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30 de abril de 2025

Tudo em Família - John Marrs

 


Como salvar sua família dentro da sua própria casa?

Imagine uma casa dos seus sonhos. Um refúgio abandonado, marcado pelo tempo, mas aparentemente perfeito para recomeçar a vida. Tudo parece possível para essa nova fase até que, um dia, durante o início da reforma, entre mofo, manchas e papéis de parede velhos e rasgados, aparecem pedaços de palavras. Uma letra infantil, por entre as camadas de papel apodrecido, clama para ser lida e revelada. O casal, curioso para saber que pequenos segredos aquelas paredes escondem, arranca o papel com toda a força.

A cada nova camada retirada, as letrinhas ganham forma, bem coladas ao rodapé, próximas às ranhuras da madeira do assoalho. Uma frase enigmática surge e impacta os novos moradores: “EU VOU SALVAR ELAS DO SÓTÃO”. É com essa premissa arrepiante que Tudo em Família , o novo thriller do mestre John Marrs , te puxa para dentro da casa e de seus cômodos como um pesadelo onde o passado quer contar tudo o que aconteceu entre aquelas paredes sem vida.
Algumas semanas após a estranha descoberta, Mia e Finn vivenciam o nascimento do seu esperado filho, mas nem assim conseguem parar de falar sobre a estranha mensagem na parede. Assombrada pela enigmática mensagem e em busca de respostas, a obsessão de Mia a afasta cada vez mais do marido. Quando fragmentos de uma verdade sombria começam a surgir, Mia percebe que um perigo está iminente. Ela vai fazer o que for possível para proteger sua família ― mas será que já não é tarde demais? O mal deixou suas marcas por todas as paredes da casa, mas agora vai escrever suas verdadeiras intenções na pele de seus moradores.


RESENHA:
30/04/2025

Mia e Finn acabam de comprar uma casa para começar sua família. No entanto está longe de ser a casa dos sonhos. Ela está abandonada há anos e precisa de muitas reformas e muito dinheiro, coisa que eles não tem.
Quando Mia encontra uma mensagem escrita no rodapé, ela imediatamente vai até o sótão e o que encontra ali é terrível. 
Empenhada em ir a fundo na história que envolve aquele lugar, ela vai fazer descobertas chocantes e que colocará a vida dela em risco.

Eu sou muito fã do autor, esse é o quinto livro dele que leio, mas não estava com a expectativa alta nesse aqui, pois já havia visto algumas opiniões não tão favoráveis à ele. Ainda assim não li nenhuma resenha e iniciei a leitura.
As narrativas não me prenderam muito. Não conseguia me envolver de fato com a estória contada ou com os personagens, que aliás eram detestáveis.
Também achei a construção lenta, apesar de ser um livro relativamente curto, mas que demorei a concluir justamente por não me sentir imersa na leitura.
No final tem várias reviravoltas, uma ou outra surpreende, muitas já eram o esperado, mas achei um pouco exageradas na verdade. Quando terminou, eu apenas pensei: "ok, era isso".
Não é um livro ruim, mas depois de ler "The Good Samaritan" e "What lies between us" dele, confesso que esperava mais.

Nota: 3,5 ★



Versão em inglês disponível no Kindle Unlimited  AQUI




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25 de abril de 2025

O Colecionador de Monstros - Sam Holland

 


Ele não cria monstros. Ele os coleciona.

Um serial killer está à solta, e seu ritual é tão perverso quanto rigoroso: reproduzir os métodos brutais dos assassinos mais infames da história. Cada vítima, cada ferida, cada cena de crime ecoa atrocidades cometidas por monstros como Charles Manson, Jeffrey Dahmer e Ed Kemper. Seu objetivo? Construir a coleção perfeita. Cada crime, uma homenagem. Cada vida, um troféu. Ele é conhecido como o Colecionador de Monstros ― e está apenas começando.

No centro desse pesadelo está Jessica Ambrose, que vê sua vida desmoronar quando um incêndio criminoso devasta sua casa, matando seu marido e deixando sua filha em estado crítico. Acusada injustamente, Jess se torna o principal alvo de uma investigação implacável. Para provar sua inocência, ela precisa fugir ― e enfrentar um assassino que está mais perto do que imagina.

Determinada a descobrir a verdade, a detetive Karen Elliott mergulha em um jogo mortal de pistas e mentiras. Obstinada e perspicaz, ela é a única capaz de enxergar além das aparências e confrontar o horror que se esconde nas sombras. O assassino frio e calculista, que constrói sua obra-prima de horror com precisão mórbida, parece estar sempre um passo à frente. Quanto mais Karen se aproxima dele, mais ela percebe que esse caso é pessoal ― e que a caçada pode custar muito mais do que a justiça.


RESENHA:
25/04/2025

O Colecionador de monstros (The Echo Man) é o primeiro livro de uma série chamada Major Crimes que aborda os crimes hediondos de um serial killer que vem agindo há anos, imitando os mais famosos assassinos da história, como Manson, Kemper, Dammer, entre outros.
À princípio os casos não tem relação entre si, já que os MO são bem diferentes, então a polícia demora conectá-los.
De outro lado temos Jess que é suspeita de matar seu marido, colocando fogo na sua casa enquanto ele dorme e escapando com sua filha. As duas acabam no hospital para tratar de ferimentos e enquanto isso ela ouve um policial dizer que ela é suspeita do crime.
Ela então foge e se esconde até que o crime seja resolvido. Só que pra isso ela precisa deixar a filha em estado crítico aos cuidados de seus pais. Enquanto foge, ela vai conhecer alguém que vai ajudá-la.

Antes de tudo preciso dizer que não se baseiem na minha resenha pra ler esse livro. Tem muita coisa nele que não consigo engolir e isso pode ser um problema apenas pra mim, então LEIAM.
Eu achei essa investigação ridícula! Que raios de detetives são esses que não conseguem enxergar um palmo diante do nariz? A começar pela relação entre os crimes, nem é a polícia que descobre (eu ri quando li isso).
Não conseguem achar a Jess.... sério? Nem parece que procuraram!
E quando eles precisavam viagiar uma pessoa pra ver onde ela ia, eles simplesmente a perdem. De novo, debaixo do nariz deles.
Não tem investigação. O que tem são detetives comentando sobre os corpos, sobre quem pode ser. Mas não tem suspeitos pra investigar, pessoas para interrogar. Nada! Detetives problemáticos agressivos, personagens traidores (ou pensando em trair) e a cereja do bolo é a Jess. Que mulher insuportável! Ela não tenta provar sua inocência, o que ela faz depois que o marido morre é apenas ridículo. Eu detestei.
E o culpado - digamos assim - nem é surpresa, alguém mais atento vai perceber, mas eu não consegui pensar nisso durante a leitura. Estava ocupada tentando aceitar o que estava lendo.
Uma pena. Tinha achado a sinopse incrível, mas achei muito mal construído.

Nota: 2,5 ★


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2 de dezembro de 2024

Casamento Perfeito - Jeneva Rose - Perfect #1

 


Apesar das aparências, o casamento de Sarah e Adam escondia segredos obscuros...

Sarah e Adam têm uma vida aparentemente perfeita em Washington, capital dos Estados Unidos. Vivem em um local seguro e confortável, usam roupas refinadas, frequentam bons restaurantes e podem se dar ao luxo de manter uma segunda casa, à beira de um lago. No entanto, sob a superfície, nem tudo é tão perfeito quanto parece.

Sarah é uma das melhores advogadas de defesa criminal da cidade. Com um impecável histórico de casos, e tendo sido nomeada sócia da firma antes dos 35 anos de idade, sua vida está indo exatamente como planejou. Por outro lado, o mesmo não pode ser dito sobre seu marido, Adam, um escritor fracassado que começa a se ressentir com o sucesso meteórico da esposa, e acha que isso aconteceu à custa do relacionamento dos dois.

Durante quase dois anos, Adam manteve um segredo muito bem guardado, mas tudo muda quando o corpo de uma mulher é descoberto na casa do lago do casal e Adam é preso sob suspeita de assassinato. Sarah agora se vê diante do caso mais desafiador de sua carreira, uma vez que se compromete a defender o marido, mesmo depois de descobrir o que está por trás desse segredo, pois acredita em sua alegação de inocência.


RESENHA:
02/12/2024

Eu tenho muitas ressalvas quanto ao livro. Primeiro e menos importante é o título, pois o casamento deles nunca foi mostrado como perfeito. Aliás, pouco foi falado sobre a dinâmica do casal.
A narrativa da autora me incomodou. Excesso de descrições como roupas, marcas, repetidamente. Não me interessava em saber que ela usava Louboutin, se a bancada era de mármore ou granito, se tinha um esquilo no caminho.
Logo a narrativa começou a andar mas a trama é cheia de furos e falhas.
Investigação policial mais lixo que já li num livro. Ninguém investiga, fecham os olhos para o terceiro DNA na cena, a advogada descobre mais coisas que o xerife.
O xerife e a advogada numa interação nada normal, os diálogos pobres, os comportamentos infantis e sem noção.
A esposa traída por anos, sabendo dos detalhes sexu@is do marido, ainda se sujeita a defendê-lo.
Quanto ao terceiro DNA era muito óbvio e eu estava certa. E o culpado do crime é a pá de cal.
Eu até cheguei a desconfiar mas percebi que não poderia ser por causa da narrativa, não colava. Mas eu estava errada. E a autora ainda por cima deu uma explicação nos últimos 98% do livro que foram absurdas, principalmente como o crime foi cometido. Ela apenas fez com que todos fossem relapsos e incompetentes para que a explicação dela colasse.
E final, meu Deus, o final.....
E a visita noturna? Não entendi por que aquilo foi colocado no livro, acho que escapou da revisão.
A parte do julgamento era algo que eu estava muito ansiosa, mas autora não trabalhou nisso.
Um personagem pior que o outro, seres desprezíveis, principalmente a sogra.
Adam além de escroto era o cara mais burro que já vi na vida. Uma decisão mais imbecil que outra. E Sarah pura arrogância.
No Goodreads desceram a lenha na autora.

Ponto positivo: leitura muito rápida, capítulos curtos e eu realmente estava curiosa  sobre a estória.

Ah, e tem um livro 2, "O Divórcio Perfeito". Mas a sinopse contêm spoiler, então cuidado. Acho que um dia eu vou ler, só pra ver o que ela vai inventar com o que sobrou desse.

Nota: 2,5 ★



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12 de abril de 2024

Pedra Papel Tesoura - Alice Feeney



Há muito tempo as coisas andam erradas entre o sr. e a sra. Wright. 
O marido e roteirista Adam Wright é confessadamente um workaholic e não consegue dar quase nenhuma atenção a tudo e a todos ao seu redor. 
Adam e Amelia estão casados há uma década, mas a paixão que um dia os uniu deu lugar a uma relação repleta de ressentimentos e brigas constantes. Determinados a dar uma última chance ao casamento, eles decidem passar um fim de semana romântico em um lugar aconchegante, bucólico e nada comum. No entanto, o que seria um retiro de reencontro se transforma em uma tempestade de neve onde perdemos a visibilidade diante de um jogo de ressentimentos, segredos e obsessão. 
Prepare-se para uma leitura eletrizante, onde nada é o que parece ser.


RESENHA:
12/04/2024

Nessa estória, Adam e Amélia estão casados há 10 anos e vivendo uma crise conjugal. 
Dispostos a dar uma nova chance ao casamento, eles viajam para um lugar afastado e isolado de todos.
Amélia sente falta do marido que está sempre envolvido em suas escritas e quando não, está colado ao celular. 
Adam sofre de uma deficiência chamada Cegueira Facial. Ele não reconhece rostos - nem mesmo o de Amélia - e só os identifica pela voz ou cheiro.
Quando eles chegam nesse lugar, uma capela antiga restaurada como chalé, as coisas imediatamente começam a sair do controle.
Barulhos estranhos, itens fora do lugar, são algumas das situações que deixamos dois com os nervos à flor da pele e eles decidem ir embora. Mas algo acontece que os impede de ir.

A trama é narrada em mais de dois pontos de vista e também com cartas escritas pela esposa de Adam que nunca foram entregues.
Meu problema aqui foi a narrativa excessiva e poucos diálogos, já que a maior parte da estória é sobre os pensamentos de cada um.
Os personagens também não eram nenhum pouco agradáveis. Cada um chato a sua maneira e as cartas um festival de lamúrias e reclamações.
A reviravolta foi uma surpresa mas achei o final decepcionante.
Porém, recomendo! Esse livro é altamente avaliado no Goodreads, então minha opinião não deve ser levada em conta.
Esse é meu terceiro livro da autora. Eu amei His & Hers e Daisy Darker (os dois tem resenhas aqui). Tinha certeza que amaria esse também, mas não rolou pra mim.

Nota: 3 ★




 

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20 de março de 2024

Ela não pode confiar (The Break) - Katie Sise

 


Uma mãe, um bebê e um suspense arrebatador que vai assombrar a sua mente.

Podemos realmente confiar nas pessoas que aprendemos a amar? Somos capazes de lidar com todos os segredos da alma humana? Inquietações assim são o ponto de partida para Ela Não Pode Confiar, novo suspense de tirar o fôlego da marca Crime Scene Fiction.

Após um parto traumático em um hospital de Nova York, a autora de suspense Rowan O’Sullivan volta para seu apartamento com sua filha recém-nascida, Lila, acompanhada pelo marido, Gabe, também escritor, e June, uma jovem babá de meio período contratada para auxiliar Rowan nas suas primeiras semanas como mãe.
Um crescente ambiente claustrofóbico, repleto de dúvidas e gatilhos, se intensifica ao redor dos personagens e ganha potência na mente de Rowan. Dominada por medo, ansiedade e angústia, ela mergulha em uma crise profunda. O decorrer do tempo e o agravamento de sua condição mental levam Rowan a acusar June de atos bizarros quase indescritíveis. Diante de um cenário de dúvidas que se acumulam, June desaparece sem deixar nenhum rastro. Os vizinhos relatam gritos vindo da casa e Rowan se torna a principal suspeita do desaparecimento.
Para descobrir o que aconteceu com June e proteger seu bebê recém-nascido, Rowan precisa desvendar os recantos mais profundos de sua mente e enfrentar os acontecimentos sombrios que está desesperada para manter em segredo. Quando isso acontece, ninguém está preparado para saber aonde a verdade a levará.


RESENHA:
20/03/2024

Rowan passou por um parto traumático o que a fez desenvolver TEPT e com isso ela apagou totalmente o momento em que sua filha nasceu. Ela faz terapia regularmente para tentar resgatar essas lembranças e poder voltar a vida normal, já que ela é possessiva em relação à filha e não deixa quase ninguém chegar perto dela.
A trama já começa com Rowan colocando June para fora de sua casa, acusando a babá de tentar matar sua bebê.
Logo June desaparece e a principal suspeita é Rowan, pois os vizinhos ouviram gritos vindo de seu apartamento na noite em que ela sumiu.
O que poderia ter acontecido à ela e quem seria o responsável? Rowan que está abalada, Harrison - o namorado; ou Sean, o colega de quarto perturbador?
Com as narrativa intercaladas entre Rowan e June vamos nos aprofundando na trama, conhecendo cada um dos personagens e tentando descobrir o que aconteceu com June.

Achei que seria um thriller perturbador, tenso, mas o que encontrei foi mais um drama sobre depressão pós parto, com o desaparecimento de June como pano de fundo.
A estória não desenvolve antes dos 56%. A autora se aprofunda na infância das duas protagonistas mas não achei relevante para a trama. Esperava mais momentos de tensão e reviravoltas.
A narrativa é mais focada no passado e depois dá um grande salto para a frente. Há também muito diálogo interno das personagens.
Só fui simpatizar mesmo com a Rowan mais para o final da estória. Final aliás que foi uma certa surpresa mas que também não foi chocante.
Foi um livro difícil de avaliar. Não detestei, mas também não adorei. Ele não é ruim, mas não é nada surpreendente. Porém ele está bem avaliado no Goodreads (até agora).

Nota: 3,5 ★

Esse livro está sendo lançado pela DarkSide porém está gratuito em inglês no Kindle Unlimited.




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5 de março de 2023

Um Pacto de Silêncio - Sharon Bolton

 


Após duas mortes, seis amigos fazem um pacto. Nenhum silêncio é eterno.

Um verão dourado em Oxford, na Inglaterra. Seis amigos jovens e talentosos têm pela frente o mais promissor dos futuros. De famílias ricas e privilegiadas, todos são ambiciosos e não vão abrir mão de seus sonhos. Dan vai seguir a elite do mundo acadêmico, Felix quer administrar a própria empresa, Talitha assumirá o escritório de advocacia do pai, Xavier planeja ganhar milhões, enquanto Amber tem a ambição de se tornar primeira-ministra.
Eles são unidos pelos privilégios e por um perigoso rito de passagem: uma brincadeira arriscada ao volante que se torna em segundos uma tragédia. Atordoado e assustado, o grupo vê seus planos futuros desmoronarem. Se forem pegos, perderão tudo. A menos que...
Megan, a mais inteligente e talentosa do grupo, opta por assumir a culpa sozinha, deixando os outros livres para construírem seus futuros brilhantes. Em troca, cada um deles concorda que, quando ela sair da prisão, lhe pagarão um favor por pessoa ― qualquer coisa que ela pedir, quando ela pedir. O que poderia dar errado com esse pacto?


RESENHA:
05/03/2023

Megan, Amber, Xav, Felix, Talitha e Daniel são amigos inseparáveis que estão prestes a se formarem no ensino médio. Jovens entre 17 e 18 anos, alunos nota 10, todos já com suas entradas nas melhores faculdades garantidas. Futuros brilhantes e promissores.
Porém na noite antes de buscarem seus testes finais, os amigos se embebedam na piscina - o que era muito comum para eles - e como resultado eles serão responsáveis por um terrível acidente que deixará uma mãe e seus dois filhos mortos.
Diante dessa tragédia que destruirá seus futuros, e depois de muito conversarem para achar um meio de escaparem disso, Megan decide que assumirá toda a culpa sozinha deixando assim os amigos saírem ilesos.
No entanto em troca desse sacrifício, cada um dos outros cinco ficarão lhe devendo um favor que serão cobrados assim que ela sair da cadeia.
Eles não entendem o porquê de uma aluna tão exemplar, a mais inteligente de todo o grupo, se sacrificar assim mas aceitam, afinal estarão livres da prisão.
Depois que Megan é presa, os pais dos jovens não permitem mais que eles tenham contato uns com os outros e até mesmo Megan é abandonada por eles.

Agora, 20 anos depois de cumprir sua pena, Megan está livre e sedenta para cobrar seus favores.

Uau, que livro!
Me envolvi completamente na leitura e ansiava para chegar na parte em que Megan procuraria os antigos amigos e quais os favores que ela pediria.
Tento suas confissões gravadas, os cinco teriam que fazer o que Megan queria senão todos seriam punidos pelo crime. Nenhum deles, com suas vidas perfeitas e bem sucedidas estarão dispostos a aceitar as exigências de Megan e irão se unir para tentar reaver essa confissão, só que ela está muito a frente de todos eles.
Nem preciso falar que torci pela Megan o tempo todo. Amigos egoístas que na primeira oportunidade de passar novamente a perna na amiga, nem pestanejaram.
Eu gostei de tudo no livro, desde a escrita até a construção da trama e dos personagens. Só não dei 5 por um detalhe no final mas que não compromete a estória como um todo.
E eu adoraria ver esse livro virar um filme ou série, ficaria o máximo.
O Pacto é um estória de vingança que não vai te deixar largar o livro!

Nota: 4,5 ★

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Li o livro em inglês Aqui 


 

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3 de maio de 2022

Dele e Dela - Alice Feeney


A repórter Anna Andrews jamais quis voltar para Blackdown, uma pacata cidadezinha nos arredores de Londres, onde morou anos atrás. Mas, com seu emprego ameaçado por uma rival no trabalho, ela não tem escolha a não ser aceitar a missão de cobrir a história de um crime ocorrido em sua antiga cidade. O assassinato brutal de uma mulher abala Blackdown, atraindo a atenção da mídia. Relutante, Anna se dirige à cidade, determinada a fazer o seu trabalho e partir o quanto antes sem se envolver com o seu passado.

O detetive Jack Harper, por sua vez, não sai de Blackdown há anos. Sobrecarregado com compromissos familiares, ele anseia por um pouco de emoção… mas investigar esse assassinato, um caso cada vez mais importante e arriscado, não é exatamente o que tinha em mente. Quando percebe que Anna está de volta a Blackdown, seu mundo vira de cabeça para baixo. Anos atrás, Jack e Anna tiveram um relacionamento, e os dois têm conexões profundas com a mulher assassinada ― conexões que, se vierem à tona, farão deles os principais suspeitos.

Jack desconfia do envolvimento de Anna, mas ele também é alvo de sua própria investigação. Alguém está mentindo, e vale a pena matar para guardar certos segredos.


 RESENHA:
03/05/2022

Há dois lados em cada história: o seu e o meu, o nosso e o deles, o dele e o dela. O que significa que alguém está sempre mentindo.
Quando uma mulher é assassinada em Blackdown, uma vila essencialmente britânica, a apresentadora Anna Andrews reluta em cobrir o caso.
O detetive Jack Harper suspeita do envolvimento dela, até que se torna suspeito em sua própria investigação de assassinato. Alguém não está dizendo a verdade, e alguns segredos valem a pena matar para manter.

Contado em três pontos de vista diferentes - Ele, Ela e o Assassino - a estória vai se desenrolando numa velocidade angustiante. É impossível parar de ler, ansiando pelo desfecho.
Quem poderia ser o responsável por essas mortes? O motivo vai aparecendo aos poucos, conforme a narrativa se volta pro passado que envolve essas pessoas. Fui formando minhas teorias, montando a estória, mas não cheguei nem perto.
A cada mudança de narrador eu ia mudando de ideia, cheguei a desconfiar de todos mas não esperava por um final desses.
Um dos melhores livros que li esse ano, um thriller aparentemente policial mas que foca totalmente no psicológico dos personagens. 
Recomendo fortemente! Quando falo que as editoras estão comendo mosca.... Se eu fosse editora, ficaria de olho no Goodreads.

Nota: 5 ★ ♥

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Li em inglês em 2022 Aqui 



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16 de fevereiro de 2022

O Último Segredo - A.R. Torre

 


Duas mulheres ambiciosas e uma obsessão que não reconhece limites.

William e Cat formam um casal bem-sucedido e feliz com a vida que levam. O marido comanda a Winthorpe Tech e a esposa se divide entre administrar a luxuosa mansão e cuidar de uma instituição de caridade. Neena, nova funcionária da empresa de tecnologia do casal, e seu marido Matt se mudaram há pouco tempo para o imóvel vizinho ao deles, na vila de Atherton, Califórnia, considerada uma das cidades mais ricas dos Estados Unidos.
Em um primeiro momento, os Whintorpe abraçam os vizinhos na comunidade exclusiva, próxima ao Vale do Silício. Porém, à medida que as mulheres vão se tornando mais próximas, surge a sensação de que amizade entre elas não é sincera. Apesar das marcantes diferenças sociais e culturais, há um elemento que as aproxima: a disputa por William Winthorpe. Conforme Neena busca atrair a atenção do novo patrão, os atritos entre ela e Cat tornam-se cada vez mais frequentes e intensos, provocando o ciúme de Cat e outros sentimentos nada nobres.

RESENHA:
16/02/2022

Every Last Secret é um thriller psicológico narrado por duas protagonistas, Neena e Cat.
Cat é casada com o milionário William. Ele é lindo, bem sucedido e todas as mulheres viram a cabeça quando ele passa.
Neena é a mais nova funcionária de William. Ela é casada com Matt, um marido super devotado e apaixonado, porém nada bonito e bem sucedido como William. 
Não demora muito e William se torna o objeto de desejo da Neena. Ela compra a casa vizinha e aos poucos começa a se inserir na vida do casal ao lado.
Cat percebe logo de cara o interesse da outra em seu marido e enquanto uma tenta colocar as garras nele, a outra vai se colocando um passo a frente para impedir.
É uma briga de gato e rato aqui. A gente sabe que uma delas vai quebrar a cara mas não importa qual das duas seja, por que ambas são detestáveis. Eu apenas sentei e esperei para ver qual delas levaria a melhor.
William também não fica atrás e o que tem de bonito, não tem de esperto. Perto das duas mulheres ele é peixe pequeno. Já Matt, o marido de Neena, esse sim é mais amorzinho. Foi o único personagem pelo qual torci realmente.
A trama é bem clichê, quem já está acostumado com thrillers desse gênero não vai se impressionar com esse. Não foi surpreendente ou impactante e tudo que veio foi realmente o esperado, mas a leitura é agradável e rápida.
Recomendo!

Nota: 3,5 ★


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Li em inglês em 2022 Aqui -  (Gratuito no Kindle Unlimited até a postagem)



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30 de novembro de 2021

A Boa Mentira - A.R. Torre

 


Seis adolescentes assassinados. Um suspeito preso. Uma psiquiatra com uma questão ética. Um pai desesperado. Todos buscam a verdade, mas também a ocultam. 

A psiquiatra Gwen Moore, especialista em assassinos e pessoas com instintos perversos, passou uma década tratando e desvendando as motivações dos predadores mais depravados da Califórnia. Entre seus pacientes, estão pessoas de personalidade muito parecida com a do serial killer Bloody Heart Killer, ou BHK, o Assassino do Coração Sangrento, procurado pela morte cruel de seis garotos adolescentes.
Após semanas desaparecido, Scott Harden, a última vítima do BHK, consegue escapar de maneira misteriosa de seu cativeiro, e identifica Randall Thompson, professor do ensino médio local, como seu captor. O caso contra Thompson é contundente e já está encerrado, até onde sabem Gwen e a mídia. Se não fosse por uma reviravolta na história…

RESENHA:
30/11/2021

The Good Lie da autora Alessandra Torre é a prova de que é possível construir uma estória incrível em menos de 250 páginas.
Eu esperava que o livro fosse bom, mas superou todas minhas expectativas. Eu simplesmente mal podia esperar para dar continuidade a leitura.

Los Angeles está assustada com o assassino em série chamado Blood Heart. Seus alvos são garotos de 17 anos, brancos, ricos e populares. O assassino os mantêm preso por cerca de 7 semanas, torturando de maneira horrível e depois desse tempo descarta seus corpos.
Quando o sétimo garoto consegue escapar do assassino e volta para casa, ele aponta seu professor como o responsável e ele é preso logo em seguida.
O advogado de defesa Robert Kavin é pai da sexta vítima. Conhecido por sua competência, ele se prontifica a defender de graça o professor pois acredita que ele seja inocente.
Gwen Moore é psiquiatra especializada em tendências violentas e transtornos de personalidade, seus pacientes em geral são pessoas que vivem no limite da violência.
Ela é procurada então por Robert para fazer uma análise do perfil do professor e ajudar a provar sua inocência. Mesmo sem entender por que um pai enlutado defenderia o suposto assassino do filho, ela aceita o trabalho pois o assunto é fascinante demais para que ela recuse.
Conforme eles vão trabalhando juntos, um percebe que o outro está escondendo segredos. Gwen e Robert são especialistas - cada um em sua área - em ler as pessoas e eles irão passar a maior parte do tempo tentando desvendar o outro.

Eu amei esse livro! Sério, que trama incrível, queria que todos tivessem oportunidade de ler!
A autora criou personagens ricos, uma trama que te prende o tempo todo, cada hora com uma descoberta diferente.
Cada personagem tem um uma narrativa compulsiva e nada é superficial. Tudo bem narrado, bem montado e finalizado de maneira maravilhosa. Confesso que não suspeitei de nada!
Fiquei o tempo todo tentando descobrir cada um dos mistérios e até os outros personagens secundários são interessantes.
Super recomendo! Quero ler outros da autora com certeza!

Nota: 5 ★ ♥

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30 de dezembro de 2020

Para Toda a Eternidade - Caitlin Doughty

 

A morte é inevitável. Lembrar que um dia morreremos ainda gera desconforto em muita gente; discutir as possibilidades para a cerimônia de despedida, então, é impensável. Bem, não para Caitlin Doughty, agente funerária, criadora do grupo The Order of the Good Death.  

Alguns leitores já conhecem a escrita divertida e realista de Caitlin, mas, para quem ainda não teve o prazer de ler Confissões do Crematório, a Caveira explica: ainda jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração.
Em seu primeiro livro, ela compartilha histórias reais do dia a dia de uma casa funerária. Já Para Toda a Eternidade é o fruto de uma jornada global para conhecer o mundo de mãos dadas com a morte. Através das palavras poderosas de Caitlin Doughty e das ilustrações deslumbrantes do artista Landis Blair, vemos como outras culturas lidam com o fim da vida enquanto entendemos a nossa relação com o assunto.
Na Indonésia, Caitlin observa enquanto um homem limpa e veste o corpo mumificado de seu avô, que mora na casa da família há dois anos. Em La Paz, ela conhece as ñatitas bolivianas (crânios humanos que fazem a ponte entre os mundos dos vivos e dos mortos). E em Tóquio, ela se depara com a cerimônia do kotsuage, na qual parentes utilizam palitinhos para coletar os ossos de seus entes queridos das cinzas da cremação.
Narrando cada ritual de maneira respeitosa ao mesmo tempo em que insere contornos históricos e também pessoais ao texto, Caitlin investiga a história funerária no mundo, apresentando soluções inusitadas, e inicia a discussão: existe jeito certo de se despedir das pessoas que você ama? O que parece um tabu para nós pode ser transformador para quem fica.
Acima de tudo, Para Toda a Eternidade é uma lição de empatia, acolhimento e solidariedade. Uma volta ao mundo de uma perspectiva inusitada — mas enriquecedora na mesma medida. Temos muito a aprender com a morte. 

RESENHA:
30/12/2020

Já conhecia a escrita da Caitlin e por ter gostado tanto do seu primeiro livro, nem tive dúvidas em adquirir esse.
Através de uma narrativa dinâmica e envolvente, a autora nos mostra os rituais e costumes de alguns lugares que ela visitou para seu livro.
Ela descreve com muita precisão os funerais, locais e algumas ilustrações compõe o cenário e traz mais entendimento à narrativa.

É um livro que não dá pra resenhar, a experiência que ela viveu nesses lugares devem ser compartilhada com todos. É muito esclarecedor e traz certo conforto em algumas situações e também vai derrubando certos mitos de que esse ou aquele ritual é o correto. O que para mim pode ser chocante, em outras culturas é normal e devo dizer, bem mais reconfortante para aqueles que ficam. A maneira com que eles lidam com o luto, sem evitar nenhuma fase, faz com que consigam seguir em frente com mais facilidade sem desrespeitar a memória dos entes queridos.

Marquei muitas passagens desse livro, frases e ensinamentos que me tocaram muito, sem contar a riqueza do conteúdo. A autora compartilha muito conhecimento e aprendi muita coisa durante a leitura.
Espero que ela continue compartilhando essas experiências :)

"Uma perda importante nos coloca em contato com os sentimentos humanos mais difíceis: medo, desamparo, tristeza, angústia, solidão, dor, vazio, desespero. Quem passa por essa experiência deve ter direito a alívio e consolo, com acesso a lugares de segurança para expressar o luto. Se alguém começar a chorar copiosamente no meio de um supermercado, pode parecer estranho ou constrangedor, mas em um cemitério as lágrimas são normais e legítimas. Velórios, cemitérios e crematórios são lugares seguros, onde é permitido falar da pessoa que se foi, chorar e demorar o tempo que for necessário nesse sentir. Quando se perde alguém, o primeiro lugar de segurança é o funeral. A dor é de todos e a presença dos amigos e familiares aquece a alma."

Nota: 4 ★

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1 de novembro de 2020

Menina Má - William March

 

Publicado originalmente em 1954, MENINA MÁ se transformou quase imediatamente em um estrondoso sucesso. Polêmico, violento, assustador eram alguns adjetivos comuns para descrever o último e mais conhecido romance de William March. 

Os críticos britânicos consideraram o livro apavorantemente bom. Ernest Hemingway se declarou um fã. Em menos de um ano, MENINA MÁ ganharia uma montagem nos palcos da Broadway e, em 1956, uma adaptação ao cinema indicada a quatro prêmios Oscar, incluindo o de melhor atriz para a menina Patty McComarck, que interpretou Rhoda Penmark.  

Rhoda, a pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Mas quem vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio passado também.

RESENHA:
01/11/2020

Rhoda tem apenas 8 anos e já é dona de uma personalidade cativante. É gentil, inteligente e encanta todos os adultos à sua volta  — mas apenas os adultos. Ela não tem nenhum amiguinho e não se envolve com ninguém da sua idade.
Ela e a mãe vivem uma vida tranquila até que tudo muda quando ela sai em excursão com o colégio.
Durante o piquenique organizado pela escola, um dos garotinhos da turma é encontrado morto.  Não há pistas sobre como ocorreu sua morte, porém algumas pessoas viram Rhoda perturbando a criança em várias ocasiões.
Christine fica muito preocupada pela filha ter presenciado essa tragédia, no entanto a menina não demonstra nenhum sinal de estar abalada. Quando questionada pela mãe, ela simplesmente não reage emocionalmente e diz estar tudo bem.
A mãe começa então a prestar atenção nas atitudes da filha e isso traz algumas lembranças do passado, fazendo rever todo o comportamento da menina.
Conforme passam os dias a rotina das duas muda completamente. A mãe agora segue todos os movimentos da Rhoda e presencia outros fatos assustadores.
É impossível não se colocar no lugar da Christine! O que como pais faríamos se estivéssemos na mesma situação que ela, lembrando que a trama se passa em 1954.

Eu gostei da estória, porém a narrativa se torna cansativa durante boa parte da leitura. Fatos irrelevantes, diálogos idem, quando o autor poderia ter explorado muito mais a personagem principal. Fiquei sentindo falta de algo a mais.
A menina é muito dissimulada e fria. A mãe assim que percebe esse lado assustador da menina, não finge que está tudo bem. Isso foi algo que gostei na leitura, por que eu sabia que a Christine não se deixaria enganar mais pela bela carinha da filha.
É um livro que aborda mais o psicológico, então se
 você espera um livro cheio de cenas assustadoras focada nas ações da menina, pode se decepcionar.

Nota: 3,5 ★

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29 de janeiro de 2019

Confissões do Crematório - Caitlin Doughty


Ainda jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração. A exposição constante à morte mudou completamente sua forma de encarar a vida e a levou a escrever um livro diferente de tudo o que você já leu sobre o assunto.
Confissões do Crematório reúne histórias reais do dia-a-dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos filosóficos, históricos e mitológicos. Tudo, é claro, com uma boa dose de humor. Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, ela desmistifica a morte para si e para seus leitores.
O livro de Caitlin – criadora da websérie Ask a Mortician – levanta a cortina preta que nos separa dos bastidores dos funerais e nos faz refletir sobre a vida e a morte de maneira inteligente, honesta e despretensiosa – exatamente como deve ser. Como a autora ressalta na nota que abre o livro, “a ignorância não é uma bênção, é apenas uma forma profunda de terror”.

RESENHA:
29/01/2019

Caitlin Doughty é agente funerária, escritora e apresenta um canal no YouTube onde fala com certo humor sobre a morte e as práticas da indústria funerária. Também é criadora de uma web série e fundadora de um grupo que junta profissionais, acadêmicos e artistas para falar sobre a mortalidade. 
Nesse livro ela vai contar, com leveza e bom humor, algumas das suas experiências enquanto trabalhou num crematório.

Eu comecei o livro com um pouco de receio sobre o que viria, pois apesar da minha curiosidade sobre o assunto, ainda tenho meus limites do que aguento ler sem ficar muito impressionada. Mas a autora conseguiu me prender na leitura e me deixou cada vez mais curiosa em saber dos procedimentos que ela relata - sem intenção de chocar -,  apenas mostrando a realidade que nós tanto evitamos lidar, que é a certeza inevitável da morte.
Caitlin explica numa narrativa fácil, sem uso de palavras complicadas como tudo funciona sobre a preparação dos corpos, embalsamento e cremação, como se estivéssemos numa conversa informal entre amigos.
Você pode achar mórbido ou macabro e nem desejar ler, mas te adianto que não é chocante da maneira que se pensa, é apenas a realidade com uma dose de cuidado por parte da autora. 
A morte era algo tão apavorante que ela resolveu encarar de vez e à partir do momento que o assunto deixasse de ser desconhecido, ela estaria preparada para lidar com ele.
Sua intenção com esse livro é mostrar como lidamos com esse assunto - ou a melhor, não lidamos - e apesar de nunca estarmos preparados para o fim, ela tenta nos mostra que é possível sim nos preparar para ela, de várias maneiras. E por fim tratar desse assunto de uma maneira natural, sem tabus ou preconceitos.
Passados alguns choques iniciais que por ventura você possa sentir,  você acaba se acostumando com a rotina dela e ansiosa por mais histórias.
Caitlin é formada em História Medieval então durante toda a leitura ela nos brinda com várias abordagens sobre diferentes culturas e crenças; como a cremação, enterro ou embalsamento era feito e encarado em outras épocas e o por quê de cada um.
É uma aula de conhecimento e aprendizado. Como nossa cultura é diferente de outros países ou religiões e sem julgamentos ou comparações. Apenas a constatação dos fatos e os significados para cada um.
O livro me surpreendeu positivamente. Claro que não mudei completamente só por que o li, mas sim me abriu para reflexões sobre o assunto e comecei a enxergar outras coisas de maneira diferente.
Foi uma leitura incrível que me trouxe mais conhecimento, onde a autora revela aquele lado que ninguém quer ou está preparado para ver. 

Nota: 4 ★

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10 de fevereiro de 2018

O Menino que Desenhava Monstros - Keith Donohue


Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.

Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.

Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.

Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.

RESENHA:
10/02/2018

Sem me estender muito nessa resenha pois a sinopse já diz tudo que você precisa saber, vou passar apenas minhas impressões sobre a leitura.
Terminei decepcionada, esperava mais daquilo tudo que estava acontecendo.
Foi um livro que não estava na minha meta mas por algum motivo que nem eu sei dizer, coloquei na frente dos outros.
Com quase 300 páginas, o autor enrola o leitor até o final com uma narrativa lenta e repetitiva.
Os personagens passando pelas mesmas situações várias vezes e a falta de reviravoltas na estória arrastou a leitura por semanas.
Para mim está longe de causar sustos ou impressionar, pois não há nada na trama que tenha me surpreendido.
O desenrolar foi óbvio demais e quando aconteceu eu pensei: ah tá, era isso mesmo.
Admito que a última linha (literalmente) da estória é bem reveladora, mas nada que tenha me chocado ou tenha feito considerar um dos melhores finais que já li. Nem o final conseguiu melhorar minha nota pra ele.
Um ponto positivo são as descrições dos monstros criados por Jack que foram bem reais e contribuíram muito para a evolução da leitura.
Enfim, o livro agradou muito mais os leitores do que o contrário, eu faço parte da minoria que não se impressionou com o que leu. 
Pena eu ter perdido tanto tempo com algo que não me acrescentou, mas faz parte, não é mesmo?
Espero que você tenha uma experiência melhor que a minha :-)

Nota: 2,5
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