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31 de julho de 2019

No Jardim do Ogro - Leïla Slimani


Adèle tem a vida perfeita: é uma jornalista de sucesso em Paris, onde vive com seu marido cirurgião e seu filho pequeno em um lindo apartamento. Mas, debaixo da superfície, ela está entediada com seu trabalho e seu casamento – e consumida por uma necessidade insaciável de sexo a qualquer custo. Movida menos pelo prazer que pela compulsão, ela organiza seu dia em torno de casos extraconjugais, chegando atrasada ao trabalho e mentindo para o marido, até se enredar definitivamente em sua própria armadilha. No jardim do ogro é um romance visceral sobre um corpo escravizado por seus impulsos, o vício sexual e suas consequências implacáveis.

RESENHA:
30/07/2019

Estou tentando entender à que veio esse livro. Uma leitura cansativa e às vezes confusa sobre a insatisfação pessoal e sexual de Adèle, casada com um médico e mãe de um garoto de 3 anos. Narrativa em terceira pessoa sobre suas traições e amarguras. Achei-a detestável. Amarga, tediosa, vulgar, que não se esforçava para nada.
Foi uma leitura que não me acrescentou, não trouxe nada de diferente pra mim, enfim, uma perda de tempo. O final foi preguiçoso, acabou do nada, mais frustante que todo o resto.


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26 de abril de 2018

Canção de Ninar - Leila Slimani


Quem cuida dos seus filhos quando você não está olhando? Apesar da relutância do marido, Myriam, mãe de duas crianças pequenas, decide voltar a trabalhar em um escritório de advocacia. O casal inicia uma seleção rigorosa em busca da babá perfeita e fica encantado ao encontrar Louise: discreta, educada e dedicada, ela se dá bem com as crianças, mantém a casa sempre limpa e não reclama quando precisa ficar até tarde. Aos poucos, no entanto, a relação de dependência mútua entre a família e Louise dá origem a pequenas frustrações – até o dia em que ocorre uma tragédia. Com uma tensão crescente construída desde as primeiras linhas, Canção de Ninar trata de questões que revelam a essência de nossos tempos, abordando as relações de poder, os preconceitos entre classes e culturas, o papel da mulher na sociedade e as cobranças envolvendo a maternidade. Publicado em mais de 30 países e com mais de 600 mil exemplares vendidos na França, Canção de Ninar fez de Leïla Slimani a primeira autora de origem marroquina a vencer o Goncourt, o mais prestigioso prêmio literário francês.

RESENHA:
26/04/2018

A autora te pega pelo primeiro parágrafo e depois disso é um abraço.... você fica refém da leitura.
Ela já começa a estória pelo fim. Logo no início você já encara uma tragédia (e que tragédia) e já sabe quem vai morrer e à partir disso a estória vai se desenvolver.
Myrian é casada e mãe de duas crianças bem pequenas, Adam que ainda é um bebê e Mila.
À princípio Myrian é muito feliz no papel apenas de mãe mas com a chegada planejada de Adam e as rotinas exaustivas, ela começa a desejar algo mais e após um convite para trabalhar na sua área (direito) ela confronta o marido e decide trabalhar fora. Para isso precisam encontrar uma babá de confiança.
Após algumas entrevistas frustantes eles conhecem Louise, a babá perfeita. No caso, perfeita até demais, já que ela cozinha brilhantemente, lava, passa, organiza... enfim, ela literalmente coloca a casa e a família em ordem.
Não demora muito para que fiquem dependentes um do outro, tanto Louise que vê neles sua própria família quanto o casal que não conseguem mais viver sem a babá.
Mas nem tudo são flores, claro, e com o passar do tempo Louise vai mostrar suas falhas.
Preciso dizer que é uma narrativa viciante. A autora dispensa descrições e é muito objetiva, ela vai direto ao ponto.
São poucas páginas (menos de 200) e sem divisão de capítulos, que nos mostrarão algumas passagens da vida da Louise, seus desgostos, família, comportamento.
Não espere grandes surpresas pois não é esse o objetivo do livro. A autora logo de cara te apresenta um cenário e a trama será desenvolvida à partir daí. Também não espere grandes revelações ou respostas para explicar o comportamento da personagem.
Mas é um drama psicológico que vai fazer o leitor parar e pensar em limites e em até que ponto podemos delegar funções.
Myrian tinha todo o direito de voltar à trabalhar sem culpa, porém a certa altura ela se tornou uma mãe negligente e ausente.
O pai, Paul, não é menos culpado. Com todos os avanços em ambas as carreiras, eles se aproveitavam do fato da babá ser tão presente e capaz que confiaram seus filhos à ela sem restrições.
Tiveram os dois, várias oportunidades de notar o comportamento da babá mas preferiram fechar os olhos por comodismo e ambição demasiada.
Realmente esse livro foi impactante e um choque de realidade. Até que ponto podemos confiar nossos filhos?


Recomendo demais essa leitura!

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