27/11/2024
O que você faria se descobrisse que a pessoa com quem se casou não é quem você achava que fosse?
Em O amor da minha vida, Rosie Walsh, autora do best-seller Tudo aquilo que nos separa, nos apresenta uma história envolvente e cheia de mistérios que nos faz questionar se, em meio a tantas mentiras, pode existir um verdadeiro amor.
Emma é apaixonada pelo marido, Leo, e pela filhinha deles, Ruby. Ela é capaz de fazer qualquer coisa pelos dois. Mas quase tudo que contou para eles sobre sua vida é mentira.
E ela nunca seria desmascarada se não fosse pelo próprio marido. Leo é responsável por escrever obituários em um jornal e recebe a missão de redigir o pré-obituário da esposa, que é bióloga marinha e acabou ficando famosa por apresentar uma série na BBC.
Emma está doente, e os dois têm enfrentado momentos difíceis, então Leo encara a tarefa como uma oportunidade de celebrar a vida de sua companheira.
Porém, quando começa a pesquisar a fundo sobre a vida dela, descobre que a mulher que ele ama nunca existiu. Nem o nome dela é verdadeiro.
Quando segredos obscuros do passado de Emma vêm à tona, ela percebe que precisa arrumar um jeito de provar para Leo que é de fato a pessoa que ele sempre pensou que ela fosse.
Mas, antes de tudo, ela deve contar ao marido a verdade sobre o outro amor da sua vida.
RESENHA:
22/03/2023
Que livro mais lindo! Já li o outro da autora mas esse superou minhas expectativas! É emocionante e imprevisível!
A trama é dividida em três partes, alternadas pela narrativa de Leo e Emma.
A primeira parte foi bonita, interessante mas a segunda parte da estória me fez devorar o livro e claro, fez subir minha nota 🙂
Enquanto até então só tínhamos o presente do casal nos sendo mostrado, onde fui tirando minhas conclusões (e errando feio), a segunda parte trouxe todo o passado da Emma e aí sim temos uma visão geral do que aconteceu. Amei essa parte da trama!
A terceira e última parte nos traz a conclusão dessa estória tão linda como todo o resto do livro.
Sem falar na narrativa impecável, sem artifícios para enrolar o leitor.
Eu me surpreendi com o quanto eu gostei dessa estória.
É uma romance contemporâneo, com drama (e gatilhos), e uma pitada de mistério. Uma combinação perfeita, recheada de mensagens e lições de vida.
Eu recomendo fortemente esse livro emocionante!
Nota: 5 ★
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Duas pessoas. Uma história de amor. Seis dias.
Gemma sabe que ela e Finn estão destinados a ficarem juntos. Eles são almas gêmeas. Mas então, no dia do casamento, ele não chega à igreja.
Gemma está convencida de que Finn não a abandonaria assim, mesmo que ele tenha desaparecido uma vez antes. Mas naquela época ele tinha uma razão.
Ela tem certeza de que algo terrível aconteceu, mas ninguém mais está convencido. Mesmo a polícia não está preocupada, dizendo a Gemma que a maioria das pessoas que desaparecem geralmente aparecem em uma semana... supondo que elas queiram ser encontradas.
Nos próximos seis dias, Gemma procura por Finn freneticamente, mesmo que cada revelação chocante esteja dizendo a ela para desistir dele. Em pouco tempo, até ela começa a duvidar de suas próprias memórias de seu amor.
Por quanto tempo ela pode manter sua fé em Finn se todos estão dizendo a ela para deixá-lo ir?
RESENHA:
18/01/2023
Aqui nessa estória vamos acompanhar o desespero da Gemma em encontrar Finn à qualquer custo. Ainda que as pessoas falem dela pelas costas como a noiva abandonada, ela se recusa a acreditar que Finn faria isso com ela no dia do casamento.
Mas ela é a única a acreditar nisso e sua melhor amiga Hannah está sempre ao seu lado, mesmo não concordando com tudo que Gemma faz.
Li os três livros dela publicados aqui no Brasil e simplesmente amei. Esse não me surpreendeu ou me emocionou como os outros.
Não consegui gostar muito da Gemma e nem mesmo do Finn. A autora dá vários motivos para que a gente não goste dele.
Gemma cai de amores por Finn, mas por mais que eu tente procurar os motivos, não consigo encontrar um. Ela poderia ter desistido dele em várias ocasiões, mas parece que a última palavra era sempre dele. Parecia mais carência que amor.
Hannah é o tipo de amiga perfeita. Apoia sempre, mesmo quando discorda. Ela fala as verdades que Gemma precisa ouvir, tenta abrir os olhos da amiga sempre que tem oportunidade. Ela foi meu personagem preferido no livro :)
Fiquei super curiosa para saber o final do livro, o motivo do desaparecimento, mas não me impressionou e os livros da autora são famosos por seus finais bombásticos.
Apesar de não ter gostado tanto como imaginei, foi uma boa leitura. Sou muito fã da autora e adoro as tramas que ela cria e adoro como ela constróis seus personagens. Quero ler tudo dela!
Nota: 3,5 ★
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Você sabe quem são os seus vizinhos?
Só um eclipse lunar faria Sharon sair para o quintal de sua casa naquela noite fria. A lua estava linda, mas o que realmente chamou sua atenção foi a silhueta de uma garotinha lavando a louça na casa vizinha.
Os Flemings não tinham filhos pequenos, mas a pergunta que se fazia era: por que alguém colocaria uma menina fazendo tarefas domésticas quase de madrugada?
Intrigada, Sharon se aproxima para fotografá-la, e acaba presenciando uma cena ainda mais perturbadora.
Ela tenta esquecer o que viu, mas sua mente cria várias teorias sobre o que teria acontecido naquela noite.
Em meio a um turbilhão de pensamentos, os dias passam e Sharon recebe em sua casa a visita de uma jovem de um abrigo.
Nikita, que cresceu em lares de acolhimento, logo se une às suspeitas de Sharon e juntas decidem investigar.
Então elas descobrem alguns segredos dos Flemings que as colocam numa rota de perigos que não seriam capazes de imaginar.
RESENHA:
01/12/2022
Quando Sharon sai de casa para fotografar a lua, ela vê uma menininha na janela da casa dos vizinhos. Mas os vizinhos não tem uma criança pequena, só um filho adolescente. Isso a deixa intrigada e ela deixa de lado por hora, até que recebe Nikki, uma jovem que precisa de abrigo temporário e Sharon conta o que viu pra ela.
A amizade entre as duas é imediata e juntas vão tentar descobrir o que se passa na casa ao lado.
A premissa desse livro é muito mais interessante do que a estória.
São vários narradores mas não temos nenhuma estória aprofundada. É apenas um resumo de cada um deles e eu até entenderia se tivéssemos ação na trama principal, que é a menina escondida na casa ao lado.
Porém quando entramos nessa estória, é tudo calmo, tranquilo, você vai lendo esperando que vai ter algum plot ou um momento chocante, mas não há nada ali.
Não é um thriller - longe disso -, tem um pouco de drama, mistério? Não há mistério, já sabemos logo no início o que aconteceu e prevemos como vai acabar.
Mas se você me perguntar se o achei ruim, não é, mas não é ótimo. Não é um livro que eu recomendaria pois não há nada nele que prenda, não tem ação, não tem mistério, não tem tensão.
Isso é mais um caso para o serviço social.
Não tem como esse livro surpreender o leitor.
Nota: 3 ★
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A vida perfeita... ou a mentira perfeita?
RESENHA:
08/10/2022
Se você soubesse é um drama que será narrado por três personagens diferentes.
Alice é enfermeira da ala de pacientes em coma. Ela é extremamente carinhosa e dedicada aos seus pacientes e se apega muito a eles. Ela conta detalhes e segredos de sua vida que não compartilha com mais ninguém, principalmente com Frank.
Frank está em coma há dois meses e acaba de abrir os olhos. Alice acredita que os pacientes em coma possam ouvir tudo à sua volta e por isso ela sempre tem o cuidado do que falar perto deles.
E ela está certa. Frank consegue ouvir tudo que é dito na ala, principalmente o que falam na cama ao lado. E ele vai descobrir segredos e percebe que a jovem ao seu lado ainda corre perigo.
A jovem é Cassie, recém casada, chegou com trauma após ser atropelada e o responsável fugiu. Agora ela também está em coma e recebe visitas constantes do marido, da sogra e da amiga.
A narrativa dela é no passado até o dia o dia do acidente.
Essas três narrativas não deixam que a leitura fique cansativa. Teremos estórias diferentes de cada um, particularidades de suas vidas e as batalhas de cada um deles.
Alice tem dificuldades de engravidar e precisa lidar com suas perdas mas ainda assim é uma mulher dedicada ao que faz. É ela que vai atrás de saber mais sobre o atropelamento da Cassie, mesmo que isso coloque seu emprego em risco.
É de Frank, sem dúvidas, a narrativa mais triste. Sua condição atual é narrada com detalhes, a tristeza de estar preso num corpo que não responde e a agonia de querer ajudar a Cassie e não poder falar.
Ainda que tenha um mistério envolvendo o atropelamento da Cassie, o livro não é um thriller como foi apresentado.
Eu gostei da trama mesmo sendo muito previsível, mas acredito que o foco sejam os dramas vividos pelos personagens.
É um livro que me deixou triste, com uma sensação de aperto no coração.
Nota: 4 ★
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RESENHA:
09/03/2022
Não é uma estória sobre assassinato mas sim sobre o assassino. Narrativa minuciosa e descritiva da vida do jovem Grenouille e sua busca obsessiva pela essência perfeita.
Não há como negar o valor real dessa obra, a maestria com que o autor consegue descrever cheiros e sensações. Porém não é um livro que me agradou. Achei a narrativa cansativa em muitas partes do livro e o final corrido.
Muita gente pode se incomodar com cenas grotescas e nojentas, mas não me causou esse tipo de repulsa.
É o velho "Não é você, sou eu". O livro é bom, mas eu não curto esse tipo de narrativa. O autor se preocupa muito nas descrições mas faltou enredo e foi por isso que o livro não me envolveu.
Vale a pena conhecer estória e tirar as próprias conclusões. Eu já conhecia por causa do filme mas tinha interesse em conhecer o livro.
Obs* Apesar de ter o livro em papel, acabei optando pelo audiobook disponível no youtube.
"Leitura feita em conjunto com grupo organizado pela Ju Oliveira e Livros de Suspense".
Nota: 3,5 ★
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Vanessa sempre teve o mundo a seus pés, graças à riqueza da família e à fama de influencer no Instagram. Nina, por outro lado, sempre teve que lutar para sobreviver, crescendo com o que a mãe faturava em pequenos golpes. Mas existe algo que as une: Stonehaven ― a extensa propriedade da família de Vanessa, onde Nina viveu muitas alegrias na adolescência, mas também sofreu abalos que selariam o seu destino. Quando Vanessa regressa à mansão após romper um relacionamento, Nina segue seu rastro em busca de dinheiro e vingança, pondo em prática o grande golpe que planejou cuidadosamente por muito tempo. Mas será que Nina também não vai se tornar vítima de suas próprias mentiras e desejos, colocando em xeque suas mais enraizadas convicções mesmo sem perceber? Agora, uma teia de segredos, decepção e morte está prestes a ser revelada.
RESENHA:
11/12/2021
Achei difícil escrever uma resenha para esse livro. Na verdade ela ficou bem melhor na minha cabeça rsrs mas vamos lá, vou tentar.
Nina é uma golpista, assim como sua mãe. Quando a mãe adoece e os custos do tratamento são altos demais para pagar, ela planeja dar o maior golpe da sua vida. Junto com seu namorado Lachlan, eles alugam o chalé da propriedade de Vanessa, que é o alvo deles.
No passado, Nina e sua mãe foram embora da cidade por algo que envolveu a família da Vanessa e agora ela vê a oportunidade de se vingar.
Vanessa é influencer digital. Seus posts sobre roupa e viagens arrastam milhares de seguidores mas a exposição excessiva de sua vida vai acabar com seu relacionamento. Ela então decide dar um tempo das redes sociais e volta pra sua mansão no lago Tahoe.
Assim que aluga o chalé do caseiro para um jovem casal, ela logo se afeiçoa a eles. Os dois aparentam ser ótimas pessoas, divertidas e tiram Vanessa da solidão que ela vem sentindo.
Com capítulos alternados, Nina e Vanessa vão nos contar suas estórias. Vamos conhecer o passado de cada uma e no presente quando elas se conhecem, teremos a mesma situação contada por dois pontos de vistas diferentes.
Como a estória envolve muito os pensamentos de cada uma, nem sempre aquilo que uma está narrando é de fato verdade absoluta. É muito sobre as impressões que elas tiram daquela situação.
A narrativa é longa e lenta, mas não é ruim de maneira alguma. O livro tem quase 500 páginas que é muito para um thriller psicológico, mas tem mais a ver com o drama de cada personagem do que o thriller propriamente dito.
Foi algo que eu não esperava, imaginei que fosse mais focado na vingança da Nina, mas quando você começa conhecer a Vanessa a estória toma um novo rumo.
Eu gostei muito do livro, da escrita da autora também. É envolvente e apesar de ser repetitivas algumas vezes, não se tornou monótona.
Como eu não vi nenhuma resenha, li sem nenhuma influência e sem esperar muito do livro.
Não tem grandes revelações, nem plots surpreendentes e um final confortável para a autora, mas eu gostei mesmo assim. Não dá pra falar muito da trama sem revelar demais.
Recomendo sim, ainda mais para quem curte um "thriller dramático".
Nota: 4,5 ★
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Quando Alice Lee chegou a Nova York aos 18 anos, com apenas 600 dólares e uma câmera furtada, ela estava procurando por um novo começo.
Um mês depois, Alice se torna mais uma vítima de assassinato que não pôde ser identificada.
Ruby Jones também está tentando recomeçar depois de um relacionamento conturbado.
Ela atravessou o mundo em busca de paz, de uma nova oportunidade… até que encontra o corpo de Alice às margens do rio Hudson.
A partir desse encontro, as duas mulheres formam um vínculo inquebrável.
Alice tem certeza de que Ruby é a chave para resolver o mistério sobre como tudo aconteceu.
Ruby, lutando para esquecer a tragédia que presenciou, se recusa a deixar Alice ir... pelo menos até que ela tenha a oportunidade de contar a própria história.
RESENHA:
04/11/2021
Antes que você saiba meu nome vai contar a estória de Alice Lee, uma jovem de 18 anos que é assassinada pouco tempo depois de chegar a Nova Iorque e sua conexão com Ruby, uma mulher de 36 anos que chega na cidade no mesmo dia.
As duas mulheres nunca se encontram de fato. Quando Ruby sai para fazer sua caminhada matinal, é ela quem encontra o corpo da Alice. Assim que percebe que a jovem está morta, imediatamente chama a polícia.
Durante semanas a identidade de Alice é desconhecida, já que ela havia acabado de chegar na cidade e não conhecia (quase) ninguém.
Ruby fica totalmente envolvida nesse crime e não consegue se desligar de Alice. Quando ela procura ajuda numa terapia em grupo, conhece uma outra mulher que vai se tornar sua amiga. Logo ela a apresenta a um pequeno grupo que se reúne para discutir casos não resolvidos.
O diferencial aqui é que a trama será contada pela própria Alice, uma narradora póstuma.
É ela quem vai contar sua estória - o que a leva a sair de sua cidade - e também vai narrar uma parte da vida de Ruby, já que ela vai acompanhar a mulher até que ela chegue ao assassino.
Em alguns momentos a narrativa muda para terceira pessoa para contar sobre a vida de Ruby antes de chegar à cidade e essas mudanças de narrativa ficaram um pouco confusas.
Eu esperava algo diferente do que encontrei aqui. Algo mais para o lado investigativo, mas certamente nada parecido com essa narrativa dramática, além morte.
A estória gira em torno da vida das personagens, muito melancólico, poucos diálogos e muita divagação.
A Ruby é um porre de aguentar, cheia de auto piedade, sem ânimo pra nada. Alice Lee era cheia de vida, cheia de planos e era a parte mais interessante de acompanhar.
Apesar do estilo não ter me conquistado por causa do excesso, devo acrescentar que o assunto abordado pela autora é extremamente importante e muito oportuno.
Se você procura algo com ritmo acelerado, certamente esse não é o livro. A capa é divina, ele foi muito bem avaliado (portanto recomendo sim a leitura) mas infelizmente não me prendeu.
Nota: 3,5
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Rika, Miyuki e Satsuki estão entrelaçadas como em um bonito arranjo de flores – suas particularidades formam um mosaico de cores e detalhes diversos. Aos poucos, somos envolvidos por suas histórias e seus dramas, que enredam uma trama de mistérios herdada por gerações.
Entrelaçadas conta a história dessas três mulheres. Uma narrativa fascinante que revela como o tempo e o silêncio podem encobrir segredos do passado. De forma magistral, Kanae Minato constrói delicadamente um paralelo entre personagens e flores, imergindo os leitores em um cenário envolvente ao oferecer um retrato emocionante e verdadeiro da realidade das mulheres e das famílias japonesas.
RESENHA:
12/06/2021
Entrelaçadas é o terceiro livro da Kanae Minato lançado no Brasil mas diferente dos anteriores não é um livro de suspense como foi divulgado, o que contribuiu pra minha decepção com a trama que encontrei.
Não me entendam mal, não é um livro ruim, porém não faz juz ao gênero suspense. É um drama envolvendo 3 mulheres que a princípio não tem relação uma com a outra.
O livro tem poucas páginas e a estória será contada em capítulos curtos e alternados, através das narradoras Rika, Miyuki e Satsuki.
Cada uma delas vai falar um pouco de si mesma e contar sobre seu dia a dia. Rika vive com a avó doente e acabou de perder o emprego de professora, Miyuki é recém casada e seu marido está ingressando numa nova carreira e Satsuki vive com a mãe e dá aulas de pintura.
Minha maior dificuldade durante a leitura foi guardar os nomes dos personagens, precisei marcar separado num papel para poder relacioná-los.
A rotina delas não foi algo que prendeu minha atenção e por isso foi um livro que custei a terminar mesmo sendo tão curtinho.
O desenrolar da trama, onde as vidas delas começam a se conectar demorou para acontecer mas foi muito bem desenvolvido. Adorei como a autora criou esse núcleo e os amarrou perfeitamente.
Sobre a escrita da autora, é algo indiscutível! Perfeita e maravilhosa, rica até mesmo nos momentos em que a estória é parada.
Recomendo a leitura, porém já comecem sabendo que não se trata de um suspense esmagador como Confissões e Penitência.
Nota: 3,5 ★
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A arte é uma mentira que diz a verdade.
Paris, um ateliê escondido no fundo de uma alameda sem saída.
Madeline – uma jovem policial inglesa – alugou-o para descansar e se isolar do mundo. Ela chega numa tarde chuvosa. Logo após se instalar no tão sonhado refúgio parisiense, tem uma enorme surpresa: há um homem no apartamento. Eles se encontram, perplexos. Ela, recém-saída do banho, seminua enrolada numa toalha. Ele, desconcertado e furioso, chama-se Gaspar, um escritor americano solitário e mal-humorado que decidira recorrer à solidão em Paris para escrever. Um erro da imobiliária faz com que essas duas pessoas completamente diferentes sejam obrigadas a coabitar por alguns dias.
O ateliê havia pertencido ao célebre pintor Sean Lorenz e ainda mantém a magia de um verdadeiro templo onde foram criadas obras de arte inesquecíveis e cobiçadas pelo mercado internacional, inclusive três quadros que desapareceram misteriosamente após a morte do pintor, ocorrida um ano após o assassinato de seu filho.
Fascinados pelo gênio do pintor, Madeline e Gaspar decidem unir forças para tentar recuperar as telas, reputadas como extraordinárias. Mas para isso eles vão ter que enfrentar seus próprios demônios, numa investigação dramática que vai transformar suas vidas para sempre.
RESENHA:
19/04/2021
Uma história eletrizante?? Não mesmo!
Após meses de leitura arrastada, enfim terminei esse livro. Eu já teria abandonado nas 50 primeiras páginas mas insisti porque já li outro livro do autor e gostei bastante e acreditei que no final valeria a pena, mas não valeu.
Aqui temos dois protagonistas que por um erro da agência, acabam alugando o mesmo ateliê que foi de um pintor famoso. Como esperado, eles se recusam a dividir o mesmo espaço, reclamam, porém não há o que fazer a menos que um deles resolva sair, mas nenhum quer ceder.
Separadamente à principio, eles começam a descobrir mais sobre a vida do artista, suas obras, sua fama e as tragédias que assolaram sua vida.
Em certo ponto da estória, os dois vão reunir as informações que obtiveram e começar a investigar sobre o pintor. Duas de suas obras que valem um fortuna que estão desaparecidas e o que aconteceu com o filho desse pintor são as motivações para os dois bancarem detetives.
Gaspar é um escritor de peças teatrais, alcoólatra, que odeia o mundo e as tecnologias. Madeline é uma ex policial com tendências suicidas por que a vida não está sendo legal com ela e ambos são intragáveis.
Vou ser bem sincera: Eu detestei os personagens e detestei a narrativa cheia de referências a obras, poemas, textos.... Eu esquecia deles assim que acabava de ler.
Detestei a maneira que o autor conduziu a trama que até teria sido interessante se não fosse esses excessos. Tudo demora demais pra acontecer, até mesmo um diálogo que sempre é interrompido pelas descrições minuciosas do autor.
O grande problema aqui pra mim foi esse. Eu não gosto desse tipo de narrativa, tenho a impressão que o autor quer encher a trama por que não tem material suficiente para prosseguir.
Um dos "mistérios" se resolve logo na metade do livro mas a trama mesmo só desenrola nas 50 últimas páginas e que aliás não me surpreendeu nada. Foi resolvido de qualquer maneira, tudo dando certinho demais para duas pessoas que conseguiram a façanha que nenhum outro policial conseguiu antes.
Enfim, um livro que não me acrescentou em nada, não me surpreendeu em nada e que eu não indicaria para um amigo. Mas quem gosta desse tipo de narrativa pode curtir mais que eu.
Nota: 2. 5 ★
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Enquanto tenta descobrir o que aconteceu nesse período, Alice percebe que se tornou alguém muito diferente: uma pessoa que não tem quase nada em comum com quem ela era na juventude e, pior, de quem ela não gosta nem um pouco.
Ao retratar a vida doméstica moderna provocando no leitor muitas risadas e surpresas, Liane Moriarty constrói uma narrativa ao mesmo tempo ágil e leve sobre recomeços, o que queremos lembrar e o que nos esforçamos para esquecer.
RESENHA:
26/01/2021
O que Alice esqueceu é o quarto livro da autora que eu leio, que tem uma característica muito particular nas suas narrativas. Toda a construção dos conflitos familiares com um mistério de plano de fundo, marca sua escrita.
Nessa trama o mistério não é tão grande como nos outros livros, assim como os conflitos vivenciados pela protagonista.
Alice sofre uma queda na academia e quando acorda não se lembra de absolutamente nada dos últimos dez anos. A princípio sua maior preocupação é com sua gravidez ainda no começo e por isso tem dificuldades em acreditar que está 10 anos mais velha, com 3 filhos e em fase de divórcio.
O que aconteceu com seu casamento feliz? E como voltar para casa e cuidar de crianças que ela nem conhece?
A leitura fluiu muito bem no início, onde eu devorava as páginas movida pela curiosidade em saber o que se passou na vida da Alice nesses anos todos.
Porém, conforme a trama avançava, percebia que os conflitos da personagem não eram tão interessantes a ponto de me manter presa na leitura como no início.
Uma coisa que me incomodou demais foi as interrupções nas horas mais importantes da estória. Sei que isso é um recurso do autor para despertar a curiosidade mas criado em demasia irrita e foi isso o que aconteceu aqui. Sempre que a Alice tinha alguma dúvida sobre sua vida, as pessoas ou se recusavam a responder ou a resposta não chegava por que alguém interrompia.
Alice perdeu a memória, não se lembra dos filhos, o marido que ela tinha adoração agora a odeia e ela é largada sozinha em casa. Sem ajuda, sem nem mesmo voltar ao médico. Ela continua levando a vida, com suas rotinas no modo automático, como se nada tivesse acontecido.
As crianças parecem adultos conversando, salvo a menorzinha que era uma graça.
A escrita da autora é perfeita, isso é incontestável, mas a estória foi fraca na minha opinião tanto que teremos mais duas narrativas para criar conteúdo. Só o drama de Alice não se sustenta. Quando tudo se revela não há surpresa, não teve nada que impactasse e ainda por cima um epílogo que achei totalmente desnecessário.
Mas o livro não é ruim. Gosto do modo de escrita dela e a parte do diário da irmã, onde ela é 100% sincera nos seus sentimentos e expõe seus problemas pra mim foi o ponto alto da estória. A irmã sim teve dramas suficientes, muito mais difíceis de lidar que os da própria Alice.
Enfim, todo livro de Liane Moriarty é bem vindo, mas esse não supera "Pequenas grandes Mentiras" e "O segredo do meu marido".
Nota: 3,5
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Um mundo de riqueza e privilégios esconde um assassino…
A dra. Kate English tem tudo que pode desejar: um marido lindo, uma filha adorável, uma carreira bem-sucedida e uma mansão esplêndida, além de ser herdeira de uma grande fortuna. No entanto, tudo muda quando sua mãe, Lily, é encontrada morta na própria casa. Desolada, Kate procura a melhor amiga de infância, Blaire Barrington, que, mesmo após tantos anos sem contato, corre para ficar ao seu lado no funeral. Mas naquela mesma noite o luto de Kate se transforma em horror, quando recebe uma mensagem anônima a ameaçando de morte. Mais do que nunca, ela precisa de ajuda.
Quando a amiga decide investigar sozinha a situação, fica claro que nem tudo é o que parece na alta sociedade de Baltimore. À medida que infidelidades, mentiras e traições vêm à tona, a tensão se torna cada vez maior, enquanto Blaire perturba amigos e parentes de Kate com suas incansáveis perguntas, tentando encontrar o assassino. O culpado pode ser qualquer um — amigo, vizinho ou ente querido —, mas, independentemente de quem for, está claro que Kate é a próxima de sua lista...
Em A última testemunha, Liv Constantine cria uma narrativa de suspense psicológico repleta de tensão, na qual vidas inocentes — e a sanidade de uma mulher — estão em jogo.
RESENHA:
28/10/2020
Depois de ler "A Outra sra. Parrish" — e ter favoritado — fiquei cheia de expectativas para um próximo livro das autoras e mal pude acreditar quando finalmente "A última testemunha" chegou ao Brasil.
Com a mesma agilidade, a escrita envolve o leitor desde as primeiras páginas, quando um terrível assassinato abala uma família de alta classe.
Lily, esposa e mãe maravilhosa, que dedicava sua vida à filantropia, foi brutalmente assassinada dentro de casa.
Após 15 anos afastadas, Blaire - ex melhor amiga de Kate - reaparece no funeral. Desde a briga que tiveram no dia do casamento de Kate, elas nunca mais se falaram. Agora, Blaire vai ajudar a amiga a descobrir quem matou Lily, a mulher que ela tinha como mãe.
O ritmo investigativo aqui é lento por que o foco da estória não é esse e sim os conflitos dos personagens, romances desfeitos, tragédias e dramas familiares.
Uma trama repleta de segredos e mentiras que vão se desdobrando entre os capítulos curtos, narrados em terceira pessoa por Kate e Blaire.
Alguns flashes do passado vão compor a estória que leva à um final com várias surpresas e muito bem amarrado. Todas as perguntas que surgiram durante a leitura foram respondidas.
Eu acertei o culpado mas a trama tem muito mais questões que essa e eu não contava com isso.
Eu gostei muito desse livro. Os personagens nem sempre são o que parecem e isso deixou tudo mais interessante. Alguns a gente odeia, mas adorar mesmo... nenhum deles.
O livro foi bem diferente do anterior, esse me lembrou os da Liane Moriarty, e adorei conhecer esse outro estilo delas.
Com certeza vou acompanhar tudo que elas lançarem. Super recomendo!
Nota: 4 ★
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