16/03/2025
Os escritores de crime podem se safar de assassinato?
Cameron e Lisa Murdoch são bem sucedidos como escritores policiais da Nova Zelândia, bem casados e lideram as listas de best-sellers do mundo.
Eles são promovidos na mídia há anos, brincando que sabem mais do que ninguém sobre como escapar bem do crime. Afinal, eles ganham a vida escrevendo sobre isso.
Então, quando seu filho Zach, de sete anos desaparece, a polícia e o público naturalmente se perguntam se agora decidiram provar o que eles mesmos alegam há tanto tempo ...
Eles estão tentando demonstrar que são capazes de cometer o crime perfeito?
Um enredo de alto risco e à prova d'água transforma os suspeitos em uma emoção de um thriller dolorosamente imprevisível que fará você especular como um louco até o final.
RESENHA:
24/11/2022
O casal Lisa e Cameron Murdoch são escritores de livros policiais, são famosos e lideram a lista de best-selles do mundo. Eles gostam de brincar durante as entrevistas que se há alguém que possa cometer o assassinato perfeito, são os escritores.
Todo mundo sempre achou graça nessa expressão até que o filho do casal desaparece.
Zack de 7 anos, desaparece do parque de diversões enquanto estava com seu pai. Foi apenas um segundo de descuido e Cam fica desesperado atrás da criança. Ele logo é encontrado mas durante o tumulto ocorre um incidente que será registrado por várias câmeras de celulares.
Na hora de dormir Zack ameaça fugir de casa mas o pai não dá atenção pois não é a primeira vez que o menino faz isso, mas na manhã seguinte seu quarto está vazio.
Os pais logo chamam a polícia para registrar o desaparecimento e as buscas começam, tanto por Cameron quanto pela polícia.
Os pais sempre são considerados suspeitos pela polícia, mas depois que o incidente no parque vêm à tona, Cameron é o principal da lista, não só da polícia como de toda a comunidade.
Logo a frente da sua casa está tomada de pessoas revoltadas com cartazes e repórteres que não querem perder um furo, em especial um que tem muito rancor do escritor. Esse vai fazer de tudo para acusar Cameron e instigar todos seus seguidores contra o casal.
Para onde Cam vai ele é acompanhado por gritos de assassino de criança, molestador e fica difícil até mesmo para a polícia controlar essas pessoas que já tem o veredito contra ele.
Inevitavelmente ele sente que enquanto a polícia investiga ele, o verdadeiro sequestrador está a solta e a vida de seu filho está em risco.
Correndo contra o relógio, ele precisa colocar a cabeça para funcionar como ele faz com os personagens de seus livros e investigar por conta própria, antes que alguém queira fazer justiça com as próprias mãos e cumprir uma das inúmeras ameaças que ele vem sofrendo.
A detetive Kent e o detetive Thompson lideram a investigação, mas ela custa a acreditar que Cam seja culpado ao contrário do seu parceiro.
Desde o primeiro dia do desaparecimento há efeitos em cascata que continuam se espalhando e que vão saindo totalmente do controle de todos.
Adorei essa trama! Fatos e acontecimentos surgindo o tempo todo, frenético, angustiante, não dá para imaginar o que se esperar do final, mas não foi nada como imaginei. Pensei em algo mas não se sustentava diante das descobertas.
A participação da mídia e o massacre das pessoas só mostra uma realidade cruel em que vivemos, onde todo mundo tem uma opinião formada sem ter base nenhuma de conhecimento.
Eu gostei demais da escrita do autor e já quero ler outros livros dele.
Nota: 4,5 ★
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Após o estrondoso sucesso dos últimos livros, especialmente de “A verdade sobre o caso Harry Quebert”, Joël Dicker retorna ao universo metaficcional de seus principais personagens, demonstrando novamente sua maestria para criar uma trama instigante e repleta de reviravoltas. “O caso Alaska Sanders é Dicker” em sua melhor forma.
RESENHA:
13/11/2022
Se tem algum alguém que consegue escrever um livro com mais de 500 páginas sem deixar monótono, esse alguém é Joel Dicker.
Virei fã dele já no primeiro livro que li e posso dizer sem medo que hoje é meu escritor favorito.
Apesar dessa estória ser totalmente independente, vale ressaltar que tem muita informação sobre "A verdade sobre o caso Harry Quebert", então aconselho que você leia antes até por que é um pecado deixar passar um livrão desses.
Aqui nessa trama mais uma vez encontraremos como narrador o escritor Marcus Goldman - amigo de Harry Quebert e membro da família Baltimore (Do "O Livro dos Baltimore- e se não leu, leia por favor).
Após 11 anos de um crime solucionado, Marcus e o sargento Gahalowood se unem novamente para refazer a investigação que agora o sargento tem certeza que foi completamente equivocada.
No entanto, quanto mais a dupla investiga mais dúvidas começam a surgir e eles acabam desenterrando estórias que estavam adormecidas.
Não será apenas sobre o assassinato de Alaska. A trama irá muito mais fundo, não só no passado da jovem como de outras pessoas que não tinham ligação com o caso.
Que cérebro incrível desse autor para criar algo assim. Aqui nada é simples, nem mesmo o culpado. Não adivinhei e nem me sonho poderia acertar as motivações.
O modo da narrativa também é deliciosa. Aqui o personagem começa a contar algo que aconteceu e então o leitor é levado para aquele momento e a estória é contada como realmente foi.
Os personagens são manipuladores e não dá pra confiar em ninguém mesmo.
Eu amei esse livro. Simplesmente devorei essa estória! Fui totalmente envolvida pela trama, que foi muito bem construída, com muitas reviravoltas, e quando você pensa que aquela parte da estória foi resolvida, o autor te leva de volta para aquele momento e te mostra uma nova perspectiva.
O final é fechadinho mas tem gancho para um próximo livro, com uma nova aventura. Mal posso esperar por mais livros do autor.
Altamente recomendado!
Nota: 5 ★
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Numa noite de Dezembro, um cadáver jaz no chão do quarto 622 do Palace de Verbier, um luxuoso hotel nos Alpes suíços. A morte misteriosa ocorre em plena festa anual de um prestigiado banco suíço, nas vésperas da nomeação do seu presidente. A investigação policial nada conclui e a passagem do tempo leva a que o caso seja praticamente esquecido.
Quinze anos mais tarde, o escritor Joël Dicker hospeda-se nesse mesmo hotel para recuperar de um desgosto amoroso e para fazer o luto do seu estimado editor. Ao dar entrada no hotel para o que esperava ser uns dias de tranquilidade e inspiração, não imaginava que acabaria a investigar esse crime do passado.
RESENHA:
25/02/2021
Quer um conselho? Não veja nenhuma resenha, apenas leia esse livro. Você como leitor, merece esse livro. Merece esquecer da vida com essa estória que Joel Dicker criou.
"Fiquei pensando que é difícil homenagear pessoas extraordinárias. Pois não sabemos nem por onde começar."
E eu, estou aqui pensando, como é difícil resenhar um livro desse nível. Não sou capaz disso, então vou apenas te recomendar até por que quanto menos você souber, melhor. A sinopse basta.
Não é sobre um final surpreendente por que o livro todo é surpreendente. Não é sobre um plot twist incrível, por que aqui teremos isso aos montes.
É sobre o autor, no auge da sua inspiração, criar algo tão incrível que você se pega imaginando se a estória não é verdadeira.
Nunca vi nada tão bem construído e não só em termos de trama, mas também de personagens. Todos tem grande importância na estória e o autor criou um background tão bem estruturado para cada um deles que você apenas devora cada página.
Leiam! Só leiam! Mas peguem com tempo, por que tem muitos detalhes que você pode deixar passar se não se dedicar à leitura.
Favorito do ano, da vida, do autor... só tenho medo de stalkear o Joel Dicker nas redes sociais e falar pra ele: "Tá fazendo o quê nesse restaurante que não está escrevendo outro livro?" rsrsrs
Não preciso nem falar que recomendo demais!
Nota: 5 ★ ♥
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