30 de abril de 2025
Tudo em Família - John Marrs
25 de abril de 2025
O Colecionador de Monstros - Sam Holland
25/04/2025
2 de dezembro de 2024
Casamento Perfeito - Jeneva Rose - Perfect #1
12 de abril de 2024
Pedra Papel Tesoura - Alice Feeney
Amélia sente falta do marido que está sempre envolvido em suas escritas e quando não, está colado ao celular.
Barulhos estranhos, itens fora do lugar, são algumas das situações que deixamos dois com os nervos à flor da pele e eles decidem ir embora. Mas algo acontece que os impede de ir.
Os personagens também não eram nenhum pouco agradáveis. Cada um chato a sua maneira e as cartas um festival de lamúrias e reclamações.
20 de março de 2024
Ela não pode confiar (The Break) - Katie Sise
A trama já começa com Rowan colocando June para fora de sua casa, acusando a babá de tentar matar sua bebê.
5 de março de 2023
Um Pacto de Silêncio - Sharon Bolton
Porém na noite antes de buscarem seus testes finais, os amigos se embebedam na piscina - o que era muito comum para eles - e como resultado eles serão responsáveis por um terrível acidente que deixará uma mãe e seus dois filhos mortos.
Diante dessa tragédia que destruirá seus futuros, e depois de muito conversarem para achar um meio de escaparem disso, Megan decide que assumirá toda a culpa sozinha deixando assim os amigos saírem ilesos.
No entanto em troca desse sacrifício, cada um dos outros cinco ficarão lhe devendo um favor que serão cobrados assim que ela sair da cadeia.
Eles não entendem o porquê de uma aluna tão exemplar, a mais inteligente de todo o grupo, se sacrificar assim mas aceitam, afinal estarão livres da prisão.
Depois que Megan é presa, os pais dos jovens não permitem mais que eles tenham contato uns com os outros e até mesmo Megan é abandonada por eles.
Nota: 4,5 ★
Li o livro em inglês Aqui
3 de maio de 2022
Dele e Dela - Alice Feeney
A repórter Anna Andrews jamais quis voltar para Blackdown, uma pacata cidadezinha nos arredores de Londres, onde morou anos atrás. Mas, com seu emprego ameaçado por uma rival no trabalho, ela não tem escolha a não ser aceitar a missão de cobrir a história de um crime ocorrido em sua antiga cidade. O assassinato brutal de uma mulher abala Blackdown, atraindo a atenção da mídia. Relutante, Anna se dirige à cidade, determinada a fazer o seu trabalho e partir o quanto antes sem se envolver com o seu passado.
O detetive Jack Harper, por sua vez, não sai de Blackdown há anos. Sobrecarregado com compromissos familiares, ele anseia por um pouco de emoção… mas investigar esse assassinato, um caso cada vez mais importante e arriscado, não é exatamente o que tinha em mente. Quando percebe que Anna está de volta a Blackdown, seu mundo vira de cabeça para baixo. Anos atrás, Jack e Anna tiveram um relacionamento, e os dois têm conexões profundas com a mulher assassinada ― conexões que, se vierem à tona, farão deles os principais suspeitos.
Jack desconfia do envolvimento de Anna, mas ele também é alvo de sua própria investigação. Alguém está mentindo, e vale a pena matar para guardar certos segredos.
RESENHA:
03/05/2022
Nota: 5 ★ ♥
Li em inglês em 2022 Aqui
16 de fevereiro de 2022
O Último Segredo - A.R. Torre
Nota: 3,5 ★
Li em inglês em 2022 Aqui - (Gratuito no Kindle Unlimited até a postagem)
30 de novembro de 2021
A Boa Mentira - A.R. Torre
Nota: 5 ★ ♥
30 de dezembro de 2020
Para Toda a Eternidade - Caitlin Doughty
A morte é inevitável. Lembrar que um dia morreremos ainda gera desconforto em muita gente; discutir as possibilidades para a cerimônia de despedida, então, é impensável. Bem, não para Caitlin Doughty, agente funerária, criadora do grupo The Order of the Good Death.
Alguns leitores já conhecem a escrita divertida e realista de Caitlin, mas, para quem ainda não teve o prazer de ler Confissões do Crematório, a Caveira explica: ainda jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração.
Em seu primeiro livro, ela compartilha histórias reais do dia a dia de uma casa funerária. Já Para Toda a Eternidade é o fruto de uma jornada global para conhecer o mundo de mãos dadas com a morte. Através das palavras poderosas de Caitlin Doughty e das ilustrações deslumbrantes do artista Landis Blair, vemos como outras culturas lidam com o fim da vida enquanto entendemos a nossa relação com o assunto.
Na Indonésia, Caitlin observa enquanto um homem limpa e veste o corpo mumificado de seu avô, que mora na casa da família há dois anos. Em La Paz, ela conhece as ñatitas bolivianas (crânios humanos que fazem a ponte entre os mundos dos vivos e dos mortos). E em Tóquio, ela se depara com a cerimônia do kotsuage, na qual parentes utilizam palitinhos para coletar os ossos de seus entes queridos das cinzas da cremação.
Narrando cada ritual de maneira respeitosa ao mesmo tempo em que insere contornos históricos e também pessoais ao texto, Caitlin investiga a história funerária no mundo, apresentando soluções inusitadas, e inicia a discussão: existe jeito certo de se despedir das pessoas que você ama? O que parece um tabu para nós pode ser transformador para quem fica.
Acima de tudo, Para Toda a Eternidade é uma lição de empatia, acolhimento e solidariedade. Uma volta ao mundo de uma perspectiva inusitada — mas enriquecedora na mesma medida. Temos muito a aprender com a morte.
RESENHA:
30/12/2020
Já conhecia a escrita da Caitlin e por ter gostado tanto do seu primeiro livro, nem tive dúvidas em adquirir esse.
Através de uma narrativa dinâmica e envolvente, a autora nos mostra os rituais e costumes de alguns lugares que ela visitou para seu livro.
Ela descreve com muita precisão os funerais, locais e algumas ilustrações compõe o cenário e traz mais entendimento à narrativa.
É um livro que não dá pra resenhar, a experiência que ela viveu nesses lugares devem ser compartilhada com todos. É muito esclarecedor e traz certo conforto em algumas situações e também vai derrubando certos mitos de que esse ou aquele ritual é o correto. O que para mim pode ser chocante, em outras culturas é normal e devo dizer, bem mais reconfortante para aqueles que ficam. A maneira com que eles lidam com o luto, sem evitar nenhuma fase, faz com que consigam seguir em frente com mais facilidade sem desrespeitar a memória dos entes queridos.
Marquei muitas passagens desse livro, frases e ensinamentos que me tocaram muito, sem contar a riqueza do conteúdo. A autora compartilha muito conhecimento e aprendi muita coisa durante a leitura.
Espero que ela continue compartilhando essas experiências :)
"Uma perda importante nos coloca em contato com os sentimentos humanos mais difíceis: medo, desamparo, tristeza, angústia, solidão, dor, vazio, desespero. Quem passa por essa experiência deve ter direito a alívio e consolo, com acesso a lugares de segurança para expressar o luto. Se alguém começar a chorar copiosamente no meio de um supermercado, pode parecer estranho ou constrangedor, mas em um cemitério as lágrimas são normais e legítimas. Velórios, cemitérios e crematórios são lugares seguros, onde é permitido falar da pessoa que se foi, chorar e demorar o tempo que for necessário nesse sentir. Quando se perde alguém, o primeiro lugar de segurança é o funeral. A dor é de todos e a presença dos amigos e familiares aquece a alma."
Nota: 4 ★
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1 de novembro de 2020
Menina Má - William March
Publicado originalmente em 1954, MENINA MÁ se transformou quase imediatamente em um estrondoso sucesso. Polêmico, violento, assustador eram alguns adjetivos comuns para descrever o último e mais conhecido romance de William March.
Os críticos britânicos consideraram o livro apavorantemente bom. Ernest Hemingway se declarou um fã. Em menos de um ano, MENINA MÁ ganharia uma montagem nos palcos da Broadway e, em 1956, uma adaptação ao cinema indicada a quatro prêmios Oscar, incluindo o de melhor atriz para a menina Patty McComarck, que interpretou Rhoda Penmark.
Rhoda, a pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Mas quem vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio passado também.
RESENHA:
01/11/2020
Rhoda tem apenas 8 anos e já é dona de uma personalidade cativante. É gentil, inteligente e encanta todos os adultos à sua volta — mas apenas os adultos. Ela não tem nenhum amiguinho e não se envolve com ninguém da sua idade.
Ela e a mãe vivem uma vida tranquila até que tudo muda quando ela sai em excursão com o colégio.
Durante o piquenique organizado pela escola, um dos garotinhos da turma é encontrado morto. Não há pistas sobre como ocorreu sua morte, porém algumas pessoas viram Rhoda perturbando a criança em várias ocasiões.
Christine fica muito preocupada pela filha ter presenciado essa tragédia, no entanto a menina não demonstra nenhum sinal de estar abalada. Quando questionada pela mãe, ela simplesmente não reage emocionalmente e diz estar tudo bem.
A mãe começa então a prestar atenção nas atitudes da filha e isso traz algumas lembranças do passado, fazendo rever todo o comportamento da menina.
Conforme passam os dias a rotina das duas muda completamente. A mãe agora segue todos os movimentos da Rhoda e presencia outros fatos assustadores.
É impossível não se colocar no lugar da Christine! O que como pais faríamos se estivéssemos na mesma situação que ela, lembrando que a trama se passa em 1954.
Eu gostei da estória, porém a narrativa se torna cansativa durante boa parte da leitura. Fatos irrelevantes, diálogos idem, quando o autor poderia ter explorado muito mais a personagem principal. Fiquei sentindo falta de algo a mais.
A menina é muito dissimulada e fria. A mãe assim que percebe esse lado assustador da menina, não finge que está tudo bem. Isso foi algo que gostei na leitura, por que eu sabia que a Christine não se deixaria enganar mais pela bela carinha da filha.
É um livro que aborda mais o psicológico, então se você espera um livro cheio de cenas assustadoras focada nas ações da menina, pode se decepcionar.
Nota: 3,5 ★
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29 de janeiro de 2019
Confissões do Crematório - Caitlin Doughty
Ainda jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração. A exposição constante à morte mudou completamente sua forma de encarar a vida e a levou a escrever um livro diferente de tudo o que você já leu sobre o assunto.
Confissões do Crematório reúne histórias reais do dia-a-dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos filosóficos, históricos e mitológicos. Tudo, é claro, com uma boa dose de humor. Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, ela desmistifica a morte para si e para seus leitores.
O livro de Caitlin – criadora da websérie Ask a Mortician – levanta a cortina preta que nos separa dos bastidores dos funerais e nos faz refletir sobre a vida e a morte de maneira inteligente, honesta e despretensiosa – exatamente como deve ser. Como a autora ressalta na nota que abre o livro, “a ignorância não é uma bênção, é apenas uma forma profunda de terror”.
RESENHA:
29/01/2019
Caitlin Doughty é agente funerária, escritora e apresenta um canal no YouTube onde fala com certo humor sobre a morte e as práticas da indústria funerária. Também é criadora de uma web série e fundadora de um grupo que junta profissionais, acadêmicos e artistas para falar sobre a mortalidade.
Nesse livro ela vai contar, com leveza e bom humor, algumas das suas experiências enquanto trabalhou num crematório.
Eu comecei o livro com um pouco de receio sobre o que viria, pois apesar da minha curiosidade sobre o assunto, ainda tenho meus limites do que aguento ler sem ficar muito impressionada. Mas a autora conseguiu me prender na leitura e me deixou cada vez mais curiosa em saber dos procedimentos que ela relata - sem intenção de chocar -, apenas mostrando a realidade que nós tanto evitamos lidar, que é a certeza inevitável da morte.
Caitlin explica numa narrativa fácil, sem uso de palavras complicadas como tudo funciona sobre a preparação dos corpos, embalsamento e cremação, como se estivéssemos numa conversa informal entre amigos.
Você pode achar mórbido ou macabro e nem desejar ler, mas te adianto que não é chocante da maneira que se pensa, é apenas a realidade com uma dose de cuidado por parte da autora.
A morte era algo tão apavorante que ela resolveu encarar de vez e à partir do momento que o assunto deixasse de ser desconhecido, ela estaria preparada para lidar com ele.
Sua intenção com esse livro é mostrar como lidamos com esse assunto - ou a melhor, não lidamos - e apesar de nunca estarmos preparados para o fim, ela tenta nos mostra que é possível sim nos preparar para ela, de várias maneiras. E por fim tratar desse assunto de uma maneira natural, sem tabus ou preconceitos.
Passados alguns choques iniciais que por ventura você possa sentir, você acaba se acostumando com a rotina dela e ansiosa por mais histórias.
Caitlin é formada em História Medieval então durante toda a leitura ela nos brinda com várias abordagens sobre diferentes culturas e crenças; como a cremação, enterro ou embalsamento era feito e encarado em outras épocas e o por quê de cada um.
É uma aula de conhecimento e aprendizado. Como nossa cultura é diferente de outros países ou religiões e sem julgamentos ou comparações. Apenas a constatação dos fatos e os significados para cada um.
O livro me surpreendeu positivamente. Claro que não mudei completamente só por que o li, mas sim me abriu para reflexões sobre o assunto e comecei a enxergar outras coisas de maneira diferente.
Foi uma leitura incrível que me trouxe mais conhecimento, onde a autora revela aquele lado que ninguém quer ou está preparado para ver.
Nota: 4 ★
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10 de fevereiro de 2018
O Menino que Desenhava Monstros - Keith Donohue
Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.
Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.
Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.
Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.
RESENHA:
10/02/2018
Sem me estender muito nessa resenha pois a sinopse já diz tudo que você precisa saber, vou passar apenas minhas impressões sobre a leitura.
Terminei decepcionada, esperava mais daquilo tudo que estava acontecendo.
Foi um livro que não estava na minha meta mas por algum motivo que nem eu sei dizer, coloquei na frente dos outros.
Com quase 300 páginas, o autor enrola o leitor até o final com uma narrativa lenta e repetitiva.
Os personagens passando pelas mesmas situações várias vezes e a falta de reviravoltas na estória arrastou a leitura por semanas.
Para mim está longe de causar sustos ou impressionar, pois não há nada na trama que tenha me surpreendido.
O desenrolar foi óbvio demais e quando aconteceu eu pensei: ah tá, era isso mesmo.
Admito que a última linha (literalmente) da estória é bem reveladora, mas nada que tenha me chocado ou tenha feito considerar um dos melhores finais que já li. Nem o final conseguiu melhorar minha nota pra ele.
Um ponto positivo são as descrições dos monstros criados por Jack que foram bem reais e contribuíram muito para a evolução da leitura.
Enfim, o livro agradou muito mais os leitores do que o contrário, eu faço parte da minoria que não se impressionou com o que leu.
Pena eu ter perdido tanto tempo com algo que não me acrescentou, mas faz parte, não é mesmo?
Espero que você tenha uma experiência melhor que a minha :-)
Nota: 2,5