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30 de julho de 2023

Uma Tragédia Familiar - M.T. Edvardsson

 


Numa pequena cidade universitária da Suécia, dois policiais atendem um chamado e se deparam com uma cena aterrorizante: um casal sem vida dentro da própria casa em um bairro pacato. Novo thriller do autor de Uma família quase perfeita, que deu origem à série da Netflix.

Steven e Regina Rytter são um casal abastado, vivem em uma mansão deslumbrante e aparentam uma vida perfeita. Mas há algo fora do comum: a esposa não sai de casa há meses, tomada por uma grave e misteriosa doença.
Depois de alguns desentendimentos com a funcionária anterior, Steven contrata uma nova faxineira, Karla, para cuidar da residência dos Rytter duas vezes por semana. A jovem chegou na cidade há pouco tempo, e trabalha para se manter no curso de direito. Ela aluga um quarto simples no apartamento de Bill Olsson, um homem gentil que, viúvo e desempregado, passa por maus bocados para sustentar a filha de oito anos.
Conforme a situação de Bill vai ficando cada vez mais crítica, Karla se vê obrigada a fazer uma escolha terrível. E quando os Rytter são encontrados mortos, tanto Karla quanto Bill precisarão revisitar um passado que preferiam evitar.
Todas as pessoas em Uma tragédia familiar escondem algum segredo, mas alguma delas seria capaz de cometer um assassinato? Um thriller eletrizante de um mestre do suspense que apresenta uma história sobre dependência, justiça e a linha tênue entre o certo e o errado.

RESENHA:
30/07/2023

Em "Uma tragédia familiar" somos apresentados logo de cara ao assassinato do casal Rytter.
Steven e Regina são encontrados mortos dentro de casa e a polícia tem alguns suspeitos.
A trama é narrada por Karla, Bill e Jennica e também por trechos de depoimentos da investigação, os quais muitas vezes já adianta o que iríamos descobrir durante a leitura.
Karla é uma estudante prestes à ingressar na faculdade de direito e trabalha dois dias por semana na casa dos Rytter como faxineira. Ela também aluga um quarto na casa de Bill, viúvo com uma filha de 8 anos
Steven pede que Karla não incomode a esposa doente. Ela deve passar o dia no quarto e não pode ser incomodada. Mas logo Karla começa a se envolver tanto com Regina, a esposa doente, como com Bill e sua filha.
Karla tem uma histórico triste com sua mãe viciada e não consegue deixar de se preocupar com os outros. Ela sente sempre que precisa ajudar quem quer que seja.
Bill está vivendo um dos piores momentos de sua vida. Recém viúvo, está cheio de dívidas e precisa recorrer a qualquer coisa para não perder a casa e principalmente a guarda da filha.
E Jennica, uma moça de família rica mas que vive de maneira independente, vai se envolver com Steven sem saber que ele é casado e logo se vê perdidamente apaixonada por ele.
Todos eles terão seus destinos unidos pela tragédia dos Rytter.

Para quem é fã de thrillers domésticos/psicológicos não será nenhuma surpresa. Não há plots e nem reviravoltas, não há nada que não tenhamos visto antes. Também achei que faltou algumas explicações.
Mas ainda assim eu 
gostei do livro, curti bastante a escrita e foi uma leitura bem rápida e envolvente. 
Se prende minha atenção já cumpre seu papel, então recomendo sim!
Agora só aguardar a série :)

Nota: 4 ★

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16 de março de 2021

Uma Família Quase Perfeita - M.T. Edvardsson

 

Um thriller psicológico impressionante, que questiona o que uma família seria capaz de fazer para proteger seus membros e se a verdade é mais importante do que as aparências.

Uma adolescente é acusada de assassinar brutalmente um homem muito mais velho. O crime de Stella, filha de um casal adorado pela comunidade, beira o inacreditável. Só pode ser um terrível engano. Certo?

Adam é um pastor na igreja local, marido e pai devoto. Seu maior pesadelo começa quando Stella é presa pela polícia. Verdade e decência sempre foram seus princípios básicos, mas quando o futuro de sua filha está em jogo e as pressões sobre sua família aumentam, ele mostra que também tem um lado sombrio.

Presa em uma cela vazia, Stella começa a ver sua família e o mundo sob novas perspectivas. Ela teve um relacionamento com o homem assassinado, e esse não é o único segredo que está escondendo dos pais. Através de seu ponto de vista, descobrimos que seu dedicado pai é um homem controlador, e que seu maior interesse talvez não seja salvar a filha, e sim as aparências.

Já a mãe, Ulrika, é uma advogada de defesa, e pelos olhos dela acompanhamos o julgamento de Stella e o plano intrincado posto em jogo para protegê-la. Mas as apostas mais altas têm as quedas mais perigosas, e talvez Ulrika esteja sendo ambiciosa demais…

Uma narrativa construída de forma excepcional, Uma família quase perfeita faz as perguntas mais difíceis: quão bem você conhece seus filhos? Até onde iria para proteger quem você ama?

RESENHA:
16/03/2021

Thriller psicológico/jurídico sobre o assassinato de um homem de 32 anos que será contado sob três perspectivas diferentes: Adam - o pai - pastor, homem modelo e exemplo para a cidade e para a igreja que administra; Stella, que acabou de completar 18 anos e está sendo acusada de assassinato e por fim Ulrika - a mãe - que é uma advogada de defesa renomada.
A trama é dividida em 3 partes, cada uma contada por um dos 3 personagens principais e muitas vezes relatando a mesma situação, porém com uma visão diferente.
O pai que vai viver o dilema se deve ou não fazer de tudo para ajudar a filha nem que para isso precise mentir, indo contra aquilo que ele prega e acredita. A mãe, que mesmo não trabalhando diretamente como advogada da filha, também vai fazer de tudo e usar de seus conhecimentos para ajudar Stella.
Pela narrativa da própria Stella teremos a estória como ela realmente é, seu comportamento, sua amizade com Amina, suas vontades e manobras para driblar os pais. 
Eu adorei essa divisão na trama que mostra exatamente como cada um se comporta e revela para os outros somente aquilo que deseja.
Conforme os dias passam e Stella está presa aguardando o julgamento, a fachada de família perfeita começa a cair, expondo seus problemas e suas falhas. A cena que o pastor ouve cochichos da comunidade questionando seus métodos de educação descreve muito bem a situação que eles estão vivendo.
A narrativa do pai, que abre a estória, foi o que realmente me fez ficar vidrada na leitura. Aliás, toda a narrativa criada pelo autor é cativante. Eu amei a escrita dele!
Eu curti demais a leitura e o desenvolvimento da trama, mas o final apesar de muito satisfatório, não me surpreendeu. Se prestar atenção na dinâmica dos personagens você já pode imaginar o desfecho.
No mais recomendo sim a leitura!

Nota: 4 ★

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