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22 de março de 2023

O amor da minha vida - Rosie Walsh

 

O que você faria se descobrisse que a pessoa com quem se casou não é quem você achava que fosse? 

Em O amor da minha vida, Rosie Walsh, autora do best-seller Tudo aquilo que nos separa, nos apresenta uma história envolvente e cheia de mistérios que nos faz questionar se, em meio a tantas mentiras, pode existir um verdadeiro amor. 
Emma é apaixonada pelo marido, Leo, e pela filhinha deles, Ruby. Ela é capaz de fazer qualquer coisa pelos dois. Mas quase tudo que contou para eles sobre sua vida é mentira. 
E ela nunca seria desmascarada se não fosse pelo próprio marido. Leo é responsável por escrever obituários em um jornal e recebe a missão de redigir o pré-obituário da esposa, que é bióloga marinha e acabou ficando famosa por apresentar uma série na BBC.
Emma está doente, e os dois têm enfrentado momentos difíceis, então Leo encara a tarefa como uma oportunidade de celebrar a vida de sua companheira.
Porém, quando começa a pesquisar a fundo sobre a vida dela, descobre que a mulher que ele ama nunca existiu. Nem o nome dela é verdadeiro. 
Quando segredos obscuros do passado de Emma vêm à tona, ela percebe que precisa arrumar um jeito de provar para Leo que é de fato a pessoa que ele sempre pensou que ela fosse. 
Mas, antes de tudo, ela deve contar ao marido a verdade sobre o outro amor da sua vida.

RESENHA:
22/03/2023

Que livro mais lindo! Já li o outro da autora mas esse superou minhas expectativas! É emocionante e imprevisível!
A trama é dividida em três partes, alternadas pela narrativa de Leo e Emma.
A primeira parte foi bonita, interessante mas a segunda parte da estória me fez devorar o livro e claro, fez subir minha nota 🙂
Enquanto até então só tínhamos o presente do casal nos sendo mostrado, onde fui tirando minhas conclusões (e errando feio), a segunda parte trouxe todo o passado da Emma e aí sim temos uma visão geral do que aconteceu. Amei essa parte da trama!
A terceira e última parte nos traz a conclusão dessa estória tão linda como todo o resto do livro. 
Sem falar na narrativa impecável, sem artifícios para enrolar o leitor.
Eu me surpreendi com o quanto eu gostei dessa estória.
É uma romance contemporâneo, com drama (e gatilhos), e uma pitada de mistério. Uma combinação perfeita, recheada de mensagens e lições de vida.
Eu recomendo fortemente esse livro emocionante!

Nota: 5 ★

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15 de abril de 2022

Você não está sozinha - Seraphina Nova Glass

Você não está sozinha é o eletrizante livro de estreia de Seraphina Nova Glass. Uma história repleta de suspense sobre uma psicóloga que precisa desvendar o que aconteceu na noite do desaparecimento de seu marido antes que seja tarde demais.

Faith Finley tem a vida perfeita. É uma psicóloga talentosa com uma carreira em ascensão, autora do best-seller Recomeçar: a vida após o abuso e apresentadora do famoso programa de rádio Você não está sozinha, com a Dra. Faith Finley, em que ajuda mulheres que foram vítimas de abuso a escapar de seus agressores. E ainda tem um casamento digno de contos de fadas com Liam Finley, que não só é um respeitado crítico gastronômico como também um homem bem-humorado e amoroso.

Sua paz é abalada quando um antigo paciente reaparece fazendo acusações que a opinião pública não demora a abraçar. Ainda assim, ela tem um livro novo a lançar e pacientes a tratar. Faith espera que a poeira baixe e que os jornais parem de procurá-la para que com o tempo as coisas voltem a ganhar uma aura de normalidade.

Mas não é isso que acontece.

A vida de Faith sai dos trilhos na noite de lançamento de seu mais novo livro. A noite em que tudo dá errado. Um acidente acontece, Liam desaparece sem deixar rastros, e a polícia suspeita de tudo que Faith diz. Ou ela está escondendo alguma coisa ou está ficando louca. Então bilhetes começam a chegar. Recortes de páginas de seu livro com conselhos para as mulheres. “Proteja sua nova casa: Considere colocar novas trancas em janelas e portas.”

Conforme as ameaças se acumulam, as dúvidas por trás do desaparecimento de Liam se intensificam. Faith corre perigo, e sua vida depende das respostas para esses mistérios.

RESENHA:
15/04/2022

A trama começa quando Faith sofre um acidente de carro com seu marido quando voltava do lançamento de seu livro.
Já no hospital, ela não tem notícias de Liam. Quando foi resgatada estava sozinha e não há indícios de que seu marido estava junto.
Depois que Liam é dado como desaparecido, Faith se torna a primeira e principal suspeita. A polícia ainda não sabe se Liam está morto ou se sumiu por vontade própria.

A narrativa vai se dividir em dois tempos, no presente com ela tentando descobrir o paradeiro de Liam e em alguns meses atrás quando um paciente a acusa de abuso.
A mídia vai comprar essa estória sem nem pestanejar e aos poucos Faith vai perdendo pacientes e os programas que ela apresenta.
Logo após o sumiço de Liam, ela começa receber mensagens assustadoras de páginas arrancadas de seu livro. Agora além da preocupação com o marido, ela precisa descobrir quem a está perseguindo.

Bom, vamos lá! Os motivos que me fizeram não gostar do livro são muitos! Primeiro a péssima construção da trama, a falta de desenvolvimento e as várias cenas aleatórias que a autora coloca somente para o leitor desconfiar de todo mundo na estória. Algumas dessas cenas nem é explicada no final do livro.
Tudo isso talvez para desviar do verdadeiro culpado, que aliás foi bem óbvio para mim. Acredito que isso de deva a quantidade de livros que leio do gênero, mas qualquer um que prestar mais atenção na leitura vai perceber.
A protagonista é insuportável. Só bebe e reclama o tempo todo. A maior parte da narrativa é dela se lamentando e sem nenhuma atitude. Quando parece que ela realmente vai fazer alguma coisa, é apenas mais uma cena que não leva à lugar nenhum. Você fica o tempo todo esperando algo acontecer, mas não acontece.
O final além de óbvio é fraco! Aquela cena final sinceramente foi muito viajada.
Não gostei do livro não. Não é um thriller que indicaria para um amigo.

Nota: 2,5 ★

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2 de fevereiro de 2022

O Túmulo Sob As Colinas - Belinda Bauer - Trilogia Exmoor #1

 




Apesar de cavar buracos quase diariamente na charneca de Exmoor à procura de um cadáver, Steven Lamb sempre quis ser um garoto normal. Porém, decidido, ele deixa as brincadeiras de lado e segue com sua pá para tentar encontrar o corpo de seu tio Billy, assassinado há 19 anos. Embora nunca o tenha conhecido, Steven sabe que sua família só poderá ser feliz quando encontrar o corpo desaparecido. Para descobrir o paradeiro dele, Steven decide escrever ao prisioneiro Arnold Avery, principal suspeito do crime.
É o ponto de partida de um arriscado jogo de gato e rato entre uma criança desesperada e um perigoso serial killer.





RESENHA:
02/02/2022

O túmulo sob as colinas (Blacklands) é o primeiro livro da trilogia Exmoor, thriller psicológico que vai contar a estória de Steven Lamb, um garoto de apenas 12 anos que desde que descobriu que seu tio desapareceu há 19 anos atrás, ainda jovem como ele, dedica seus dias à escavar a charneca de Exmoor em busca de seu corpo.
Sua família ficou em pedaços após essa tragédia e sua avó ainda espera que seu filho retorne.
O culpado na época, Arnold Avery, está preso desde então por crimes de estupro contra garotos e mesmo não tendo admitido a culpa e sem provas concretas, acreditam que ele seja o responsável pelo sumiço de Billy.
Steven então decide escrever para Avery na prisão pedindo que conte onde enterrou seu tio para poder dar um encerramento à família, mas isso só irá despertar a atenção do criminoso.

Um jogo entre uma mente doentia e perversa contra a inocência de uma criança.
A trama conta a vida carente de afeto do jovem Steven, a convivência com sua família e o amadurecimento forçado de uma criança em busca de respostas.
Conta também a narrativa do criminoso, sua mente perversa e nojenta, ainda que as cenas não sejam descritivas.
Não é uma trama investigativa, nem poderia já que o protagonista é apenas uma criança que está começando agora a conhecer forçadamente as maldades do mundo.
Ainda que o protagonista seja uma criança, não é uma leitura aconselhada para menores de maneira alguma. É triste, dramático e muitas vezes pesado.
Eu gostei do livro, adorei a escrita da autora, vi que ela tem mais outros livros independentes da trilogia e fiquei interessada em conhecer mais.
Não é um livro que você precise decifrar mistérios - eles estão todos ali expostos -, mas sim de uma criança em busca de curar as cicatrizes de sua família.
Recomendo sim!

Nota: 4 ★

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27 de julho de 2020

O Cirurgião - Tess Gerritsen - Rizzoli & Isles #1




Tess Gerritsen, neste livro assustador, narra o rastro de sangue deixado por um assassino cruel.
O agressor entra na casa de suas vítimas na calada da noite e segue até o quarto delas. Mergulhadas em sono profundo, as mulheres ignoram que irão acordar para um terrível pesadelo... A precisão com que ele investe contra as mulheres , somada à crueldade de agressão - útero das vítimas é arrancado -, sugere que o responsável pelas atrocidades seja um médico psicopata.
Os jornais de Boston passam então a chamá-lo de "O Cirurgião". Em um livro de tirar o fôlego e com descrições minuciosas, a autora nos apresenta a um rico universo de personagens, ao criar um romance de suspense e profundidade inéditos.





RESENHA:
27/07/2020

Primeiro livro da série Rizzoli & Isles e terceiro livro da autora que leio e ela não me decepciona.
Nessa trama, teremos um serial killer sanguinário, que remove os órgãos reprodutores de suas vítimas antes de cortar suas gargantas. Seu modo é cruel e torturador.
As vítimas não tem ligação entre si, nem mesmo são parecidas fisicamente e a falta de pistas faz com que a polícia demore muito pra achar o culpado.
Há dois anos atrás, a doutora Cordell foi atacada brutalmente pelo serial killer Capra, porém ela o matou e deu fim à onda de terror. Agora, morando e trabalhando num hospital em Boston, ela vai reviver o mesmo pesadelo, já que alguém está copiando exatamente o modo de agir de Capra.
Rizzoli e Moore vão ficar encarregados da investigação e ela como única mulher na delegacia vai sofrer todos os tipos de piadas e chacotas por parte dos homens com que trabalha. Nunca levada à sério, vai provar  que tem mais capacidade de resolver esses crimes que todos eles juntos.

A escrita da Tess é simplesmente impecável. Suas descrições são minuciosas, ricas e os diálogos muito bem escritos, assim como os personagens são bem desenvolvidos.
Os capítulos são narrados em terceira pessoa e vez ou outra entra a narrativa em primeira pessoa do assassino e assim a gente vai conhecendo um pouco dele.
A autora não perde tempo com descrições insignificantes, ela o usa para colocar o leitor dentro da sala de autópsia e cirurgia, já que é médica por formação e tem total conhecimento da área.
Seus personagens são reais, com defeitos e qualidades, sem torná-los os heróis perfeitos. Prova disso é a própria Jane Rizzoli, que erra várias vezes durante a investigação e ainda consegue se sobressair, ainda que o Moore tenha uma participação importantíssima para o desfecho.
A doutora Isles não aparece nesse primeiro livro, mas vou confessar que não fez falta. Sei que ela terá sua participação adiante e aqui já temos a doutora Cordell que é tão eficaz quanto ela.
Eu amei esse livro. Perfeito do começo ao fim, sem pontas soltas e sem perder o ritmo.
Super recomendo para quem gosta de thriller médico/policial.

Nota: 5 ★

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15 de maio de 2020

O Assassinato No Trem: As irmãs Mitford investigam - Jessica Fellowes - As irmãs Mitford investigam # 1


O primeiro livro da série de mistério que retrata o glamoroso universo das irmãs Mitford. 

Doze de janeiro de 1920. A enfermeira Florence Nightingale Shore, afilhada de sua famosa homônima, chega à estação Victoria, em Londres, no início da tarde. Depois de comprar uma passagem de trem na terceira classe para a Warrior Square, St. Leonards, ela se instala no último vagão, onde aguarda o início da viagem. Pouco antes da partida, um homem de terno de tweed marrom e chapéu entra no mesmo vagão.
Foi a última vez que alguém viu a enfermeira viva. No mesmo dia, Louisa Cannon, uma jovem de 18 anos que sonha em escapar da pobreza em Londres e, mais que tudo, de seu perigoso tio, pula de um trem em movimento para fugir de um terrível destino.
Sua salvação é um emprego no campo, na mansão Asthall, onde mora a família Mitford. Trabalhando como assistente de babá e dama de companhia das irmãs Mitford, ela se torna confidente da mais velha, a sagaz e inteligente Nancy, de 16 anos. Quando Louisa e Nancy descobrem que Florence foi assassinada em um trem em plena luz do dia, ficam obcecadas com a história.
Movidas pela curiosidade, elas descobrem algumas pistas que podem ajudar a desvendar o mistério, mas também acabam envolvidas nos crimes de um assassino que fará de tudo para esconder seu segredo...

RESENHA:
15/05/2020

Assassinato no trem foi uma leitura difícil de concluir. A estória apesar de boa, é arrastada e muito cansativa o que fez com que eu levasse semanas para concluir.
Apesar do título chamativo, a trama é mais voltada para o romance e as descobertas típicas da idade das protagonistas. É um romance policial de jovem adulto.

Louisa e Nancy Mitford, de 18 e 16 anos respectivamente vão se meter a detetives quando lêem no jornal sobre o assassinato de uma enfermeira. 
Quem dá início é Nancy, que publica alguns textos no jornal sob pseudônimo, - tarefa que ninguém nem mesmo sua família sabe - e mesmo à contra gosto Louisa acaba participando das investigações. No entanto, depois de um tempo ela se envolverá totalmente nisso e será ela à resolver a maior parte do mistério, junto de seu novo amigo, o policial ferroviário Guy.
Entre o crime e a sua resolução se passará muito tempo e enquanto isso vamos acompanhando o dia a dia das meninas Mitford, de Louisa e de Guy e seu destino na polícia.
Foram mais de 400 páginas para contar uma estória que para mim acabou se desgastando pela quantidade de cenas descritivas e eventos do cotidiano. E no final já não aguentava mais ler o livro. 
Acredito que a trama agradará mais um público que não é habituado à thrillers policiais, pois  é leve e não apela pela violência.

Enfim, sobre o "as irmãs Mitford investigam", só se for no futuro, por que aqui não se trata de um crime resolvido pelas irmãs.
Esse é o primeiro livro de uma série mas eu não tenho interesse em dar continuidade.

Nota: 3,5 ★

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14 de abril de 2020

Por Onde Você Anda? - Mary Higgins Clark


Mesmo após dez anos, o sumiço de Charles MacKenzie Jr., mais conhecido como Mack, permanece um mistério. Curiosamente, no entanto, ele liga todos os anos para casa, sempre no Dia das Mães, para assegurar à família que está bem. Após um longo período de angústia, sua irmã, Carolyn, resolve descobrir seu paradeiro. Mas na manhã seguinte em que declara para o irmão sua intenção de localizá-lo a qualquer custo, ela recebe uma mensagem rabiscada em uma tira de papel em que Mack a avisa para não procurá-lo. Apesar do misterioso bilhete, Carolyn vai em frente e segue todas as pistas que ele possa ter deixado. Mas, enquanto persegue os rastros do irmão, ela precisa encarar a possibilidade de ele ter se tornado um serial killer e sua apaixonada busca pela verdade a levará a um confronto mortal com alguém muito próximo.

RESENHA:
14/04/2020

Mack, um jovem universitário, desapareceu há 10 anos sem deixar rastros quando morava com mais dois amigos de faculdade. Desde então ele liga religiosamente no dia das mães, apenas para dizer à mãe que a ama.
Cansada desse comportamento egoísta do irmão e de ver o sofrimento da mãe, em sua última ligação Carolyn pega o telefone num acesso de raiva e explode com ele. Porém no dia seguinte, o irmão deixa um bilhete na paróquia pedindo que ela não o procure de jeito nenhum.
Agora mais que nunca, Carolyn está determinada à encontrar o irmão e novamente procura a polícia, só que as coisas não vão acontecer como ela imagina. Agora a polícia vai voltar os olhos para Mack como possível serial killer. O desaparecimento de uma jovem coincide com a "aparição" de Mack juntamente com outros desaparecimentos de garotas na mesma época que ele sumiu.
Carolyn vai fazer de tudo para provar que o irmão não é um assassino e procurar pistas de onde ele possa estar, enquanto a polícia precisa salvar a última garota sequestrada.

O livro é excelente! A escrita da Mary Higgins é clara, fácil e envolvente. O final foi muito bom mas pena que foi corrido.
Esse é o segundo livro da autora que leio e gostaria de ler todos, mas infelizmente são caros :(
Para quem gosta dos livros do Harlan Coben, com certeza vai gostar desse. Não é à toa que os dois autores eram amigos e fãs um do outro.
Recomendo!

Nota: 4 ★

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27 de fevereiro de 2020

Um mar de segredos - Catherine Steadman


E se a vida dos seus sonhos se tornasse seu maior pesadelo? 

O casal perfeito. O crime perfeito.

Erin é uma documentarista, e está numa fase ótima no trabalho. Mark é um investidor com um futuro brilhante pela frente. Eles são o casal ideal, e tudo em sua vida parece perfeito. Mas será mesmo?  Certa manhã, durante a lua de mel deles na ilha tropical de Bora Bora, os dois saem para mergulhar e acabam encontrando uma bolsa batendo no casco da lancha. Não há vestígio de outra lancha por perto nem de nenhuma embarcação. Então eles levam a bolsa para o hotel e, tomada pela curiosidade, Erin pega uma tesoura e começa a cortá-la. O que encontra lá dentro, porém, não é nada do que imaginava. Seria essa bolsa a maior sorte da vida deles? Ou seu maior pesadelo?  Agora, os recém-casados precisam fazer uma escolha difícil: dizer a verdade ou proteger seu segredo. E a decisão que tomarem naquele momento pode mudar a vida deles para sempre...

RESENHA:
27/02/2020

Sabe quando você tem uma ótima receita, ingredientes caros mas você esquece o fermento e estraga tudo? É mais ou menos isso que aconteceu nesse livro. A autora teve uma ideia ótima, poderia ter criado um thriller incrível mas acabou perdendo a mão. 
O livro começa super bem, com uma cena chocante e que você fica ansiosa pra saber como ela chegou ali. Então a autora volta alguns meses atrás para começar a contar a estória e ela enrola por mais de 100 páginas só pra chegar onde tudo vai realmente começar: O que tinha naquela bolsa e o que aconteceu depois que eles a abriram. 
A narrativa é em primeira pessoa somente pela Erin portanto só ficamos sabendo do que ela sabe. Tudo que desenrola sem o seu conhecimento, fica também oculto para o leitor e isso deixou muita coisa sem explicação. 
A Erin é precipitada e só toma péssimas decisões o tempo todo.  

A escrita da autora é envolvente por que você quer muito saber o que vai acontecer, mas ela se estende muito na narrativa fazendo com que a trama demore a desenrolar e algumas descrições são totalmente desnecessárias na estória. 
Apesar de viverem momentos tensos, o casal não tem muita dificuldade em conseguir o que querem, o que torna as coisas meio forçadas. 
No meio do livro vocês já saca o que aconteceu e o começo revelador não deixa suspense pro final, que foi bem sem graça. 
Acho que a autora pecou em não contar a estória também por outros pontos de vista. Poderia ter trabalhado melhor o suspense e criado um plot pro final, pois fez muita falta. 
Mais uma vez fui iludida pelo marketing em cima do livro e quebrei a cara. Provavelmente nunca vou aprender rsrs 
Se recomendo? Com certeza não por esse preço, mas se tiverem oportunidade leiam e tirem suas impressões.

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10 de fevereiro de 2020

Gênese - Karin Slaughter - Will Trent #3


Uma caçada a uma mente doentia que está prestes a dar vazão a toda a crueldade de que a natureza humana é capaz  Quando uma paciente chega à emergência do hospital Grady gravemente ferida, a médica Sara Linton se depara com um mundo de violência e terror. A mulher foi atropelada por um carro, mas, completamente nua, com marcas de tortura pelo corpo, ela parece ter sido vítima de uma mente muito perturbada. A polícia começa a investigação, porém o detetive Will Trent não se dá por satisfeito. Ele logo descobre uma câmara subterrânea que esconde uma revelação macabra: a mulher que deu entrada no hospital não foi a única vítima desse sádico. Com a ajuda da Dra. Linton, Will e a sua parceira, Faith Mitchell, mergulham na caça ao assassino. Quando outra mulher desaparece sem deixar vestígios, a verdade os atinge como um golpe brutal: o esconderijo do assassino foi descoberto, mas ele continua em ação. Agora os três são o único obstáculo entre um louco e sua próxima vítima.


RESENHA:
10/02/2020

Quando Judith e Henry estão voltando para casa após a comemoração de seus 40 anos de casados, eles sofrem um acidente de carro. À princípio eles acreditam ter atropelado um cervo, mas quando alguém chega para socorrer, eles ficam sabendo que se trata de uma mulher. Ela está nua e logo nos primeiros socorros percebem que ela está extremamente ferida e a maioria dos ferimentos não foram causadas pelo atropelamento.
Quem a atende no hospital é a médica Sara Linton, que faz sua estréia nessa série. Logo nos primeiros exames, Sara nota graves ferimentos de tortura na mulher e enquanto isso Will está na cena do acidente e começa a procurar por algo nas redondezas, alguma pista de onde a moça possa ter vindo. Logo ele encontra uma caverna com evidências de crime e sinais de que havia mais de uma pessoa ali dentro.
Agora a polícia precisa procurar quem é o torturador e quem é a outra pessoa que estava sendo mantida em cativeiro. Enquanto a sobrevivente ainda não tem condições de ajudar, outra mulher some com as mesmas características da primeira e os detetives tem que lidar com alguém muito perigoso que já tem outro local para trancar suas vítimas.
Will e Faith vão ter muito trabalho em encontrar pistas e ainda ter que lidar com a falta de colaboração de outro condado e a recusa deles em compartilhar informações. Aos poucos e com a ajuda da médica Sara, eles começam a recolher pistas e vão presenciar ainda mais maldade pela frente.

Que livro incrível! Sem palavras para descrever essa estória! É sempre muito difícil resenhar os livros da Karin, por que são sempre muito ricos, muito bem escritos e muito bem detalhados. Quem não estiver acostumado com cenas fortes, de muita crueldade, não recomendo essa leitura, mas se já for um leitor desse gênero, leiam e tirem suas impressões.
O Will como sempre um personagem incrível, sempre pacífico e atencioso, contrabalanceando com a Faith que é explosiva e sem papas na língua. É uma dupla perfeita!
E claro que tem que aparecer aquela praga da Angie para me tirar do sério e ter vontade de estapear o Will e isso é mais um ponto positivo para Karin que sabe criar personagens tão verossímeis que a gente até esquece que é ficção.
Eu amo essa série e dá agonia ver que ainda não temos o 5º, 6º e 7º livros da série publicados aqui ... é muita maldade com os fãs :(

Nota: 5 ★ e favorito ♥


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----- Série Will Trent -----

Tríptico (Will Trent #1)
Fissura (Will Trent #2)
Gênese (Will Trent #3)
Destroçados (Will Trent #4)
Fallen (Will Trent #5) - Sem publicação no Brasil -
Snatched (Will Trent #5.5) - Sem publicação no Brasil -
Criminal (Will Trent #6) - Sem publicação no Brasil -
Unseen (Will Trent #7) - Sem publicação no Brasil -
Esposa Perfeita (Will Trent #8)
Ouro Sujo (Will Trent #8.5)
A Última Viúva (Will Trent #9)
A Esposa Perfeita (will Trent #10)


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29 de janeiro de 2020

Segunda Sombria - Nicci French - Frieda Klein #1



Um thriller psicológico inquietante que percorre os lugares mais sombrios da mente. O sequestro do pequeno Matthew, de cinco anos, provoca a indignação de todos e buscas policiais desesperadas. Quando o rosto aparece nos jornais, a psicoterapeuta Frieda Klein fica inquieta: um dos seus doentes tem-lhe contado que sonha desejar ardentemente uma criança. O detetive Karlsson só leva a sério as preocupações de Frieda quando surge uma ligação a um caso de rapto, vinte anos antes. Às vezes a mente é o local mais perigoso para uma pessoa se perder.

RESENHA:
29/01/2020

Matthew Faraday e Joanna Vine, dois casos separados por 22 anos.
Joanna de apenas 5 anos desapareceu quando voltava do colégio com sua irmã Rosie. Em meio as pessoas da rua, a garota foi levada sem que ninguém percebesse e Rosie se sente responsável por isso.
Passaram-se 22 anos e a família nunca teve notícias da menina, agora Matthew de 5 anos também está desaparecido.
A polícia não consegue achar ligação nenhuma entre os dois casos, mas quando a terapeuta Frieda atende um paciente que tem sonhos sobre sequestrar um garoto, ela procura a polícia para passar essas informações. À princípio o detetive não acha relevante, mas quando Frieda diz que no passado ele sonhou que sequestrava uma menina, ele começa achar que os dois podem estar conectados.
Apesar da investigação da polícia, que não é muito abrangente, quem vai mesmo descobrir todo o mistério é a terapeuta que primeiro vai atrás de informações e depois repassa para a polícia.

Apesar de todos os elogios que vi sobre esse livro, infelizmente não foi assim para mim.
A estória tem muitos personagens e pouco deles tem uma função. Uma grande parte deles só serviu para criar diálogos e situações que nada tiveram a ver com a trama, o que colaborou para deixar o desenvolvimento longo e enrolado.
A ideia era ótima, o começo prendeu minha atenção, mas o desenvolvimento deixou a desejar.  Estórias escritas por dois autores ao mesmo tempo nem sempre funcionam para mim.
E apesar do final ter um plot e outro, não teve nenhuma explicação para todo aquele drama. Os autores não explicaram as motivações dos culpados, ficou faltando respostas para tantas decisões que os personagens tomaram.
O principal do livro não foi explicado. Por que aquele(s) personagem(ns) agiu assim? Deixar o final para o protagonista explicar o que ele "acha" que aconteceu, não dá!

Nota: 3/5 ★

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31 de dezembro de 2019

O Homem Sussurro - Alex North





Se a porta aberta você deixar, o sussurro por ela vai entrar.

Ainda arrasado após a perda da esposa, Tom Kennedy se muda com o filho Jake para o pacato vilarejo de Featherbank, em busca de um recomeço mais do que necessário. Mas Featherbank tem um passado tenebroso. Vinte anos antes, um pervertido assassino em série sequestrou e matou cinco meninos. Até finalmente ser pego. O assassino era conhecido como “O Homem-Sussurro”. Claro, um crime antigo não deveria incomodar Tom e Jake, que pretendem tão somente se estabelecer na nova casa. Só que agora outro garoto desapareceu. E, depois, Jake começa a agir de modo estranho. Ele diz que ouve um sussurro na janela...




'Se a porta aberta você deixar, o sussurro por ela vai entrar. 
Se brincar sozinho lá fora, periga ser levado embora. 
Se esquecer a janela destrancada, vai ouvir no vidro uma pancada. 
Se à tristeza e à solidão você se entrega, o Homem-Sussurro vem e te pega.'


RESENHA:
31/12/2019

O Homem Sussurro tem uma sinopse muito atrativa, o que fez com que o escolhesse como último livro do ano e fechasse minha meta de leituras de 2019.
Alex North tem uma escrita maravilhosa! Não tem como você abandonar o livro que te envolve na trama desde as primeiras páginas.
Os capítulos curtos dividem a estória entre narrativas em terceira de pessoa e a narrativa em primeira pessoa de Tom, personagem principal que tem uma maneira muito envolvente de contar a estória através de seus olhos.
Recém viúvo, ele se muda com o filho Jake de apenas 7 anos para uma cidadezinha para que possam recomeçar a vida. Tom é escritor mas está tendo um bloqueio devido aos últimos acontecimentos; a imensa falta da esposa e ter que cuidar sozinho de uma criança tão pequena.
Jake é um encanto de criança. Muito inteligente e sensível e quando a estória envolve sua rotina, é impossível não ficar tensa e querer devorar o livro.
Assim que se mudam para a nova casa, a mudança que eles tanto procuram chega de uma maneira aterrorizante. Além da cidade ter sido palco de 5 assassinatos de crianças no passado eles tem que lidar com o sequestro de um outro garoto, porém o assassino está preso e a polícia não tem ideia de quem possa ser o culpado.  Somado à tudo isso, Jake fala sozinho com algum amigo imaginário e Tom se sente cada vez mais distante do filho.

Apesar da trama ter um leve tom de sobrenatural, o foco não é esse. Ainda assim é impossível não se sentir com um pouquinho de medo quando as passagens envolvem o Jake.
Entre sussurros e tensão, a curiosidade sobre a estória só aumenta e chega à um final que me deixou com nó na garganta. 
Um livro de drama, tragédias e recomeços que super indico. Coloquem aí na listinha de leituras do ano que vem e vocês não vão se arrepender.

Nota: 5 ★

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FELIZ ANO NOVO E ATÉ 2020!

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29 de novembro de 2019

A mão que te alimenta - A. J. Rich, Jill Ciment, Amy Hempel


Não se deixe enganar pelas aparências.  

Depois de uma manhã agitada no curso de psicologia forense, Morgan não vê a hora de voltar para casa, no Brooklyn, e trabalhar em sua dissertação. Tudo o que ela queria era ficar sozinha, mas seu noivo, Bennett, está a sua espera. Ao chegar, ela encontra a porta entreaberta. Morgan teme que algum dos seus três cães tenha fugido. Ela abre a porta com o ombro, esperando ser recebida pelos animais. Porém, nenhum deles aparece de imediato. Há marcas no chão, pegadas de cachorros.  Nuvem, o cão-da-montanha-dos-pirineus, é a primeira a vir ao seu encontro, mas sem o ânimo habitual. Seus pelos estão vermelhos de um lado, como se ela tivesse se sujado em uma parede com tinta fresca. Sangue. Morgan procura sinais de ferimentos, mas não encontra nada. Nem nos dois pit-bulls, George e Chester.  Ela avança pelo corredor, e as manchas de sangue que encontra parecem cada vez maiores. Por fim, vê Bennett caído no chão do quarto, a perna em cima da cama. Logo percebe que ele está olhando para cima. Ou estaria, se ainda tivesse globos oculares. A pele das mãos foi arrancada. E a perna em cima da cama não está ligada ao resto do corpo, ela foi arrancada.  Bennett foi atacado, destroçado e morto pelos cães. Mas como isso pode ter acontecido, se Nuvem, Chester e George são extremamente dóceis? Algo não faz sentido nessa história, e tudo fica ainda mais estranho quando Morgan, ao tentar localizar a família de Bennett, descobre que esse não era seu nome verdadeiro. Mas mal sabia ela que encontrar o noivo morto foi só o início de seu maior pesadelo.

RESENHA:
28/11/2019

Esse livro me surpreendeu positivamente pois eu estava com as expectativas bem baixas em relação à ele. Ouvi vários comentários negativos e por esse motivo ele ficou parado aqui por muito tempo. Agora, para finalizar as leituras de novembro, escolhi (como sempre) um livro com menos de 300 páginas para dar tempo de ler até o mês acabar e acertei na minha escolha.
É um livro escrito por 3 pessoas e em nenhum momento percebi diferença na escrita, que aliás adorei! A trama além de ágil é recheada de informações sobre psicologia forense, assunto que muito me interessa. 
As autoras falam sobre vitimologia, que é o tema escolhido pela personagem para seu mestrado e também sobre outros tópicos como por exemplo a diferença entre sociopatia e psicopatia.

Quando a Morgan tenta encontrar a família do seu noivo para cuidar do funeral, ela percebe que vivia numa vida de mentira. Nada que ele falava para ela era verdade e quanto mais ela tenta descobrir sobre ele, mais mentiras ela descobre. 
As mentiras, aliadas ao fato de ter perdido a guarda de seus amados cães por serem "evidência" e mais outras descobertas terríveis ligadas ao passado de Bennett, vão trazer muitos questionamentos sobre sua vida e sobre sua carreira. Como uma pessoa que estuda tanto sobre o assunto pôde ter sido vítima?

Com um pouco de atenção você descobre de cara quem é o culpado de tudo isso. Ainda assim, não tira o prazer da leitura pois quando tenho essas desconfianças eu presto mais atenção naquele personagem.
Não gostei do comportamento da Morgan, que desde muito jovem sempre caiu na lábia dos outros. Ela sempre foi uma presa fácil e continuou do mesmo jeito. Inocente demais? Acho que não, ainda mais estudando tanto sobre o assunto.
Outro ponto nesse livro é a parte sobre os abrigos de animais. Meu Deus, quanta tristeza foi para mim ler sobre isso. Fiquei com coração apertado por que infelizmente é uma realidade. E o preconceito evidente contra os pitbulls que já nascem marcados pela raça e não pelo comportamento.
Enfim, o livro é ótimo e apesar do final ter sido um resumão eu gostei também, afinal enrolação demais também cansa.
Eu recomendo a leitura para os fãs de thrillers psicológicos.

Nota: 4 ★

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25 de setembro de 2019

A Corrente - Adrian McKinty

Vítima. 
Sobrevivente. 
Sequestrador. 
Criminoso. 
Você vai se tornar cada um deles.

O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate ― e sequestrar outra criança.  Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da Corrente, um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos ― e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico.  A Corrente é implacável, apavorante e totalmente anônima. As regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas vinte e quatro horas antes, você se julgaria incapaz. Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis. Os cérebros por trás da Corrente sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura. Rachel é inteligente, determinada e... uma sobrevivente.

RESENHA:
25/09/2019

Quando um livro tem aquele marketing gigantesco em cima geralmente acaba me decepcionando mas dessa vez não é o caso de A Corrente.
Esse é um dos melhores thrillers que já li: Tenso, angustiante, muito bem escrito, sem enrolação e para melhorar tem uma trama diferente.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira teremos toda a parte do sequestro da Kylie e tudo que a Rachel terá que fazer para salvar a vida da filha. 
Com a saúde muito frágil, Rachel precisa encontrar forças e coragem para fazer tudo que a Corrente pede mesmo que para isso tenha que fazer outra família sofrer. Ela terá ajuda do seu cunhado Pete - um ex fuzileiro naval - para arquitetar todo o plano, já que o ex marido não é uma pessoa muito confiável numa situação dessas.
A segunda parte é aquela que Rachel vai precisar lutar para manter a Corrente funcionando pois uma vez na corrente, sempre na corrente e se um elo dela se rompe muitas pessoas vão morrer.
Cansada e abatida por toda a situação vivida e vendo sua família ser destruída aos poucos, Rachel então toma uma decisão que pode salvá-los ou então acabar com suas vidas.

Que livro incrível! A leitura é tão rápida que quando você percebe o livro já está acabando e começa a sentir falta dele.
É o tipo de leitura que a gente aproveita cada tempinho livre, cada desculpa para pegar o livro e esquecer do tempo. Adorei até o posfácio, onde o autor conta como surgiu a ideia para o livro.
Recomendo pra ontem, leiam, leiam! E que venha o filme!

Nota: 5 ★ ♥

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4 de agosto de 2019

À Beira da Loucura - B. A. Paris

À Beira da Loucura - B. A. Paris

Cass está sendo consumida pela culpa desde a noite em que viu uma mulher dentro de um carro parado na estrada perto de sua casa, durante uma terrível tempestade, e tomou a decisão de não sair para ajudá-la. No dia seguinte, aquela mesma mulher foi encontrada morta naquele exato lugar. Cass tenta se convencer de que não havia nada que pudesse ter feito. E, talvez, se tivesse ido ajudá-la, poderia ela mesma estar morta agora. Mas nada disso é o suficiente para aplacar a angústia que sente, principalmente considerando o fato de que o assassinato aconteceu ali do lado, bem perto de sua casa isolada ― e que o assassino ainda está à solta.   Então, depois da tragédia, Cass começa a ter lapsos de memória: não consegue se lembrar de ter encomendado um alarme para casa, não sabe onde deixou o carro, muito menos por que teria comprado um carrinho de bebê quando nem filhos tem. A única coisa que ela não consegue esquecer é Jane, a mulher que poderia ter salvado, e a culpa terrível que a corrói por dentro. Tampouco consegue esquecer as ligações silenciosas que vem recebendo, nem a sensação de que está sendo observada.   Seria possível que o assassino a tivesse visto, parada no acostamento, enquanto decidia se ajudaria a mulher ou não? Será que ele está tentando assustá-la para que ela não conte nada à polícia? Mas como alguém poderia acreditar em seus temores quando nem mesmo ela é capaz de saber o que é verdade e o que é mentira? E como Cass pode acreditar em si mesma quando tudo ao seu redor parece provar que está ficando louca?

RESENHA:
04/08/2019

Thriller doméstico vem se tornando o meu gênero literário favorito e quando têm essas protagonistas enlouquecidas, melhor ainda.
À Beira da Loucura é uma trama psicológica narrada em primeira pessoa pela Cass, uma jovem recém casada que após saber da morte trágica de uma mulher perto da sua casa, se vê dentro de um turbilhão de paranoia e angústia.
Ela se sente culpada por não ter ajudado, sente-se responsável em partes pela morte da mulher e se não fosse sua omissão talvez ela estaria viva.
Acontece que Cass não compartilha esse segredo com ninguém, pois teme ser repreendida pelo marido que foi categórico ao proibir que ela atravessasse o bosque e também teme a reação de outros, inclusive da polícia, por não ter ajudado.
Quando ela reconhece a mulher assassinada, todo seu mundo parece ruir e aí começa seu tormento. Entre lapsos de memória e a falta de credibilidade principalmente perante o marido, Cass se afunda cada vez mais no problema, ainda mais levando em consideração a morte prematura de sua mãe devido à demência.
Até que ponto podemos confiar na Cass, já que sua personagem é duvidosa? Será que ela imagina aquilo tudo ou realmente está acontecendo?
Acho que essa sinopse já diz bastante o que o leitor precisa saber antes de começar o livro, só posso dizer que adorei a estória. Li em apenas duas tardes, pois é o tipo de narrativa que me prende.
Me arrependo de não ter lido antes, fui deixando por causa de algumas opiniões negativas à respeito mas eu realmente gostei, só não entrou para os favoritos por que pra mim não teve nenhuma surpresa. Tudo que aconteceu no final não me espantou pois criei várias teorias durante a leitura, mas gostei muito de como a autora finalizou a estória. 
Recomendo sim! Espero que venham mais livros da autora.

Nota: 5 ★

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8 de maio de 2019

A paciente silenciosa - Alex Michaelides



Um assassinato, uma verdade oculta. As raízes do silêncio são muito mais profundas do que se pode imaginar.

Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum mal.

Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?

RESENHA:
08/05/2019

Assim que li essa sinopse já queria o livro na mesma hora e o fato do lançamento ter sido adiado só me deixou ainda mais ansiosa. E depois de tanto marketing e resenhas positivas comecei a ler assim que o adquiri.

Alicia matou o marido e nunca mais falou. Justamente pelo fato de não falar uma única palavra ela foi internada numa clínica ao invés de ser presa, já que foi alegado que ela demonstrava desiquilíbrio psicológico.
Theo Farber é psicoterapeuta forense e sempre acompanhou o caso de Alicia com muito interesse, então assim que surgiu uma vaga na clínica ele se candidatou e conseguiu o cargo.
A narrativa da estória fica por conta do próprio Theo, em primeira pessoa. À princípio achei que seria entre ele e a Alicia, no entanto boa parte do livro é sobre ele mesmo.
Confesso que isso desanimou a leitura e fez com que se arrastasse. Eu pegava lia um pouco por dia e abandonava.
Era tudo desinteressante e dramático demais e pensava quando finalmente chegaria a parte do "thriller".
As partes altas da estória eram as páginas do diário da Alicia, que é realmente a parte que caminha para o assassinato.
Não desisti, raramente faço isso, até mesmo por que muita gente amou e segui a leitura até que à partir da página 120 as coisas começaram a ficar mais interessantes. Ainda não era nada surpreendente, mas havia melhorado.
Caminhando para o final do livro a revelação é no mínimo chocante. Eu literalmente fiquei de boca aberta pois não esperava aquilo de maneira alguma. A nota do livro subiu consideravelmente após isso.
Mas conforme segui a leitura comecei a sentir aquela sensação de ter sido enganada pelo autor e não de uma maneira legal, me senti muito trouxa mesmo.
O autor realmente trapaceia e depois que comecei a juntar os fatos, achei que ficou muito forçado.
Não poderia citar os pontos pois estragaria a estória, mas digamos que a maneira que ele conduziu a narrativa entre ele e a esposa que me fez sentir enganada.
No entanto eu adorei a escrita do autor. É rápida, objetiva e me senti próxima dos personagens a ponto de querer esganá-los pessoalmente.
Pela reviravolta que o autor criou - apesar de algumas ressalvas - eu gostei do livro e recomendo.

Nota 4 ★


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21 de março de 2019

O Culpado - Lisa Ballantyne



Algumas coisas jamais podem ser esquecidas.

Um crime brutal abala a pacata Islington, em Londres. Um menino de 8 anos é encontrado morto em um parquinho numa tarde de domingo. O principal suspeito é seu amigo, Sebastian Croll, de apenas 11 anos, com quem ele brincava minutos antes do assassinato. À frente do caso está Daniel Hunter, um experiente advogado que, apesar de ter dedicado anos de sua vida defendendo jovens delinquentes, desenvolve uma estranha relação com o acusado, um garoto educado e inteligente, mas é um tanto agressivo, que faz Daniel relembrar sua infância difícil e o obriga a confrontar dramas que ele pensava terem ficado enterrados do passado.





RESENHA:

21/03/2019

Sebastian de 11 anos é acusado de matar a tijoladas seu amigo Ben de apenas 8 anos. A estória já começa com Seb detido e Daniel chegando como seu advogado de defesa.
As poucas investigações realizadas provam que Seb é culpado, porém a defesa argumenta que não são suficientes para incriminá-lo e farão de tudo para derrubar a acusação e deixar a criança livre.
Durante a narrativa o leitor é apresentado ao comportamento do garoto Seb, sua personalidade e convívio familiar. Aqui nesse ponto vai muito do "achismo", já que Daniel não tem provas se o que Seb diz é verdade. Em nenhum momento ele confronta os pais do garoto.
Intercalando a narrativa, vamos conhecer a estória de Daniel que é filho de uma mulher viciada em drogas e logo cedo foi retirado de sua mãe e enviado à um lar adotivo. Sua estória será contada até chegar ao início da vida adulta.
Apesar de todas as dificuldades de Daniel, dos traumas sofridos ainda assim não consegui me ligar à ele, achei-o um garoto insuportável e foi difícil sentir carinho. Porém, Minie, sua mãe adotiva, uma personagem adorável e sofrida, foi a única na estória que senti empatia.
E Daniel na vida adulta pouco me agradou. Sua vida é chata, ele é cansativo e sem personalidade, não via a hora de sair da narrativa dele e voltar pra do Seb.
A estória é mais sobre a vida de Daniel do que sobre o crime que a sinopse apresenta.

A autora tinha tudo para construir um ótimo suspense, mas quis enrolar até o final com uma narrativa cansativa da rotina do advogado, enquanto ele remoía sua culpa pelo passado. 
Páginas e mais páginas de encheção de lingüiça apenas para não contar a parte que interessa: Seb é ou não responsável pela morte da outra criança?
Acabei de fazendo leitura dinâmica por que não aguentava mais e só não desisti por que queria saber o desfecho, que aliás não foi nenhuma surpresa. A parte mais interessante acabou sendo o julgamento ainda que conduzido de maneira repetitiva.
Parte do desgosto é minha culpa já que eu esperava um thriller e recebi um drama, porém a autora me perdeu no momento em que percebi que ela ia encher o livro de detalhes. Para mim pareceu que ela não tinha ideia de como criar momentos de tensão. 
E aquele epílogo? Serviu pra nada, desnecessário.
Bom, é isso! Desenvolvimento arrastado, personagens cansativos e final sem surpresas. Dificilmente lerei algo dessa autora novamente.

Nota: 3 ★

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20 de fevereiro de 2019

Fissura - Karin Slaughter - [Will Trent #2]


Uma mãe aterrorizada diante de uma triste e chocante tragédia. Em uma importante mansão de Ansley Park, um dos endereços mais tradicionais e sofisticados de Atlanta, uma adolescente é brutalmente assassinada a facadas, e seu rosto está irreconhecível. Os vestígios de um estupro são evidentes. Ao lado do corpo ensanguentado, há um homem com uma faca na mão.
Esta é a cena com a qual Abigail Campano se depara ao chegar a casa. Seria possível alguém ter matado sua doce filha? Dominada pelo ódio, ele estrangula o sujeito com as próprias mãos. Como julgar uma mãe desesperada cuja única intenção é vingar a morte da filha? Cabe ao agente Will Trent lidar com esse caso peculiar e cheio de reviravoltas. Mas nem o detetive nem a família Campano imaginaram ser apenas o início de seus mais terríveis dias.

RESENHA:
20/02/2019

Fissura é o segundo livro da série Will Trent. Enquanto o primeiro livro te prende mais pela ação esse senti que trabalha mais o lado psicológico, inclusive dos protagonistas.

Nessa trama, Will vai investigar a morte brutal de uma jovem e o desaparecimento de outra e dessa vez terá a ajuda da policial Faith, que nutre um rancor pelo detetive por ser responsável pela aposentadoria antecipada da mãe, também policial.
Enquanto Faith tenta esconder seus ressentimentos em relação ao Will, ele tenta ser o mais simpático possível para não aumentar a raiva da colega, ao mesmo tempo eles vão descobrindo uma maneira bem eficiente de trabalharem juntos.
Ao fuçar na vida estudantil das adolescentes, a dupla vai descobrir outros crimes incluindo pedofilia e vão encontrar muitas dificuldades para capturar o culpado.
Você já se pega preso à estória logo nas primeiras linhas e apesar de não ser uma trama cheia de reviravoltas ainda assim te prende do começo ao fim.
Nessa estória não consegui sentir simpatia pela maioria dos personagens, que foram muito bem construídos. Will é um caso à parte, adoro a maneira que ele trabalha driblando a dislexia e conseguindo ser um dos detetives mais eficientes, porém a relação dele com a Angie é algo que sempre me incomoda.
Já ansiosa pela leitura do terceiro por que já sei que a vida amorosa dele terá outros rumos.
Adorei a leitura, sou fã da autora, e apesar de não ter ficado entre os favoritos, ainda assim é 5 estrelinhas.
Recomendo!

Nota: 5 ★

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----- Série Will Trent -----

Tríptico (Will Trent #1)
Fissura (Will Trent #2)
Gênese (Will Trent #3)
Destroçados (Will Trent #4)
Fallen (Will Trent #5) - Sem publicação no Brasil -
Snatched (Will Trent #5.5) - Sem publicação no Brasil -
Criminal (Will Trent #6) - Sem publicação no Brasil -
Unseen (Will Trent #7) - Sem publicação no Brasil -
Esposa Perfeita (Will Trent #8)
Ouro Sujo (Will Trent #8.5)
A Última Viúva (Will Trent #9)
A Esposa Perfeita (will Trent #10)

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1 de fevereiro de 2019

Uma Estranha em Casa - Shari Lapena



Karen Krupp acorda no hospital, sem ter a menor ideia de como foi parar nele. Tom, seu marido, diz que a porta estava destrancada quando ele entrou em casa, as luzes acesas, e que a esposa provavelmente saiu às pressas quando estava preparando o jantar, pelo que ele viu na cozinha. Karen perdeu o controle do carro enquanto dirigia a toda a velocidade e bateu de frente num poste. O mais estranho: o acidente aconteceu num dos bairros mais perigosos da cidade.

A polícia suspeita de que Karen esteja envolvida em algo obscuro, mas Tom tem certeza de que não. Ele está casado com ela há dois anos, conhece muito bem a mulher. Será mesmo? Vai perguntar tudo a Karen quando chegar ao hospital, depois de dizer que a ama e que está feliz por ela ter sobrevivido, é claro. Mas Tom não obtém resposta nenhuma... porque ela não se lembra de absolutamente nada.

RESENHA:
01/02/2019

Comecei esse livro com o pé atrás depois de ver tanta resenha negativa à respeito dele, alguns inclusive não recomendando a leitura (o que acho não acho legal, afinal gosto é gosto) mas ainda bem que ignorei as críticas. 
Assim como em O  Casal que mora ao lado que dividiu opiniões, o mesmo aconteceu com esse livro, muitos adoraram, outros não. Eu gostei muito.
Esse livro não é aquela estória que você vai bater a cabeça para adivinhar o que está acontecendo por que tem poucos mistérios, mas muitas dúvidas.

Karen sofreu um grave acidente de carro. Estava em alta velocidade, passando sinais fechados, num bairro questionável. Os que a conhecem não conseguem imaginar o ela que fazia ali, nem o por quê de estar correndo tanto, já que é uma condutora exemplar.
O marido, Tom, está ansioso para saber o que aconteceu, porém quando acorda ela não se lembra de nada que ocorreu naquelas horas.
Quando a polícia começa investigar, aí as dúvidas e suspeitas sobre a vida de Karen começam a surgir. Agora Tom já não confia mais na esposa e tem certeza que ela esconde algo.
A perspicácia do detetive encarregado do caso vai deixar o clima entre o casal ainda mais tenso, pois ele sempre surge com alguma novidade que surpreende o marido.
Um terceiro personagem dá ainda mais atividade na trama e a estória será narrada toalmente em terceira pessoa. A cada momento temos um ponto de vista diferente e não somente daquilo que o personagem quer que a gente saiba, como acontece quando é narrado em primeira pessoa e por isso é mais fácil saber até que ponto Karen mente.

Não achei o livro fraco. Tem os clichês de thriller, não tem revelações bombásticas e nem um final surpreendente mas ainda assim é uma estória gostosa de ler. São poucas páginas, o que contribui para a velocidade da leitura.
É um misto de dois livros que li, mas sem o impacto deles.
Achei que a polícia pecou num ponto (em relação à um objeto encontrado) que seria tão óbvio de averiguar, e aquele final que deixa espaço para uma continuação (o que acho difícil) e que incomoda muita gente.
No geral foi uma leitura prazerosa. Leiam e tirem suas próprias conclusões, mas não esperem por grandes surpresas.

Nota: 4 ★

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25 de janeiro de 2019

A Viúva Silenciosa - Sidney Sheldon & Tilly Bagshawe


A saga de uma mulher marcada em busca da própria sobrevivência é trama do novo romance de Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe. Charlotte Clancy, uma jovem au pair americana, desaparece sem deixar vestígios na Cidade do México. O caso acaba sendo arquivado, mas suas consequências são devastadoras.

Uma década depois, um assassino perigoso está à solta nas ruas de Los Angeles. E já fez duas vítimas. Mas o único elo em comum entre elas é a psicóloga Nikki Roberts. Nikki ainda está muito abalada com a recente morte do marido. E sua vida sofre outra reviravolta quando uma de suas pacientes, Lisa Flannagan, e o rapaz que Nikki considerava como filho, Treyvon Raymond, são brutalmente assassinados. Mas, apenas quando sofre um atentado é que a psicóloga tem certeza de que ela é o verdadeiro alvo desse assassino impiedoso.

Atormentada por um acontecimento do passado e vendo a polícia em um beco sem saída, Nikki contrata o detetive particular Derek Williams, um homem que não tem medo de sujar as mãos. Ele trabalhara no caso de Charlotte Clancy, mas agora, anos depois, encontra nas anotações de Nikki Roberts um nome que chama sua atenção, e essa nova investigação o conduz a um caminho perigoso de volta ao passado. Numa cidade corrupta, onde não se sabe quem é inimigo e quem é amigo, Nikki Roberts precisa correr contra o tempo para descobrir a verdade por trás desses crimes antes que ela seja a próxima vítima.

RESENHA:
25/01/2019

Quase terminando o primeiro mês do ano, eu enfim consegui finalizar essa leitura. Não pensem que o livro é ruim, muito pelo contrário, acredito que o tenha escolhido num momento não muito adequado.
Vamos à estória:
Tudo vai girar em torno da psicóloga Nikki, que começará ver sua vida perfeita se desfazer quando seu marido morre num trágico acidente e com ele a descoberta de alguns segredos.
Um ano depois de sua morte, Nikki está refazendo sua vida com alguns poucos pacientes quando alguns deles começam a morrer.
Os dois detetives que vão investigar essas mortes farão o papel de bad copy e good copy. Goodman, o detetive gato será o bonzinho, ficando ao lado de Nikki e tentando desvendar esses crimes e qual a ligação com a psicóloga e por outro lado o detetive Johnson - o oposto de Goodman - preconceituoso e que tem certeza que Nikki é a culpada pelas mortes.

A trama é bem complexa, cheia de personagens com suas estórias, vários núcleos e temas discutidos, como organização criminosa, tráfico de drogas entre outros dramas.
O problema para mim foi que quando enfim eu conseguia me familiarizar com os personagens e sua ligação na estória, outros iam surgindo e acabava perdendo o embalo na leitura.
Toda a narrativa é em terceira pessoa e sempre deixando o leitor com uma pulga atrás da orelha com todos os personagens. Nenhum se mostra confiável e tampouco suas características são completamente reveladas. A narrativa é ágil, bem desenvolvida e vários mistérios são apresentados o tempo todo.
O ponto negativo na minha opinião foi o desenrolar cômodo e o final sem surpresas. O mistério foi revelado sem muita emoção e nenhum plot twist acontece. Não me surpreendi com absolutamente nada na trama, foi previsível até.
A quantidade de personagens que foram surgindo durante a estória me fez, como leitora, esperar que algo gigantesco acontecesse e os conectassem e para mim foi frustante. 
Só depois que terminei a leitura é que fui saber que essa estória é um remake de outro livro de SS.
Enfim, o livro é muito bom e recomendo à todos!

Nota: 4 

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22 de outubro de 2018

Tudo Aquilo Que Nos Separa - Rosie Walsh



Sete dias perfeitos e então ele desapareceu.

Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.

Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.

O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.


RESENHA:
22/10/2018

Tudo aquilo que nos separa é aquele livro que esperei ansiosamente para tê-lo em mãos. Estava louca de vontade de ler e assim que consegui parei o que estava lendo para começá-lo.
Logo de cara fui fisgada pela sua premissa cheia de romance e mistérios e devorei as primeiras páginas ansiosa por descobrir o que a autora traria. Talvez essa empolgação toda tenha atrapalhado pois a estória não foi tudo aquilo que eu esperava.
A primeira parte do livro - pouco mais da metade - vamos conhecer a estória da Sarah, uma mulher de 40 anos recém divorciada que acaba de se apaixonar perdidamente por um estranho. Bastou uma semana ao lado dele para ter certeza de que ele era o homem da sua vida, tamanha sintonia e afinidade entre os dois.
Mas ao final de sete dias de puro romance e após promessas de um próximo reencontro, Eddie nunca mais a procurou.
A falta de contato e respostas por parte de Eddie deixa Sarah absolutamente descompensada e ela envia mensagens e mais mensagens incansavelmente, sem nenhum sucesso. Ela está decidida à saber do paradeiro dele e não segue nenhum conselho dos amigos quando sugerem que ela o esqueça.
Sério, como pode a pessoa ser tão carente assim? Sarah não tem nenhuma auto estima e nem um pingo de amor próprio. Isso, somada a uma narrativa por muitas vezes arrastada e detalhista, fez com que diminuísse meu interesse pela leitura consideravelmente. 
Outra coisa que não curto nas estórias são crianças que se comportam como adultos e se metem na conversa. O garoto aqui tem 7 anos e se intromete no assunto dos adultos como se fosse a coisa mais natural do mundo.

A segunda parte trará ao leitor revelações e a resolução de muitas questões e aí a trama fica mais interessante, ainda que continue com excesso de narrativa que considerei desnecessários.
A solução do mistério foi bem diferente do que imaginei e achei muito bem narrada e emocionante, mas nessa altura já não contribuía muito para uma nova perspectiva e o final não foi inesperado.
Gostei da escrita da autora e o mistério do livro foi o que me cativou durante a leitura, mas o tempo que ela segura tanta informação do leitor fez com que não despertasse em mim a mesma paixão que despertou na maioria das outras pessoas que o leram.

Acredito que a ansiedade sempre me prejudica quando pego um novo livro. Preciso ler sem esperar muito em troca e aí sim, acabo aproveitando mais da leitura.
Um bom livro mas está longe de ser surpreendente ou um dos melhores que já li.

Nota: 3,5

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4 de setembro de 2018

Menina Boa Menina Má - Ali Land



Os corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste mundo pode moldá-los de maneiras estranhas Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha.
A mãe de Annie é uma assassina em série.
Um dia, Annie a denuncia para a polícia e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova família e atendendo por um novo nome — Milly.
Enquanto um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai poder ser quem quiser... Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus não degenera...




RESENHA:
04/09/2018

Menina Boa, Menina Má é o livro de estréia da autora Ali Land que trabalhou como enfermeira de Saúde Mental para Crianças e Adolescentes em hospitais e escolas, ou seja, do assunto tratado no livro ela entende com muita propriedade.
Esse livro vai contar a estória de Annie, 15 anos, que após anos de tortura, maus tratos e acompanhar de perto o assassinato de nove crianças cometidos pela mãe, ela decide denunciá-la. O estopim disso foi Daniel, um garotinho que ela conhecia desde muito pequeno.
A mãe, enfermeira de um abrigo para mulheres era uma mullher aparentemente exemplar, acima de qualquer suspeita. E por isso, se não fosse a denúncia da própria filha, talvez ela nunca teria sido pega.

Depois disso, ela recebe uma nova identidade — agora Milly —  e é adotada temporariamente por um casal muito bem resolvido financeiramente, o homem um psicólogo que vai cuidar pessoalmente dos traumas dela através de terapia e hipnose; a esposa apesar de tratá-la muito bem é uma mãe ausente e alienada, mas o que vai mesmo mexer com o psicológico da Milly é a meia irmã, Phoebe.
Meu Deus, que garota mais escrota!
A autora é tão incrível no desenvolvimento dessa personagem que você tem vontade de entrar no livro pra encher a cara dela de tapa!
As duas irão estudar no mesmo colégio e Phoebe vai enfernizar a vida de Milly toda vez que tiver a oportunidade. Ela pratica bulling o tempo todo, seu desprezo é evidente e ela vai tratar a meia irmã de maneira muito cruel.
Milly é pacífica. Ela luta diariamente com os demônios que vivem dentro dela, com as lembranças da mãe e revivendo o inferno vivido durante todos esses anos.
Aliás a narrativa fica por conta dela, como se estivesse escrevendo para a própria mãe. Seus medos, suas conquistas, sua adaptação na nova vida.
Conheceremos a estória apenas pelos olhos de Milly, até mesmo o julgamento da mãe o qual ela é a testemunha de acusação.
Com tanta pressão, Milly vai viver entre a linha tênue entre o bem e o mal deixando o leitor tenso, só esperando o momento em que ela vai explodir, principalmente com a Phoebe. Ou não.
Eu achei toda a trama muito bem escrita, muito profunda, tensa e rica.
Os personagens são reais, com suas qualidades e defeitos, numa estória fictícia mas que poderia muito bem ser real.
O final não é supreendente, pelo menos não foi para mim que fiquei imaginando vários desfechos possíveis, mas muito bem escrito e real.
Eu super recomendo esse livro! Um thriller psicológico de primeira, do jeito que eu gosto.

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