Quando a bela e cativante Sarah Dryhill é encontrada morta no dia de sua festa de noivado, o detetive aposentado Reynold Deckland entra no caso, tendo como único suspeito um vulto visto espreitando nos arredores da casa. Sem tempo a perder, Deckland inicia uma busca incessante no local e logo o pequeno vilarejo de FeetMountain começa a revelar seus segredos fazendo dos outrora pacatos habitantes, potenciais suspeitos. Pistas vão surgindo juntamente com novos corpos, e um misterioso jogo de vida e morte se inicia. Quanto mais a fundo investiga os peculiares moradores da cidade, mais a crença de Deckland de que “todos são suspeitos até que se prove um culpado” se confirma e, atrás dos rostos sorridentes de cada habitante, parece haver um potencial assassino com um motivo real para matar. À medida que a contagem de corpos aumenta, o detetive vê-se diante de uma corrida contra o tempo para descobrir o assassino antes que seja o seu, o próximo corpo a ser encontrado.
RESENHA:
17/12/2019
Comecei esse livro alguns meses atrás e parei após algumas páginas pois não conseguia me prender devido ao tipo de escrita. Agora, separando livros de poucas páginas para as leituras do mês, resolvi dar mais uma chance.
Achei a ideia excelente. Vários personagens, um pequeno vilarejo, mais de um assassinato.... é o tipo de leitura que curto muito e dá pra perceber que o autor é fã de Agatha Christie. Porém a única semelhança é com o final, onde o detetive reúne os suspeitos para o esclarecimento.
Foram várias coisas que me incomodaram durante a leitura e o principal foram os diálogos. Achei bem fraquinhos e muitas vezes só pra dar volume, sem que nada se aproveitasse.
Depois do crime, o ex detetive que é um morador do lugar, pede ajuda de um investigador da polícia e junto com ele vem um jovem policial. Aqui no caso não é o ex detetive que vai dar assistência à polícia, é o contrário. Na verdade nem sei por que os dois vieram, não fizeram nada durante as investigações.
O detetive Deckland não vai à casa de ninguém para fazer perguntas. Ele manda chamar o pessoal e os instala num auditório desocupado, ou seja, todos sabem de tudo, de todas as perguntas feitas e respostas. E faz assim sempre que precisa interrogar.
Para alguns suspeitos várias perguntas, entretanto para outros era "o detetive fez algumas perguntas", ou "conversaram por algum tempo". Ou seja, ou alguns não eram tão importantes para serem considerados culpados ou o autor não queria compartilhar o que o detetive descobria. Em todo caso não achei legal.
Também teve uma falha, um personagem aparece baleado no hospital e a cena não foi contada, só foi comentada depois.
O final não foi ruim de maneira alguma, mas achei muito mirabolante. O detetive que até então não tinha muita coisa, voltou cheio de explicações.
O culpado já imaginei quem era mas o autor não dá dicas de como o o detetive chega até ele. As migalhas não foram deixadas para que pudéssemos chegar ali, só acertei por causa de um detalhe. Na verdade, chutei e acertei.
Talvez para quem não esteja acostumado com o gênero, possa agradar mais do que à mim. É apenas um gosto pessoal.
Enfim, como descobri no final que foi um "projeto de gaveta" e deu a entender que ele nunca escreveu nada, então posso dizer que ele tem futuro como autor. Desejo sucesso à ele!
Nota: 3 ★
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