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18 de fevereiro de 2021

Cilada - Harlan Coben

 

Ninguém consegue escapar das próprias mentiras.

Haley McWaid tem 17 anos. É aluna exemplar, disciplinada, ama esportes e sonha entrar para uma boa faculdade. Por isso, quando certa noite ela não volta para casa e três meses transcorrem sem que se tenha nenhuma notícia dela, todos na cidade começam a imaginar o pior.

O assistente social Dan Mercer recebe um estranho telefonema de uma adolescente e vai a seu encontro. Ao chegar ao local, ele é surpreendido pela equipe de um programa de televisão, que o exibe em rede nacional como pedófilo. Inocentado por falta de provas, Dan é morto logo em seguida.

Na junção dessas duas histórias está Wendy Tynes, a repórter que armou a cilada para Dan e que se torna a única testemunha de seu assassinato. Wendy sempre confiou apenas nos fatos, mas seu instinto lhe diz que Mercer talvez não fosse culpado. Agora ela precisa descobrir se desmascarou um criminoso ou causou a morte de um inocente.

Nas investigações da morte de Dan e do desaparecimento de Haley, verdades inimagináveis são reveladas e a fragilidade de vidas aparentemente normais é posta à prova. Todos têm algo a esconder e os segredos se interligam e se completam em um elaborado mosaico de mistérios.

Harlan Coben mais uma vez deixa o leitor sem ar. Cilada fala de culpa, luto e perdão em uma trama repleta de reviravoltas surpreendentes. Nada é o que parece e tudo pode ser desfeito até a última página.

RESENHA:
18/02/2021

Cilada é o sétimo livro que leio do autor e assim como os outros, ele usa a fórmula de alguém desaparecido e que tem funcionado muito bem. No entanto, justamente por esse motivo eu costumo dar um tempo dos livros dele, até a vontade bater novamente.

Em Cilada, a repórter Wendy arma uma situação para que Dan Mercer seja preso em flagrante. Por causa de suas investigações ela acredita que ele seja um pedófilo.
Depois do advogado de defesa acabar com as supostas provas contra ele e ser inocentado, Dan ainda é mal visto e perseguido, até que é assassinado.
Agora Wendy começa a acreditar que talvez Dan não era culpado e então resolve remexer em toda estória, começando pelo passado dele. Só que isso traz novas pessoas ao caso e quanto mais ela descobre, mais ela percebe que pode ter se enganado.
Enquanto isso, a jovem Haley está desaparecida há 3 meses e todos acreditam que Dan esteja envolvido nisso. Será que os casos tem ligação? E Dan é mesmo pedófilo ou Wendy cometeu uma injustiça?

Eu realmente gostei dessa estória. A leitura fluiu super bem e foi prazeroso acompanhar as descobertas da Wendy. Mas tem um porém: Achei os diálogos (mais uma vez) cansativos. A Wendy questiona as mesmas pessoas várias vezes e as perguntas e respostas são repetitivas.
O autor deixa literalmente tudo pro final, uma enxurrada de informações que foi preciso parar e focar no que estava lendo.
As várias reviravoltas, outra marca dele, acontece também aqui e lá pro finalzinho outra supresa.
A Wendy fez todo trabalho sozinha, a polícia não enxergava um palmo diante do nariz e isso que me deixou mais confusa. Como assim?
E o culpado eu acertei, não tinha como imaginar suas motivações e gostei do que o Harlan criou.

Nota: 4,5 ★

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