Em 1929, um crime bárbaro chocou o estado do Maine: a abastada família Hope foi brutalmente assassinada, restando apenas a filha mais velha, Lenora, que acabou se tornando a principal suspeita. Apesar de todos acreditarem que a garota foi a responsável pelo massacre, a polícia jamais encontrou provas disso. Daquele dia em diante, Lenora nunca mais falou sobre aquela noite e permaneceu isolada em Hope’s End, a famosa mansão onde o crime ocorreu.
Décadas depois, quando a única lembrança do crime é apenas uma perturbadora cantiga infantil, Kit McDeere é designada como cuidadora de Lenora Hope, após a fuga da antiga enfermeira. Aos setenta anos e confinada a uma cadeira de rodas, Lenora perdeu a capacidade de falar, devido a uma série de derrames, e só consegue se comunicar com Kit datilografando frases em uma velha máquina de escrever. Até que, uma noite, Lenora escreve uma frase inesperada:
eu quero te contar tudo
À medida que Kit ajuda Lenora a escrever sobre os eventos que levaram ao massacre da família Hope, fica claro que a história é mais complexa do que as pessoas imaginam. Mas quando a cuidadora descobre os detalhes que provocaram a fuga da antiga enfermeira, ela começa a suspeitar que talvez Lenora não esteja dizendo toda a verdade ― e que a senhora aparentemente inofensiva sob seus cuidados pode ser muito mais perigosa do que ela pensava.
RESENHA:
05/10/2024
05/10/2024
Depois do fiasco que foi minha experiência com "A casa do outro lado do lago", prometi a mim mesma que nunca mais leria nada desse autor. Mas fui pega pela quantidade de gente elogiando esse livro e resolvi dar mais uma chance.
Esse livro é muito melhor que o anterior, sem dúvida. Mas ainda assim não achei tudo isso não.
É um bom livro, bem escrito, mas pela sinopse eu esperava algo mais com clima de terror, onde a protagonista ficaria com medo de viver naquela casa, mas o clima era mais de curiosidade que outra coisa.
Kit é chata de aguentar e mandona. Desconfiava de absolutamente todos, menos do único bonitão da trama kkkk por que será, né?
Achei tudo muito conveniente. A facilidade com que ela consegue informações logo no primeiro dia e em menos de uma semana ela desvenda um mistério de 50 anos.
A leitura foi bem fluida, eu li bem rápido movida pela curiosidade, mas em 70% do livro não aconteceu muita coisa interessante.
O autor deixa tudo para o final (mais uma vez) e faz várias revelações e muitas delas exageradas. Algumas dessas revelações são inimagináveis, até por quê ele não dá nenhuma dica daquilo durante a trama.
O culpado da morte da Mary é tão absurdo que eu ri quando li. Não deu nem chance pro leitor e pelo jeito é algo que ele gosta de fazer e que eu particularmente não gosto muito. "O assassino é o cachorro da vizinha que estava possuído pelo espírito do avô". Aquele tipo de coisa que jamais alguém vai adivinhar.
E o último plot, sinceramente..... um total absurdo!
Mas sim, vale a leitura. Pra mim foi melhor que os dois últimos dele.
Nota: 3,5 ★
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