Após uma tragédia que o separou por oito anos de sua irmã mais nova, Sharlah, o jovem Telly ressurge como o principal suspeito de uma onda de assassinatos.
Só uma pessoa é capaz de desenhar o perfil do criminoso: o hábil ex-agente do FBI Pierce Quincy, que é convocado para colaborar no caso. Mas seu envolvimento como pai adotivo de Sharlah pode obscurecer sua linha de raciocínio ou levá-lo para um emaranhado de pistas desconexas, mostrando que o caso pode ir muito além do que parece ser.
RESENHA:
12/03/2020
" Famílias não são construídas em um dia. Mas elas podem ser destruídas em um instante".
Depois da tragédia que separou o irmãos Telly e Sharlah de 9 e 5 anos respectivamente, eles nunca mais tiveram qualquer tipo de contato e passaram a viver em lares adotivos.
Oito anos depois Telly é suspeito de assassinato e essa nova tragédia vai colocar os irmãos no mesmo caminho novamente.
Sharlah agora com 13 anos está às vésperas de ser adotada oficialmente por Quincy e Rainie, um casal aposentado da força policial. Ambos são especialistas em perfis criminais e prestarão assistência à xerife Shelly e por esse motivo se envolverão na caçada pelo paradeiro de Telly.
O livro começa muito bem! Logo de cara somos inseridos numa narrativa em primeira pessoa de um crime do passado e suas consequências para em seguida, no presente, emendar a trama numa cena de crime. Já a princípio os policiais descobrem quem é o responsável pelos crimes e aí vai começar a caçada, colocando várias pessoas no encalço dele.
O problema aqui, além dos diálogos serem entre aspas (odeio forte), é que a trama não se desenvolve mais à partir disso e sem nenhuma novidade no caso, os agentes repassam várias e várias vezes as mesmas descobertas, (in)cansavelmente!
Toda a estória se passa em apenas um dia e portanto tem uma resolução rápida, mas para mim como leitora foi longa o suficiente para abandonar a leitura várias vezes depois de lido apenas algumas páginas. Ler sempre as mesmas conversas além de cansativo, me passou a impressão de quem a autora não sabia mais como dar prosseguimento na estória.
Apesar de ter gostado dos personagens, não consegui dar credibilidade aos dois irmãos que pareciam muito mais velhos do que realmente eram, devido às suas conversas e ações. Principalmente a Sharlah que com apenas 13 anos me parecia mais uma jovem mulher do que uma pré adolescente. Não convenceu!
O que salvou o livro foi a narrativa em primeira pessoa inserida no meio da trama pelo ponto de vista do Telly que dava outros ares para a estória.
E pra fechar, o final fantasioso demais não ajudou a melhorar a nota do livro. Desnecessárias tantas páginas para só se resolver nas últimas 100.
Eu gosto da Lisa Gardner, quero ler mais livros dela, mas esse realmente não me agradou. E pelo amor dos deuses Editora Gutenberg, usem travessão nas estórias!
Nota: 3,5 ★
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