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22 de outubro de 2021

Doze Dias - Paul Williams

 

Em um castelo remoto, na Itália, velhos amigos se reencontram em um retiro para comemorar o Natal. Seria uma reunião para recordar os velhos tempos, quando o grupo se encontrava para estudos bíblicos sob o olhar vigilante do reverendo James. Mas feridas do passado ainda estão abertas e cada um deles parece ter um assunto pendente para esclarecer.
Uma nevasca sem precedentes, paredes tão grossas que nenhum grito pode ser ouvido do lado de fora e um museu da tortura, com os mais terríveis instrumentos à disposição, formam o cenário perfeito para um acerto de contas. À medida que a tensão aumenta, e os convidados se tornam vítimas, os sobreviventes precisam descobrir quem é o assassino entre eles... antes que se tornem o próximo alvo.  

O que pode dar errado? 

- 12 dias
- 10 amigos
- 1 assassino

RESENHA:
22/10/2021

Antes de começar minha resenha quero fazer uma pergunta: Você já leu "E não sobrou nenhum" da Agatha Christie? Se sim, já sabe o que vai acontecer aqui nessa estória (que foi o meu caso) e se ainda não leu, leia Agatha antes, por favor!
Essa estória é claramente baseada no livro da dama e eu sabia disso antes de ler. Mas não sabia que seria praticamente uma cópia. As mortes são diferentes claro, mas a ideia é igual.

Aqui nesse trama, 10 pessoas do passado voltam a se reunir a convite do reverendo James. A intenção desse encontro é relembrar o passado e se redimir dos pecados e culpas que ficaram lá atrás.
Eles terão todo o castelo à disposição, sem empregados, sem sinal de internet ou telefone e no meio de uma nevasca que é impossível dar um passo do lado de fora. Ou seja, estão totalmente presos.
Logo na primeira noite um deles é assassinado, tornando os outros suspeitos. No lugar do morto, uma referência ao livro dos mártires, com significados religiosos dos doze dias seguintes ao natal.
A cada dia uma pessoa é assassinada com requintes de tortura e com um significado.
O grupo vai diminuindo e as desconfianças e medos aumentando gradativamente.
Tudo leva a crer que o assassino é o reverendo pois ele quem escreveu aqueles sermões e as pessoas morrem de acordo com eles, mas será ele mesmo ou alguém que aproveitou a oportunidade?

O livro é bem escrito, é ágil e acontece alguma coisa diferente o tempo todo, mas pra quem já leu Agatha Christie já prevê como vai terminar.
A ideia foi boa, mas o autor não precisava ter pego a melhor parte da autora pra criar sua estória.
E o final, foi muito mirabolante e muito corrido. O assassino não foi surpresa, mas a maneira que o narrador chegou nisso foi nada a ver. Como algo que ele percebeu lá atrás, ele só se deu conta de quem era no final? 

O assassino contou demais com a sorte, tudo muito surreal e sua motivação meu Deus! Que ridícula! E o motivo da reunião, idem!
E por que raios essas pessoas toparam um convite desse? Nem melhores amigos eles eram!
Enfim, o livro não é ruim, a escrita é ótima mas a maneira que ele usou a ideia da Agatha que eu não curti. Se inspirar tudo bem, mas assim não.

Nota: 3,5 ★

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19 de agosto de 2021

A garota da casa ao lado - Phoebe Morgan

 

A mãe perfeita. A esposa perfeita. A casa perfeita. Há anos Jane Goodwin constrói sua vida, detalhadamente. Absolutamente nada escapa de seu controle. Quando sua vizinha adolescente é encontrada morta no parque da cidade, Jane corre o risco de ter sua intimidade exposta para todos os habitantes da cidade de Ashdon, na Inglaterra.

Todo casal esconde alguns segredos e ela e Jack não são a exceção. Jane trabalhou duro e fará qualquer coisa para manter seu casamento. Ela sabe que, independente da dor, precisa proteger sua família.

O perigo pode estar atrás da porta!

RESENHA:
19/08/2021

Comecei curtindo muito a leitura, mesmo achando a narrativa da Jane um tanto cansativa. No entanto, com o passar dos capítulos isso não mudou de jeito nenhum e aquilo que era pouco, se tornou extremamente chato!

Clare, uma adolescente de 16 anos é encontrada morta no campo de flores na pequena cidade de Ashdon. Um morador local encontra o corpo e imediatamente avisa a polícia, porém ele já tem um histórico não muito favorável o que faz dele um possível culpado. Clare vivia com a mãe e o padrasto mas também esconde alguns segredos inclusive da melhor amiga.
Teremos alguns capítulos narrados por ela, do momento em que ela acorda até a hora da sua morte.
Mas a maior narradora da estória é a Jane.
Sabemos que existe um grande problema entre ela e seu marido Jack, mas a autora não conta absolutamente nada! Ela narra suas rotinas fúteis, sobre sua casa perfeita, mas não entrega nada sobre seu relacionamento. Fica encoberto para o leitor os motivos do marido agir como age e ela vai se revelando uma personagem apagada, sem graça e questionável.
Sua narrativa tem tanta encheção de linguiça que daria para fazer um churrasco e o crime em si, acaba ficando em segundo plano. 

O maior problema, além da narrativa evasiva da Jane, foi o final atropelado e que deixou muitas perguntas sem respostas. A autora não criou - para mim - um suspense que eu pudesse criar várias teorias e quando o final se revela me senti enganada, e não no bom sentido.
Fiquei surpresa com o culpado? Óbvio que não!
O culpado em si não surpreendeu
, mas a maneira que a autora desenvolveu isso não me convenceu!
Enfim, foi essa a sensação que esse livro me passou. No entanto, quero ler outro da autora para conhecer mais a sua escrita.

Nota: 3 ★

Adquira o livro Aqui mas aconselho a esperar baixar o preço, está caro demais por enquanto!

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