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6 de julho de 2023

A Filha - Kate McLaughlin

 


Livro finalista da International Thriller Award 2023.

Ela nunca conheceu o pai. Mas agora precisa lidar com seu legado.

A descoberta dos corpos de catorze mulheres na propriedade da família Lake na Carolina do Norte, em 2006, transformou a vida de Scarlet para sempre, embora a garota não tenha consciência disso.
Criada em Connecticut sob as asas da mãe superprotetora, ela nem desconfia que o medo extremo da mãe de que algo aconteça com ela tem raízes profundas em fatos do passado, e tudo o que quer é se libertar disso quando for para a universidade.
Quando o FBI aparece na porta de sua casa, Scarlet fica chocada ao descobrir que seu pai, que ela acreditava ter abandonado a família, é o famoso serial killer Jeffrey Robert Lake. O criminoso está morrendo em um hospital penitenciário e oferece aos investigadores a identificação de outras vítimas e os locais onde estão enterradas, mas só dará essas informações a uma pessoa: a filha que não vê desde bebê.
Ao tentar fazer a coisa certa, Scarlet coloca sua vida em evidência e precisa fazer uma escolha: voltar a se esconder ou fazer o mundo vê-la como mais do que a filha de um monstro.

RESENHA:
05/07/2023

Scarlet é uma jovem de 17 anos, aluna exemplar e que vive sob as asas super protetoras da mãe.
Apesar de amá-la, Scarlet não consegue entender a obsessão dela em protegê-la. Ela é rígida com horários, não deixa a filha viajar sozinha e é extremamente cautelosa com os rapazes que se aproximam dela.
Quando o agente Logan, do FBI, bate à sua porta, o mundo de Scarlet vira de cabeça para baixo.
Seu pai, um notório serial killer está prestes a morrer e pede para ver a filha. Em troca ele vai contar onde estão os corpos de suas vítimas.
Scarlet já conhecia a estória de Jeffrey Lake, mas nem nos seus maiores pesadelos ela imaginaria que ele seria seu pai. 
Antes mesmo de assimilar tudo que está descobrindo, ela precisa atender à esse último desejo do pai para poder trazer um pouco de conforto para as famílias das vítimas e ainda ter que lidar com a perseguição da mídia e o ódio de algumas pessoas que insistem em responsabilizar a mãe dela também.
Agora que ambas não estão mais escondidas de Jeffrey, Scarlet vai voltar para cidade natal e conhecer a família que ela nem sabia que tinha.

Eu adorei esse livro. Adorei a narrativa da autora, a escrita envolvente e a maneira que ela conduziu os personagens, principalmente quando Scarlet interagia com o pai serial killer.
Jeffrey Lake é tão odioso que parecia real e a autora soube trazer essas emoções para as personagens.
Gostei também de como esses eventos amadureceram a Scarlet e como a relação entre mãe filha evoluiu de maneira positiva.
Recomendo essa leitura para quem gosta de livros que abordam a psicopatia.

Nota: 4,5 ★

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29 de agosto de 2021

Os Primos - Karen M. McManus

 

Toda família tem segredos, mas os primos estão prestes a descobrir que os da sua são diferentes.

Milly, Aubrey e Jonah recebem um convite inusitado: passar o verão no resort da avó que nunca viram na vida. Seus pais acreditam que é a oportunidade perfeita para fazer as pazes com a rica e excêntrica Mildred Story, que cortou relações com todos há mais de duas décadas sem maiores explicações. Mas ao chegarem lá, os primos percebem que a família guarda muitos segredos. E eles irão tentar desvendar todos.

Mildred Story deserdou todos os filhos por meio de cartas que apenas diziam: “Vocês sabem o que fizeram.” Agora, novas cartas, escritas com a mesma frieza, convidam os três netos para trabalhar e morar no resort da família durante o verão para que ela possa finalmente conhecê-los. Sem terem certeza se a melhor opção para as férias é passar tempo com quase que estranhos, os três hesitam. Mas seus pais são enfáticos: não ir está fora de cogitação.

A oportunidade de reconquistar a mãe – e parte da fortuna – é grande demais para ser desperdiçada. Quem sabe eles até consigam descobrir o que a fez simplesmente parar de falar com todos. Afinal, os pais juram que nada de errado aconteceu para justificar o comportamento de Mildred há mais de vinte anos. Só que ao chegarem à ilha Gull Cove, os primos têm uma surpresa, a avó não parece estar tão satisfeita assim em vê-los.

Os primos se acomodam em seus empregos e passam a se conhecer melhor, mas não demora a começarem a suspeitar de que há um segredo obscuro conectado à história da família Story. E quanto mais tempo permanecem na ilha, mais percebem que seja lá o que tenha acontecido, ainda não terminou.

RESENHA:
29/08/2021

Eu geralmente não leio YA, não curto esse estilo, mas eu já queria conhecer a escrita da autora e então surgiu a oportunidade de conhecer Os Primos que me atraiu pela sinopse.
Mildred Story uma mulher milionária, dona de um resort em uma ilha, deserdou seus quatro filhos há 24 anos atrás por meio de uma breve carta 
"Vocês sabem o que fizeram ", enquanto eles estavam fora estudando. Ela foi bem enfática e cortou qualquer contato, deixando os sem saber o que tinha acontecido. 
Agora, seus três netos recebem uma nova carta dizendo que ela quer conhecê-los e os convida para trabalhar no resort da família durante o verão.
Nenhum tem interesse em conhecer a avó mas os pais são categóricos. Essa é a chance de saber o que aconteceu e claro, colocar a mão na enorme fortuna da família.
Assim que os primos chegam já percebem que algo está errado. A avó não é muito presente e marca apenas alguns breves encontros com eles, o que não dá tempo suficiente de descobrirem muita coisa.
Alguns pequenos segredos começam a se revelar e vai despertando a curiosidade dos jovens, que acabam investigando a fundo o passado da família.

O livro é bem escrito mas não tem ingredientes para segurar o suspense até o final. Culpa minha que mesmo sabendo se tratar de YA, ainda esperei algo mais chocante. A trama é leve e lenta e praticamente nada acontece até mais da metade do livro.
O final não me surpreendeu. Eu esperava que fosse aquilo pois era a única maneira (para mim) que explicasse o comportamento da mãe.
Ainda que bem escrito, não me convenceu. Não acho que aquilo daria certo como se deu, tem uns furos que não passam despercebidos.
E precisou de 3 adolescentes para descobrir um mistério que nem os próprios filhos se deram ao trabalho de tentar. Eu pensava: como todos os quatro poderiam ter aceitado numa boa que a mãe sumisse assim da vida deles? Eu entraria naquela ilha à força!

Recomendo para quem gosta de YA. Para mim foi suficiente para conhecer a autora.

Nota: 3,5  ★

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27 de dezembro de 2020

Reconstruindo Amelia - Kimberly McCreight

 

Kate Baron, uma bem-sucedida advo­gada, está no meio de uma das reuniões mais importantes de sua carreira quando recebe um telefonema. Sua filha, Amelia, foi suspensa por três dias do Grace Hall, o exclusivo colégio particular onde estuda. Como isso foi acontecer? O que sua sensata e inteligente filha de 15 anos poderia ter feito de errado para merecer a punição? 
Sua incredulidade, no entanto, vai aos poucos se transformando em pavor ao deparar, no caminho para o colégio, com um carro de bombeiros, uma dúzia de policiais e uma ambulância com as luzes desligadas e portas fechadas. 
Amelia está morta. 
Aparentemente incapaz de lidar com a suspensão, a garota subiu no telhado e se jogou. O atraso de Kate para chegar a Grace Hall foi tempo suficiente para o suicídio. Pelo menos essa é a versão do colégio e da polícia. 
Em choque, Kate tenta compreender por que Amelia decidiu pôr fim à própria vida. Por tantos anos, as duas sempre estiveram unidas para enfrentar qualquer problema. Por que aquele ato impulsivo agora? 
Suas convicções sobre a tragédia e a pró­pria filha estão prestes a mudar quan­do, pouco tempo depois do funeral, ela recebe uma mensagem de texto no celular: 
Amelia não pulou. 
Alternando a história de Kate com registros do blog, e-mails e posts no Fa­cebook da filha, Reconstruindo Amelia é um thriller empolgante que vai surpreender o leitor até a última página.

RESENHA:
27/12/2020

Esse livro está há muito tempo na minha estante e finalmente decidi ler, mas quase parei pela metade. Não que estivesse ruim, só não tinha muitos acontecimentos que prendesse minha atenção, mas achei que ainda assim a leitura acabaria valendo a pena e estava certa.

Kate recebe uma ligação do colégio onde sua filha acaba de ser suspensa, o que a deixa mais assustada que brava, já que Amelia sempre foi uma aluna exemplar.
Depois de alguns contratempos ela consegue chegar no colégio, ainda que bem mais tarde que o combinado mas infelizmente sua filha já estava morta. Tudo indica que Amelia tirou a própria vida e esse é o relatório conclusivo da polícia.
Depois de algumas semanas, Kate recebe uma mensagem de um número bloqueado dizendo que sua filha não se matou e ela começa a se questionar por ter aceitado esse desfecho tão facilmente. Amelia jamais se suicidaria.
E é a partir daí que Kate vai começar a investigar e procurar repostas para essa tragédia e em meio a mensagens por celular e emails ela vai descobrir muito sobre a vida da filha, coisas que ela nem imaginava.
A trama vai abordar muito sobre bulling e precisa ter estômago para aguentar tanta maldade vindo de gente com tão pouca idade. As cenas e diálogos são tão bem desenvolvidos que você tem vontade de pegar algumas pessoas e estapear até a mão cansar!
Independente do rumo que a estória toma, você sabe que o desfecho será triste de qualquer maneira. A estória é narrada em dois tempos, no passado pela Amelia, contando os últimos dias até o dia da tragédia e no presente pela mãe dela em busca da verdade.
Apesar do começo ser lento, depois que a estória se desenvolve ela segue no mesmo ritmo até o final.
Eu gostei muito do livro, mas achei que algumas pessoas não tiveram o que mereciam e faltou profundidade na explicação de algumas delas.
Depois de tanta gente ruim reunida, a gente quer mais é que todo mundo pague! Amelia era um menina com todo um futuro brilhante pela frente e sua mãe terá que conviver com sua ausência e com suas próprias culpas.

Nota: 4 ★

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15 de maio de 2020

O Assassinato No Trem: As irmãs Mitford investigam - Jessica Fellowes - As irmãs Mitford investigam # 1


O primeiro livro da série de mistério que retrata o glamoroso universo das irmãs Mitford. 

Doze de janeiro de 1920. A enfermeira Florence Nightingale Shore, afilhada de sua famosa homônima, chega à estação Victoria, em Londres, no início da tarde. Depois de comprar uma passagem de trem na terceira classe para a Warrior Square, St. Leonards, ela se instala no último vagão, onde aguarda o início da viagem. Pouco antes da partida, um homem de terno de tweed marrom e chapéu entra no mesmo vagão.
Foi a última vez que alguém viu a enfermeira viva. No mesmo dia, Louisa Cannon, uma jovem de 18 anos que sonha em escapar da pobreza em Londres e, mais que tudo, de seu perigoso tio, pula de um trem em movimento para fugir de um terrível destino.
Sua salvação é um emprego no campo, na mansão Asthall, onde mora a família Mitford. Trabalhando como assistente de babá e dama de companhia das irmãs Mitford, ela se torna confidente da mais velha, a sagaz e inteligente Nancy, de 16 anos. Quando Louisa e Nancy descobrem que Florence foi assassinada em um trem em plena luz do dia, ficam obcecadas com a história.
Movidas pela curiosidade, elas descobrem algumas pistas que podem ajudar a desvendar o mistério, mas também acabam envolvidas nos crimes de um assassino que fará de tudo para esconder seu segredo...

RESENHA:
15/05/2020

Assassinato no trem foi uma leitura difícil de concluir. A estória apesar de boa, é arrastada e muito cansativa o que fez com que eu levasse semanas para concluir.
Apesar do título chamativo, a trama é mais voltada para o romance e as descobertas típicas da idade das protagonistas. É um romance policial de jovem adulto.

Louisa e Nancy Mitford, de 18 e 16 anos respectivamente vão se meter a detetives quando lêem no jornal sobre o assassinato de uma enfermeira. 
Quem dá início é Nancy, que publica alguns textos no jornal sob pseudônimo, - tarefa que ninguém nem mesmo sua família sabe - e mesmo à contra gosto Louisa acaba participando das investigações. No entanto, depois de um tempo ela se envolverá totalmente nisso e será ela à resolver a maior parte do mistério, junto de seu novo amigo, o policial ferroviário Guy.
Entre o crime e a sua resolução se passará muito tempo e enquanto isso vamos acompanhando o dia a dia das meninas Mitford, de Louisa e de Guy e seu destino na polícia.
Foram mais de 400 páginas para contar uma estória que para mim acabou se desgastando pela quantidade de cenas descritivas e eventos do cotidiano. E no final já não aguentava mais ler o livro. 
Acredito que a trama agradará mais um público que não é habituado à thrillers policiais, pois  é leve e não apela pela violência.

Enfim, sobre o "as irmãs Mitford investigam", só se for no futuro, por que aqui não se trata de um crime resolvido pelas irmãs.
Esse é o primeiro livro de uma série mas eu não tenho interesse em dar continuidade.

Nota: 3,5 ★

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6 de novembro de 2018

Não Olhe Para Trás - J. Lynn


Samantha é uma jovem de 17 anos rica e popular que, depois de passar quatro dias desaparecida, retorna ferida e desmemoriada. A nova Samantha não se reconhece no retrato de menina má e mimada que todos à sua volta começam a pintar. E logo descobrirá que foi a última a ver Cassie, a garota com quem mantinha uma relação confusa de amizade e rivalidade e que desapareceu no mesmo dia que ela. O que aconteceu na noite fatídica em que as duas sumiram? E por que Samantha foi a única a reaparecer? Não olhe para trás é um daqueles suspenses que só paramos de ler para tentar nos antecipar à autora e descobrir qual é o mistério.

RESENHA:
06/11/2018

Para não perder o costume, mais um livro que não estava na minha meta de leitura mas que passei na frente dos outros pela premissa misteriosa e interessante.

A estória já começa com Samantha sendo resgatada caminhando pelas ruas, sem rumo e sem memória.
Com um início desses, as 440 páginas desse livro não assustou e li em apenas 2 dias. A autora é bem direta na narrativa, sem perder tempo com descrições desnecessárias.
Sam estava desaparecida há 4 dias quando foi encontrada por um policial. Ela não se lembra nem mesmo do seu nome e quando sua família vai encontrá-la no hospital, ela sequer se lembra deles.
Tudo pra ela é estranho,  nomes, rostos, história. Nem mesmo que tinha uma melhor amiga chamada Cassie e que também desapareceu na mesma noite.
Após alguns dias Sam volta à rotina de colégio, amigos, namorado e tudo é muito confuso para ela. As estórias que ela ouve à seu respeito a deixam chocada. Ela acaba descobrindo que é uma pessoa detestável, que pratica bulling, fútil e anda com pessoas tão escrotas como ela.
Agora, se sentindo uma pessoa completamente diferente, ela vai se redescobrir ao mesmo tempo em que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite trágica.
Onde está Cassie? Ela está só desaparecida ou está morta? Se sim, quem poderia tê-la matado e o mais chocante: Teria ela mesmo matado a amiga?
Com o passar dos dias ela vai ter alguns lapsos de memória, descobrir mentiras e também desconfiar de pessoas muito próximas à ela.

Eu adorei esse livro. Não gosto de Young Adult de jeito nenhum, mas se for thriller aí é outra coisa!
Aqui vamos criando teorias e desconfiando de todo mundo e conforme a estória se desenrola, vai dando aquele friozinho na barriga pra saber quem é culpado e sentimos a angústia da personagem em tentar desvendar os mistérios que a cerca.
Quanto ao culpado eu desconfiei por causa de um diálogo específico. Porém, a autora nos leva por vários caminhos e mesmo quando quer nos distrair, deixa uns 'pontinhos' que te levam ao culpado.
Fui ficando cada vez mais ansiosa e com medo da autora criar um final decepcionante, mas felizmente ela finalizou muito bem a trama.
Adorei a escrita, a construção dos personagens e a estória como um todo. Super recomendo essa leitura!

Nota: 5 ★

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4 de setembro de 2018

Menina Boa Menina Má - Ali Land



Os corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste mundo pode moldá-los de maneiras estranhas Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha.
A mãe de Annie é uma assassina em série.
Um dia, Annie a denuncia para a polícia e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova família e atendendo por um novo nome — Milly.
Enquanto um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai poder ser quem quiser... Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus não degenera...




RESENHA:
04/09/2018

Menina Boa, Menina Má é o livro de estréia da autora Ali Land que trabalhou como enfermeira de Saúde Mental para Crianças e Adolescentes em hospitais e escolas, ou seja, do assunto tratado no livro ela entende com muita propriedade.
Esse livro vai contar a estória de Annie, 15 anos, que após anos de tortura, maus tratos e acompanhar de perto o assassinato de nove crianças cometidos pela mãe, ela decide denunciá-la. O estopim disso foi Daniel, um garotinho que ela conhecia desde muito pequeno.
A mãe, enfermeira de um abrigo para mulheres era uma mullher aparentemente exemplar, acima de qualquer suspeita. E por isso, se não fosse a denúncia da própria filha, talvez ela nunca teria sido pega.

Depois disso, ela recebe uma nova identidade — agora Milly —  e é adotada temporariamente por um casal muito bem resolvido financeiramente, o homem um psicólogo que vai cuidar pessoalmente dos traumas dela através de terapia e hipnose; a esposa apesar de tratá-la muito bem é uma mãe ausente e alienada, mas o que vai mesmo mexer com o psicológico da Milly é a meia irmã, Phoebe.
Meu Deus, que garota mais escrota!
A autora é tão incrível no desenvolvimento dessa personagem que você tem vontade de entrar no livro pra encher a cara dela de tapa!
As duas irão estudar no mesmo colégio e Phoebe vai enfernizar a vida de Milly toda vez que tiver a oportunidade. Ela pratica bulling o tempo todo, seu desprezo é evidente e ela vai tratar a meia irmã de maneira muito cruel.
Milly é pacífica. Ela luta diariamente com os demônios que vivem dentro dela, com as lembranças da mãe e revivendo o inferno vivido durante todos esses anos.
Aliás a narrativa fica por conta dela, como se estivesse escrevendo para a própria mãe. Seus medos, suas conquistas, sua adaptação na nova vida.
Conheceremos a estória apenas pelos olhos de Milly, até mesmo o julgamento da mãe o qual ela é a testemunha de acusação.
Com tanta pressão, Milly vai viver entre a linha tênue entre o bem e o mal deixando o leitor tenso, só esperando o momento em que ela vai explodir, principalmente com a Phoebe. Ou não.
Eu achei toda a trama muito bem escrita, muito profunda, tensa e rica.
Os personagens são reais, com suas qualidades e defeitos, numa estória fictícia mas que poderia muito bem ser real.
O final não é supreendente, pelo menos não foi para mim que fiquei imaginando vários desfechos possíveis, mas muito bem escrito e real.
Eu super recomendo esse livro! Um thriller psicológico de primeira, do jeito que eu gosto.

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7 de agosto de 2018

As Sobreviventes - Riley Sager



“Ela corria por instinto. Um alerta inconsciente de que precisava continuar, independentemente do que acontecesse.”

Há dez anos, a estudante universitária Quincy Carpenter viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, foi a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas sobreviventes com histórias similares. Lisa, que perdeu nove amigas esfaqueadas na universidade; Sam, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava; e agora Quincy, que correu sangrando pelos bosques para escapar do homem a quem ela se refere apenas como Ele. As três jovens se esforçam para afastar seus pesadelos, e, com isso, permanecem longe uma da outra; apesar das tentativas da mídia, elas nunca se encontraram.

Um bloqueio na memória de Quincy não permite que ela se lembre dos acontecimentos daquela noite, e por causa disso a jovem seguiu em frente: é uma blogueira culinária de sucesso, tem um namorado amoroso e mantém uma forte amizade com Coop, o policial que salvou sua vida naquela noite. Até que um dia, Lisa, a primeira sobrevivente, é encontrada morta na banheira de sua casa com os pulsos cortados; e Sam, a outra garota, surge na porta de Quincy determinada a fazê-la reviver o passado, o que provocará consequências cada vez mais assustadoras. O que Sam realmente procura na história de vida de Quincy?

Quando novos detalhes sobre a morte de Lisa vem à tona, Quincy percebe que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite traumática se quiser as respostas para as verdades e mentiras de Sam, esquivar-se da polícia e dos repórteres insaciáveis. Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.

RESENHA:
07/08/2018

Quincy Carpenter é a única sobrevivente de um massacre ocorrido há dez anos atrás quando ela foi passar uns dias num chalé com seus amigos de faculdade. Por conta do trauma ela sofre de amnésia dissociativa, ou seja, ela lembra de ter ido ao chalé mas não tem lembranças do massacre.
Ela foi salva pelo policial Cooper que virou meio que um protetor dela e algumas vezes no ano eles se falam por telefone para saber como ela está.
Paralelo à isso, tem a Samantha e a Lisa, outras duas sobreviventes de massacres. Elas não se conhecem pessoalmente, apenas se reconhecem pois a imprensa as nomeou de Garotas Remanescentes.
Lisa que atualmente é psicóloga infantil, por várias vezes tentou entrar em contato com as outras duas para conhecê-las pessoalmente e eventualmente conversar sobre esse episódio trágico na vida delas. Porém Quincy nunca quis, até mesmo por que ela diz não se lembrar do ocorrido e também por que ela simplesmente não gosta de falar do assunto e prefere ignorar qualquer tipo de abordagem. Já Samantha sumiu completamente e há anos as pessoas não ouvem falar dela.

Quincy leva uma vida normal, cuida de um blog de brownies e pães, mora junto com o namorado e vivem uma relação aparentemente harmoniosa até que um dia ela recebe a visita de Cooper avisando que Lisa, a primeira garota remanescente havia se suicidado.
Esse fato começa desmanchar aquela fachada de perfeição que Quincy havia construído e tudo vai desmoronando quando Sam aparece e se instala na vida dela.
À partir desse momento a estória começa a ganhar forma. Ao mesmo tempo em que a gente vai conhecendo um pouco da vida atual da Quincy e sua relação com Samantha, vamos também nos enchendo de dúvidas quanto ao passado dela que será narrado em terceira pessoa.
Já o presente é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Quincy, o que torna tudo meio duvidoso já que não sabemos até que ponto ela fala a verdade.
A relação da Quincy com a Sam é terrível, senti repulsa do comportamento das duas. Sam é 
manipuladora enquanto Quincy é submissa e influenciável.

É uma trama muito envolvente que vai deixar o leitor cheio de ideias e opiniões. Eu mesma ora desconfiei de um, ora de outro. A narrativa é tranquila à princípio, mas a tensão vai aumentando gradativamente conforme a estória se desenrola.
Os capítulos são curtos, gosto muito quando é assim e alterna entre o passado e o presente. Essas alterações de capítulos nos ajuda a criar um perfil melhor da personagem, ainda que gere ainda mais dúvidas à respeito do seu caráter.
O final para mim não foi surpreendente pois eu desconfiei daquilo devido à uma cena específica do livro, mas nem por isso diminuiu meu prazer pela leitura. Outros pontos consegui identificar também devido à uma atenção mais minuciosa.
Enfim, recomendo muito esse thriller psicológico. Peguei pra ler sem esperar muito da trama por causa de algumas classificações negativas, mas realmente me surpreendi com a leitura.

Nota: 5 

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24 de junho de 2018

Mentirosos - E. Lockhart


Na família Sinclair, ninguém é carente, criminoso, viciado ou fracassado. Mas talvez isso seja mentira.

Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão em sua ilha particular. Cadence - neta primogênita e principal herdeira -, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos.

Durante o verão de seus quinze anos, as férias idílicas de Cadence são interrompidas quando a garota sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido… até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.

Resenha:
24/06/2018
Mentirosos estava na minha lista há muito tempo devido à algumas resenhas que assisti elogiando a trama e que me deixaram bem curiosa. No entanto foi uma leitura que não funcionou de maneira tão positiva para mim, já que achei a narrativa muito arrastada e sem surpresas.
Da mesma maneira achei os diálogos um tanto quanto cansativos, conversas de rotina entre adolescentes e crianças, a estória não se desenvolvia e se prolongou por mais da metade do livro. Quando enfim começa ficar claro, o livro termina.
Apesar do final não ser tão inesperado assim - eu já havia imaginado que seria algo do tipo - ainda assim foi surpreendente. O desfecho teve todas emoções que não encontrei durante a leitura.
É um livro bem escrito mas achei mal aproveitado, poderia ter tido cenas com mais conteúdo que despertasse ainda mais a curiosidade do leitor.
Ainda assim foi um livro que li em apenas 2 vezes pois tem pouco mais de 200 páginas, o que colaborou.
Quero ler mais obras dessa autora.
Nota: 3,5 ★

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1 de abril de 2018

Não Durma - Michelle Harrison


Quando os mortos não dormem, os vivos têm medo de adormecer... 

Elliott, um garoto de 17 anos, não dorme bem desde o acidente que quase o matou. Às vezes, ele fica em um estágio meio adormecido, meio acordado e se vê cercado por silhuetas em movimento. Em outras, é ele quem se move, enquanto seu corpo permanece inerte na cama. Médicos dizem que a paralisia do sono e as experiências extracorpóreas são inofensivas - mas, para Elliott, elas são assustadoras.

Determinado a descobrir o que está acontecendo, ele consegue um emprego em um museu conhecido por ser mal-assombrado. É onde conhece a enigmática Ophelia. À medida que os dois ficam mais próximos, Elliott se torna o foco de ainda mais atenção dos mortos. Certa noite, ao retornar de uma experiência extracorpórea, ele não encontra o próprio corpo. Alguma coisa está o ocupando, algo morto que quer viver de novo - e quer Ophelia também...

RESENHA:
31/03/2018

Elliot é um jovem de 17 anos saudável e com uma rotina semelhante à qualquer outro de sua idade. Porém, após sofrer um acidente grave, ele viverá uma experiência terrível que vai mudar completamente sua vida.
O jovem vai desenvolver a paralisia do sono, um estado de semiconsciência em que preso no corpo, consegue ver espíritos à sua volta.
Devido à essa sensibilidade, ele é atormentado pela presença de uma jovem que se matou no apartamento onde ele vive com o pai e ela só aparece quando ele adormece.
Dividido entre o pânico e a vontade de saber mais sobre sua condição, ele consegue um emprego como guia num lugar mal assombrado. Mal sabe ele que isso irá desencadear uma séries de manifestações que colocarão sua vida em risco.

A narrativa é sob o ponto de vista do Elliot que vai contar detalhadamente sua rotina, suas descobertas, experiências e sua aproximação com a jovem Ophelia.
Eu adorei esse livro, é bem diferente do que estou acostumada a ler, geralmente prefiro assistir filmes desse gênero, mas a narrativa é contagiante e é praticamente impossível abandonar a leitura.
Os passeios pelo parque narrado em primeira pessoa, dão mais veracidade às cenas e deixa o leitor mais próximo das experiências vividas pelo personagem.
Elliot vai sofrer muito em silêncio, até por que vai ser muito difícil encontrar alguém que acredite nele.
A estória é um pouco assustadora, não considero um terror, mas prende sua atenção logo nas primeiras linhas pois a trama é muito envolvente. Elliot faz com que a gente sinta na pele o terror vivido por ele e acabe torcendo e ansiando por mais descobertas.

E o bacana dessa estória é que a autora se baseou em experiências reais vividas por um parente para criar a história do jovem Elliot. Claro que ela adaptou as situações para dar vida ao personagem, mas são eventos que acontecem de verdade.
Enfim, é uma leitura que recomendo demais para os amantes do gênero. Uma pena que não é tão divulgado assim.
Boa leitura!

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29 de novembro de 2016

Volta Para Mim - Mila Gray


Kit Ryan está de volta à sua amada Califórnia, de folga do serviço militar. Conquistador inveterado, ele só quer aproveitar as quatro semanas livres antes de retornar ao trabalho, mas se vê atraído pela irmã de Riley, seu melhor amigo. Há tempos Jessa Kingsley chama sua atenção, porém a família super protetora dela sempre foi um obstáculo.
Desta vez, contudo, Kit desiste de lutar contra os próprios sentimentos e logo Jessa se rende ao seu charme. O que começa apenas como um romance de verão rapidamente se torna um relacionamento apaixonado.
Quando chega a hora de Kit voltar ao serviço com Riley, nem ele nem Jessa estão prontos para se despedir. Ela enfim está seguindo os seus sonhos e ele descobriu alguém por quem sacrificaria tudo. Jessa promete esperá-lo e Kit garante que voltará para ela. Não importa o que aconteça.
Mas então uma visita inesperada traz uma notícia trágica: uma das pessoas que ela mais ama morreu em serviço. Quem terá sido? Seu irmão ou seu namorado?

Em Volta Para Mim, Mila Gray constrói uma história de tirar o fôlego sobre amor, amizade e família, conduzindo o leitor por uma jornada de superação e autodescoberta.

RESENHA:
29/11/2016

Para quem gosta do gênero jovem adulto, pode ser um prato cheio. Como esse não é 
um gênero que gosto, acabou não me empolgando.
Já estava esperando uma estória bem clichê e realmente foi. 
Um romance bem água com açúcar contado em primeira pessoa ora por Jesse, ora 
por Kit, intercalando os capítulos.
Jesse começa contando sobre ela e Kit e no capítulo seguinte ele conta à partir de onde parou e assim sucessivamente.
Jesse tem um pai terrível, aquele cabra macho que todos tem medo até de respirar perto. Sua mãe é submissa e não se pronuncia e somente seu irmão Riley é que dá a sensação de aconchego de família.
Quando ela começa a se envolver com Kit, sabe que eles têm apenas 1 mês juntos antes que ele e seu irmão partam em outra missão, onde eles ficarão por mais um ano.
A estória vai contando sobre as fugidinhas dos dois para ficarem juntos, se escondendo dos pais e irmão - ela tem 18 anos e ele 21 - então o "problema" mesmo deles é o medo que o pai dela descubra e também a partida do Kit.
Já estava quase desistindo desse romance adolescente quando um pouco antes deles partirem algo acontece e aí o livro começa a ficar bom. Daí até o final foi o que salvou o livro pra mim e algumas partes foram bem tristes, confesso que me arrancou lágrimas.
Ainda assim, não me identifico com o gênero e provavelmente não lerei outros do mesmo.

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