Honrar pai e mãe é o quinto mandamento bíblico, e desrespeitá-lo é inaceitável para a grande maioria das pessoas.
O que levou Suzane von Richthofen, uma aplicada estudante de direito, rica e bonita, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime? Com faro de detetive, Ilana Casoy - presente na reconstituição do crime - segue passo a passo os bastidores desse crime monstruoso, desde sua execução até a confissão final. Ela mostra o comportamento dos assassinos - que em pouco mais de uma semana passaram de vítimas a acusados -, os depoimentos da família e o trabalho quase sem precedentes na história da polícia.
RESENHA:
21/02/2018
Uma história que já é conhecida de todos nós e apesar de achar que sabia quase tudo sobre o caso Richthofen, ainda me surpreendi em alguns momentos e fiquei muito mais chocada do que imaginei.
Ilana Casoy reconstitui aqui todo o caso, o passo a passo das investigações, como os investigadores e a perícia trabalhando em conjunto conseguiram provar a culpa dos assassinos.
A autora explica toda a parte técnica, os métodos empregados na coleta de provas, o trabalho dos legistas na autópsia, os depoimentos de amigos e familiares do casal assassinado e como também dos assassinos.
A frieza da Suzane não me espantou por que foi algo relatado na época, mas a do seu irmão Andreas me chocou. Apesar de não estar envolvido nos crimes, seu comportamento frio e a ausência de sentimentos me deixou passada, percebe-se a despreocupação dele nos dias posteriores.
Um caso triste mas que com o bom desempenho da equipe responsável, os culpados pelos crimes foram rapidamente encontrados.
Gostei muito da escrita da autora, rápida e objetiva conseguindo nos deixar a par de todos os acontecimentos, desde a ligação da Suzane para o 190 até a reconstituição do crime, inclusive nos dando acesso à vários diálogos para maior esclarecimento.
Recomendo a leitura para quem se interessa pelo assunto.