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5 de outubro de 2024

O Massacre da Família Hope - Riley Sager

 


Em 1929, um crime bárbaro chocou o estado do Maine: a abastada família Hope foi brutalmente assassinada, restando apenas a filha mais velha, Lenora, que acabou se tornando a principal suspeita. Apesar de todos acreditarem que a garota foi a responsável pelo massacre, a polícia jamais encontrou provas disso. Daquele dia em diante, Lenora nunca mais falou sobre aquela noite e permaneceu isolada em Hope’s End, a famosa mansão onde o crime ocorreu.

Décadas depois, quando a única lembrança do crime é apenas uma perturbadora cantiga infantil, Kit McDeere é designada como cuidadora de Lenora Hope, após a fuga da antiga enfermeira. Aos setenta anos e confinada a uma cadeira de rodas, Lenora perdeu a capacidade de falar, devido a uma série de derrames, e só consegue se comunicar com Kit datilografando frases em uma velha máquina de escrever. Até que, uma noite, Lenora escreve uma frase inesperada:

eu quero te contar tudo

À medida que Kit ajuda Lenora a escrever sobre os eventos que levaram ao massacre da família Hope, fica claro que a história é mais complexa do que as pessoas imaginam. Mas quando a cuidadora descobre os detalhes que provocaram a fuga da antiga enfermeira, ela começa a suspeitar que talvez Lenora não esteja dizendo toda a verdade ― e que a senhora aparentemente inofensiva sob seus cuidados pode ser muito mais perigosa do que ela pensava.


RESENHA:
05/10/2024

Depois do fiasco que foi minha experiência com "A casa do outro lado do lago", prometi a mim mesma que nunca mais leria nada desse autor. Mas fui pega pela quantidade de gente elogiando esse livro e resolvi dar mais uma chance.
Esse livro é muito melhor que o anterior, sem dúvida. Mas ainda assim não achei tudo isso não.
É um bom livro, bem escrito, mas pela sinopse eu esperava algo mais com clima de terror, onde a protagonista ficaria com medo de viver naquela casa, mas o clima era mais de curiosidade que outra coisa. 
Kit é chata de aguentar e mandona. Desconfiava de absolutamente todos, menos do único bonitão da trama kkkk por que será, né?
Achei tudo muito conveniente. A facilidade com que ela consegue informações logo no primeiro dia e em menos de uma semana ela desvenda um mistério de 50 anos.
A leitura foi bem fluida, eu li bem rápido movida pela curiosidade, mas em 70% do livro não aconteceu muita coisa interessante.
O autor deixa tudo para o final (mais uma vez) e faz várias revelações e muitas delas exageradas. Algumas dessas revelações são inimagináveis, até por quê ele não dá nenhuma dica daquilo durante a trama. 
O culpado da morte da Mary é tão absurdo que eu ri quando li. Não deu nem chance pro leitor e pelo jeito é algo que ele gosta de fazer e que eu particularmente não gosto muito. "O assassino é o cachorro da vizinha que estava possuído pelo espírito do avô". Aquele tipo de coisa que jamais alguém vai adivinhar.
E o último plot, sinceramente..... um total absurdo!

Mas sim, vale a leitura. Pra mim foi melhor que os dois últimos dele.

Nota: 3,5 ★


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19 de abril de 2024

A Casa do outro lado do lago - Riley Sager

 


CUIDADO COM O QUE VOCÊ VÊ...

Casey Fletcher é atriz e ficou viúva recentemente, ela está tentando escapar de uma onda de publicidade negativa, para isso, refugiou-se na paz e tranquilidade da casa do lago de sua família em Vermont. Com um binóculo e várias garrafas de bourbon, ela passa o tempo observando Tom e Katherine Royce, o glamouroso casal que mora do outro lado do lago. Eles dão um bom entretenimento: inovador tecnológico, Tom é um homem poderoso; e a ex-modelo Katherine é maravilhosa.

Um dia, Casey salva Katherine de se afogar no lago, e as duas se tornam grandes amigas. Mas, quanto mais se conhecem, e mais Casey observa, fica claro que o casamento dos vizinhos não é tão perfeito quanto aparenta. Quando Katherine subitamente desaparece, Casey suspeita de imediato que Tom tenha cometido um crime. Ela não percebe que há muito mais nesta história do que conseguia ver e que segredos chocantes podem espreitar debaixo das mais serenas superfícies.


RESENHA:
19/04/2024

Casey Fletcher ficou viúva recentemente e devido a essa perda ela se afunda na bebida, então sua mãe a envia para a casa do lago para evitar exposição à mídia.
Um dia ela encontra o binóculo que pertencia ao marido para observar pássaros e ela vê um corpo boiando. É sua nova vizinha Katherine que se mudou há pouco tempo com o marido, na casa do outro lado do lago. Casey a salva e imediatamente as duas se tornam amigas.
Agora Casey tem um novo passatempo além da bebida: espiar os novos vizinhos, que vivem numa casa toda de vidro e sua visão com os binóculos é perfeita. 
No entanto ela começa perceber que a vida do casal não é tão perfeita como ela imaginava e quando Katherine desaparece, ela logo suspeita de Tom, o marido. Daí pra frente Casey fica obcecada em descobrir o paradeiro de Katherine, obviamente se colocando em risco.

Nossa, são tantas coisas que detestei nesse livro e já adianto para que não me levem em consideração, mas preciso ser sincera. 
Tudo que não gosto num livro tem aqui. Os primeiros 60% do livro são chatos pra baralho! Muita cenas repetitivas do quanto Casey ingere de álcool no dia. E ela romantiza a bebida.
Ela passa literalmente o dia todo bêbada. Me admirei dela não ter sofrido nenhum acidente ou entrado em coma alcóolico.
A mulher tem sérios problemas com bebida e a mãe manda ela pra um lugar isolado, sozinha e acha que ela vai o quê? Parar de beber? haha
O clichê protagonista-bebâda-bisbilhoteira não me incomoda se tivesse sido melhor explorado. A mulher simplesmente ganha super poderes e super inteligência para revolver crimes quando está bêbada. Ela estaria lambendo o piso de algum cômodo se fosse vida real.
Casey mal conhece os vizinhos, só os viu umas 3 vezes, mas ela se comporta como se fossem grandes amigos e soubesse de tudo na vida deles.
Mas o pior de tudo foi o plot principal. Meu Deus, o que foi aquilo? Dormi e acordei lendo outro livro, só pode. Por isso algumas pessoas ficaram chocadas com o plot, não tem como alguém imaginar aquilo. Surpreendente de um jeito ruim! Pra mim, ok?
Sem contar que o autor mente deliberadamente pro leitor. Não é à toa que a gente não adivinha, ele esconde! Como um personagem que têm aquelas informações, guarda pra si por tanto tempo? 
São tantas outras coisas mas não posso comentar pois seria spoiler.
E aí no final, ele termina daquele jeito como se fosse tudo normal, como estivesse tudo bem. Sério?
Mais uma vez eu deveria ter conferido o Goodreads antes.
Sinceramente perdi meu tempo lendo esse livro. O menor do males é que é emprestado então não preciso chorar pelo dinheiro derramado.

Nota: 2 ★



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5 de janeiro de 2023

Sobreviva à noite - Riley Sager

 

Charlie Jordan está viajando pelo país com um serial killer. Possivelmente.  

No volante está Josh Baxter, um estranho que Charlie conheceu no painel de caronas da faculdade e que também tem um ótimo motivo para deixar a universidade no meio do semestre.
Na estrada, eles compartilham suas histórias de vida, cuidadosamente evitando o assunto que domina o noticiário: o Assassino do Campus, que, em um ano, amarrou e esfaqueou três estudantes, acaba de atacar de novo. 
Durante a longa jornada entre a universidade e o destino de ambos, Charlie começa a notar discordâncias na história de Josh. 
Enquanto planeja fugir do homem de que tem certeza ser o assassino, Charlie começa a suspeitar que Josh sabe exatamente o que ela está pensando. 
O que significa que ela pode muito bem acabar sendo sua próxima vítima.  Um aterrorizante jogo de gato e rato.  Para ganhar, Charlie precisa fazer apenas uma coisa: sobreviver à noite.

RESENHA:
05/01/2023

Charlie resolve abandonar a faculdade de cinema dois meses depois que sua melhor amiga foi morta por um serial killer. 
Mesmo com todos os alertas inclusive da faculdade sobre os cuidados com estranhos, Charlie fixa um panfleto no mural do campus em busca de um carona para Ohio.
Não demora muito para que Josh apareça se oferecendo e coincidentemente ele também está indo para Ohio.
Durante o percurso ela começa a se questionar sobre sua decisão e o estranho comportamento de Josh a faz desistir da viagem, porém ela precisa encontrar uma maneira de fazer isso de forma segura.
Ela tem várias oportunidades de fazer isso mas acaba sempre mudando de ideia e os motivos são sempre fracos. O autor não soube trabalhar os personagens e nem mesmo suas motivações, que eram ainda mais ridículas que todo o resto.
A primeira metade do livro não acontece muita ação, se passa praticamente toda dentro do carro com o autor colocando Charlie como uma protagonista não confiável devido aos seus delírios. Isso não ajudou.
A segunda metade é bem mais frenética e o livro no geral é de leitura rápida, mas as ações dos personagens simplesmente não colaram.
Não pude acreditar em alguns comportamentos, surreais, principalmente no final do livro. Que foi isso?
E o assassino, sinceramente, óbvio demais e sem razão nenhuma de ser.
No geral não foi um livro ruim justamente por ser rápido de ler, mas ainda assim está longe longe de ser ótimo.
Se eu tivesse olhado no Goodreads antes, não teria nem lido rsrs
Gostei? Mais ou menos. 
Recomendo? E por que não? 

Nota: 3 ★

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20 de fevereiro de 2020

A Última Mentira Que Contei - Riley Sager


Há quinze anos, quatro garotas foram passar as férias em um acampamento de verão. Apenas uma delas voltou para casa.  Duas verdades e uma mentira. Quem seria capaz de descobrir qual era a mentira? Era essa a brincadeira que as garotas Vivian, Natalie, Allison e Emma faziam em sua minúscula cabana no Acampamento Nightingale. Mas a diversão chegou ao fim quando Emma, ainda meio dormindo, viu as outras saírem da cabana na calada da noite. Essa foi última vez em que ela, ou qualquer outra pessoa, teve notícia das amigas.  Quinze anos depois, Emma é convidada a voltar ao acampamento, que seria reaberto pela primeira vez desde a tragédia. Ela vê nisso uma oportunidade de tentar descobrir o que realmente aconteceu com as três garotas.  Em meio a rostos conhecidos, cabanas inalteradas e o mesmo lago escuro, objeto de tantas histórias e lendas, ela começa a encontrar misteriosas pistas deixadas por Vivian, mensagens sobre as obscuras origens do acampamento e sua possível relação com os desaparecimentos.  Com o passar dos dias, Emma investiga as mentiras do passado e enfrenta ameaças no presente. Quanto mais se aproxima da verdade, mais ela percebe que desvendar esse mistério pode custar sua própria vida.

RESENHA:
20/02/2020

Muito drama e pouca ação.

Emma foi para o acampamento Nightingale quando tinha apenas 13 anos e por chegar atrasada acabou ficando no mesmo chalé que outras três meninas de 16 anos. Ela logo fica na cola de Vivian, a mais descolada de todas e aquela que Emma vai dar toda sua atenção.
Quando Vivian e as outras duas meninas somem no meio da noite, Emma que foi a última a vê-las se sente culpada e com o passar dos dias, sem nenhuma pista das meninas, a busca é encerrada e todos voltam pra casa. Com essa tragédia, o acampamento é fechado para sempre.
Passados 15 anos, em uma exposição de suas pinturas, Emma recebe a visita de Franny que a convida a voltar ao acampamento que será reaberto mas dessa vez como supervisora. Emma acaba aceitando mais para dar um fechamento ao passado que ainda a atormenta.
Uma vez de volta ao lugar, Emma vai reviver o passado e enfrentar novos mistérios.

O livro é cansativo. É isso! Passa mais da metade sem acontecer absolutamente nada e depois quando o autor começa a nos dar pistas do que pode ter acontecido, tanto no passado quanto no presente, a trama não desenvolve.
Emma é absurdamente chata. Com treze anos se comporta como mais velha e querendo coisas que está fora da sua idade, e quando mais velha se comporta como adolescente. Quando ela se misturava no meio das campistas, cheguei a esquecer que ela tinha 28 anos.
O autor te dá mil sugestões do que pode ter acontecido, criei várias teorias que iam por terra conforme a trama se desenrolava. Mas não no bom sentido. Eu pensava: É isso? ah não, ele vai dar uma virada aí. Enfim, nada me surpreendeu positivamente.
A narrativa é em primeira pessoa por conta da Emma e no início e no final do livro, em segunda pessoa, como se o narrador estivesse falando com o leitor.
É aquele livro que eu pelo menos espero um final eletrizante, mas que foi forçado demais. Não consigo achar aquilo tudo possível e a pá de cal foi a última parte, muito fantasiosa e que devido à ela deixa muita coisa sem explicação.
Se eu recomendo? Nunca digo que não, afinal gosto é gosto :)

Nota 3 ★

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7 de agosto de 2018

As Sobreviventes - Riley Sager



“Ela corria por instinto. Um alerta inconsciente de que precisava continuar, independentemente do que acontecesse.”

Há dez anos, a estudante universitária Quincy Carpenter viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, foi a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas sobreviventes com histórias similares. Lisa, que perdeu nove amigas esfaqueadas na universidade; Sam, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava; e agora Quincy, que correu sangrando pelos bosques para escapar do homem a quem ela se refere apenas como Ele. As três jovens se esforçam para afastar seus pesadelos, e, com isso, permanecem longe uma da outra; apesar das tentativas da mídia, elas nunca se encontraram.

Um bloqueio na memória de Quincy não permite que ela se lembre dos acontecimentos daquela noite, e por causa disso a jovem seguiu em frente: é uma blogueira culinária de sucesso, tem um namorado amoroso e mantém uma forte amizade com Coop, o policial que salvou sua vida naquela noite. Até que um dia, Lisa, a primeira sobrevivente, é encontrada morta na banheira de sua casa com os pulsos cortados; e Sam, a outra garota, surge na porta de Quincy determinada a fazê-la reviver o passado, o que provocará consequências cada vez mais assustadoras. O que Sam realmente procura na história de vida de Quincy?

Quando novos detalhes sobre a morte de Lisa vem à tona, Quincy percebe que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite traumática se quiser as respostas para as verdades e mentiras de Sam, esquivar-se da polícia e dos repórteres insaciáveis. Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.

RESENHA:
07/08/2018

Quincy Carpenter é a única sobrevivente de um massacre ocorrido há dez anos atrás quando ela foi passar uns dias num chalé com seus amigos de faculdade. Por conta do trauma ela sofre de amnésia dissociativa, ou seja, ela lembra de ter ido ao chalé mas não tem lembranças do massacre.
Ela foi salva pelo policial Cooper que virou meio que um protetor dela e algumas vezes no ano eles se falam por telefone para saber como ela está.
Paralelo à isso, tem a Samantha e a Lisa, outras duas sobreviventes de massacres. Elas não se conhecem pessoalmente, apenas se reconhecem pois a imprensa as nomeou de Garotas Remanescentes.
Lisa que atualmente é psicóloga infantil, por várias vezes tentou entrar em contato com as outras duas para conhecê-las pessoalmente e eventualmente conversar sobre esse episódio trágico na vida delas. Porém Quincy nunca quis, até mesmo por que ela diz não se lembrar do ocorrido e também por que ela simplesmente não gosta de falar do assunto e prefere ignorar qualquer tipo de abordagem. Já Samantha sumiu completamente e há anos as pessoas não ouvem falar dela.

Quincy leva uma vida normal, cuida de um blog de brownies e pães, mora junto com o namorado e vivem uma relação aparentemente harmoniosa até que um dia ela recebe a visita de Cooper avisando que Lisa, a primeira garota remanescente havia se suicidado.
Esse fato começa desmanchar aquela fachada de perfeição que Quincy havia construído e tudo vai desmoronando quando Sam aparece e se instala na vida dela.
À partir desse momento a estória começa a ganhar forma. Ao mesmo tempo em que a gente vai conhecendo um pouco da vida atual da Quincy e sua relação com Samantha, vamos também nos enchendo de dúvidas quanto ao passado dela que será narrado em terceira pessoa.
Já o presente é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Quincy, o que torna tudo meio duvidoso já que não sabemos até que ponto ela fala a verdade.
A relação da Quincy com a Sam é terrível, senti repulsa do comportamento das duas. Sam é 
manipuladora enquanto Quincy é submissa e influenciável.

É uma trama muito envolvente que vai deixar o leitor cheio de ideias e opiniões. Eu mesma ora desconfiei de um, ora de outro. A narrativa é tranquila à princípio, mas a tensão vai aumentando gradativamente conforme a estória se desenrola.
Os capítulos são curtos, gosto muito quando é assim e alterna entre o passado e o presente. Essas alterações de capítulos nos ajuda a criar um perfil melhor da personagem, ainda que gere ainda mais dúvidas à respeito do seu caráter.
O final para mim não foi surpreendente pois eu desconfiei daquilo devido à uma cena específica do livro, mas nem por isso diminuiu meu prazer pela leitura. Outros pontos consegui identificar também devido à uma atenção mais minuciosa.
Enfim, recomendo muito esse thriller psicológico. Peguei pra ler sem esperar muito da trama por causa de algumas classificações negativas, mas realmente me surpreendi com a leitura.

Nota: 5 

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