Mostrando postagens com marcador Drama Psicológico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Drama Psicológico. Mostrar todas as postagens

13 de julho de 2023

Ghostwriter - Alessandra Torre

 


Com uma trama repleta de segredos e traições, Ghostwriter é um thriller instigante que promete deixar o leitor grudado nas páginas até a última linha.

 Helena Ross é uma renomada escritora de romances. Ela tem muitos best-sellers no currículo e milhões de fãs no mundo todo, que aguardam ansiosamente seu próximo lançamento. Ela tem fama e fortuna. Mas Helena também tem um segredo terrível, que a corrói por dentro.

Quatro anos atrás, ela vivia feliz com sua família perfeita em uma casa perfeita. Até aquele dia fatídico. Agora Helena está sozinha e não consegue esquecer o que perdeu. Ela sabe que é hora de contar sua última história, a mais difícil. Com uma reviravolta que vai deixar os leitores estarrecidos. A verdade sobre o que aconteceu com sua família.

Helena tem pouco tempo. Ela precisa de alguém para escrever sua história angustiante. Mas será que revelar a verdade vai salvar sua alma ― ou vai condená-la para sempre?

Ghostwriter é uma história sombria e cheia de mistério sobre como as palavras podem matar.

RESENHA:
13/07/2023

"Este livro é sobre uma famosa autora de romance e um segredo sombrio que ela mantém."

Helena Ross é uma famosa escritora, seus livros são um sucesso e ela já acumula milhões em fortuna e fãs. Mas agora ela está prestes a contar a história mais difícil - e a última - da sua vida.
Com câncer terminal e sem forças para escrever, Helena resolve contratar um Ghostwriter para dar vida aos seus rascunhos. E ela tem a pessoa ideal para esse trabalho.
Helena é uma pessoa difícil de conviver e apesar dos problemas de saúde que vem passando, não dá pra simpatizar muito com ela. Ela é grossa, geniosa e tudo tem que ser da sua maneira.
No entanto conforme vamos conhecendo seu passado, dá para se solidarizar um pouco mais com ela, ainda que muitas de suas atitudes sejam difíceis de aceitar.
Seu Ghostwriter vai se tornar seu maior confidente e seu único amigo.

Com uma escrita super envolvente, Alessandra Torre nos entrega uma estória
 dramática e extremamente sensível, onde você anseia pelo final mesmo sabendo o que esperar dele.
A estória de Helena e as motivações que a levaram a fazer o que fez e as consequências dessa ação, me mantiveram envolvida na leitura tanto que não senti falta do suspense tão característico do gênero.
Adorei a construção dos personagens e a narrativa minuciosa da autora até chegar no ápice da estória.
Esse é o terceiro livro dela que leio e o mais doloroso deles. Ler sobre a doença foi um gatilho pra mim e foi impossível não me emocionar.
Recomendo!

Nota: 4,5 ★

Começo falando que não é um suspense, mas sim um drama.


Adquira o livro Aqui
CONTINUE LENDO

25 de janeiro de 2023

O bebê é meu - Oyinkan Braithwaite

 



Em O bebê é meu (The baby is mine), a nigeriana Oyinkan Braithwaite cria um história de suspense e humor ácido que envolve duas mulheres que disputam a maternidade de um bebê.
Numa cidade da Nigéria, no período de lockdown durante a pandemia da Covid-19, um casal se separa.
Ele, Bambi, é expulso do apartamento onde vivia com a namorada Mide, e busca refúgio na casa de seu tio – falecido no início do surto. Surpreende-se ao encontrar a casa habitada: pela viúva do tio, Bidemi, pela ex-amante do tio, Esohe, e por um bebê.
O mistério consiste em descobrir, em meio a uma situação de isolamento, quem é a mãe do bebê: Bidemi ou Esohe?



Minha opinião:
25/01/2023

Após ter lido e gostado de "Minha irmã, a serial killer" quis emendar logo esse da mesma autora, já que o livro é bem curtinho (70 páginas).
Por isso, nem vou além da própria sinopse, até por que não há muito mais o que falar.
Eu não curti esse livro. A escrita continua excelente e fácil de acompanhar, já a trama não me agradou.
Bambi fica preso na casa com as duas mulheres durante o lockdown e a interação entre eles não empolga.
Quanto quem é a mãe da criança, fica óbvio rapidamente. Mais uma vez a autora termina a estória abruptamente e o resto fica por conta da imaginação do leitor.
Infelizmente não curti e recomendo apenas se o preço estiver em conta. Não foi o caso no momento.

Nota: 2,5 ★

Adquira o livro Aqui


CONTINUE LENDO

28 de janeiro de 2021

O impulso - Ashley Audrain

 

O que você faria se seus filhos não fossem quem você esperava? O impulso é o romance mais viciante do ano, uma leitura que irá questionar tudo o que assumimos sobre maternidade, sobre aquilo que devemos aos nossos filhos e sobre o que acontece quando deixamos de acreditar em mulheres cujas histórias são incômodas.

Blythe Connor está decidida a ser a mãe perfeita, calorosa e acolhedora que nunca teve. Porém, no começo exaustivo da maternidade, ela descobre que sua filha Violet não se comporta como a maioria das crianças. Ou ela estaria imaginando? Seu marido Fox está certo de que é tudo fruto do cansaço e que essa é apenas uma fase difícil.

Conforme seus medos são ignorados, Blythe começa a duvidar da própria sanidade. Mas quando nasce Sam, o segundo filho do casal, a experiência de Blythe é completamente diferente, e até Violet parece se dar bem com o irmãozinho. Bem no momento em que a vida parecia estar finalmente se ajustando, um grave acidente faz tudo sair dos trilhos, e Blythe é obrigada a confrontar a verdade.

Neste eletrizante romance de estreia, Ashley Audrain escreve com maestria sobre o que os laços de família escondem e os dilemas invisíveis da maternidade, nos convidando a refletir: até onde precisamos ir para questionar aquilo em que acreditamos?

RESENHA:
28/01/2021

O Impulso é o primeiro livro da Ahsley Audrain, um drama psicológico que vai impactar todos os tipos de leitores.
Primeiro quero dizer que amei a narrativa dela. Eu li esse livro em duas pegadas e simplesmente devorei! É o tipo de construção que me fascina, que me faz "assistir"a estória que o autor quer passar. 
Já no começo a autora me ganhou com a cena que ela descreve e portanto fui lendo e aguardando o momento em que se daria aquele desfecho.

Na trama vamos conhecer Blythe e toda sua estória numa narrativa em forma de carta para seu esposo. Aqui ela vai contar todos os fatos desde sua infância, desconhecidas até mesmo para seu marido Fox, como era sua mãe e seu relacionamento problemático com ela até experiências vividas por ela e a filha do casal, Violet.
A tão sonhada maternidade, a expectativa de viver um momento tão especial como esse que acabou se revelando um misto de sentimentos contraditórios e dúvidas sobre sua capacidade como mãe.
Mesmo sua experiência com Violet ter sido tão desanimadora, ela resolve tentar mais uma vez e na segunda gravidez ela dá a luz à Sam, um lindo garotinho.
Sam é tudo que Blythe sempre sonhou e enfim ela está sentindo tudo aquilo que as outras mães diziam sentir, até que uma tragédia acontece e sua família começa a se desintegrar.

Meu Deus! Não vou falar nada do que acontece aqui por que assim como eu, quero que você tenha a mesma experiência, de ler sem saber de nada.
Só posso dizer que tive ódio pelo Fox, homem totalmente alheio aos problemas mesmo esfregando na cara dele! A Blythe não tem um pingo de personalidade, não tem pulso, não tem voz pra nada.
Essa leitura foi ranço atrás de raiva, mas isso só mostra a qualidade da escrita da autora! Ela me envolveu completamente nessa estória, queria entrar nela e chacoalhar todo mundo!
É um livro perturbador, com abordagens reais e possíveis e que vai abalar qualquer um que ler.
Se você gosta de livros no estilo "Menina Má", "Precisamos falar sobre o Kevin", leiam esse livro! Quero mais da autora pra ontem!

Nota: 5 ★

Adquira o livro Aqui

CONTINUE LENDO

24 de agosto de 2020

Um Corpo Para o Crime - Val McDermid


Inverno de 1963: duas crianças desaparecem em Manchester, na Inglaterra. É o começo da trajetória de homicídios praticados por Myra Hindley e Ian Brady. 
Em um dia gélido de dezembro, Alison Carter, de treze anos, desaparece de um vilarejo isolado na região central da Inglaterra. 
Para o jovem George Bennett, recém-promovido a inspetor, este é o começo de seu caso mais difícil — um assassinato sem corpo e uma investigação cheia de becos sem saída e lábios selados, com conseqüências que repercutirão ao longo de muitos anos. 

Um Corpo para o Crime é um tenso romance policial de Val McDermid, cujas obras foram aclamadas internacionalmente e receberam importantes prêmios. 
Um livro de suspense psicológico pleno de tensão, que explora, expõe e elimina a fronteira entre realidade e ilusão.

RESENHA:
24/08/2020

O ano é 1963. Numa pequena vila no condado de Derbyshire, uma jovem de apenas 13 anos desaparece quando sai para passear como seu cachorro, algo que era rotina na vida dela.
Quando ela não volta, a polícia da cidade mais próxima é acionada e quem fica responsável pelas buscas é o jovem detetive George Bennett.
Alison Carter é enteada do homem mais importante do vilarejo, dono de todas as casas do lugar e responsável por tudo que é produzido e criado nessas terras. Porém, quando o detetive e seu parceiro Tommy começam as investigações, o povo do vilarejo não colabora e ainda por cima dificulta o trabalho da polícia e portanto, a dupla terá um trabalho bem difícil e desgastante pela frente.
Assim que surgem as primeiras evidências de crime, alguém é preso mesmo sem ter descoberto o corpo da menina.
Após 35 anos, George agora aposentado na polícia aceita falar sobre esse caso que foi o mais importante e difícil de sua carreira, para uma jornalista que vai escrever um livro sobre.
Entretanto novas descobertas desse crime mudarão a vida de todos envolvidos, trazendo tristeza e grandes revelações.

O que falar dessa autora? Escrita perfeita. Narrativa envolvente. Diálogos inteligentes e bem escritos.
Essa mulher faz um trabalho que poucos escritores tem. Conforme você vai lendo é gritante o trabalho de pesquisa dela, tanto que seus livros tem em média 500 páginas pois são muito bem descritos e ricos, porém não são cansativos.
Esse é o terceiro livro dela que leio e apesar de ter gostado muito, os dois anteriores foram melhores por ser mais ágeis.
Aqui a estória foca apenas no desaparecimento de Alison, o que fez com que a leitura fosse mais linear, sem altos e baixos. Porém a ambientação é incrível e a criação dos personagens idem.
O desfecho foi algo que previ (em partes) mas mesmo assim eu gostei demais.
Se você não conhece essa autora meu amigo(a), não sabe o que está perdendo.
Val McDermid é simplesmente genial. Recomendo fortemente seus livros.

Nota: 4 

Adquira o livro Aqui


CONTINUE LENDO

18 de outubro de 2019

A Mulher Entre Nós - Greer Hendricks & Sarah Pekkanen


Um livro de suspense que explora as complexidades do casamento e as verdades perigosas que ignoramos em nome do amor.  Aos 37 anos, a recém divorciada Vanessa está no fundo do poço. Deprimida, morando no apartamento de sua tia, ela não tem filhos, dinheiro ou amigos verdadeiros. Ao descobrir que Richard, seu rico e carismático ex-marido, está prestes a se casar de novo, algo dentro de Vanessa se quebra. A partir de agora, sua vida irá revolver em torno de uma única obsessão: impedir esse matrimônio. Custe o que custar. Na superfície, Nellie se parece com qualquer outra jovem bela e sonhadora que veio para Manhattan começar sua tão sonhada vida adulta. Mas a personalidade tranquila que ostenta é apenas uma fachada. Em sua mente, perdura um segredo que a fez fugir de sua cidade natal e que a impede de caminhar em paz quando está sozinha. Ao conhecer Richard – bem sucedido, protetor, o homem dos sonhos – ela finalmente começa a sentir-se segura. Ele promete protegê-la de todos os males, para o resto de sua vida. Mas, de repente, ela começa a receber ligações misteriosas. Fotografias em seu quarto são movidas de lugar. O lenço que ela planejava usar em seu casamento desaparece. Alguém está perseguindo-a, alguém quer o seu mal. Mas quem?

RESENHA:
18/10/2019

Prometeu, prometeu e não cumpriu :/

Não sei onde vi que era um thriller... não, não é mesmo! Poderia ter sido um lindo romance se uma das partes não "pisasse na bola", pois a narrativa é toda construída em cima dos relacionamentos dos personagens.
O livro é dividido em três partes. A primeira narrada em primeira pessoa por Vanessa, a ex mulher de Richard que parece inconformada com o novo relacionamento dele.
Vanessa mal vive. Trabalha (mal por sinal), bebe e não tem vida social. Vive com a tia depois da separação pois saiu do casamento com uma mão na frente e outra atrás e seu único objetivo é impedir que Richard se case novamente.
Do outro lado teremos a narrativa em terceira pessoa da Nellie, uma jovem com um passado misterioso e que agora está prestes a se casar com o amor da sua vida. Ele é tudo aquilo que uma mulher deseja, porém ela sente que está sendo vigiada e perseguida e vive com medo do seu passado.

Ao fim da primeira parte teremos um plot que realmente me pegou de surpresa e isso fez com que eu me animasse mais na leitura. Pensei que agora ia começar os surtos, as maldades, ou seja, aquilo tudo que a gente espera de um thriller. Mas não!
A narrativa segue pelo mesmo caminho e apesar de ser fluida, não desenvolve como esperamos quando o assunto é suspense.
Eu diria que tá mais pra drama psicológico - nem sei se existe esse gênero - do que outra coisa.
Nem os outros plots que vieram salvaram o livro pois não chegaram a me surpreender e o final tão clichê que quase que o "bandido" vira mocinho. Um outro personagem ali também ficou mal explicado, não entendi a verdadeira intenção dele.
Talvez eu até curtisse mais se soubesse desde o começo que não se tratava de thriller mas sim de relacionamentos desfeitos.
Enfim, se você estiver procurando uma trama que vai te tirar o fôlego não é esse livro.

Nota: 3/5 ★

Adquira o livro Aqui


CONTINUE LENDO

9 de setembro de 2019

A Mulher Silenciosa - A.S.A. Harrison


Jodi e Todd estão juntos há 20 anos e, aparentemente, levam uma vida invejável. Todd é um empreiteiro bem-sucedido que pode bancar alguns luxos, como o enorme apartamento com uma vista deslumbrante para o lago, um Porsche (dele) e um Audi (dela) na garagem, e o estilo de vida de Jodi. Psicoterapeuta, ela atende em casa apenas dois clientes por dia, e tem tempo de sobra para as sessões de pilates, as aulas de arranjos florais, os passeios com Freud, o golden retriever do casal, e o preparo das refeições gourmet de que tanto gosta. Jodi ainda fica ansiosa ao ouvir a chave do marido abrindo a porta. Todd diz que nunca encontrará uma mulher igual a ela.
Essa fachada perfeita, porém, está prestes a ruir. Todd é um adúltero incurável, e Jodi sabe disso. Ela é a esposa silenciosa, preparada para tolerar as traições do marido com o intuito de manter as aparências. Até que Todd sai de casa - para viver com uma mulher com metade da idade dela, filha de seu melhor amigo. Magoada, humilhada e, por fim, financeiramente abalada, Jodi começa a contemplar o assassinato como uma opção razoável. Contado alternadamente nas perspectivas dele e dela, 'A mulher silenciosa' é um livro sobre um casamento à beira do fim, um casal na direção da catástrofe, concessões que não podem ser feitas e promessas que não serão cumpridas. Um thriller psicológico sofisticado, que seduz o leitor desde a primeira página.

RESENHA:
09/09/2019

Psicológico sim, thriller não!
A sinopse do livro já é reveladora demais, praticamente um resumo do livro. Que tristeza ao terminar e ver que não foi além disso.
A Jodi é a mulher submissa. Formada em Psicoterapia, mais de um mestrado, doutorado e se conforma em atender apenas dois clientes por dia - sendo assim bancada pelo marido - só para poder se dedicar mais à ele, tudo isso sabendo das suas traições. Ela prefere fechar os olhos para as escapadas dele, pois aquilo que ela ignora acaba desaparecendo.
Todd é um escroto. Acha normal essas traições, desde que não passe de encontros rápidos, sem envolvimentos até que ele acaba se apaixonando pela filha de seu melhor amigo e decide sair de casa. 
Ele não é homem suficiente nem mesmo para sentar com a esposa e conversar e ela prefere ignorar, faz de conta que não sabe de nada pois acha que ele ainda vai mudar de ideia.
A estória contêm poucos diálogos, separados por uma enxurrada de narrativas sobre a psique, sobre como funciona o comportamento humano, comparações com outras situações que não acrescentam em nada na trama e termos médicos para encher linguiça.
É um prato cheio para quem gosta do tema, para quem gosta de ler sobre psicologia, mas se não for isso que você estiver procurando irá se decepcionar assim como eu.
Esperava que ela em algum momento fosse explodir e virar a mesa, mas infelizmente aceita tudo passivamente.
O livro é monótono, cansativo, sem ação e sem nenhuma surpresa. Eu esperava pelo menos um pouco mais do final, mas até isso foi decepcionante. Me senti enganada pela sinopse.

Recomendo? Como eu disse, se você curte o gênero eu acredito que você irá gostar da estória, mas se você procura um thriller com ações e reviravoltas, esse não é o livro. 

Nota: 3 ★

Adquira o livro Aqui


CONTINUE LENDO

27 de agosto de 2019

A Desconhecida - Mary Kubica


Mais um instigante thriller psicológico da mesma autora de A Garota Perfeita, best-seller do The New York Times Todos os dias, a humanitária Heidi pega o trem suspenso de Chicago e se dirige ao trabalho, uma ONG que atende refugiados e pessoas com dificuldades. Em uma dessas viagens diárias ela se compadece de uma adolescente, que vive zanzando pelas estações com um bebê. É fato que as duas vivem nas ruas e estão sofrendo com a fome, a umidade e o frio intenso que castigam Chicago. Num ímpeto, Heidi resolve acolher Willow, a garota, e Ruby, a criança, em sua casa, provocando incômodo em seu marido e sua filha pré-adolescente. Arredia e taciturna, Willow não se abre e parece esconder algo sério ou estar fugindo de alguém. Mas Heidi segue alheia ao perigo de abrigar uma total estranha em casa. Porém Chris, seu marido, e Zoe, sua filha, têm plena convicção de que Willow é um foco de problemas e se mantêm alertas. Em um crescente de tensão, capítulo após capítulo a verdade é revelada e o leitor irá descobrir quem tem razão.

RESENHA:
27/08/2019

Fui sem muitas expectativas nessa leitura pois o livro anterior apesar de eu ter gostado, não foi nada surpreendente e esse aqui foi bem superior na minha opinião.
Aqui teremos 3 narradores contando suas estórias em capítulos curtos e aleatórios.

Heidi é uma mulher absolutamente humana. Ela não consegue ser indiferente aos problemas alheios, não consegue passar ao lado de um morador de rua e continuar seu caminho como se nada tivesse acontecido, por isso ela não poderia trabalhar em outro lugar que não em uma ONG sem fins lucrativos.
Quando ela vê Willow na chuva com um bebê de colo, não consegue tirar essa imagem da cabeça até que num impulso ela leva as duas pra sua casa. Tanto seu marido como sua filha de 12 anos detestam a ideia e não fazem questão de esconder isso.

Ela vai narrar desde o momento em que ela vê Willow, o dia a dia na casa e a convivência entre os membros da família. Heidi tem uma estória bem difícil sobre filhos e aos poucos ela vai narrando para o leitor.

Na narrativa de Chris - o marido - vamos saber o que ele pensa sobre esse lado da esposa, seus sentimentos em relação à garota e ao bebê ao mesmo tempo vamos vendo seu lado compulsivo com o trabalho e seu relacionamento com outras pessoas.
E por fim, Willow. Essa sim é mais pesada e difícil, desde sua infância até o momento presente e sua narrativa é a única que se passa no futuro, depois que tudo aconteceu.
É uma narrativa triste e impactante, cheia de passagens dolorosas para alguém com tão pouca idade. Essa parte foi pra mim a que mais ansiava, queria saber logo o que tinha acontecido com ela.
É um drama psicológico bem fluido. A narrativa alternada e os capítulos curtos facilitaram muito a leitura. 
Essa trama foi um encontro de personagens quebrados que precisam urgente de um tratamento psicológico. Há vilões? Sim, mas  não como eu pensava. Há sim muita gente com sentimentos guardados, mal trabalhados prestes a explodir e cada um à sua maneira.
Em termos psicológicos, eu adorei esse livro! Não há reviravoltas, somente situações que vão caminhando praquele final que você já vai percebendo durante a leitura, sem supresas.
Diria que está mais para um drama psicológico do que thriller, mas ecomendo muito para quem gosta do gênero. 

Nota: 5 ★

Adquira o livro Aqui

CONTINUE LENDO

1 de abril de 2019

O Jardim de Cimento - Ian McEwan


Mesclando elementos da tradição gótica inglesa a um enredo sem qualquer tipo de devaneio lírico, o autor constrói uma experiência literária áspera e visceral: após a morte dos pais, quatro crianças encerram-se no minúsculo mundo do lar, entregando-se a todo tipo de sensações e descobertas bizarras. Com o tempo, passam a mimetizar os papéis dos adultos ausentes, criando uma nova estrutura familiar que desaba quando a irmã mais velha leva um estranho ao núcleo fraterno. É só o começo de um inferno existencial para o qual não haverá saída.

RESENHA:
31/03/2019

Esse livro é indigesto e incômodo. Suas poucas páginas são mais que suficientes para causar mal estar e indignação. Após a morte do pai, a mãe (sem personalidade nenhuma) e os quatro filhos vivem ainda por um bom tempo juntos até que ela fique de cama e venha a falecer também. Os filhos, sendo a mais velha com 17 anos, começam a viver sem vigilância e totalmente fora do convívio social. A estória é narrada por Jack, o segundo filho, com sua fascinação pela irmã mais velha, sua falta de higiene e outros hábitos. Li em apenas uma pegada pois fiquei na expectativa de que algo fosse acontecer mas fora o final doentio, foi apenas uma narrativa que só enrolou o leitor. Poucos livros me chocam, mas esse além de tudo foi uma total perca de tempo para mim como leitora.

Nota: 1 ★

Adquira o livro Aqui

CONTINUE LENDO

26 de abril de 2018

Canção de Ninar - Leila Slimani


Quem cuida dos seus filhos quando você não está olhando? Apesar da relutância do marido, Myriam, mãe de duas crianças pequenas, decide voltar a trabalhar em um escritório de advocacia. O casal inicia uma seleção rigorosa em busca da babá perfeita e fica encantado ao encontrar Louise: discreta, educada e dedicada, ela se dá bem com as crianças, mantém a casa sempre limpa e não reclama quando precisa ficar até tarde. Aos poucos, no entanto, a relação de dependência mútua entre a família e Louise dá origem a pequenas frustrações – até o dia em que ocorre uma tragédia. Com uma tensão crescente construída desde as primeiras linhas, Canção de Ninar trata de questões que revelam a essência de nossos tempos, abordando as relações de poder, os preconceitos entre classes e culturas, o papel da mulher na sociedade e as cobranças envolvendo a maternidade. Publicado em mais de 30 países e com mais de 600 mil exemplares vendidos na França, Canção de Ninar fez de Leïla Slimani a primeira autora de origem marroquina a vencer o Goncourt, o mais prestigioso prêmio literário francês.

RESENHA:
26/04/2018

A autora te pega pelo primeiro parágrafo e depois disso é um abraço.... você fica refém da leitura.
Ela já começa a estória pelo fim. Logo no início você já encara uma tragédia (e que tragédia) e já sabe quem vai morrer e à partir disso a estória vai se desenvolver.
Myrian é casada e mãe de duas crianças bem pequenas, Adam que ainda é um bebê e Mila.
À princípio Myrian é muito feliz no papel apenas de mãe mas com a chegada planejada de Adam e as rotinas exaustivas, ela começa a desejar algo mais e após um convite para trabalhar na sua área (direito) ela confronta o marido e decide trabalhar fora. Para isso precisam encontrar uma babá de confiança.
Após algumas entrevistas frustantes eles conhecem Louise, a babá perfeita. No caso, perfeita até demais, já que ela cozinha brilhantemente, lava, passa, organiza... enfim, ela literalmente coloca a casa e a família em ordem.
Não demora muito para que fiquem dependentes um do outro, tanto Louise que vê neles sua própria família quanto o casal que não conseguem mais viver sem a babá.
Mas nem tudo são flores, claro, e com o passar do tempo Louise vai mostrar suas falhas.
Preciso dizer que é uma narrativa viciante. A autora dispensa descrições e é muito objetiva, ela vai direto ao ponto.
São poucas páginas (menos de 200) e sem divisão de capítulos, que nos mostrarão algumas passagens da vida da Louise, seus desgostos, família, comportamento.
Não espere grandes surpresas pois não é esse o objetivo do livro. A autora logo de cara te apresenta um cenário e a trama será desenvolvida à partir daí. Também não espere grandes revelações ou respostas para explicar o comportamento da personagem.
Mas é um drama psicológico que vai fazer o leitor parar e pensar em limites e em até que ponto podemos delegar funções.
Myrian tinha todo o direito de voltar à trabalhar sem culpa, porém a certa altura ela se tornou uma mãe negligente e ausente.
O pai, Paul, não é menos culpado. Com todos os avanços em ambas as carreiras, eles se aproveitavam do fato da babá ser tão presente e capaz que confiaram seus filhos à ela sem restrições.
Tiveram os dois, várias oportunidades de notar o comportamento da babá mas preferiram fechar os olhos por comodismo e ambição demasiada.
Realmente esse livro foi impactante e um choque de realidade. Até que ponto podemos confiar nossos filhos?


Recomendo demais essa leitura!

CONTINUE LENDO


Topo