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25 de outubro de 2023

Caixão Fechado - Sophie Hannah

 


Dessa vez, Poirot enfrenta um mistério diabólico, mergulhado em uma atmosfera sombria e cheia de suspense e perigo.

Lady Athelinda Playford promove uma grande festa na sua mansão Clonakilty, no condado de Cork. Mas esse não é um encontro qualquer. Assim que os convidados chegam à festa, Lady Playford convoca seu advogado para fazer um alteração urgente no seu testamento — mudança que ela pretende anunciar durante o jantar. Ela decide deixar seus dois filhos sem nenhum centavo sequer e ainda passar toda a sua fortuna para alguém com poucos dias de vida... 
Entre os convidados de Lady Playford estão dois homens que ela nunca havia encontrado pessoalmente: o famoso detetive belga Hercule Poirot e o inspetor Edward Catchpool, da Scotland Yard de Londres. Nenhum dos dois tem a mínima ideia da razão do convite, até que Poirot passa a suspeitar que Lady Playford acredita que um assassinato está para acontecer. Mas por que ela está tão determinada a provocar seus convidados? Ainda mais na presença de um possível assassino? 
Apesar de todos os esforços de Poirot, o pior acontece. Somente o detetive será capaz de desvendar a verdadeira razão por trás da mudança repentina nos desejos de Lady Playford e identificar o criminoso com suas células cinzentas?

RESENHA:
25/10/2023

Lady Athelinda Playford, uma famosa escritora de livros policiais, promove um grande encontro em sua residência. Entre os convidados estão seus dois filhos e seus cônjuges, seu advogado, seu secretário e sua enfermeira pessoal,o inspetor Catchpool e o detetive Poirot. Os dois últimos não conseguem entender porquê foram convidados.
Nessa reunião lady Athelinda vai anunciar a mudança de seu testamento, onde ela exclui os dois filhos e deixa tudo para seu secretário Scotcher, que tem apenas alguns meses de vida.
Como esperado todos ficam muito chocados e Poirot logo entende o porquê do convite. Lady Athelinda teme ser assassinada e por garantia se cercou dos dois melhores investigadores que ela conhece.
No entanto nem mesmo a presença de Poirot e Catchpool conseguem evitar um assassinato na mesma noite.
Agora Poirot e seu amigo vão interrogar todas as pessoas que estavam na casa e tentar criar uma linha do tempo para entender como e porquê o crime foi cometido. Vai ser uma tarefa difícil, já que todos têm motivos.
Mas com a astúcia de Poirot e a desenvoltura de Catchpool, o assassino não tem a menor chance.

Eu adorei a estória. Ainda que Os Crimes do Monograma seja meu favorito, esse não fica muito atrás.
A trama que envolve o assassinado e a motivação do assassino prendeu minha atenção. Ainda que mais uma vez a autora tenha se excedido nas explicações finais, eu gostei de como Poirot resolve o crime.
Acho que menos explicações seria muito melhor, muitas vezes o excesso pode confundir ou tirar a paciência do leitor.
Muita gente critica os livros da Sophie Hannah sem nunca ao menos ter lido. Em nenhum momento ela tenta copiar a Agatha Christie. Ela tem seu próprio estilo e suas tramas são no mesmos moldes de Agatha, como muitos outros autores fazem. Confesso que gosto muito mais da escrita dela quando se passa com Poirot do que nas estórias contemporâneas. 
Quando leio Sophie Hannah, imagino como se um outro narrador presenciasse o trabalho de Poirot e tivesse sua própria maneira de contar a estória.
Se não tiver preconceitos, leia que você vai gostar!

Nota: 4 ★


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22 de outubro de 2022

O mistério dos três pedaços - Sophie Hannah

 


Ao chegar em casa após o almoço, Hercule Poirot é abordado por uma mulher irada. O motivo de tamanha revolta? Ter recebido uma carta em que o detetive a acusa de assassinato!
Poirot, no entanto, está tão confuso quanto ela, pois jamais enviou aquela mensagem.
Logo a situação ganha novas proporções quando outras três pessoas batem à porta do belga com a mesma missiva.
Algumas delas afirmam que nem conheciam Barnabas Pandy, o falecido em questão, e a neta dele diz que a morte de seu avô foi um acidente.
Poirot se vê, então, envolvido em mais um surpreendente mistério. Quem, afinal, enviou aquelas mensagens? E por quê? Quem é Barnabas Pandy?
Ele foi mesmo assassinado? Alguém está em busca de confusão, e Poirot terá que usar suas pequenas células cinzentas para montar esse confuso quebra-cabeça.



RESENHA:
22/10/2022

Em O Mistério dos Três Pedaços Poirot é forçado a investigar uma morte quando várias pessoas começam a bater na sua porta acusando-o de ter enviado cartas que os acusam de assassinato.
Poirot não consegue convencê-los de que não é o autor delas, mas ninguém acredita nele. Então ele decide procurar informações sobre a morte de Barnabas Pandy, um senhor de idade avançada que morreu de causas naturais. Agora em dúvidas sobre a causa da morte, ele vai interrogar por conta própria as pessoas relacionadas ao Sr. Pandy.
Durante a investigação ele vai descobrir segredos de todos envolvidos mas vai ser difícil conseguir fazer a conexão dessas quatro pessoas, aparentemente desconhecidas umas das outras.

Nessa empreitada ele terá a ajuda do inspetor da Scotland Yard, Edward Catchpool, que é o narrador da estória. Foi impossível não lembrar das narrativas do Hastings.

Quanto a escrita devo dizer que não tem defeitos. Sophie Hannah está longe de ser uma imitadora, ela tem seu estilo próprio de escrita e consegue entregar uma estória que nos remete aos tempos de Agatha Christie. A linguagem, o estilo de diálogos, tudo bem feito e sem exagero. 
A trama em si não é ruim - prefiro "Os Crimes do Monograma" - , mas a narrativa fica por conta desse único mistério. Não acontece muita coisa diferente no livro e as mesmas pessoas são investigadas e interrogadas o tempo todo. Achei que faltou mais ação dentro da estória.
O final, quando Poirot revela suas descobertas foi muito bem sacado. Achei o assassino e sua motivação bem pensado. Porém a autora se estende demais na explicação. Eu já tinha entendido o que aconteceu mas ela continua explicando. No fim acabou se tornando cansativo.
Não foi nada espetacular mas achei sim um bom livro.
Recomendo somente para quem não tem preconceitos quanto à autora. Por que ler o tempo todo reclamando, não deixa a estória melhor.

Nota: 3,5 ★

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16 de março de 2022

Você viu a Melody? - Sophie Hannah

 

Ao chegar ao seu limite após se decepcionar com a família, a britânica Cara Burrows deixa sua casa, o marido e os filhos e foge para um resort cinco estrelas no Arizona, nos Estados Unidos. Ela não sabe bem como vai pagar a conta e escolhe um serviço de aluguel de carros duvidoso, mas, por fim, chega ao hotel tarde da noite, exausta e desesperada. Após o check-in, ela acaba entrando por engano num quarto já ocupado por um homem e uma adolescente.
O que não deveria passar de um equívoco da recepcionista se transforma em um grande mistério quando Cara se dá conta de que a jovem que viu naquele quarto talvez seja alguém que ela jamais poderia ter visto: a vítima de um dos mais famosos crimes do país, Melody Chapa, cujo assassinato, arquitetado pelos próprios pais, os levou à prisão perpétua.
O crime aconteceu muitos anos atrás, e o corpo da criança nunca foi encontrado, mas há rumores recorrentes sobre o avistamento de Melody, inclusive no próprio hotel em que Cara está, o Swallowtail.
Cara não sabe em quem confiar. Tudo o que ela lê (na internet) ou ouve (no hotel) sobre o caso parece contradizer as evidências diante de seus olhos. Ela viu mesmo Melody Chapa? E está preparada para responder a essa pergunta com sinceridade, ainda que isso signifique arriscar a própria vida?

Em mais um thriller psicológico de tirar o fôlego, Sophie Hannah apresenta ao leitor um elenco diverso de personagens — e um mistério na medida para os fãs de Agatha Christie — numa trama extremamente intrigante e desafiadora.

RESENHA:
16/03/2022

Cara Burrows decide sair da sua casa no Reino Unido e viajar para o Arizona por que está chateada com sua família. Ela reserva duas semanas num resort top que provavelmente não tem condições de pagar, só para poder ficar longe dos filhos e do marido.
Logo na primeira noite ela entra em outro quarto por engano que já está ocupado por um homem e uma criança. Assustada ela sai e procura a recepcionista que admite o erro e a coloca num dos melhores quartos do local.
Quando uma senhora de idade começa a falar para todos no resort que viu a Melody, ninguém dá atenção por que aparentemente todo ano ela vê alguém que se parece com a menina. Porém Cara não sabe de quem se trata, já que ela é de outro país e nunca ouviu a história.
Após o assunto ser muito comentado Cara decide pesquisar sobre a Melody e fica chocada quando vê que Melody é quem ela encontrou no quarto errado.
Cara agora fica obcecada em conhecer toda a história envolvendo a menina que foi dada como morta há 7 anos mas seu corpo nunca foi encontrado.

Ok, premissa super interessante, nem pensei duas vezes antes de escolher esse livro. Acontece que a autora enrola já de início por mais de 50 páginas com infinitas descrições do resort e spa. Como detesto isso nos livros, precisei fazer um esforço gigante para não abandonar a leitura.
Quando pensei que a trama iria deslanchar, a autora empaca com uma narrativa cansativa de tantos personagens e mais descrições.
Toda a estória da Melody é contada através das entrevistas que a Cara lê e assiste na internet, ou seja, toda a estória no passado. Já no presente a trama não anda. Todos os personagens são chatos, estúpidos e cansativos.
A polícia não faz nada e os civis interferem em tudo e resolvem o caso! Uma mistura de personagens dando ordens, tomando a frente.... chega a ser cômico.
O final apesar de inesperado para mim, não foi suficiente para mudar minha opinião sobre o livro. 
Como um plano tão bem arquitetado pôde ter ido abaixo por causa de uma sequência de erros? Simplesmente não convenceu.
Não digo que o livro é ruim, mas não me entreteve como o esperado. Certamente vai funcionar para outras pessoas :)

Nota: 3.5 ★

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27 de setembro de 2014

Os Crimes do Monograma - Sophie Hannah

HERCULE POIROT SE APOSENTOU DA POLÍCIA BELGA HÁ MUITOS ANOS, MAS UM NOVO CASO NUNCA FALHA EM ENCONTRÁ-LO, ONDE QUER QUE ESTEJA, E É SEU DEVER INVESTIGAR.

 Em 1929, num café em Londres, o detetive é surpreendido pela entrada dramática de uma mulher certa de seu assassinato iminente. Mas, para o espanto de Poirot, ela não deseja ajuda: diz que merece o que está por vir e sai desabalada do local, sem mais explicações. Enquanto isso, o policial Edward Catchpool se depara com um cenário perturbador: em quartos diferentes do mesmo hotel, três cadáveres são encontrados dispostos da mesma maneira cuidadosa e com uma abotoadura de ouro com as iniciais P.I.J. em cada um. Juntos, Poirot e Catchpool tentarão desvendar a possível conexão entre aquela estranha mulher e os três crimes, antes que mais mortes ocorram e seja tarde demais.


RESENHA:
27/09/2014

SURPREENDENTE!
Quando fiquei sabendo desse livro, torci o nariz. Logo pensei, não é possível que a família da Agatha tenha dado permissão para usarem o nome do Poirot em outro livro! Ninguém vai conseguir escrever uma aventura dele do jeito que Agatha fazia.
Impliquei com a capa em português, já achei que era um spoiler.
Depois de muitas reportagens sobre o livro, sobre a autora Sophie Hannah, resolvi comprar e fiquei de queixo caído.
Além de ser simplesmente envolvente e cheio de tramas (muito bem amarradas), o livro me surpreendeu de uma tal maneira que a autora ganhou meu total respeito.
Terminei o livro com a mesma sensação de quando termino um livro da Agatha Christie. De prazer, de admiração e um pouco de tristeza por ter terminado.
Achei um livro muito bem escrito, sem a intenção de querer copiar a Agatha, mas sim contar uma estória com sua versão do Poirot numa linguagem diferente, claro.
Muita gente não gostou, talvez comparando Hannah com a Agatha, mas se você for ler com essa intenção provavelmente não gostará.
Leia como um livro de Sophie Hannah e não como alguém que quis imitar Agatha Christie.
Ela como autora foi ótima aqui.
O final é bem complexo, cheio de reviravoltas e precisei de uma atenção redobrada para não me perder nas explicações finais. Adorei, simplesmente adorei! Entrou pra minha lista de favoritos.
Eu recomendo e muito!


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