Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.
RESENHA:
29/01/2017
Objetos cortantes é meu primeiro contato literário com a autora e tendo assistido Garota Exemplar e Lugares escuros, pude perceber um certo padrão nas personagens da Gillian Flynn.
Camille é uma jornalista em Chicago de um jornal que quase ninguém lê. Quando o chefe dela fica sabendo da morte de uma criança e o sumiço de outra na cidade onde Camille nasceu, ele pede que ela vá atrás disso e quem sabe consiga um furo de reportagem e coloque o jornal em destaque.
Sem muita escolha ela é obrigada à ir, mesmo com medo de reviver o passado.
Mas parece que na cidade ninguém quer colaborar. Uns se recusam à falar com o jornal e outras falam até demais mas não ajudam muito. A polícia não tem pistas e já esgotaram toda a linha de investigação.
O começo do livro, apesar de não haver muita aceleração na estória, eu gostei por que foi a volta da Camille pra casa depois de muito tempo. Estava bem curiosa para conhecer a família dela e começar a conhecer a estória do seu passado e o por quê dela querer tanto evitar. Esse suspense já fez com que eu devorasse muitas páginas de uma só vez.