESENHA:
30/06/2023

Quando Naomi, uma adolescente que sofria bullying na escola desaparece, Matthew pede ajuda de sua avó Hester, uma famosa advogada que por sua vez pede ajuda de Wilde.
Wilde foi criado na floresta, abandonado pelos pais e tem uma conexão com Hester.
Enquanto os dois investigam juntos, outro jovem some e eles descobrem algo mais complicado do que apenas o sumiço deles, algo mais perturbador.

Bom, não sabia o que esperar dessa estória, mas não imaginava que o personagem principal fosse um adulto - devido ao título - e a narrativa não aborda sua época de menino.
Enfim, quanto a estória em si, achei muito fraca, não há mistérios muito menos suspense. O único mistério é o que envolve esses desaparecimentos mas ele não é nada interessante ou mesmo instigante para que você sinta pressa em continuar a ler.
Pensei até em desistir e se não fosse do Harlan eu teria desistido, mas continuei e não vi vantagem nenhuma.
Acho os personagens do autor muito parecidos entre si. Os maus tem sempre as mesmas características, praticamente as mesmas falas e os "mocinhos" idem. Até as tentativas de piadas soam iguais para mim, independente de qual livro do autor eu esteja lendo.
Esse sem dúvidas é o livro mais fraco do autor na minha opinião e nem mesmo o final surpreendeu até porquê uma parte dele era óbvia demais.
Nem sei se lerei a continuação, pelos menos não tão cedo.
Recomendo outros livros do Harlan muito antes desse.

Nota: 3 ★

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11 de abril de 2023

A Grande Ilusão - Harlan Coben


Você acha que sabe a verdade. A verdade é que você não sabe nada.

Maya Stern é uma ex-piloto de operações especiais que voltou recentemente da guerra. Um dia, ela vê uma imagem impensável capturada pela câmera escondida em sua casa: a filha de 2 anos brincando com Joe, seu falecido marido, brutalmente assassinado duas semanas antes.
Tentando manter a sanidade, Maya começa a investigar, mas todas as descobertas só levantam mais dúvidas.
Conforme os dias passam, ela percebe que não sabe mais em quem confiar, até que se vê diante da mais importante pergunta: é possível acreditar em tudo o que vemos com os próprios olhos, mesmo quando é algo que desejamos desesperadamente?

Para encontrar a resposta, Maya precisará lidar com os segredos profundos e as mentiras de seu passado antes de encarar a inacreditável verdade sobre seu marido – e sobre si mesma.

RESENHA:
11/04/2023

Nada como um anúncio de adaptação para que a gente desenterre o livro da estante, né mesmo?
Nesse caso não poderia ser diferente. Assim que vi que essa estória logo chegaria na Netflix, não pude mais retardar a leitura.
Aqui na trama, Maya é uma ex piloto que voltou recentemente da guerra. Por motivos que serão esclarecidos ao longo da narrativa, ela está afastada do trabalho e agora acaba de perder o marido, assassinado brutalmente.
Apenas alguns dias depois, ela fica chocada ao ver seu marido na câmera escondida brincando com sua filha.
Logo ela começa investigar mas vai ser muito mais difícil do que ela imagina. Sofrendo de TEPT, não sabe se tudo que vê é real ou resultado do estresse e das noites mal dormidas.
Diante do real absurdo que é a hipótese do marido estar vivo, Maya sabe que não pode contar com ninguém então sozinha ela vai em busca da verdade, porém suas descobertas a levam muito mais longe. Além da morte da irmã, assassinada enquanto ela estava na guerra, outras mortes do passado começam a se revelar e Maya se vê diante de um enorme quebra cabeças, onde ela é a única que pode resolver.

Eu adorei esse livro. Não esperava muito dele e apesar de gostar muito do autor, as tramas não costumam me surpreender muito por seguir sempre o mesmo molde.
Porém aqui eu fui surpreendida desde as primeiras páginas. A revelação dos crimes, a maneira que alguns se ligam, o perfil dos personagens e então aquele final de cair meu queixo.
Em algum momento a leitura fica mais morna, com muito fluxo de pensamento da personagem, mas no geral é excelente. Um dos melhores do autor que li até o momento.
Recomendo hein?

Nota: 5 ★

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16 de abril de 2021

O Inocente - Harlan Coben

 

Alguns erros podem mudar sua vida para sempre.

Aos 20 anos, Matt Hunter vive uma noite de horror que ficará para sempre gravada em sua memória.
Durante uma festa, ao tentar apartar uma briga, ele mata uma pessoa acidentalmente e é considerado culpado pelo júri.
Agora, nove anos depois de ser libertado da prisão, tudo parece ter entrado nos eixos: Olivia, sua esposa, está grávida e os dois estão prestes a comprar uma casa na cidade natal dele.
Mas a ilusão acaba quando Matt recebe um vídeo chocante e inexplicável que começa a despedaçar sua vida pela segunda vez.
Para piorar, ele começa a ser seguido por um homem misterioso. Em pouco tempo, o perseguidor é encontrado morto e uma freira querida por todos também é assassinada.
Quando as pistas apontam para Matt, ele e Olivia são forçados a desafiar a lei em uma tentativa desesperada de salvar seu futuro juntos.

O inocente é um thriller vertiginoso, carregado de emoções. Além disso, é um relato contundente sobre as escolhas que às vezes somos obrigados a fazer e as dramáticas repercussões que teimam em não nos abandonar.

RESENHA:
16/04/2021

O Inocente já estava há algum tempo na minha lista mas foi o aviso de lançamento da série na Netflix que me fez antecipar a leitura.

Matt foi preso aos vinte anos por ter matado um outro jovem acidentalmente. Após 4 anos ele é solto e vai começar a reconstruir sua vida ao lado do irmão mais velho.
A trama dá um salto nove anos para frente, com Matt trabalhando, casado e acabando de descobrir que será pai pela primeira vez.
Porém a felicidade de Matt está com os dias contados. Enquanto sua esposa está viajando a trabalho, ele recebe um foto e um vídeo muito suspeitos que colocam em dúvida a integridade de sua esposa e à partir disso vai começar um jogo de gato e rato, colocando a vida de Matt em risco.
Ali perto uma freira é encontrada morta e quem vai investigar o caso é a detetive Loren, então teremos a narrativa de vários personagens, com suas tramas paralelas que irão se cruzar em algum ponto da estória.

O que achei do livro: Mais uma vez temos uma trama bem ágil, com capítulos curtos que deixam um gancho para o próximo, instigando ainda mais a leitura.
São vários personagens e por isso no final precisei redobrar a atenção para não confundir e entender direito como tudo tinha acontecido.
O Matt é personagem principal mas sem novidades aqui. Achei o muito parecido com todos os outros protagonistas do HC. O mesmo estereotipo de sempre. Não que me desagrade, mas não também não impressiona.
A trama é muito boa e envolvente, mas não foi nada que me surpreendesse. As resoluções chegam aos poucos e o autor não deixa tudo para o desfecho, mas dá pra sacar com antecedência o que vai acontecer. No final teve ali uma surpresa para mim que eu pelo menos não esperava.
No geral gostei muito do livro e recomendo sim!
Agora só conferir a série :)

Nota: 4,5 ★

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18 de fevereiro de 2021

Cilada - Harlan Coben

 

Ninguém consegue escapar das próprias mentiras.

Haley McWaid tem 17 anos. É aluna exemplar, disciplinada, ama esportes e sonha entrar para uma boa faculdade. Por isso, quando certa noite ela não volta para casa e três meses transcorrem sem que se tenha nenhuma notícia dela, todos na cidade começam a imaginar o pior.

O assistente social Dan Mercer recebe um estranho telefonema de uma adolescente e vai a seu encontro. Ao chegar ao local, ele é surpreendido pela equipe de um programa de televisão, que o exibe em rede nacional como pedófilo. Inocentado por falta de provas, Dan é morto logo em seguida.

Na junção dessas duas histórias está Wendy Tynes, a repórter que armou a cilada para Dan e que se torna a única testemunha de seu assassinato. Wendy sempre confiou apenas nos fatos, mas seu instinto lhe diz que Mercer talvez não fosse culpado. Agora ela precisa descobrir se desmascarou um criminoso ou causou a morte de um inocente.

Nas investigações da morte de Dan e do desaparecimento de Haley, verdades inimagináveis são reveladas e a fragilidade de vidas aparentemente normais é posta à prova. Todos têm algo a esconder e os segredos se interligam e se completam em um elaborado mosaico de mistérios.

Harlan Coben mais uma vez deixa o leitor sem ar. Cilada fala de culpa, luto e perdão em uma trama repleta de reviravoltas surpreendentes. Nada é o que parece e tudo pode ser desfeito até a última página.

RESENHA:
18/02/2021

Cilada é o sétimo livro que leio do autor e assim como os outros, ele usa a fórmula de alguém desaparecido e que tem funcionado muito bem. No entanto, justamente por esse motivo eu costumo dar um tempo dos livros dele, até a vontade bater novamente.

Em Cilada, a repórter Wendy arma uma situação para que Dan Mercer seja preso em flagrante. Por causa de suas investigações ela acredita que ele seja um pedófilo.
Depois do advogado de defesa acabar com as supostas provas contra ele e ser inocentado, Dan ainda é mal visto e perseguido, até que é assassinado.
Agora Wendy começa a acreditar que talvez Dan não era culpado e então resolve remexer em toda estória, começando pelo passado dele. Só que isso traz novas pessoas ao caso e quanto mais ela descobre, mais ela percebe que pode ter se enganado.
Enquanto isso, a jovem Haley está desaparecida há 3 meses e todos acreditam que Dan esteja envolvido nisso. Será que os casos tem ligação? E Dan é mesmo pedófilo ou Wendy cometeu uma injustiça?

Eu realmente gostei dessa estória. A leitura fluiu super bem e foi prazeroso acompanhar as descobertas da Wendy. Mas tem um porém: Achei os diálogos (mais uma vez) cansativos. A Wendy questiona as mesmas pessoas várias vezes e as perguntas e respostas são repetitivas.
O autor deixa literalmente tudo pro final, uma enxurrada de informações que foi preciso parar e focar no que estava lendo.
As várias reviravoltas, outra marca dele, acontece também aqui e lá pro finalzinho outra supresa.
A Wendy fez todo trabalho sozinha, a polícia não enxergava um palmo diante do nariz e isso que me deixou mais confusa. Como assim?
E o culpado eu acertei, não tinha como imaginar suas motivações e gostei do que o Harlan criou.

Nota: 4,5 ★

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4 de março de 2020

Que Falta Você Me Faz - Harlan Coben


"Atenção às pessoas do seu passado. Não permita que elas voltem de lá ".

Resgatar um amor do passado nem sempre é a melhor das ideias.  Dezoito anos se passaram desde que a detetive Kat Donovan sofreu as maiores perdas de sua vida: a morte do pai e o fim do relacionamento com o noivo. Foram dois acontecimentos muito bruscos que ela ainda não conseguiu superar totalmente, mas, no dia a dia, prefere não pensar muito nisso. Contudo, de uma só vez, essas duas feridas voltam a se abrir. Ao saber que o assassino de seu pai será executado, Kat resolve ter uma conversa com ele para esclarecer o caso. Mas o homem nega a autoria, dizendo que foi obrigado a confessar o crime, e ela acaba ficando com mais dúvidas. Ao mesmo tempo, a detetive é procurada por um garoto que acredita que a mãe está desaparecida. Sem entender por que o adolescente insiste que ela, e não um outro policial, investigue o caso, Kat descobre que o sumiço está relacionado a seu ex-noivo e a um site de relacionamentos. Lidando com dois casos simultâneos, ela decide seguir em frente com as investigações, mesmo que todos ao seu redor tentem dissuadi-la disso. Determinada, Kat trabalha segundo suas emoções, e a intuição lhe diz que ela não deve desistir.
Neste livro, mais uma vez Harlan Coben trata de perigos e riscos que podem estar mais próximos da nossa realidade do que se imagina. O resultado é um romance instigante que traça um cenário verossímil e impactante, fazendo um alerta para ameaças atuais que rondam nosso mundo virtual.

MINHA OPINIÃO:
04/03/2020

Kat é uma policial de Nova Iorque, beirando aos 40 anos que ainda sofre por ter sido abandonada pelo noivo há 18 anos. Na mesma época ela perdeu seu pai, também policial, de uma maneira brutal e até hoje essas duas perdas deixaram além do vazio, muitas dúvidas e questões mal resolvidas.
Prestes a morrer, o assassino admite não ter matado seu pai e ao mesmo tempo ela encontra o ex-noivo num site de namoros on-line. Tão logo ela descobre que o ex pode ter ligação com o desaparecimento de uma mulher e conforme as investigações avançam, ela descobre uma rede de crimes bem maior.

A trama vai abordar três investigações diferentes: Kate vai a fundo dessa vez para descobrir quem realmente matou seu pai, também vai querer saber por quê seu ex noivo sumiu do mapa por 18 anos e por fim, ajudar um jovem com o desaparecimento da sua mãe.
Apesar de termos 3 tramas paralelas acontecendo ao mesmo tempo, os personagens são muito evasivos e os diálogos revelam muito pouco, o que acaba deixando ainda mais dúvidas tanto para a detetive quanto para o leitor.
O autor não libera muita coisa de antemão e todas as questões irão se resolver mesmo nas últimas páginas. Isso foi o único ponto negativo pra mim.
No mais, o livro é excelente, envolvente e o final de uma das tramas realmente me surpreendeu, eu não esperava por isso.
Recomendo muito essa leitura, um dos melhores do Harlan que li até agora.

Nota: 4 ★

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26 de março de 2019

Até o Fim - Harlan Coben



O detetive Nap Dumas nunca mais foi o mesmo após o último ano do colégio, quando seu irmão Leo e a namorada, Diana, foram encontrados mortos nos trilhos da ferrovia. Além disso, Maura, o amor da vida de Nap, terminou com ele e desapareceu sem justificativa.

Por quinze anos, o detetive procurou pela ex-namorada e buscou a verdadeira razão por trás da morte do irmão. Agora, parece que finalmente há uma pista.

As digitais de Maura surgem no carro de um suposto assassino e Nap embarca em uma jornada por explicações, que apenas levam a mais perguntas: sobre a mulher que amava, os amigos de infância que pensava conhecer, a base militar próxima a sua antiga casa.

Em meio às investigações, Nap percebe que as mortes de Leo e Diana são ainda mais sombrias e sinistras do que ele ousava imaginar.

RESENHA:
26/03/2019

Harlan Coben é o queridinho de muita gente e tem um público muito fiel que o acompanha a cada nova estória.
Apesar de gostar do autor, sou do tipo que preciso de doses homeopáticas de seus livros, já que são muito parecidos na minha opinião. Aquela mesma fórmula de alguém desaparecido e um outro desesperado para encontrá-lo a qualquer custo, funciona pra muita gente mas para mim não tanto como gostaria.

Aqui temos o detetive Nap Dumas que perdeu o irmão gêmeo ainda no início da fase adulta. Ele e sua namorada Diane foram atropelados na linha do trem e na mesma noite sua namorada foi embora da cidade sem se despedir.
Por 15 anos ele ainda remói a morte do irmão e não aceita que Maura o tenha abandonado. Até que um dia um outro policial - que era da mesma turma do irmão - é assassinado e tudo indica que Maura estava junto com o assassino.
Nap é procurado por uma dupla de detetives para contar o que sabe de Maura, mas ele vai querer saber tudo sobre esse caso antes de dizer alguma coisa.
A trama começou muito bem, mas depois perdeu o fôlego. Diálogos fracos e repetitivos, mas foi principalmente o comportamento do protagonista que me desanimou.
Eu não gostei do personagem. Achei-o cansativo, metido à machão e despreparado.  Ele é um detetive e como tal tem acesso à vários recursos, mas ele faz o tipo que quer tirar a informação à qualquer custo, nem que seja sob ameaça. Ele agride as pessoas e a desrespeita quando lhe convém e não faz questão alguma de ser simpático. Não tem o perfil de um detetive.
Achei que a linha investigativa mudaria quando um segundo corpo aparece, mas continuou na mesma. O leitor não participa da investigação por parte da polícia, somente pela visão do Nap.
O desenrolar da trama foi muito fantasioso, beirando ao cansativo até. Mas aí o autor transformou o final em algo mais condizente com a realidade, porém ficaram algumas situações pra trás que não se encaixavam. Se o final foi aquele realmente, como explica toda a perseguição anterior? Se fosse algo somente da cabeça do detetive, ok, mas foram coisas que realmente aconteceram.
Eu não tive dúvidas quanto ao culpad@. Desde a sua primeira aparição na estória já saberia que seria el@ e acertei. Isso não conta como ponto negativo para mim, mas ainda não explica algumas partes da estória, como a perseguição à Maura, por exemplo. Por ela ter ficado tantos anos desaparecida, achei que envolveria algo gigantesco, mas não foi como pensei.

Parece que achei o livro ruim né, mas não. Como eu disse antes, é o tipo de escrita dele que não me faz ficar pregada na estória. É um bom livro, mas não achei surpreendente.
Nota: 3, 5 ★

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5 de outubro de 2016

O Medo Mais Profundo - Harlan Coben


Na época da faculdade, Myron Bolitar teve seu primeiro relacionamento sério, que terminou de forma dolorosa quando a namorada o trocou por seu maior adversário no basquete. Por isso, a última pessoa no mundo que Myron deseja rever é Emily Downing. Assim, ele tem uma grande surpresa quando, anos depois, ela aparece suplicando ajuda. Seu filho de 13 anos, Jeremy, está morrendo e precisa de um transplante de medula óssea – de um doador que sumiu sem deixar vestígios. E a revelação seguinte é ainda mais impactante: Myron é o pai do garoto.

Aturdido com a notícia, Myron dá início a uma busca pelo doador. Encontrá-lo, contudo, significa desvendar um mistério sombrio que envolve uma família inescrupulosa, uma série de sequestros e um jornalista em desgraça.

Nesse jogo de verdades dolorosas, Myron terá que descobrir uma forma de não perder o filho com quem sequer teve a chance de conviver.

RESENHA:
05/10/2016

Esse livro foi uma mistura de sentimentos. 
Primeiro que fui com muita sede ao pote, afinal em se tratando de Harlan Coben só podia esperar um baita livro, mas não foi bem assim que aconteceu.
Foi um porre aguentar as cem primeiras páginas (mais de cem eu diria). Minha empolgação ia caindo conforme a leitura desenvolvia e só começou a ficar boa na página 189 - o livro tem 270 páginas - quando enfim a estória começou a desenrolar. 
Foi um festival de descrições de lugares e roupas, tãoooo detalhados e infinitos que deixou o livro extremamente cansativo, comecei a perder a paciência e em certos pontos corria os olhos pelas páginas pra passar logo essas partes. Cada ambiente que o Myron entrava o lugar era descrito detalhe por detalhe e às vezes com pensamentos dele acompanhando a cena. Detalhes das roupas, dos móveis e dos cabelos, tão desnecessárias como as piadinhas sem graça do personagem no decorrer da estória.
Em alguns trechos os personagens paravam de falar sobre o assunto e começavam a divagar sobre coisas que não tinham nada a ver. O livro poderia ser cortado pela metade que não faria falta.

Agora falando sobre a estória em si, eu gostei! Quando o autor começou a reunir os pontos importantes para desvendar o mistério, aí a estória ficou muito boa.
Um suposto serial killer, um doador de medula desaparecido e uma criança de 13 anos correndo risco de vida foram os ingredientes principais do livro que nessa altura já tinha minha total atenção. 
Porém no final, a cada momento uma nova explicação, as reviravoltas e um desfecho meio confuso, tornaram a deixar o livro não tão empolgante pra mim. Achei que o autor quis fazer tudo no último minuto. Foi quase a metade do livro com coisas não tão importantes pra deixar tudo pro final. Acho que um gráfico descreveria melhor meu entusiasmo.
Nunca tive tanta dificuldade em classificar um livro como esse. Enfim, entre 3 e quatro estrelas, dou um 3/5.

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23 de abril de 2016

Seis Anos Depois - Harlan Coben


Jake Fisher e Natalie Avery se conheceram no verão. Eles estavam em retiros diferentes, porém próximos um do outro. O dele era para escritores; o dela, para artistas. Eles se apaixonaram e, juntos, viveram os melhores meses de suas vidas. E foi por isso que Jake não entendeu quando Natalie decidiu romper com ele e se casar com Todd, um ex-namorado. No dia do casamento, ela pediu a Jake que os deixasse em paz e nunca mais voltasse a procurá-la.

Jake tentou esconder seu coração partido dedicando-se integralmente à carreira de professor universitário e assim manteve sua promessa... durante seis anos.

Ao ver o obituário de Todd, Jake não resiste e resolve se reaproximar de Natalie. No enterro, em vez de sua amada, encontra uma viúva diferente e logo descobre que o casamento de Natalie e Todd não passou de uma farsa.

Agora ele está decidido a ir atrás dela, esteja onde estiver, mas não imagina os perigos que envolvem procurar uma pessoa que não quer ser encontrada.

Em Seis Anos Depois Harlan Coben usa todo o seu talento para criar uma trama sensacional sobre um amor perdido e os segredos que ele esconde.

RESENHA:
23/04/2016

Esse é o terceiro livro do Harlan que leio e confesso que não me surpreendeu. Aliás, não me surpreendeu de maneira nenhuma, por que achei muito parecido com os outros livros dele que li.
Os personagens são muito parecidos, o enredo também. É sempre alguém correndo atrás de um outro alguém desaparecido.
E o final dele foi muito, muito previsível. 
O livro é bom, mas não é inesquecível.

Jake, após saber que o marido da mulher que ama morreu, vai no enterro e descobre que o morto nunca foi casado com ela. Aí ele percebe que ela mentiu e ele quer descobrir porquê.
Ele passa o livro todo correndo de um lado pro outro se metendo em muitos apuros, seguindo qualquer mínima pista e a única resposta que ele tem de todo mundo é "fique longe disso".

O que gostei é que tem pouca narrativa e muitos diálogos, então a leitura é rápida.
É o mais fraco do HC na minha opinião, dos que li. O melhor ainda é Silêncio na Floresta.


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7 de março de 2016

Silêncio na Floresta- Harlan Coben


Viúvo precocemente, pai de uma garotinha de seis anos, o promotor de justiça Paul Copeland está no auge de um dos casos mais importantes de sua carreira: o processo em que dois estudantes bem-nascidos são acusados de estupro.
Prestes a conseguir a condenação dos réus, Paul se vê envolvido em um misterioso assassinato que intriga não só a polícia como também o próprio promotor, que é obrigado a acertar contas com um passado que havia ficado escondido na floresta de um acampamento de verão, vinte anos antes.
Naquela noite, vários dos jovens campistas se embrenharam no bosque. Os motivos que levaram cada um deles até o escuro das árvores foram diferentes, mas o desfecho intrincou seus destinos para sempre: assassinatos brutais, alguns corpos nunca encontrados, a culpa dos que sobreviveram ao camping macabro — como Paul.

"Harlan Coben conduz o leitor pela escuridão dos segredos que Paul, sua família e as famílias das vítimas deixaram para trás com uma história surpreendente e repleta de reviravoltas. Um suspense policial que desafia o mais atento dos leitores e prende a atenção até a última página."

RESENHA:
23/03/2016

Esse é o segundo livro do Harlan que leio, o primeiro foi Desaparecido para sempre e apesar de ter adorado, esse segundo é sem dúvida melhor!

20 anos atrás, Paul era orientador de um acampamento de verão para jovens e sua namorada, Lucy, era a filha do dono. Sua irmã também trabalha lá, assim como seu pai que era o médico do lugar.
Numa noite, Paul abandona seu posto de supervisão e vai com Lucy na floresta para namorar. Enquanto estão na mata ouvem barulhos mas ignoram, pois afinal era um acampamento misto e poderiam ter mais jovens ali com o mesma intenção que eles. No dia seguinte eles ficam sabendo que 2 jovens do acampamento foram brutalmente assassinados e outros 2 estão desaparecidos, sendo um deles sua irmã.

À partir disso a vida de todos mudam drasticamente. Os pais dos jovens processam o acampamento e Ira - pai de Lucy - vai à falência e acaba indo para uma casa de repouso. 
A mãe de Paul pega parte do dinheiro do processo e some, deixando-o com o pai, que não desiste de procurar pela filha.

Passado 20 anos, agora Paul é um promotor bem sucedido, viúvo com uma filhinha de 6 anos.
Lucy dá aula de psicologia numa universidade e nunca se casou e seu pai ainda vive na casa de repouso. 
Paul e Lucy nunca mais tiveram nenhum tipo de contato.
Depois de mais algumas mortes nos mesmos moldes do passado, Wayne Steubens é preso por essas e também pelos assassinatos do acampamento, pois ele também era orientador na época dos crimes.
Ninguém tem dúvidas que Wayne seja o assassino, apesar dele se declarar inocente.

Agora o passado volta a reunir essas pessoas.
Paul está num caso muito difícil na sua carreira. Ele precisa condenar dois jovens ricos de terem estuprado uma stripper de 16 anos, negra. Ele sabe que será uma batalha condenar os dois, que têm todos os recursos e facilidades para serem absolvidos.
E uma morte envolvendo alguém do passado e e-mails misteriosos vão reunir os dois novamente e abrir velhas feridas.
Novas pistas sobre os assassinatos da floresta surgem e colocam dúvidas e por isso uma nova investigação se inicia.
Paul precisa se concentrar no seu caso ao mesmo tempo em que ele procura novas pistas da sua irmã, e lidar com antigos sentimentos em relação ao seu amor do passado.
O que pode ter acontecido com os outros dois jovens desaparecidos?
Quem é o culpado pelas mortes?

Todos escondem segredos?
O desfecho final não é tão simples como pode parecer.

Chantagens, suspense, mentiras, segredos e um pouco de romance fazem desse livro uma deliciosa obra.


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23 de julho de 2015

Desaparecido Para Sempre - Harlan Coben


No leito de morte, a mãe de Will Klein lhe faz uma revelação: seu irmão mais velho, Ken, desaparecido há 11 anos e acusado do assassinato de sua vizinha Julie Miller, estaria vivo. Embora a polícia o considere um fugitivo, a família sempre acreditou em sua inocência. Ainda aturdido por essa descoberta e tentando entender o que realmente aconteceu com seu irmão, Will se depara com outro mistério: Sheila, seu grande amor, some de repente, e o FBI suspeita do envolvimento dela no assassinato de dois homens. Apesar de estarem juntos há quase um ano, Sheila nunca revelou muito sobre o seu passado. Enquanto isso, Philip McGuane e John Asselta, dois criminosos que foram amigos de infância de Ken, passam inexplicavelmente a rondar a vida de Will. Para descobrir a verdade por trás desses acontecimentos, ele conta apenas com a ajuda de Squares - seu colega de trabalho em uma fundação de assistência a jovens carentes e proprietário de uma escola de ioga famosa entre as celebridades, o que lhe garante acesso a topo tipo de pessoas e de informações. Mestre do thriller de ação, Harlan Coben se supera nesta eletrizante história cheia de incríveis reviravoltas. Um suspense que mostra a busca pelo assassino, pela vítima e, acima de tudo, pela verdade.

RESENHA:
22/07/2015

"No fim a mais desagradável das verdades é preferível à mais bela mentira."
UAU! Foi a minha palavra assim que terminei!
Primeiro que li do autor e posso dizer que lerei outros mais dele. Acho que posso virar uma grande fã :-)
Já tinha começado a ler "Não conte a ninguém" e cheguei quase na metade mas parei porque estava reconhecendo a estória. Eu já havia assistido ao filme. E gostei muito! Só não continuei por que lembrei do final e então resolvi dar preferência aos outros que tenho pra ler.
Adoro o estilo suspense policial e essa estória me agradou em vários quesitos.
O primeiro deles é a total falta de palavrões. Num livro cheio de gente mal caráter e policiais seria até mesmo cabível, mas não tem! Honestamente não gosto, acho desnecessário e isso foi um ponto a favor.
Sei que uma boa estória não precisa desses recursos e falo isso como leitora assídua de Agatha Christie. Quem já leu sabe que isso é ausente nos livros dela e nunca fez falta.
São muitos personagens, cada um com uma carga emocional muito grande. 
Muitas estórias vão aparecendo e conforme a trama avança, algumas questões são resolvidas mas outras ainda mais confusas surgem.
Will começa uma investigação por conta própria, com a ajuda do amigo fiel Squares para descobrir quem é o assassino de Julie e inocentar seu irmão.
Cada vez que eles descobrem alguma coisa que esclareça uns fatos, se metem ainda mais em problemas e sua vida começa a correr perigo.
Outros personagens vão aparecendo dando mais drama à estória e no final o autor consegue amarrar bem as pontas soltas.
O final foi surpreendente porque aconteceu de uma maneira não esperada. Mas fiquei mais surpresa com a maneira que tudo aconteceu do que propriamente com o(a) culpado(a).
Só não dei 5 estrelinhas porque as primeiras 70 páginas foram muito cansativas na minha opinião, muita narrativa e muitos detalhes pelo livro tão desnecessários como a cor do guardanapo do café, o que estava escrito na camisa de fulano, a cor do boné, a música que tocava no rádio quando parou no sinal vermelho... cansou. Mas depois que a estória engatou e ganhou força, li tudo num embalo só até o final.


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