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24 de agosto de 2023

Uma centelha na escuridão - Stacy Willingham

 


O QUE FAZER QUANDO O PASSADO VOLTA PARA TE ATORMENTAR?

Quando Chloe Davis tinha doze anos, a cidadezinha em que ela morava na Luisiana viveu um período de terror: seis adolescentes desapareceram sem deixar vestígios. O que já era uma situação traumática piorou ainda mais quando Chloe descobriu evidências que apontavam que o monstro que todos procuravam estava mais perto do que ela pensava.
Seu próprio pai era o culpado pelos assassinatos.
Depois da prisão dele, sua vida nunca mais foi a mesma. Chloe teve que lidar com a destruição da família e o preconceito dos vizinhos, que não permitiam que ela se esquecesse da tragédia causada pelo pai.
Agora, vinte anos após o ocorrido, Chloe é psicóloga e, depois de muito esforço, conseguiu ir em busca de um pouco de felicidade.
Mas esse equilíbrio cuidadosamente cultivado por ela acaba quando duas adolescentes desaparecem em sequência. Todos os traumas de Chloe voltam à tona, e ela se vê presa àquele mesmo verão de duas décadas atrás.
Ela está sendo paranoica e enxergando padrões onde não há nenhum? Ou está prestes a desmascarar um assassino?

RESENHA:
24/08/2023

Quando vi que a HBO iria lançar a série, quis conhecer a estória antes.
A estória é narrada em primeira pessoa por Chloe Davis, filha de um serial killer que cumpre pena há 20 anos.
Com sua mãe internada numa casa de repouso, hoje em dia sua única família é o irmão Cooper e seu noivo Daniel.
Prestes a se casar, Chloe ainda tem muitos traumas devido ao seu passado. Por causa dele ela se formou em psicologia e a maneira que ela lida com seus problemas é se auto avaliando e claro, se medicando e logo de cara já não podemos confiar nela.
Quando duas jovens são encontradas mortas da mesma maneira que o pai dela agia, Chloe começa a temer por sua vida. E quando uma das vítimas é paciente dela, ela não acredita que seja coincidência e passa a desconfiar que alguém esteja copiando os crimes de 20 anos atrás.
Com a pressão do casamento e os traumas do passado a tona, Chloe começa a desconfiar de todos à sua volta e fazer sua própria investigação.

Uma trama cheia de clichê, principalmente com protagonista viciada em remédio não confiável. Não teria problema com isso se a estória tivesse sido melhor aproveitada e a autora tivesse inovado no desenvolvimento.
A narrativa apenas por parte da Chloe é chata e cansativa. Ela não faz muito mais do que pensar.
Faltou agilidade, ação e uma perspectiva de outro ponto de vista, da polícia ou do serial killer.
O final não é ruim,  mas é aquele ponto onde ela desconfia de todo mundo e tudo começa a se revelar de uma vez. Dá sempre a sensação que a autora enrolou até onde não deu mais e aí então finalizou. E não ajuda o fato do culpado não ser nenhuma surpresa. 
Enfim, um livro igual a tantos outros que já li. Não é ruim, mas ela poderia ter criado algo diferente. Não surpreende.

Nota: 3 ★


- Li versão em inglês -

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8 de agosto de 2023

A Inquilina Silenciosa - Clémence Michallon

 


Aidan Thomas é considerado um homem de família exemplar. Querido por todos na pequena cidade em que vive, é aquele tipo de vizinho que sempre parece disposto a oferecer ajuda, uma palavra amiga ou uma xícara de açúcar.
Mas o que mesmo os mais próximos dele não sabem é que Aidan esconde um segredo sombrio: ele é um serial killer. Oito mulheres já morreram em suas mãos, e agora chegou a vez de sua nova vítima, Rachel, presa em um galpão no quintal.
É então que algo inesperado acontece, e a esposa de Aidan falece. Forçado a se mudar da casa onde mora, Aidan apresenta Rachel à filha como inquilina, “uma amiga que precisa de lugar para ficar”. Ele confia que, após cinco anos de cativeiro, submetida aos abusos mais terríveis, Rachel está amedrontada demais para fugir – ou mesmo para desmentir qualquer história que ele invente.
Rachel, no entanto, ainda não desistiu de lutar, e enxerga na jovem Cecilia uma chance única de escapar de seu destino terrível.

RESENHA:
08/08/2023

A trama conta com três narrativas intercaladas. Emily, Cecília e Rachel.
Emily, a jovem que se apaixona por Aidan, o lindo viúvo faz- tudo da cidade e que ninguém imagina ser um sequestrador/serial killer.
Cecília é a filha de Aiden. Tem apenas 13 anos e ainda sente muito a falta da mãe. Ela é muito inteligente quando fala de si mesma e ao mesmo tempo muito ingênua em relação ao que acontece dentro de sua casa.
E por fim temos Rachel. Sequestrada por Aiden há cinco anos, ela vêm sendo mantida num porão até que a esposa de Aiden morre e ele precisa sair da casa. Com medo de morrer, ela pede pra ir junto e assim ela vai viver num dos quartos da nova residência, junto da filha dele, como se fosse uma hóspede.

Foram muitas as situações que não me agradaram nesse livro.
Primeiro que a narrativa em segunda pessoa por Rachel incomodava. Esse estilo de narrativa nem sempre dá certo, acho arriscado até. Te força a estar naquela situação e muitas vezes não funciona. Foi o que aconteceu aqui.
Na primeira metade a trama não caminhava. Lenta demais, descritiva ao extremo.
Em 70% fica mais interessante, pois é quando de fato a personagem começa a reagir.
Mas o final é frustante. Não explica nada, fica cheio de pontas soltas e você fica sem entender o por quê de tudo aquilo.
Faltou tanta explicação! A autora poderia ter trabalhado mais no final do livro do que no começo.
Infelizmente deixou a desejar, com mais perguntas que respostas.

Nota: 3 ★


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23 de fevereiro de 2023

A Outra - Mary Kubica

 

Uma mulher aparentemente comum se envolve em uma rede de mentiras e segredos neste thriller psicológico repleto de reviravoltas.

Sadie e Will Foust decidem escapar do caos de Chicago e se mudar com a família para uma ilha tranquila e isolada na costa do Maine. No entanto, pouco tempo depois da mudança, a paz é arruinada quando a vizinha deles é assassinada. O crime choca a comunidade pacata, mas ninguém fica mais abalado do que Sadie.

No entanto, a morte da vizinha não é o único motivo do seu descontrole. E, quando as suspeitas começam a cair sobre a família de recém-chegados, Sadie se envolve cada vez mais na trama do que realmente aconteceu naquela noite sombria – e mortal.

Sadie tem que ser cuidadosa porque, quanto mais descobre sobre a morte da vizinha, mais ela percebe que tem muito a perder se a verdade vier à tona.



RESENHA:
23/02/2023

Já faz alguns anos que vi que esse livro seria adaptado pela a Netflix e desde então minha vontade de ler só aumentava. Tentei ler em inglês mas não estava funcionando, então, obrigada Planeta por isso.
Aqui nesse livro vamos conhecer a estória de três protagonistas. Sadie, Camille e uma criança apelidada de Mouse.
Sadie acaba de se mudar para uma cidade pequena do interior com sua família. A irmã de seu marido acabou de falecer e eles agora são tutores de uma garota de 16 anos, bem problemática.
No entanto os problemas de Sadie estão apenas começando. Quando uma vizinha é assassinada, os olhos da polícia se voltam para sua família.
Muitas situações vão ocorrer que deixarão Sadie perturbada e os leitores muito curiosos.
Por outro lado teremos Camille, a amante. Ela é o oposto de Sadie e está disposta a tudo para ficar com Will.
Na narrativa de Mouse, vamos entrar numa estória triste ao mesmo tempo que tentamos fazer conexão com o restante da trama.

Eu gostei muito do livro, foi uma leitura bem rápida e apesar de ser uma narrativa mais lenta, sem grandes emoções, ainda assim curti.
A primeira reviravolta não me surpreendeu. Era exatamente o que eu esperava pois a autora dá dicas durante a estória e se você estiver atento vai captar. Também já li outro livro com esse mesmo plot mas as estórias são totalmente diferentes então não foi um ponto negativo.
O segundo plot foi uma surpresa e ainda bem que aconteceu por que só assim explicaria algumas situações.
Eu não vejo a hora de assistir essa adaptação, quero muito ver como será feito para ter o mesmo impacto que o livro.
Recomendo demais!

Nota: 4 ★

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28 de outubro de 2021

O Paciente - Jasper DeWitt

 

Ele vai usar seus piores medos contra você... 

Em uma série de postagens na internet, o jovem – e extremamente autoconfiante – psiquiatra Parker H. conta suas experiências como médico residente em um sombrio manicômio de New England.
Nesse hospital, Parker assume a tarefa de tratar um misterioso paciente. Trata-se do mais antigo caso do lugar: Joe, um homem considerado de grande risco, internado na instituição desde que tinha apenas seis anos de idade. Não há diagnóstico preciso para sua enfermidade, mas o quadro parece piorar dia a dia.
Entre o medo e o desespero, aparentemente convencidas de que Joe poderia representar uma ameaça ao mundo exterior, as autoridades do hospital o mantêm estritamente isolado, confinado e com o mínimo de contato humano possível. Aqueles que já tentaram curar o paciente – ou mesmo se aproximar dele – acabaram se entregando à loucura... ou ao suicídio.
O jovem médico calcula mal os riscos dessa relação, que se mostrará muito mais perigosa do que ele antecipava. Parker pensa ter a solução para o caso, e de fato consegue ir mais longe que qualquer outro profissional antes dele.
Mas a que preço?

RESENHA:
28/10/2021

O jovem psiquiatra Parker acaba de começar seu estágio numa clínica para doentes mentais e nos primeiros dias já percebe uma movimentação diferente em relação a um paciente específico. 
Joe, um homem na faixa dos 40 anos, está na instituição desde os 6 anos de idade. Já passou pelas mãos de vários médicos e como resultado, acabava os levando à loucura ou ao suicídio. Cada profissional que o tratava, o diagnosticava com um distúrbio diferente, totalmente induzidos pelo próprio paciente.
Parker, no auge da sua ambição e ingenuidade, se dispõe a tratar Joe acreditando que os métodos usados pelos médicos anteriores não foram eficazes e que ele sim tem condições de curá-lo.
Logo no primeiro dia Parker é totalmente envolvido pela narrativa do paciente, acreditando que o mesmo sofre de maus tratos. Com a ajuda de outros médicos que já "sobreviveram" à influência de Joe, Parker vai conhecer toda a estória que envolve o paciente misterioso e o porquê dele precisar ser mantido separado dos outros e com o mínimo de convivência possível.

A narrativa é em primeira pessoa pelo próprio Parker, que conta toda sua experiência através de um fórum online.
Com poucas páginas (menos de 200), o autor nos entrega um terror psicológico que te faz ficar vidrado na leitura. Ele não se desvia do foco e com isso mantêm o leitor preso até o final, ansioso para ver onde a trama nos levará.
Eu adorei o livro, é bem diferente do que estou acostumada a ler e foi uma ótima escolha para fechar o mês do halloween.
O Joe é um personagem que aterroriza e gostei demais das características que o autor desenvolveu para ele, em especial a manipulação.
Parker também é um narrador muito cativante e convincente. É ele o responsável por mudar todo o curso da estória em relação ao paciente.
Se você gosta de terror com um lado psicológico, recomendo demais essa leitura!

* O livro já teve os direitos vendidos e o filme será produzido por Ryan Reynolds*

Nota: 4 ★

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10 de outubro de 2021

Em queda - T. J. Newman

 

Se o piloto quiser salvar sua família, todos os passageiros desse voo devem morrer.

“Atenção, senhores passageiros: T. J. Newman acaba de escrever o thriller perfeito! A ideia é tão legal e bem pensada: um piloto de aviões comerciais é forçado a tomar uma decisão de vida ou morte. A experiência de Newman como comissária traz veracidade à história, e sua escrita leva o suspense a níveis avassaladores.
Maravilhoso e assustador ao mesmo tempo, não dá para parar de ler.

Meu conselho é: não comece a ler esse livro quando estiver prestes a embarcar em um avião.” – Gillian Flynn, autora de Garota exemplar

Você acaba de embarcar em um voo para a cidade de Nova York.
Há outros cento e quarenta e três passageiros a bordo.
Você é o piloto desse avião, e seu trabalho é levá-los todos a salvo até seu destino.
O que você não sabe é que, há apenas trinta minutos, sua família foi sequestrada.
As exigências são claras: para que sua família sobreviva, todos nesse avião devem morrer.
Permissão para decolar.

RESENHA:
10/10/2021

Em Queda é o primeiro livro da autora que trabalhou mais de dez anos como comissária de bordo e portanto tem conhecimento suficiente para as descrições que seguem no livro.

O comandante Bill Hoffman com mais de 20 anos de experiência, é escalado para fazer um vôo que não estava em seus planos. Esse chamado de última hora o coloca em maus lençóis com sua esposa Carrie que já tinha outros compromissos em família.
Logo que embarca ele recebe uma ligação que transforma seu dia no pior pesadelo. Sua família foi sequestrada, Carrie está presa num colete de explosivos e o sequestrador diz à Bill que ele tem apenas duas opções: Ou ele derruba o avião com mais de 140 passageiros ou ele vai matar sua família.
Seu celular está sendo monitorado então enviar pedido de ajuda é impossível. Para isso Bill vai contar com a ajuda de alguém da tripulação que será de extrema importância para o destino de todos.
Para Bill não há o que escolher. Ele está decidido a salvar sua família e fazer o 416 da Costal Airwais pousar em segurança. No entanto ele tem pouco tempo para tomar decisões e um erro pode custar a vida de outras pessoas.
A trama se passa dentro do avião, o terror vivido por centenas de pessoas e em terra; com Carrie protegendo os filhos e tentando ganhar tempo com o sequestrador.
Os personagens são maravilhosos, tão humanos, tão reais! Impossível não sentir compaixão por eles.
A estória também é rápida, o ebook tem pouco mais de 270 páginas. Não foi um livro que devorei e o final não foi surpreendente mas muito emocionante, e a escrita da autora é excelente. Ela tem futuro com certeza!

Nota: 4 ★

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9 de junho de 2021

O Estranho - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 4

 


Uma mulher é encontrada morta, aparentemente vítima de um acidente de carro. Este é o primeiro de uma série de eventos inexplicáveis em Tanumshede e marca o fim de um inverno tranquilo para o detetive Patrik Hedström e seus colegas.Ao mesmo tempo, um reality show está sendo gravado na cidade. As câmeras captam cada movimento das estrelas e as relações com a população local ficam cada dia mais tensas. Quando uma festa termina com o assassinato de um concorrente impopular o elenco e a equipe de produção são os suspeitos óbvios. Poderia haver um assassino ali?

Enquanto o país fica atento ao que está acontecendo pela televisão, mais corpos aparecem. Sob o olhar intenso da mídia, Patrik precisa enfrentar a investigação mais difícil de sua vida.


RESENHA:
09/06/2021

O Estranho é o quarto livro da série Patrik Hedström e infelizmente o último publicado no Brasil. Para variar é mais uma série abandonada pelas editoras e quem quiser continuar pode encontrar alguns na versão de Portugal.

Nesse livro, uma morte aparentemente acidental vai se desdobrando aos poucos e revelando algo muito mais perturbador. Em paralelo, um outro crime choca a cidade quando um dos participantes de um reality show é encontrado morto. Crimes diferentes, em situações diferentes e a equipe de Patrick vai investigar ambos, sem muito sucesso.
Em meio à tudo isso, Erika - esposa de Patrick - está as voltas com os preparativos do casamento enquanto dá suporte à irmã que passou por um momento muito trágico. 

Infelizmente não curti tanto a estória como esperava. São muitos personagens surgindo a todo momento, capítulos extremamente longos tendo todas as narrativas misturadas e a autora manteve o suspense por tempo demais.
Achei desnecessário o elenco intragável do reality show, nem precisaria ter incluído isso tudo na trama, pois só deixou o livro ainda mais longo. Fora a pessoa que foi assassinada, todo o resto era indispensável.
O culpado foi tão óbvio que imagino que tenha sido proposital, não consigo ver de outra maneira. E o desfecho apesar de bem amarrado, achei que foi até fantasioso demais. Algumas situações não convenceram.
E a Erika.... tão bem introduzida na série, parece que vem se apagando em cada livro da continuação. E nesse finalzinho que fica um gancho incrível para ela, não tem livro no Brasil :(
Mesmo que não tenha sido um livro excepcional, valeu a pena pois dei continuidade na série como eu queria e a escrita da Camilla Lackberg nunca é uma perca de tempo.
No entanto finalizo a série por aqui mesmo, a menos que alguma editora publique a sequência.

Nota: 3,5 ★

Adquira o livro aqui  (Apenas usados) 

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10 de novembro de 2020

O Cortador de Pedras - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 3

 


O remoto resort de Fjällbacka viu a sua cota de tragédia, embora talvez nenhum pior que o da menina encontrada morta em uma rede de pescador.  Mas a autópsia revela que este não é um caso de afogamento acidental.
O detetive local Patrik Hedstrom acaba de se tornar pai, e é a sua árdua tarefa descobrir quem poderia estar por atrás do assassinato metódico de uma criança que tanto ele quanto sua parceira, Erica, conheciam bem. O que ele não sabe é como esse processo vai provocar o coração escuro da Fjällbacka e desgastar sua fachada terna, talvez para sempre.




RESENHA:
10/11/2020

Sara, de apenas 7 anos é encontrada morta numa rede de pesca e quando Patrick chega no local, logo a reconhece como filha da amiga de sua esposa. Quando ele precisa ir até a casa da garota e avisar os pais da tragédia, o susto é ainda maior pois a família ainda não tinha se dado conta do desaparecimento dela.
Na autópsia é revelado que o afogamento não foi acidental pois em seus pulmões continha água doce, então a polícia começa as primeiras investigações porém as  pistas são praticamente nulas. Ninguém viu a menina.
O começo do livro é muito ágil mas depois outras estórias são contadas paralelamente e muitos outros personagens começam a surgir, o que deixa a trama principal arrastada demais. Algumas dessas estórias nem fariam diferença se não existissem e isso fez com que o livro ficasse longo (450 páginas) .
A polícia fica correndo atrás do próprio rabo praticamente o livro todo e falha muitas vezes. Deixa passar lugares e pessoas que deveriam ter sido investigados logo de cara. Patrick achou o culpado mais como um golpe de sorte do que outra coisa.
A trama também se divide com narrativas do passado, na década 20, quando um cortador de pedras se envolve com uma moça rica e mimada. A estória aqui é muito interessante - até mais que a trama principal —, mas irrelevante. Por que no final, apesar de ter certa ligação, não teria feito diferença em contar tão minuciosamente como foi contado. Inclusive o nome do livro não combina, pois dá destaque para algo de pouca influência.
O culpado não foi surpresa nenhuma, só não sabia o motivo. Aliás nada foi surpreendente nesse livro. Algumas coisas foram óbvias e o excesso de drama com os outros personagens só arrastou a estória pro final.
Achei o final triste e apesar de até ter gostado do livro, não entra nos melhores de thrillers policiais pois aqui teve menos investigação e mais dramas pessoais.
Até a Erika ficou apagada nessa estória, enquanto nos outros livros ela se destacou mais.
É um bom livro, mas nada a surpreendente. Eu realmente esperava mais.

O cortador de pedras é o terceiro thriller da série "Patrik Hedström", mas o segundo continua sendo melhor para mim, por enquanto.

Nota: 3,5 ★

(Não achei link de venda, somente usados)

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27 de agosto de 2019

A Desconhecida - Mary Kubica


Mais um instigante thriller psicológico da mesma autora de A Garota Perfeita, best-seller do The New York Times Todos os dias, a humanitária Heidi pega o trem suspenso de Chicago e se dirige ao trabalho, uma ONG que atende refugiados e pessoas com dificuldades. Em uma dessas viagens diárias ela se compadece de uma adolescente, que vive zanzando pelas estações com um bebê. É fato que as duas vivem nas ruas e estão sofrendo com a fome, a umidade e o frio intenso que castigam Chicago. Num ímpeto, Heidi resolve acolher Willow, a garota, e Ruby, a criança, em sua casa, provocando incômodo em seu marido e sua filha pré-adolescente. Arredia e taciturna, Willow não se abre e parece esconder algo sério ou estar fugindo de alguém. Mas Heidi segue alheia ao perigo de abrigar uma total estranha em casa. Porém Chris, seu marido, e Zoe, sua filha, têm plena convicção de que Willow é um foco de problemas e se mantêm alertas. Em um crescente de tensão, capítulo após capítulo a verdade é revelada e o leitor irá descobrir quem tem razão.

RESENHA:
27/08/2019

Fui sem muitas expectativas nessa leitura pois o livro anterior apesar de eu ter gostado, não foi nada surpreendente e esse aqui foi bem superior na minha opinião.
Aqui teremos 3 narradores contando suas estórias em capítulos curtos e aleatórios.

Heidi é uma mulher absolutamente humana. Ela não consegue ser indiferente aos problemas alheios, não consegue passar ao lado de um morador de rua e continuar seu caminho como se nada tivesse acontecido, por isso ela não poderia trabalhar em outro lugar que não em uma ONG sem fins lucrativos.
Quando ela vê Willow na chuva com um bebê de colo, não consegue tirar essa imagem da cabeça até que num impulso ela leva as duas pra sua casa. Tanto seu marido como sua filha de 12 anos detestam a ideia e não fazem questão de esconder isso.

Ela vai narrar desde o momento em que ela vê Willow, o dia a dia na casa e a convivência entre os membros da família. Heidi tem uma estória bem difícil sobre filhos e aos poucos ela vai narrando para o leitor.

Na narrativa de Chris - o marido - vamos saber o que ele pensa sobre esse lado da esposa, seus sentimentos em relação à garota e ao bebê ao mesmo tempo vamos vendo seu lado compulsivo com o trabalho e seu relacionamento com outras pessoas.
E por fim, Willow. Essa sim é mais pesada e difícil, desde sua infância até o momento presente e sua narrativa é a única que se passa no futuro, depois que tudo aconteceu.
É uma narrativa triste e impactante, cheia de passagens dolorosas para alguém com tão pouca idade. Essa parte foi pra mim a que mais ansiava, queria saber logo o que tinha acontecido com ela.
É um drama psicológico bem fluido. A narrativa alternada e os capítulos curtos facilitaram muito a leitura. 
Essa trama foi um encontro de personagens quebrados que precisam urgente de um tratamento psicológico. Há vilões? Sim, mas  não como eu pensava. Há sim muita gente com sentimentos guardados, mal trabalhados prestes a explodir e cada um à sua maneira.
Em termos psicológicos, eu adorei esse livro! Não há reviravoltas, somente situações que vão caminhando praquele final que você já vai percebendo durante a leitura, sem supresas.
Diria que está mais para um drama psicológico do que thriller, mas ecomendo muito para quem gosta do gênero. 

Nota: 5 ★

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28 de novembro de 2018

O Jardim das Borboletas - Dot Hutchison


Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro. Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas... e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do FBI Victor Hanoverian e Brandon Eddison, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas. Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.

RESENHA:
28/11/2018

"Algumas pessoas desabam e nunca mais levantam. Outras recolhem os próprios cacos e os colam com as partes afiadas viradas para fora."

O Jardim das Borboletas é um livro tenso. Sua trama prende, te tortura psicologicamente com uma narrativa chocante e por vezes pesada.

Não é um livro que recomendo para pessoas depressivas pois é uma estória que mexe com o lado mais sensível do leitor.
Não vou contar nada além da sinopse, pois funcionou maravilhosamente bem para mim sendo surpreendida durante a leitura.

A estória começa com o FBI interrogando Maya, uma das sobreviventes do Jardim. Ela está machucada mas muito consciente da situação e é ela quem vai narrar toda a estória, em primeira pessoa.
Os agentes Victor e Eddison irão conduzir a entrevista, Victor por ser pai de adolescentes terá mais tato e sutileza, já Eddison por motivos que serão explicados depois será o bad cop, perdendo a calma algumas vezes e sempre desconfiando da moça.
Quando a estória está sendo contada na sala de investigação, a narração é feita em terceira pessoa e muda para a visão da Maya quando ela responde as perguntas.
Assim, a trama é dividida em 3 capítulos (o último com poucas páginas) mas as narrativas são curtas e separadas de uma maneira confortável para o leitor acompanhar.

O que é essa vida dentro do jardim? Não consigo imaginar viver presa numa caixa de vidro, refém de um doente que pensa ser romântico e está fazendo o que é certo. 
Não há expectativa de vida para essas meninas. Elas não tem esperança de um dia conseguir sair dali e algumas estão realmente perdendo sua identidade, esquecendo suas estórias, o rosto de seus familiares.
Além de viver à mercê dos caprichos do Jardineiro, as meninas são submetidas à outros tipos de tortura do filho mais velho que por incrível que pareça é ainda mais doente que o pai.
Quanto mais eu lia, mais tinha pressa em saber como aquilo acabaria.
Em algum ponto da estória, a chegada de um outro personagem cria algumas expectativas ao mesmo tempo que deixa a estória um pouco mais morna.
O ápice é quando chega a última "borboleta" e foi impossível não me emocionar com a narrativa.
Falando em narrativa, preciso dizer como eu amei essa característica muito particular da Maya em nos contar a estória. É absolutamente envolvente a maneira com que ela narra, é tão vivo e real que toca fundo na gente.
As frases dela, a maneira com que ela conta uma estória, o tato dela com as outras meninas é algo cativante. Sem contar que é tão inteligente e comunicativa que não aparenta a idade que tem.

Mas algumas coisas me incomodaram e fizeram dar uma nota mais baixa. Primeiro foi o relacionamento dela com o Jardineiro, algumas vezes a autora parecia romantizar e isso me incomodou.
A descrição do próprio jardim é confusa. Não foi um cenário que consegui visualizar, tive dificuldade nisso.
Mas o ponto baixo de tudo foi o final. Esperei tanto por aquele momento e foi decepcionante.
Imaginava algo chocante ou até mesmo surpreendente mas não, e isso foi um banho de água fria. Achei que a trama merecia algo maior.
Só depois que terminei o livro que fiquei sabendo que teria continuação, mas honestamente não sei se quero ler.
No entanto eu recomendo a leitura, é uma ótima pedida para quem curte o gênero mas tem estômago para algumas cenas difíceis de digerir.

Nota: 4 ★

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21 de agosto de 2018

A Garota Perfeita - Mary Kubica



Mia, uma professora de arte de 25 anos, é filha do proeminente juiz James Dennett de Chicago. Quando ela resolve passar a noite com o desconhecido Colin Thatcher, após levar mais um bolo do seu namorado, uma sucessão de fatos transformam completamente sua vida.
Colin, o homem que conhece num bar, a sequestra e a confina numa isolada cabana, em meio a uma gelada fazenda em Minnesota. Mas, curiosamente, não manda nenhum pedido de resgate à familia da garota. O obstinado detetive Gabe Hoffman é convocado para tocar as investigações sobre o paradeiro de Mia. Encontrá-la vira a sua obsessão e ele não mede esforços para isso.
Quando a encontra, porém, a professora esté em choque e não consegue se lembrar de nada, nem como foi parar no seu gélido cativeiro, nem porque foi sequestrada ou mesmo quem foi o mandante. Conseguirá ela recobrar a memória e denunciar o verdadeiro vilão desta história?

RESENHA:
21/08/2018

Fiquei em dúvidas quanto a nota que daria à esse livro, pois o começo foi de uma narrativa arrastada, o desenrolar sem surpresas e o final já era o esperado, mas apesar de tudo isso eu gostei muito da escrita dessa autora e as divisões de capítulos colaborou para que a estória não ficasse cansativa.

Os capítulos são divididos em ANTES E DEPOIS – do sequestro  e além disso se alternam entre as narrativas em primeira pessoa de Colin (sequestrador), Eve (mãe) e Gabe (detetive).
A estória começa quando Mia some sem deixar vestígios. O detetive Gabe não vai medir esforços para encontrá-la e ao mesmo tempo tenta consolar a mãe. Ali começa a nascer uma amizade e cumplicidade entre os dois, já que o pai se mostra indiferente à tudo e vê o desaparecimento da filha como um ato inconsequente.
A situação vivida pela mãe é algo muito tocante na trama. Toda sua angústia, seus medos e sua impotência por não poder fazer nada, junto com lembranças da infância e consequentemente o remorso de que poderia ter sido uma mãe melhor, tudo isso me passou uma sensação de tristeza muito grande, mas também de reflexões.

As narrativas de antes e depois dos personagens foi criando um mistério muito grande para saber o que aconteceu, já que no presente sabemos que Mia está em casa sã e salva, mas não sabemos como aconteceu e nem onde está Colin.
No presente Mia sofre de amnésia dissociativa e portanto não se lembra do tempo que ficou na cabana (me lembrou As Sobreviventes). Suas lembranças, junto com a revelação do resgate, se darão ao mesmo tempo mas nada que tenha me surpreendido.
Tudo isso já era esperado por que durante a leitura a trama vai dando sinais de que caminha para aquele fim. 
A supresa mesmo chega no epílogo, quando a autora tira o leitor da zona de conforto que ela criou. Achei que foi uma boa sacada e que serviu para diferenciar o livro de um outro qualquer do gênero.
Isso, mais a narrativa de capítulos curtos que se alternam entre o passado e o presente me fizeram dar 4 estrelinhas pra esse livro.
No mais, para mim está mais para um thriller dramático que psicológico/policial, principalmente quando se trata da narrativa de um personagem em questão.
Recomendo sim, mas não espere grandes emoções.

Nota: 4 ★







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9 de janeiro de 2018

A Princesa de Gelo - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 1


De regresso à cidadezinha onde nasceu depois da morte dos pais, a escritora Erica Falk encontra uma comunidade à beira da tragédia. A morte da sua amiga de infância, Alex, é só o princípio do que está para vir. Com os pulsos cortados e o corpo mergulhado na água congelada da banheira, tudo leva a crer que Alex se suicidou. Erica, que não a via desde a infância, vê-se de repente no centro dos acontecimentos e ao mesmo tempo, Patrik Hedström, que investiga o caso, começa a perceber que as coisas nem sempre são o que parecem. Mas só quando ambos começam a trabalhar juntos é que vem a verdade sobre aquela cidadezinha com um passado profundamente perturbador.


RESENHA:
09/01/2018

Esse ano tenho como meta ler os livros que desejo na sequência (no caso de séries), assim acompanho melhor a vida dos personagens.
Por engano eu comecei essa série pelo segundo volume (Gritos do Passado - Resenha Aqui) e graças à Deus, porque se eu tivesse começado por esse não sei se daria continuidade. 
É visível a evolução na escrita da Camilla entre esse e o segundo.

Erika acabou de perder os pais num trágico acidente e agora volta pra sua cidade natal para poder cuidar de tudo que ficou na casa deles. Ela também está trabalhando em sua nova biografia que anda a passos lentos por cauda desse processo doloroso.
Para piorar ainda mais, ela encontra a amiga de infância morta e agora vai se ver no meio de tudo isso, ainda mais quando ela reencontra um amigo da época de escola que nada mais é que o detetive responsável pela investigação, Patrick.

A trama vai desenrolar à partir daí, com alguns poucos acontecimentos que interferem no curso da investigação, mas também com o início do romance entre os dois.
À princípio tive a impressão que só a Erika é que fazia alguma coisa na estória enquanto a polícia não progredia em nada.
Depois da metade do livro parece que o Patrick acordou e começou a encontrar alguma ligação entre os crimes. Sim, haverá mais de um, e também algo do passado vai vir à tona e mudar o rumo da investigação.

A estória é muito bem construída e gostei da maneira com que a autora desenvolveu o enredo, porém a narrativa é extremamente arrastada. Isso nem me incomoda tanto quanto o excesso de detalhes descritivos que foram muitos.
Fica óbvio que a autora quer aumentar o número de páginas e por isso coloca infinitos detalhes que não ajudam em nada na estória, são completamente dispensáveis. Não fosse isso minha nota poderia ser maior.
No entanto, a trama que ela desenvolveu para a estória é excelente! Muito bem escrita e montada e segue nos mesmos moldes do outro, com vários personagens - cada um com sua importância na estória - e outros dispensáveis.
Eu consegui adivinhar o culpado e o elo que a autora criou entre alguns personagens, porém algo chocante que liga ao passado eu nem pude imaginar!
Um ponto negativo na minha opinião foram os capítulos longos. Apenas 6 para um livro de 365 páginas. Sem contar os diálogos novamente entre aspas, uma coisa que sempre reclamo aqui que me incomoda.

No mais, recomendo sim a leitura, ainda mais se você quiser acompanhar a vida dos personagens mais de perto.
Eu com certeza vou continuar a série, gosto muito da escrita da autora e pelos comentários que andei lendo, suas estórias tendem a ficar melhores ainda.

Nota: 3 ★


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6 de novembro de 2017

Gritos do Passado - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 2


Em uma manhã do início do verão, um garoto sai para brincar na praia, na cidade de Fjällbacka. Porém, suas brincadeiras são interrompidas de maneira abrupta quando ele encontra o cadáver de uma jovem nua. A polícia é chamada à cena e não demora muito para concluir que a mulher fora assassinada. O mistério aumenta quando os policiais descobrem que embaixo do corpo da mulher foram colocados esqueletos de outras duas jovens dadas como desaparecidas desde o final dos anos 1970.

Para juntar as peças desse quebra-cabeça, o policial Patrik Hedström é designado como chefe da investigação, o que o obriga a abandonar suas férias e sua esposa, Erica Falck, grávida de seu primeiro filho.

Erica, porém, não consegue ficar sem se envolver e, mesmo nas últimas semanas de gravidez, decide ajudar Patrik pesquisando informações na biblioteca local. A partir daí, novas revelações começam a dar forma à investigação: os esqueletos podem ser de duas jovens desaparecidas há mais de vinte anos. Descobertas que trazem à tona antigos conflitos da família Hult, cujo patriarca, o pastor protestante Ephraim, mobilizava multidões de fiéis em seus cultos acompanhado dos dois filhos, Gabriel e Johannes, dotados de poderes de cura. Na época, um misterioso suicídio, ligado ao desaparecimento de uma das jovens, dividiu a família em duas ramificações que agora, diante das novas revelações, terão de lidar com feridas que ainda sangram.

RESENHA:
06/11/2017

Excelente!
Não conhecia a autora mas há tempos tinha seus livros na minha meta de leitura e quis começar pelo primeiro, ao contrário da maioria das séries que pego quase sempre pela metade, mas por engano peguei esse que é o segundo volume.
Eu realmente esperava algo bom, a sinopse me atraiu muito e vi as classificações bem positivas à respeito dele no Skoob e não me decepcionei. A estória é bem escrita e bem desenvolvida.
À princípio a quantidade de personagens me confundiu um pouco, mas depois que me familiarizei com eles tudo se desenvolveu mais fácil.

A estória de passa em 2003 em Fjällbacka, uma cidade da Suécia. 
Quando o corpo de uma jovem é encontrado em cima de outros dois esqueletos da década de 70, a polícia tem em mãos um crime bem complicado de se resolver.
As primeiras duas garotas eram dadas como desaparecidas e seu suposto assassino na época havia cometido suicídio.
Após as primeiras investigações contatou-se que a jovem encontrada tinha os mesmos ferimentos que as outras duas e os policiais percebem que não se trata de uma coincidência. Ou seja, o crimes estão ligados.
Agora muitas outras perguntas vão surgir e as investigações vão se complicando cada vez mais.
Qualquer novidade no caso acaba sempre caindo no mesmo lugar: A família Hult. Uma família que foi destruída no passado e agora com esse novo crime se vê novamente na mira de uma investigação.

A narrativa em terceira pessoa é bem desenvolvida e sem detalhes excessivos. A cada momento surge uma nova pista então a autora mantêm o suspense até as últimas páginas.
Apesar de ter não ficado surpresa com o culpado, não consegui imaginar o desfecho e nem a motivação dele. E o que eu mais gostei nessa estória foi o tipo de perfil que a autora criou para o personagem.
A única coisa que me incomodou durante a leitura é que os diálogos são entre aspas e não consigo me acostumar com isso. Do resto, super indico esse suspense policial bem envolvente e que destaca também o lado psicológico dos personagens.
Vou ler os outros da autora com certeza!
5 estrelinhas pra ele ★


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11 de dezembro de 2016

Nem Tudo Será Esquecido - Wendy Walker


Um dos suspenses psicológicos mais elogiados nos Estados Unidos Tudo parece perfeito na pequena Fairview, em Connecticut, até a noite em que a adolescente Jenny Kramer é violentada durante uma festa. Nas horas posteriores, ela é medicada com uma droga controversa para que as memórias da violência sejam apagadas. Mas, nas semanas que se seguem, enquanto se cura das dores físicas, Jenny percebe que guardou nuances daquela noite. O pai, obcecado por sua incapacidade de descobrir quem abusou de sua filha, busca justiça, enquanto a mãe tenta fazer de conta de que o crime não abalou seu mundo cuidadosamente construído. Segredos da família e do círculo próximo começam a vir à tona durante a busca incessante pelo monstro que invadiu a comunidade – ou que talvez sempre tenha estado lá –, guiando este thriller psicológico para um fim chocante e inesperado.

RESENHA:
11/12/2016

Como fã assumida do gênero, assim que vi a sensação que esse livro estava causando com seu lançamento, rapidamente adicionei à minha lista e comecei a ler assim que o adquiri.
Porém o livro foi uma grande decepção! Já nos primeiros capítulos pude perceber que a leitura não iria funcionar para mim, já que se tratava de uma narrativa cansativa e cheia de vai e vem.
A estória não segue uma sequência. Ela alterna passado e presente e também estórias de outras pessoas e do próprio narrador.
A princípio você não sabe de quem se trata, mas logo nos primeiros capítulos ele se apresenta.
Ele vai contar desde a noite em que Jenny foi violentada, até a resolução final. Mas como eu disse anteriormente, ele não segue uma ordem. Tudo é contado meio resumidamente, intercalando com outros acontecimentos e foi essa maneira de escrita que me incomodou e fez com que a leitura se arrastasse por semanas.

Os personagens não me agradaram.
Fora Jenny, a vítima de apenas 16 anos, os outros personagens não conseguiram se destacar. A mãe, mesmo com seus motivos, é uma mulher detestável ao meu ver. O pai submisso.
Outros personagens que não convêm listar, tampouco me agradaram. E não menos importante, o narrador!
Esse com o passar dos capítulos, caiu consideravelmente em meu conceito. Achei-o arrogante e acima de tudo, manipulador.
Após a página 150 que eu me interessei mais pela estória, porém ainda assim, não a ponto de devorá-la. Mas me firmei na leitura para enfim poder finalizá-la e descobrir o que tanto as pessoas elogiaram.
Apesar da trama que move o livro ser muito instigante, o que não funcionou pra mim foi a maneira que ela foi contada. Teria sido um ótimo suspense, se tivesse sido conduzido diferente.
Também tem muitas questões psicológicas interessantíssimas tratadas no livro, mas como não era o que eu procurava na leitura naquele momento, também me cansou. Talvez pelo fato de achar que era apenas para dar volume ao livro.
Em outro momento, tenho certeza que adoraria saber sobre o assunto, já que TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) é muito rico e interessante.
Por hora eu queria mesmo era saber quem tinha causado aquilo com a protagonista e não me estender em questões médicas.
O final foi decepcionante. Totalmente inesperado, mas achei sem sentido algum em relação à estória contada. Definitivamente esse final não colou pra mim.
Enfim, assumidamente faço parte da minoria e essa é apenas a minha opinião. Com certeza esse livro não fará parte da minha lista de thrillers favoritos ;-)


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31 de julho de 2014

Em Busca do Sentido da Vida - Augusto Cury

Este romance é sobre um colecionador de lágrimas que, depois de experimentar terríveis perdas e sofrer derrotas inimagináveis, transforma-se num colecionador de esperanças. Ao ler esta obra você acompanhará a fascinante vida de um homem que aprendeu a superar o desespero e a dor após viver um dos capítulos mais dramáticos da história da humanidade. O professor Júlio Verne, um célebre intelectual de seu tempo, vive asfixiado por rotina, fama e conforto. Sua vida não tem um sentido existencial nobre. É então que ele descobre a “lei vital da psiquiatria/psicologia”: uma pessoa só é verdadeiramente feliz quando procura irrigar a felicidade dos outros e promover seu bem estar. Assim, em busca de um sentido existencial, o professor aceita participar do inédito e incrível projeto tecnológico de viajar no tempo. Seu objetivo: impedir que a Segunda Guerra Mundial aconteça e varrer das páginas da História as piores atrocidades já cometidas pelos homens

RESENHA:
12/03/2014

Apesar de ser uma estória fictícia, os fatos relatados sobre a vida de Hitler são verdadeiros e muitas vezes durante a leitura eu fechei o livro e parei um pouco, de tão bem descritas as maldades do ditador.
Demorei a ler mais que o normal, justamente por isso.
Toda vez que Julio voltava na época do nazismo para tentar impedir Hitler e a segunda guerra, passava por tantos momentos de tortura que me deixava emocionada.
Os relatos sobre os judeus nos campos de concentração, Auschwitz, as câmaras de gás, sobre o médico Josef Mengele.... quanta maldade!
Conheci um pouquinho da estória desse ser chamado Adolf Hitler, num contexto emocionante que vale a pena ser lido e um final que deixa uma linda mensagem à todos nós!

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