31/07/2024
Tudo o que ela queria era a vida deles.
A outra, livro de estreia de E. G. Scott, é um thriller doméstico viciante em que nada é o que parece ser. Neste suspense repleto de mentiras, traições e vingança, um casal terá de enfrentar consequências inesperadas do que mais envenena um casamento – a infidelidade.
Rebecca não sabia o que era se sentir amada até conhecer Paul, um homem bem-sucedido, carismático e... casado, uma pessoa com um passado tão sombrio quanto o dela.
A dor e os traumas que ambos já haviam enfrentado fizeram surgir uma união irresistível entre os dois. Eles sabiam que eram o par ideal – e talvez o único possível.
Porém, vinte anos mais tarde, segredos e frustrações não compartilhados acabam cobrando seu preço, consumindo o relacionamento. Paul se envolve com outra mulher, e o caso extraconjugal que antes era uma válvula de escape rapidamente se torna um pesadelo.
A amante rejeitada fica obcecada pelo casal e começa a perseguir os dois, até que algo terrível acontece.
Frágil e confusa, Rebecca se entrega ao vício em opióides quando vê os sinais da infidelidade de Paul ficarem cada vez mais evidentes.
A situação se agrava ainda mais quando ela fica desempregada e uma mulher do passado de seu marido some misteriosamente. Mas nada disso a impede de traçar um plano maligno, que pode destruir tudo e todos ao seu redor.
A outra é uma história de traições e mentiras, o retrato de um casamento à beira do colapso, que nos mostra que o amor é capaz de se transformar em algo muito sinistro.
RESENHA:
10/03/2023
Rebecca descobriu o amor quando conheceu Paul, um homem bem sucedido, encantador porém casado, mas isso não impediu que os dois ficassem juntos e logo depois ele abandona a esposa e se casa com ela.
Ela é representante de vendas farmacêuticas e ele empreiteiro. Quando Paul perde seu emprego, aos poucos a felicidade do casal começa ruir.
Agora Paul é apenas a sombra daquele homem por quem Rebecca se apaixonou, que vive de pijama pela casa aparentemente sem perspectiva de vida e é quando Rebecca começa a fazer uso descontrolado de opioides, algo que seu trabalho facilita.
Isso tudo vai afastando o casal cada dia mais e aí Paul acaba se envolvendo com outra mulher. Quando ele enfim consegue um trabalho e sua alto estima volta, o seu relacionamento com a esposa ganha nova vida e ele acaba dando um fim no seu caso extra conjugal.
No entanto, Sheila não aceita esse fim com tanta facilidade e começa a perturbar a vida do casal.
Quando Rebecca começa a desconfiar das mentiras de Paul, ela traça um plano para se livrar de todos antes que eles a prejudiquem ainda mais e o descontrole com os remédios pode levá-la a autodestruição. E é aí que a estória começa.
Eu gostei muito da narrativa. Alternada entre Paul e Rebecca vamos conhecendo a dinâmica do casal e seus pontos de vista diferentes e muitas vezes para a mesma situação.
É uma relação de amor, traição, vícios e muitas mentiras porém o que mais me interessou foram as situações que os levavam a tirar conclusões precipitadas.
Basicamente, um dos maiores problemas do casal foi a falta de comunicação, que teria evitado uma séries de consequências desastrosas.
Os autores ainda abrem espaço para outros narradores que mesmo sendo pequeno, dá um reforço extra para um dos narradores principais.
O final pode não agradar muita gente, eu mesma gostaria que tivesse sido diferente, porém é totalmente aceitável em vista do que vinha acontecendo entre eles.
Esse livro é o primeiro da dupla de amigos Elizabeth Keenan e Greg Wands e quero muito acompanhar os trabalhos deles.
Nota: 4 ★
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A vida de Helen é um paraíso. O marido arquiteto é um charme, sua casa é uma obra-prima da arquitetura vitoriana, e o precioso bebê que carrega no ventre está sendo aguardado com muito amor.
Até que seu caminho se cruza com o de Rachel na primeira aula do curso para grávidas.
Rachel não parece muito maternal: fuma, bebe e demonstra pouco interesse pela maternidade. Ainda assim, Helen se aproxima da jovem. Quem sabe Rachel só esteja precisando de uma amiga?
E, pensando bem, a própria Helen se sente um pouco solitária... Pelo menos Rachel é uma pessoa legal de se ter por perto.
Faz Helen rir, é uma ótima ouvinte e a distrai de seus medos e de suas preocupações.
Se ao menos Helen tivesse enxergado, desde o início, que Rachel representava um portal para o inferno na Terra, talvez seu destino – e o de sua família – tivesse sido diferente. Talvez...
RESENHA:
22/01/2023
Livro de estreia de autora, Greenwich Park é o cenário dessa trama que começa em queima lenta, mostrando cuidadosamente os personagens, suas personalidades chegando até me enganar quanto ao seu desenvolvimento. Porém, conforme vamos conhecendo cada um deles, percebemos que nem tudo é o que parece. Até que a trama atinge seu auge e quando os segredos começam a se revelar, você não consegue mais abandonar a leitura.
Nesse livro temos uma teia de segredos e mentiras, contadas por três narradoras diferentes.
Helen, Serena e Katie. As três são amigas desde a faculdade, Helen é casada com Daniel, Serena casada com Rory e Katie namora Charlie, ambos são irmãos de Helen.
Helen e Serena estão grávidas e prestes a dar a luz. Num curso para grávidas, Helen conhece Rachel. Ela é totalmente o oposto de Helen, fala alto, bebe, fuma e faz questão de chocar e provocar todos à sua volta.
Aos poucos ela vai entrando na vida e na casa de Helen, e a personalidade impactante de Rachel vai dominando a outra.
Ela é insuportável e extremamente inconveniente, mas é impossível não querer saber mais dela. Por quê ela está ali, o que ela quer de Helen. Como essa Rachel me irritou! Sinal que a autora criou uma personagem muito real. E Helen não poderia ser mais ingênua, para não dizer trouxa.
Não demora muito para que o leitor comece a desconfiar de todos, motivos não faltam, e quando a teia começa a se desenrolar, você pode esperar qualquer coisa deles.
Katie é jornalista investigativa e está cobrindo um caso muito pesado. Seus conhecimentos serão muito importantes para o desenrolar da trama.
O culpado - se é que posso falar assim - não é realmente uma surpresa, porém isso é o menos importante aqui. O motivo que une essa ou aquela pessoa, as atitudes que eles tomam, isso sim é o auge do livro.
Uma trama muito bem construída, que ao final a autora amarra todos os fios e não deixa o leitor com nenhuma dúvida.
A escrita da autora é fluida e envolvente, o que nos dá confiança que outros livros excelentes virão das mãos dela. Recomendo!
Nota: 5 ★
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RESENHA:
09/03/2022
Não é uma estória sobre assassinato mas sim sobre o assassino. Narrativa minuciosa e descritiva da vida do jovem Grenouille e sua busca obsessiva pela essência perfeita.
Não há como negar o valor real dessa obra, a maestria com que o autor consegue descrever cheiros e sensações. Porém não é um livro que me agradou. Achei a narrativa cansativa em muitas partes do livro e o final corrido.
Muita gente pode se incomodar com cenas grotescas e nojentas, mas não me causou esse tipo de repulsa.
É o velho "Não é você, sou eu". O livro é bom, mas eu não curto esse tipo de narrativa. O autor se preocupa muito nas descrições mas faltou enredo e foi por isso que o livro não me envolveu.
Vale a pena conhecer estória e tirar as próprias conclusões. Eu já conhecia por causa do filme mas tinha interesse em conhecer o livro.
Obs* Apesar de ter o livro em papel, acabei optando pelo audiobook disponível no youtube.
"Leitura feita em conjunto com grupo organizado pela Ju Oliveira e Livros de Suspense".
Nota: 3,5 ★
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Um crime volta para cobrar mais vítimas no novo caso da detetive Jane Rizzoli e da legista Maura Isles.
Cassandra Coyle, 26 anos, roteirista e produtora executiva de filmes de terror independentes, encontrada morta na cama de seu quarto com os dois globos oculares arrancados e deixados na palma de sua mão esquerda.
Timothy McDougal, 25 anos, contador, encontrado morto na véspera do Natal num píer com três flechas enfiadas em seu peito nu.
Dois homicídios completamente distintos com uma única relação: a causa da morte é uma incógnita.
Resta à detetive Jane Rizzoli e à legista Maura Isles solucionar o mistério antes que o assassino faça sua próxima vítima.
RESENHA:
06/04/2022
Que livro bom!!
Esse é o 12º livro da dupla Rizzoli & Isles e o terceiro da série que leio, ou seja, perdi a maior parte do que acontece na vida das protagonistas, mas a trama em si é independente. E que trama!
Durante a leitura eu classifiquei como 4 estrelas, aí subi para 4,5 até que no final eu já tinha dado 5 estrelinhas.
Aqui na estória, a jovem cineasta Sarah é encontrada morta em sua cama, com os olhos removidos e deixados em suas mãos. Logo depois uma outra pessoa da mesma idade é encontrada morta de uma maneira diferente porém igualmente chocante.
À princípio a doutora Maura não consegue encontrar a causa morte dessas duas pessoas, mas um exame mais minucioso levanta a dúvida de que os crimes possam estar conectados.
Quando Jane e Frost começam a vasculhar o passado dessas vítimas, eles acabam se deparando com um caso de 20 anos atrás que chocou a cidade e destruiu a vida de algumas pessoas.
Gente, que livro! A autora foi fantástica no desenvolvimento desses personagens e criou uma trama tão bem construída que amei o final. Não foi nada desenvolvido apenas para criar um plot que chocasse, mas sim tudo bem amarradinho e orquestrado. Tanto pela autora como pelo culpado.
Eu desconfiei de algumas pessoas aqui e fui levando até o final. Não conseguia de jeito nenhum escolher entre um ou outro mas nada me preparou para o que encontrei. Não foi nada como imaginei (e amei).
Talento para escrever a autora já provou inúmeras vezes que tem de sobra e o conhecimento dela na área patológica contribui demais para as estórias que ela cria. Ela sabe como inserir isso numa trama sem ficar monótona ou exagerada.
Apesar de não ser o último da série, parece que a editora parou de trazer por aqui, infelizmente.
Recomendo!
Nota: 5 ★
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AS MULHERES NÃO MATAM A SANGUE-FRIO. A NÃO SER QUE TENHAM UM MOTIVO PARA FAZÊ-LO.
Hugo Fletcher parece ser o homem perfeito. Bonito, rico, uma reputação impecável não é à toa que a mídia o adora.
O fato de ser encontrado morto, nu e amarrado a uma cama em seu apartamento em Londres não combina com a imagem que todos têm dele.
Para o inspetor-chefe Tom Douglas, uma coisa é clara: cada aspecto da cena do crime o leva a desconfiar de que o culpado é uma mulher.
Na busca pelo assassino, Tom descobre os detalhes mais hediondos e chocantes da vida pessoal da vítima longe dos holofotes. Quando a investigação chega a um ponto crucial, ele começa a perceber que o caso se trata de algo muito maior do que um simples assassinato.
E isso o deixa em um terrível dilema: quando se trata de homens como Hugo Fletcher, os culpados devem ser punidos? Ou os inocentes devem ser protegidos?
RESENHA:
07/01/2022
O assassinato de Hugo Flecther causa alvoroço em todos locais. Homem lindo, bem sucedido e exemplar perante a sociedade, ninguém imagina quem possa ter cometido esse crime.
A investigação fica por conta do inspetor Tom Douglas e sua parceira Becky, que vai sumindo durante a trama. Tom Douglas também vai perdendo força conforme a estória se desenvolve pela narrativa da esposa, Laura.
Quando o inspetor descobre algo muito chocante, o leitor não tem acesso. Para isso precisamos esperar toda a trajetória de vida da Laura ser minuciosamente contada até o final. E haja paciência para esperar tudo acontecer.
Confesso que quase desisti nas primeiras 100 páginas.
A sinopse é excelente, super convidativa e o primeiro capítulo já te pega com o assassinato. Mas conforme as páginas vão avançando, a trama empaca. A investigação do crime fica em segundo plano e a autora vai contar a vida da protagonista através de cartas não enviadas à uma amiga.
Eu não tinha mais paciência pra ler a vida da Laura, mas me recusei a desistir de um livro logo no primeiro tempo de 2022 então insisti. Quando a chegamos na parte pós casamento da Laura e do Hugo, aí as cartas ficam mais interessantes e acabei me acostumando a elas.
Bom, o livro não é ruim. Mas é excessivamente longo para um thriller policial. E não vai se tratar disso, por que temos pouca investigação e muita narrativa da vida da Laura.
A autora deixou para explicar tudo no final, apesar de algumas partes serem reveladas durante a estória.
Se recomendo? Se você tiver paciência, gostar de estórias contadas através de cartas e não ligar pra uma investigação pobre, vai fundo.
A minha nota é para a explicação final apenas. Apesar do enredo ser ótimo, ele demora demais para evoluir.
Esse é o primeiro livro de uma série de 10 (até o momento) que não tenho nenhuma intenção de dar continuidade.
Nota: 3,5 ★
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Duas amigas viajam. Só uma volta… Naquele fim de semana é um thriller envolvente, viciante, cheio de reviravoltas e com um final surpreendente.
Orla e Kate são melhores amigas há muito tempo. Juntas, elas já enfrentaram várias coisas – seja o desafio de Orla como mãe de primeira viagem ou o divórcio complicado de Kate. E, independentemente do que aconteça na vida delas, todo ano as duas tiram um fim de semana para viajar juntas. Sozinhas, tirando um tempo só para elas.
Naquele fim de semana, o destino é Lisboa. Para começar o breve período de férias com estilo, nada melhor do que uma noite inesquecível: um jantar, regado a champanhe, em um restaurante sofisticado. E por que não esticar em um bar depois?
Na manhã seguinte, quando Orla acorda, ainda de ressaca e sentindo-se culpada por ter deixado o marido sozinho com a filhinha deles, descobre que a amiga desapareceu. Ela procura a polícia, mas eles informam que é necessário esperar vinte e quatro horas para registrar um desaparecimento. Então só lhe resta esperar. As horas passam, e Kate não aparece. Apavorada, Orla se dá conta de que é a única esperança da amiga.
Com apenas uma vaga lembrança dos acontecimentos da noite anterior, ela decide refazer seus passos. O que se desenrola em seguida é uma série de descobertas devastadoras, que ameaça tudo o que ela mais ama. Orla sabe que Lisboa guarda o segredo do que aconteceu naquela noite, mas não faz ideia de que a verdade pode estar mais perto do que ela imagina…
Um thriller de tirar o fôlego e com escrita imersiva, Naquele fim de semana terá adaptação cinematográfica produzida pela Netflix e estrelada por Leighton Meester. É a leitura perfeita para os fãs de Paula Hawkins e Gillian Flynn.
RESENHA:
16/12/2021
Acabar de ler um thriller mega envolvente e logo em seguida saber que ele terá adaptação produzida pela Netflix, é para fechar com chave de ouro.
Se você estiver de ressaca literária, procurando algo que te prenda a atenção e não consiga parar até fechar o livro, leia Naquele fim de Semana. Um thriller que vai te levar por vários caminhos, por becos sem saídas e te fazer desconfiar de todo mundo. Todo mundo mesmo!
Quando peguei esse livro não sabia nada sobre ele, apenas que duas amigas de longa data vão viajar juntas - como fazem todos os anos - e uma delas desaparece.
Eu não sabia qual delas e nem mesmo se ela morreria na estória. Foi muito gratificante ir descobrindo a trama aos poucos, cheia de surpresas e revelações que atiçavam ainda mais a curiosidade.
Sarah Alderson me conquistou pela escrita, pela trama que criou e por me fazer esquecer que eu tinha outras coisas reais para fazer mas não conseguia me desligar do livro.
Apesar do final não ter me surpreendido (desconfiei de todos mesmo) eu adorei pela maneira que ela envereda o leitor.
Quero que você tenha a mesma experiência que eu tive então não falarei nada sobre a trama. Só recomendo que leia e tire suas conclusões. Espero de verdade que você goste da leitura assim como eu.
Quero mais!
Nota: 5 ★
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