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4 de dezembro de 2017

Por trás de seus olhos - Sarah Pinborough


Não confie neste livro. Não confie nestas pessoas. Não confie em você.

Louise é mãe solteira, trabalha como secretária e está presa à rotina da vida moderna: ir para o escritório, cuidar da casa, do filho e tentar descansar no tempo livre. Em uma rara saída à noite, ela conhece um homem no bar e se deixa envolver. Embora ele se vá logo depois de um beijo, Louise fica muito animada por ter encontrado alguém.
Ela só não esperava que seu novo e casadíssimo chefe seria o homem do bar. Apesar de ele fazer questão de logo esclarecer que o beijo foi um equívoco, em pouco tempo os dois passam a ter um caso. Em uma terrível sequência de erros, Louise acaba ficando amiga da esposa do amante. E, se você acha que sabe para onde esta história vai, pense de novo, porque Por trás de seus olhos não se parece com nenhum livro que já tenha passado por suas mãos. À medida que é arrastada para a história do casal, Louise acaba com mais perguntas que respostas e a única coisa certa é que algo naquele casamento está muito, muito errado.

RESENHA:
04/12/2017

Eu te desafio a adivinhar esse final. O que foi isso?
Ainda estou confusa em relação ao que achei dessa leitura e vou comentar pouco porque não quero estragar nada para quem ainda não leu. Quanto menos você souber, melhor.
A primeira metade do livro é parada, uma lenga lenga do cotidiano do triângulo amoroso, intercalados por uma narrativa do passado de um deles.
Esse passado acaba criando mais dúvidas e surgem ainda mais questões. Quem está mentindo, quem é o louco da estória e mais importante: como a autora vai sair dessa trama que ela criou.
A segunda parte do livro acelera o ritmo e a leitura flui com uma rapidez impressionante, tanto é a pressa de descobrir o que está acontecendo ali.
Apesar de ter criado alguns finais na minha cabeça, alguns óbvios até, nada - absolutamente nada - chega perto do que a autora guardou pro final. 
É um final absurdamente diferente, eu diria inovador. Achei que a autora viajou na maionese legal, mas ainda assim sou obrigada a dizer que é surpreendente.
Uns vão adorar e outros tantos vão odiar, vai dividir opiniões mas certamente vai impressionar.
Ainda que a autora não tenha me convencido, valeu pela criatividade e por isso eu recomendo esse livro com certeza! Leia e tire suas conclusões.
Acho até que como filme seria ainda mais interessante :-)

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28 de novembro de 2017

Até Que a Culpa Nos Separe - Liane Moriarty


Amigas de infância, Erika e Clementine não poderiam ser mais diferentes. Erika é obsessivo-compulsiva. Ela e o marido são contadores e não têm filhos. Já a completamente desorganizada Clementine é violoncelista, casada e mãe de duas adoráveis meninas. Certo dia, as duas famílias são inesperadamente convidadas para um churrasco de domingo na casa dos vizinhos de Erika, que são ricos e extravagantes.

Durante o que deveria ser uma tarde comum, com bebidas, comidas e uma animada conversa, um acontecimento assustador vai afetar profundamente a vida de todos, forçando-os a examinar de perto suas escolhas - não daquele dia, mas da vida inteira.

Em Até Que a Culpa Nos Separe, Liane Moriarty mostra como a culpa é capaz de expor as fragilidades que existem mesmo nos relacionamentos estáveis, como as palavras podem ser mais poderosas que as ações e como dificilmente percebemos, antes que seja tarde demais, que nossa vida comum era, na realidade, extraordinária.

RESENHA:
28/11/2017

Liane Moriarty se tornou uma das minhas autoras queridinhas depois que li Pequenas Grandes Mentiras e logo em seguida O segredo do Meu marido que foram leituras que devorei em pouco tempo.
Suas tramas têm sempre um mistério, um foco central e ela nunca se resume à apenas um ou dois personagens mas sim vários, abordando e muito o lado psicológico deles. A gente fica por dentro dos pensamentos mais secretos de cada um e não somente aqueles que são revelados durante a estória.

Aqui vamos conhecer 3 casais que estarão reunidos para um churrasco e nesse dia irá acontecer um incidente que irá mudar o comportamento deles. Cada um com sua parcela de culpa irá se isolar dos demais e daí a estória vai se desenvolver, alternando entre o passado, o dia do acontecimento e os dias após o ocorrido.
Eu imaginei mil coisas e apesar de ter certeza de quem estaria envolvido no "incidente", não consegui formar uma cena nem imaginar o que poderia ter acontecido.
No entanto, eu havia imaginado algo muito mais chocante. Algo bem mais sério e trágico e talvez por ter criado muitas expectativas devido às outras experiências com a autora, essa estória não me empolgou.
A narrativa dos dias seguintes também não contribuíram para instigar minha curiosidade.
Fiquei muito interessada na vida de Harry, um outro personagem não tão importante à princípio.

Eu particularmente adoro a escrita dela, a maneira como ela conduz a estória e os dramas pessoais, porém nesse livro o excesso de narrativa me cansou e isso não contribuiu para uma leitura mais prazerosa. 
Não teve altos e baixos, foi uma leitura que seguiu o mesmo ritmo do começo ao fim.
Demorei mais tempo que o normal para concluir a leitura, pois a autora segurou esse mistério até onde não poder mais e na hora nem foi tão surpreendente assim.
O final deixou a desejar, algumas questões ficaram por isso mesmo e o que mais me irritou foi um fato importante que um dos personagens manteve em segredo mas que deveria ter sido compartilhado.
Pode ser que quem não tenha lido nada da Liane antes se surpreenda com esse. Do contrário a comparação é inevitável.
Ainda assim, é uma boa leitura. Liane Moriarty tem um estilo próprio de escrita e com certeza continuarei lendo seus livros.
Nota 3,5 ★

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14 de junho de 2017

Deixei Você Ir - Clare Mackintosh


Quando Jacob morre atropelado em uma rua de Bristol, Inglaterra, depois de ter soltado a mão da mãe em um dia chuvoso, o motorista do carro que o atinge acelera e foge. Desvendar sua morte vira um caso para o detetive Ray Stevens e seus colegas, Kate e Stumpy. Determinado a encontrar o assassino, Ray se vê consumido a ponto de colocar tanto a vida profissional quanto a pessoal em jogo. Jenna, assombrada pela morte do menino, abandona tudo e se muda para uma pequena cidade costeira do País de Gales. Ela passa os dias em seu chalé tentando esquecer as lembranças do terrível acidente e aos poucos começa a ter algo parecido com uma vida normal e vislumbrar a felicidade em seu futuro. Mas o passado vai alcançá-la, e as consequências serão devastadoras. De vários pontos de vista, a ex-detetive Mackintosh faz um retrato preciso de uma investigação policial. Com sua excelente habilidade de escrita, consegue criar personagens memoráveis e uma análise arrebatadora das excentricidades da vida em uma cidade pequena. Mas o verdadeiro talento da autora é a maneira como ela incorpora reviravoltas em uma trama já complexa. Mesclando suspense, investigação policial e thriller psicológico, Clare Mackintosh disseca a mente de seus personagens enquanto tece inesperadas conexões entre eles.

RESENHA:
14/06/2017

Não se deixe enganar pela primeira parte da estória! O começo é meio maçante e você pode sentir vontade de desistir, mas a narrativa é rápida sem detalhes insignificantes, então siga a leitura que não irá se arrepender.
O livro vai contar a estória do atropelamento sob dois pontos de vista: Narrado em terceira pessoa ficaremos por dentro da investigação liderada pelo detetive Ray e sua parceira Kate; e em primeira pessoa por Jenna, que abandona a cidade depois da morte do menino.
Após o acidente, os detetives se empenham ao máximo para encontrar o motorista do carro, mas após alguns meses as pistas esfriam totalmente. A falta de testemunhas contribui para a dificuldade em fechar o caso.
Ao mesmo tempo Jenna narra os dias na nova cidade e sua tentativa de começar uma nova vida.
Nessa primeira parte somos apresentados aos problemas de cada um e uma preparação para a segunda parte do livro que é cheia de reviravoltas e surpresas.
Quando enfim somos introduzidos na trama, a autora te surpreende de uma maneira que torna difícil abandonar a leitura. Você vai perceber que o atropelamento da criança é apenas a ponta de uma estória muito mais profunda e com uma grande carga psicológica.
Capítulos alternados entre passado e futuro também contribuem para criar expectativa e aumentar a ansiedade do leitor.
Na segunda parte também surge um novo narrador que despertou o que há de pior em mim. Nunca senti tanta raiva e nojo de um personagem como senti desse.
Fiquei ansiosa pelo final, desejando à cada um dos personagens o que eles realmente mereciam.

Não vou mais falar da estória, recomendo que vocês leiam e acompanhem a trama e o drama.
Eu gostei demais do livro, ele realmente me surpreendeu mas também despertou muitos sentimentos durante a leitura.
Esse é o primeiro livro da autora. Ela trabalhou doze anos na polícia da Inglaterra, incluindo um período no Departamento de Investigação Criminal. Em 2011, abandonou a carreira para atuar como jornalista e, desde a publicação de Deixei você ir , seu livro de estréia, Clare se dedica em tempo integral a escrever.

Recomendo! Boa leitura!
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30 de maio de 2017

O Jantar - Herman Koch


Em uma noite de verão, dois casais se encontram em um restaurante elegante. Entre um gole e outro de vinho e o tilintar de talheres, a conversa mantém um tom gentil e educado, passando por assuntos triviais como o preço dos pratos, os aborrecimentos do trabalho, o próximo destino de férias. Mas as palavras vazias escondem um terrível conflito, e, a cada sorriso forçado e cada novo prato, o clima fica ainda mais tenso.

Um fenômeno best-seller internacional, um suspense sombrio, conto altamente controverso de suas famílias que lutam para tomar a decisão mais difícil de suas vidas no percorrer de uma refeição. É noite de verão em Amsterdã e dois casais se encontram em um restaurante da moda para jantar. Entre garfadas de comida e raspadas educadas de talheres a conversa permanece um zumbido suave de discurso educado - a banalidade do trabalho, a trivialidade das férias. Mas por trás de palavras vazias, coisas terríveis precisam ser ditas, e com cada sorriso forçado e cada novo rumo as facas estão sendo afiadas. Cada casal tem um filho de quinze anos de idade. Os dois meninos estão unidos por sua responsabilidade por um único ato horrível, um ato que provocou uma investigação policial e quebrou as confortáveis e isoladas vidas de suas famílias. A medida que o jantar atinge seu clímax culinário a conversa finalmente toca em seus filhos. Assim como a civilidade e amizade desintegra-se cada casal mostra o quão longe eles estão dispostos a ir para proteger aqueles que ama. Uma escrita tensa e incrivelmente emocionante, contada por um narrador inesquecível, O Jantar promete ser o tema de inúmeros jantares. Espetando tudo, desde os valores dos pais, menus pretensiosos a convicções políticas, este romance revela o lado obscuro da gentil sociedade e pergunta o que cada um de nós faria em face de uma inimaginável tragédia.

RESENHA:
30/01/2017

Que decepção!

Bem interessante essa colocação da sinopse "entre um gole e outro de vinho e o tilintar de talheres..." por que isso que vai tomar conta da estória.

Mas vamos lá:
Dois casais combinam de se encontrar num restaurante para conversarem sobre seus filhos de 15 anos, sobre algo muito terrível que eles fizeram.
A princípio fiquei curiosa sobre o tema mas também estranhei que um assunto tão sério pudesse ser tratado num restaurante... Oras, o ideal seria na casa de um deles, longe de qualquer intromissão ou eventual vazamento da conversa.
Enquanto eu digeria as 100 primeiras páginas (O livro todo tem 256) de uma narrativa chata, cansativa, cheia de detalhes que não acrescentaram em nada na trama, fora um incidente ou outro que poderia definir a personalidade de um personagem, minha curiosidade só ia aumentando e imaginei que teria um final tão chocante que valeria a falta de diálogos. 
Nessa altura eu já estava num grau de irritação elevadíssimo, xingando o autor e a mim mesma por continuar a leitura, mas eu queria saber o que esse livro tinha de fenômeno. 
Enfim o autor resolve falar do que se trata esse encontro, sobre o que esses garotos aprontaram. Mas em vez de começar a discussão dos pais sobre que atitude tomar, não! Começa mais uma narrativa sem fim de eventos e acontecimentos que poderia até ser interessante se tivesse sido conduzido de outra maneira. Mas a estória não vinha!

Os personagens são detestáveis! Paul, o narrador é intragável e ler a estória através do seu ponto de vista não ajudou em nada.
Os garotos têm sérios problemas que alguns pais se recusam a enxergar e o comportamento deles em relação aos filhos não contribuiu em nada para que eu gostasse da estória. Porém, são comportamentos esperados nos dias de hoje, muito comuns aliás, mas o conjunto da obra definitivamente não me agradou.
Achei que muita coisa foi mal explicada e teve pouquíssima abordagem sobre o real problema dos garotos. 
A ideia era bacana, poderia ter sido mais aproveitada e criado um ambiente de tensão, sem saber o que esperar do desfecho.
O autor criou um cenário para se discutir um assunto que foi "tratado" em 10 minutos. Ele amarrou o leitor num jantar cansativo para no final nem mesmo nos surpreender.

Então, pela narrativa cansativa e arrastada, pouquíssimos diálogos, mal abordagem do problema e um final sem surpresas, minha nota é 2 pra esse livro.
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20 de março de 2017

Quem era ela - JP Delaney


É preciso responder a uma série de perguntas, passar por um criterioso processo de seleção e se comprometer a seguir inúmeras regras para morar no nº 1 da Folgate Street, uma casa linda e minimalista, obra-prima da arquitetura em Londres. Mas há um preço a se pagar para viver no lugar perfeito. Mesmo em condições tão peculiares, a casa atrai inúmeros interessados, entre eles Jane, uma mulher que, depois de uma terrível perda, busca um ponto de recomeço.
Jane é incapaz de resistir aos encantos da casa, mas pouco depois de se mudar descobre a morte trágica da inquilina anterior. Há muitos segredos por trás daquelas paredes claras e imaculadas. Com tantas regras a cumprir, tantos fatos estranhos acontecendo ao seu redor e uma sensação constante de estar sendo observada, o que parecia um ambiente tranquilo na verdade se mostra ameaçador.
Enquanto tenta descobrir quem era aquela mulher que habitou o mesmo espaço que o seu, Jane vê sua vida se entrelaçar à da outra garota e sente que precisa se apressar para descobrir a verdade ou corre o risco de ter o mesmo destino. Com um suspense de tirar o fôlego e um clima de tensão do início ao fim, JP Delaney constrói um thriller brilhante repleto de reviravoltas até a última página. Uma história de duplicidade, morte e mentiras.

RESENHA:
20/03/2017

É bem difícil comentar esse livro sem falar demais, falar além do que a sinopse já diz.
Quem era ela já te deixa curioso logo nas primeiras páginas por querer saber à quem o autor se refere. 
O livro é narrado por duas protagonistas, intercalando os capítulos em ANTES: EMMA e AGORA: JANE.
A casa teve outros breves moradores antes, mas só vai contar a estória dessas duas mulheres que levaram ali dentro uma vida muito parecida uma com a da outra.
Nas duas narrativas teremos praticamente o mesmo tipo de estória no que se relaciona à casa, a diferença fica por conta da personalidade e vida passada de cada uma.
A casa é cheia de regras e o locatário precisa responder um questionário com uma quantidade enorme de perguntas e depois esperar para ser aceito (ou não).
Ela já vem mobiliada e o morador fica restrito às regras e deve viver de acordo com o contrato.
No entanto, o que faz as pessoas aceitarem é o valor baixo do aluguel, visto que a casa é um sonho, super moderna e de alta tecnologia.

As protagonistas terão um personagem em comum e já digo que o achei detestável. Emma também não me cativou em nenhum momento e quanto mais eu lia sobre ela, mais ainda a achava manipuladora e mesquinha.
Já Jane foi mais 'aceitável' para mim, com problemas mais reais e comportamento mais centrado, digamos assim.
Muitos pontos nesse livro não me agradaram, me incomodaram bastante e por esses motivos não dei nota máxima pra ele. Não consegui me identificar o mínimo possível com nenhum dos personagens e talvez por que tenha criado altas expectativas, eu esperava sentir um medo, uma apreensão que não teve. Não era esse tipo de estória.

Outra questão foi criar um personagem com tantas características a ponto de te confundir e depois mudar de uma hora pra outra para dar aquela sensação de chocar o leitor. No meu caso em particular não chocou por que acabou não me convencendo, só me fez pensar "Ah tá, era isso?"
O final foi normal e ainda deixou algumas dúvidas, não que interferisse no enredo, mas achei que faltou mais profundidade sobre um certo personagem.
Eu não moraria num lugar desses nem pelo preço. Não suportaria ser controlada dentro da minha própria casa, não aceitaria esse tipo de submissão à que elas se sujeitaram.
Enfim, o livro é bom, a estoria foi boa. Acho que daria um filme ainda melhor!

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22 de fevereiro de 2017

A Viúva - Fiona Barton


Ao longo dos anos, Jean Taylor deixou de contar muitas coisas sobre o terrível crime que o marido era suspeito de ter cometido. Ela estava muito ocupada sendo a esposa perfeita, permanecendo ao lado do homem com quem casara enquanto convivia com os olhares acusadores e as ameaças anônimas.
No entanto, após um acidente cheio de enigmas, o marido está morto, e Jean não precisa mais representar esse papel. Não há mais motivo para ficar calada. As pessoas querem ouvir o que ela tem a dizer, querem saber como era viver com aquele homem. E ela pode contar para eles que havia alguns segredos. Afinal, segredos são a matéria que contamina (ou preserva) todo casamento.
Narrado das perspectivas de Jean Taylor, a viúva, do detetive Bob Sparkes, chefe da investigação, cuja carreira é posta em xeque pelo caso, e da repórter Kate Waters, a mais habilidosa dos jornalistas que estão atrás da verdade, o romance de Fiona Barton é um tributo aos profissionais que nunca deixam uma história, ou um caso, escapar, mesmo que ela já esteja encerrada.
RESENHA:
22/02/2017

Preciso parar urgente com essa mania de sair desesperada atrás dos lançamentos de thrillers quando têm aquele marketing gigantesco em cima. Assim foi com Caixa de Pássaros, Loney, Nem tudo será esquecido e agora A Viúva. Apesar de uns serem um pouco melhores que outro no geral não valeram a sensação causada. Essa é essa a minha opinião, meu gosto.

Vamos a estória.
A Viúva tem uma excelente premissa, fiquei encantada com ela, já imaginando mil coisas e muito suspense.
O livro se divide em capítulos curtos entre a narrativa em primeira pessoa da própria viúva e em terceira pessoa sobre o ponto de vista do Detetive, da Repórter e em algumas poucas ocasiões, do marido.
A estória começa em 2010, 10 dias após o falecimento do marido e Kate, a repórter que está na cola da viúva há muito tempo, consegue uma entrevista exclusiva com ela, deixando o jornal em êxtase.
Depois a estória volta para 2006 quando algo muito terrível acontece numa cidade próxima. Nessa parte, começa a narrativa do Detetive Bob que fica encarregado dessa investigação que se prolonga por muito tempo.
Ao mesmo tempo, temos também a narrativa da Jean no passado, sobre como ela conheceu o Glen, até ele se tornar alvo de investigação e perseguição dos jornais e da população, e uma pouca narrativa da repórter e seu modo de conseguir seus furos de reportagens.
A parte entre a Jean e a repórter é na verdade a menor de todas. A maior parte da estória se desenvolve no passado.

Depois de um tempo na leitura você já percebe do que se trata o segredo do marido e a estória fica nisso, dando voltas e mais voltas para segurar o leitor até um final que é totalmente previsível, sem surpresas, sem nenhuma reviravolta.
O bom é que a narrativa é ágil e sendo capítulos curtos, a leitura desenvolve bem.
A viúva é uma mulher submissa, omissa, sem sal nem açúcar, não questiona, não interroga. Simplesmente aceita toda e qualquer atitude do marido para evitar confrontos.
Quanto ao marido Glen..... nem vou comentar o que achei desse personagem. Vou deixar para você saber ao ler.
O final poderia ter sido mais trabalhado depois de tanta enrolação em revelar o segredo.
A estória é muito boa, mas a falta de reviravoltas nele é que o tornou um bom livro, apenas isso.


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29 de janeiro de 2017

Objetos Cortantes - Gillian Flynn


Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.

RESENHA:
29/01/2017

Objetos cortantes é meu primeiro contato literário com a autora e tendo assistido Garota Exemplar e Lugares escuros, pude perceber um certo padrão nas personagens da Gillian Flynn.

Camille é uma jornalista em Chicago de um jornal que quase ninguém lê. Quando o chefe dela fica sabendo da morte de uma criança e o sumiço de outra na cidade onde Camille nasceu, ele pede que ela vá atrás disso e quem sabe consiga um furo de reportagem e coloque o jornal em destaque.

Sem muita escolha ela é obrigada à ir, mesmo com medo de reviver o passado. 
Mas parece que na cidade ninguém quer colaborar. Uns se recusam à falar com o jornal e outras falam até demais mas não ajudam muito. A polícia não tem pistas e já esgotaram toda a linha de investigação.

O começo do livro, apesar de não haver muita aceleração na estória, eu gostei por que foi a volta da Camille pra casa depois de muito tempo. Estava bem curiosa para conhecer a família dela e começar a conhecer a estória do seu passado e o por quê dela querer tanto evitar. Esse suspense já fez com que eu devorasse muitas páginas de uma só vez.

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7 de janeiro de 2017

Ecos da Morte - Kimberly Derting - The Body Finder # 1


Violet Ambrose tem dois problemas – o dom mórbido e secreto que carrega desde a infância e Jay Heaton, seu melhor amigo, por quem está apaixonada. Aos dezesseis anos e confusa com os novos sentimentos em relação a Jay, ela começa a ficar cada vez mais incomodada com sua estranha habilidade – Violet encontra cadáveres. Desde pequena ela percebe os ecos que os mortos deixam neste mundo. Ruídos, cores, cheiros. Mas não todos, apenas os das vítimas de assassinato. Para ela, isso nunca foi um grande talento. Na maioria das vezes, tudo o que encontrava eram pássaros mortos, deixados para trás pelo gato da família. Mas, agora que um serial killer está aterrorizando a pequena cidade onde mora e os ecos das garotas assassinadas a perseguem dia e noite, Violet se dá conta de que talvez seja a única pessoa capaz de detê-lo. Em pouco tempo ela estará no rastro do assassino. E ele, no dela.

RESENHA:
07/01/2017

Apesar do título um pouco pesado, Ecos da Morte trata-se de um thriller juvenil bem leve.
Violet é uma garota de 16 anos que desde muito criança sente as vibrações de um ser que morreu, seja um gosto, som ou uma cor que sobressai do lugar onde ele está enterrado.
Quando pequena ela só ouvia esses ecos de animais mortos, então com ajuda do pai ela criou um pequeno cemitério para enterrá-los. Mas com 8 anos ela foi atraída no bosque por um eco diferente e sua descoberta foi mais chocante.
Esse dom dela é apenas de conhecimento dos pais, do tio que é um investigador e do seu melhor amigo Jay.

Ao mesmo tempo que várias meninas da mesma idade que ela começam a desaparecer, Violet precisa lidar com várias questões, desde os ecos que ela ouve, até o seu sentimento em relação ao amigo. 
Tudo é muito novo pra ela que sempre viu Jay apenas como amigo e agora esse sentimento está mudando e ela ainda não sabe como agir. 
Quando Violet percebe que somente ela pode reconhecer o assassino, decide então sair à caça dele.

Não espere grandes suspenses ou tensão pois os assassinatos são apenas um pano de fundo para a descoberta do amor do casal de protagonistas que toma a maior parte da estória.
Mesmo assim foi um livro delicioso de ler, eu que não curto temas jovem adultos devorei esse livro bem rápido.
Já peguei pra ler sabendo se tratar disso então não fiquei decepcionada. Acredito que os próximos da série terão uma abordagem diferente, pois nesse primeiro era impossível não acompanhar esse desenrolar do casal ainda mais nessa idade deles.
Gostei da escrita da autora, rápida e descomplicada, intercalando capítulos com  momentos do assassino e da Violet. Algumas partes da rotina do casalzinho foram repetitivas e um pouco cansativas e o final não foi surpreendente mas foi rápido sem muita enrolação ou tensão.
Eu provavelmente lerei os outros pois quero acompanhar mais desse "dom" tão diferente da Violet.

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27 de setembro de 2016

O segredo do meu marido - Liane Moriarty


Imagine que seu marido tenha lhe escrito uma carta para ser aberta apenas depois que ele morresse. Imagine também que essa carta revela o pior e o mais profundo segredo dele - algo com o potencial de destruir não apenas a vida que vocês construíram juntos, mas também a de outras pessoas. Imagine, então, que você esbarra nessa carta enquanto seu marido ainda está bem vivo...
Cecilia Fitzpatrick tem tudo. É bem-sucedida no trabalho, um pilar de sua pequena comunidade, uma esposa e mãe devotada. Sua vida é tão organizada e imaculada quanto sua casa. Mas uma carta vai mudar tudo, e não apenas para ela: Rachel e Tess mal conhecem Cecilia - ou uma à outra -, mas também estão prestes a sentir as repercussões do segredo do marido dela.
Emocionante, O segredo do meu marido é um livro que nos convida a refletir até onde conhecemos nossos companheiros - e, em última instância, a nós mesmos.

RESENHA:
27/09/2016

Já tinha lido - Pequenas Grandes Mentiras - da autora e como gostei muito, já tinha separado esse pra ler.
Essa estória também é muito boa e apesar de ter algumas semelhanças com o outro livro dela, não desanimei com o enredo.
Esse livro também conta a estória de 3 mulheres diferentes, alternando os capítulos entre uma e outra. Cada uma com seus problemas e que em um certo momento da estória seus caminhos irão se cruzar.

Cecília é uma dona de casa que trabalha como revendedora da Tupperware (acho que o livro foi patrocinado, de tanto que fala-se da marca) e tem um uma vida muito confortável com seu marido e suas três lindas filhas.
Um dia Cecília encontra uma carta do marido mas só poderá abrir depois de sua morte. Após muitas suposições e a imaginação à mil ela decide abrir, mesmo tendo prometido à ele que não faria e essa revelação põe em risco seu casamento e toda a estrutura familiar.
Rachel é uma senhora de meia idade, viúva, que ainda não se conforma com a morte trágica de sua filha. E por fim, Tess, que também tem que enfrentar uma situação difícil no seu casamento que até então era aparentemente perfeito.

O ponto principal do livro é o segredo do marido que não demorei muito para descobrir do que se tratava e então o restante da leitura é sobre o dilema de Cecília, se ela conta ou não.
O sofrimento de Rachel foi um dos momentos mais difíceis da leitura. A agonia, a tortura e a saudade da sua filha e como isso modificou seu comportamento em relação às outras pessoas.
Eu gosto muito da escrita da Liane, mas achei que a autora quis encher linguiça com momentos em que os personagens estão pensando, tornando a leitura um pouco arrastada. Ela poderia ter encurtado o livro sem perder a essência dele.
O final do livro, como tudo será resolvido e o epílogo foram muito interessantes e tornaram a leitura ainda mais rápida.
Recomendo esse livro cheio de dramas, traições, romance e que mostra o cotidiano de mulheres comuns que precisam lidar com as rateiras que a vida dá.

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30 de agosto de 2016

No Escuro - Elizabeth Haynes


Catherine aproveitou a vida de solteira por tempo suficiente para reconhecer um excelente partido quando o encontra: lindo, carismático, espontâneo... Lee parece bom demais para ser verdade. Suas amigas concordam plenamente e, uma por uma, todas se deixam conquistar por ele.

Com o tempo, porém, o homem louro de olhos azuis, que parece o sonho de qualquer mulher, revela-se extremamente controlador e faz com que Catherine se sinta isolada. Amedrontada pelo jeito cada vez mais estranho de Lee, Catherine tenta terminar o relacionamento, mas, ao pedir ajuda aos amigos, descobre que ninguém acredita nela. Sentindo-se no escuro, ela planeja meticulosamente como escapar dele.

Quatro anos mais tarde, Lee está na prisão e Catherine, agora Cathy, tenta reconstruir a vida em outra cidade. Apesar de seu corpo estar curado, ela tornou-se uma pessoa bastante diferente. Obsessivo-compulsiva, vive com medo e insegura. Seu novo vizinho, Stuart Richardson, a incentiva a enfrentar seus temores. Com sua ajuda, Cathy começar a acreditar que ainda exista a chance de uma vida normal. Até que um telefonema inesperado muda tudo.

Ousado e poderoso, convincente ao extremo em seu retrato da obsessão, No escuro é um thriller arrebatador.

RESENHA:
30/08/2016

Esse livro está há muito tempo na minha lista e esse mês resolvi enfim tirá-lo da meta da leitura.
Eu já tinha lido um outro livro dessa autora - Restos Humanos - e gostei bastante da maneira como ela escreve, sem rodeios.

Aqui o livro se divide em dois tempos: No ano de 2003 quando Cathy é uma jovem que sai todas as noites para beber e se divertir com amigos e em 2008, tempos atuais, onde ela em nada lembra aquela moça alegre.

Os capítulos são curtos e intercalam desde o começo quando ela conhece Lee, um segurança de boate alto, lindo de olhos azuis que faz as amigas suspirarem por ele.
Mas aos poucos essa paixão dele começa a sufocá-la com muitas imposições e ciúmes e quando ela decide abandoná-lo, sua vida vira um inferno.
Aos poucos a autora vai relatando o relacionamento doentio do casal até chegar no ápice.

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9 de agosto de 2016

Pequenas Grandes Mentiras - Liane Moriarty


Com muita bebida e pouca comida, o encontro de pais dos alunos da Escola Pirriwee tem tudo para dar errado. Fantasiados de Audrey Hepburn e Elvis, os adultos começam a discutir já no portão de entrada, e, da varanda onde um pequeno grupo se juntou, alguém cai e morre.
Quem morreu? Foi acidente? Se foi homicídio, quem matou?
Pequenas grandes mentiras conta a história de três mulheres, cada uma delas diante de uma encruzilhada.
Madeline é forte e decidida. No segundo casamento, está muito chateada porque a filha do primeiro relacionamento quer morar com o pai e a jovem madrasta. Não bastasse isso, Skye, a filha do ex-marido com a nova mulher, está matriculada no mesmo jardim de infância da caçula de Madeline.
Celeste, mãe dos gêmeos Max e Josh, é uma mulher invejável. É magra, rica e bonita, e seu casamento com Perry parece perfeito demais para ser verdade.
Celeste e Madeleine ficam amigas de Jane, a jovem mãe solteira que se mudou para a cidade com o filho, Ziggy, fruto de uma noite malsucedida.
Quando Ziggy é acusado de bullying, as opiniões dos pais se dividem. As tensões nos pequenos grupos de mães vão aumentando até o fatídico dia em que alguém cai da varanda da escola e morre. Pais e professores têm impressões frequentemente contraditórias e a verdade fica difícil de ser alcançada.
Ao colocar em cena ex-maridos e segundas esposas, mãe e filhas, violência e escândalos familiares, Liane Moriarty escreveu um livro viciante, inteligente e bem-humorado, com observações perspicazes sobre a natureza humana.

RESENHA:
09/08/2016

Sabe quando você julga um livro pela capa? Esse foi o contrário... sempre deixei passar justamente por que a capa não me atraía em nada. Por isso o ditado "não julgar o livro pela capa" é muito verdadeiro.
Esse livro é ótimo! Esse resumo acima já fala tudo então não vou me estender sobre isso.
Aqui você vai encontrar um pouco de tudo: Romance, Drama, Suspense e situações engraçadas por parte de Madeline.

O livro começa de trás pra frente. Logo no início alguém morre, você não sabe quem e nem como, então a autora começa a contar a estória cinco meses antes até chegar na noite fatídica.
Os capítulos se alternam entre as três personagens principais e alguns fatos são contatos sob pontos de vista diferentes.

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30 de julho de 2016

O Adulto - Gillian Flynn


Uma jovem ganha a vida praticando pequenas fraudes. Seu principal talento é a capacidade de dizer às pessoas exatamente o que elas querem ouvir, e sua mais recente ocupação consiste em se passar por vidente, oferecendo o serviço de leitura de aura para donas de casa ricas e tristes.
Certo dia, ela atende Susan Burkes, que se mudou há pouco tempo para a cidade com o marido, o filho pequeno e o enteado adolescente. Experiente observadora do comportamento humano, a falsa sensitiva logo enxerga em Susan uma mulher desesperada por injetar um pouco de emoção em sua vida monótona e planeja tirar vantagem da situação.
No entanto, quando visita a impressionante mansão dos Burke, que Susan acredita ser a causa de seus problemas, e se depara com acontecimentos aterrorizantes, a jovem se convence de que há algo tenebroso à espreita. Agora, ela precisa descobrir onde o mal se esconde, e como escapar dele. Se é que há alguma chance.
Em seu estilo inconfundível que arrebatou milhares de fãs, Gillian Flynn traça surpreendentes e intrigantes perfis psicológicos dos personagens e tece uma narrativa repleta de suspense ao mesmo tempo em que brinca com elementos clássicos do sobrenatural.

RESENHA:
30/01/2016

Um excelente conto sobre manipulação.
Como uma pessoa que se acha tão esperta pode ser manipulada?
É sobre uma mulher atormentada que procura ajuda de uma pessoa para resolver um problema com seu enteado. A tão descrente "profissional" vê aí uma maneira de ganhar um $ extra e aceita na hora. Mas nem tudo é o que parece....  
É ótimo! Pena que foi apenas um conto.... a estória dava para ser super explorada e o final deixou um gostinho de quero mais.

Gillian Flynn criou esse conto à pedido de George R. R. Martin.

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30 de junho de 2016

Loney - Andrew Michael Hurley

Quando os restos mortais de uma criança são descobertos durante uma tempestade de inverno numa extensão da sombria costa da Inglaterra conhecida como Loney, Smith é obrigado a confrontar acontecimentos terríveis e misteriosos ocorridos quarenta anos antes, quando ainda era criança e visitou o lugar.
À época, a mãe de Smith arrastou a família para aquela região numa peregrinação de Páscoa com o padre Bernard, cujo antecessor, Wilfred, morrera pouco tempo antes. Cabia ao jovem sacerdote liderar a comunidade até um antigo santuário, onde a obstinada sra. Smith crê que irá encontrar a cura para o filho mais velho, um garoto mudo e com problemas de aprendizagem.
O grupo se instala na Moorings, uma casa fria e antiga, repleta de segredos. O clima é hostil, os moradores do lugar, ameaçadores, e uma aura de mistério cerca os desconhecidos ocupantes de Coldbarrow, uma faixa de terra pouco acessível, diariamente alagada na alta da maré. A vida dos irmãos acaba se entrelaçando à dos excêntricos vizinhos com intensidade e complexidade tão imperativas quanto a fé que os levou ao Loney, e o que acontece a partir daí se torna um fardo que Smith carrega pelo resto da vida, a verdade que ele vai sustentar a qualquer preço.
Com personagens ricos e idiossincráticos, um cenário sombrio e a sensação de ameaça constante, Loney é uma leitura perturbadora e impossível de largar, que conquistou crítica e público. Uma história de suspense e horror gótico, ricamente inspirada na criação católica do autor, no folclore e na agressiva paisagem do noroeste inglês.

Meu comentário: ABANDONEI

Dificilmente faço isso, muito raro mesmo, essa é a terceira vez em tantos anos como leitora.
Esse livro me chamou demais a atenção. Além da capa, a sinopse me pareceu incrível!
Mas após ler 8 capítulos eu abandonei.
Chato demais, uma lenga lenga que não levava à lugar nenhum e nada de estória.
Acabei me cansando e abandonei numa luta comigo mesma pois detesto fazer isso, mas não vale à pena perder tempo com um livro quando temos outras centenas deles pra ler.
Vi uma vez que passados os 3 primeiros capítulos de um livro e você ainda não se interessou por ele, largue-o e parta pra outro. É perca de tempo.
Portanto até que aguentei muito!

Se você leu e quiser comentar sobre ele, por favor, escreva aqui e dê sua opinião ;-)
Abraços!

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19 de março de 2015

Até Você Ser Minha - Samantha Hayes


A assistente social Claudia Morgan-Brown está prestes a realizar o sonho de sua vida: vai dar à luz uma menininha. Apesar da ausência do marido ao longo da gravidez – James é oficial da Marinha e fica semanas e até meses longe de casa –, ela mal pode esperar para segurar seu bebê nos braços após várias tentativas e perdas.

Porém, as diversas tarefas de Claudia, além da responsabilidade de cuidar dos gêmeos Oscar e Noah, filhos do primeiro casamento de James, deixam o casal preocupado. A próxima partida de James se aproxima, e eles decidem contratar uma babá.

Zoe Harper quer muito o emprego. Com as melhores recomendações, ela conquista os gêmeos e se muda para o lar do casal. Mas Claudia logo percebe que a mulher tem outros motivos para se aproximar da família.

As suspeitas de Claudia se transformam em verdadeiro terror quando começa a ocorrer uma série de ataques brutais a mulheres grávidas na cidade. Imersos em problemas familiares, os investigadores Lorraine Fisher e Adam Scott são forçados a deixar suas questões de lado e correr contra o tempo para encontrar o assassino antes que ele cometa mais um crime.

Uma narrativa repleta de reviravoltas, Até você ser minha traz os desejos humanos mais intensos e mostra quão longe alguém pode chegar para conseguir o que quer.

RESENHA:
19/03/2015

Nem sei como começar a falar desse livro, depois que terminei (quase 1 da manhã) ainda fiquei um tempo pensando nele, absorvendo o desfecho e associando o final com tudo que li. 
Achei surpreendente!
Eu simplesmente adorei. Só não terminei mais cedo por falta de tempo, porque ele te prende demais.
Os diálogos fluem rapidamente, sem enrolação; os personagens são bem construídos e intensos.
Cada parágrafo é um narrador diferente: Cláudia, Zoe e a detetive Lorraine. 
Cláudia está grávida e é madrasta de 2 garotinhos gêmeos de 5 anos. 
Seu marido James é da marinha e passa meses dentro de um submarino em missões secretas, então ela passa a maior parte do tempo sozinha.
Depois de muitos abortos espontâneos, ela finalmente está prestes a realizar o sonho de ser mãe e está à procura de uma babá pois não quer deixar de trabalhar após o nascimento. Ela é assistente social e sua função é saber se as crianças estão em um lar saudável, se estão sendo bem tratadas e em caso negativo, são retiradas e levadas à adoção. Também faz acompanhamento de grávidas que são usuárias de drogas e cuidar que o bebê tenha um lar adequado após o nascimento.
Zoe vai trabalhar como babá da Cláudia e durante o livro ela esconde um segredo. Cláudia não consegue confiar totalmente em Zoe, apesar dela ser ótima principalmente com as crianças, acha que ela esconde alguma coisa.
Lorraine, junto com o marido Adam, investiga o caso das grávidas que estão sendo atacadas e tendo seus bebês mortos. 
A detetive tem que lidar também com a angústia de ter sido traída pelo marido e trabalhar com ele todos os dias.
Quando os detetives começam a chegar perto do culpado são obrigados a deixar seus problemas pessoais de lado e correr contra o tempo.
Gostei dessa narrativa de cada um dos personagens principais, cada um com sua estória, num ritmo diferente, não deixa o livro cansativo. Tem passagens tensas, que você se pega na expectativa de que algo vai acontecer. E o final é ótimo. 



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2 de março de 2015

Caixa de Pássaros - Josh Malerman


Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.
Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

RESENHA:
02/03/2015

Sabe quando você tem uma lista enorrrrme de livros pra ler mas passa aquele outro na frente só porque todo mundo amou? Pois é, fiz isso :/
Gosto é gosto mesmo, cada um tem o seu, e o meu gosto literário definitivamente não tem nada a ver com esse livro.
O livro se passa praticamente todo dentro de uma casa com 6, 7 pessoas.
Eles não podem sair e se saem vendam os olhos para que não possam ver nada que tem lá fora. Aparentemente tem algo que fazem com que as pessoas se suicidam quando elas vêem.
Os capítulos são revezados, ora sobre a situação deles dentro da casa, ora contando sobre a fuga de uma sobrevivente, procurando um lugar seguro.
Esperava que algo muito interessante fosse acontecer a cada capítulo, mas não. Fiquei só na expectativa mesmo. 
O escritor quis deixar o leitor tenso durante a narrativa, mas não vi nada de mais, não me deixou tensa, muito mesmo com medo. Chegava a ser cansativo algumas vezes.
Uma estória muito fantasiosa, surreal, e extremamente deprimente.
Pelo menos esperava um final que explicasse esse apocalípse todo, mas foi outra decepção.
Mas como eu disse, tudo uma questão de gosto. Não gostei!


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31 de julho de 2014

Restos Humanos - Elizabeth Haynes

Você conhece bem seus vizinhos? Saberia dizer se eles estão vivos ou mortos? Ao encontrar por acaso o corpo de uma vizinha em avançado estado de decomposição, Annabel Hayer, que trabalha com análise de informações para a polícia, fica horrorizada ao pensar que ninguém — e isso inclui ela mesma — sentiu falta daquela mulher. De volta ao trabalho, ela vasculha os arquivos policiais e encontra dados que mostram um aumento significativo de casos como aquele nos últimos meses em sua cidade. Conforme aprofunda a investigação, Annabel parece cada vez mais convencida de estar no rastro de um assassino, e é obrigada a enfrentar os próprios demônios e a própria fragilidade. Será que alguém perceberia se ela simplesmente desaparecesse? Um thriller psicológico extremamente perturbador, Restos humanos fala de nossos medos mais obscuros, mostrando como somos vulneráveis — e a facilidade com que vidas podem ser destruídas quando não há ninguém que se importe com elas.

RESENHA:
15/07/2014

Esse livro foi uma agradável surpresa!
Apesar do título mórbido, a autora foi a fundo no emocional, falando de uma forma bem esclarecedora sobre a solidão das pessoas e suas consequências.
Um livro bem escrito, claro, sem rodeios ou confuso.
As vítimas, pessoas sozinhas, deprimidas, sem perspectiva de vida. Como é fácil delas desistirem de tudo quando não se tem apoio, nem mesmo amigos.
Annabel,a protagonista, é uma dessas pessoas reclusas, sem amigos. O tipo que ninguém enxerga quando entra no lugar, e ela percebe e tem consciência disso. 
Os poucos que tentam se aproximar ela os afasta, nisso ela me irritou um pouco. Mas é muito inteligente e dedicada ao trabalho, vai a fundo pra descobrir o que acontece com essas pessoas encontradas mortas, que a polícia a princípio acha apenas uma triste coincidência.
O responsável pelas mortes também é muito inteligente. Tem uma hora que ele se refere às famílias das vítimas de uma maneira que até 'entendi' o que ele quis dizer.... onde estavam essas "famílias" quando eles mais precisavam? Por que os deixaram afundar na tristeza, na solidão? Por que ficaram no esquecimento?
A cada corpo encontrado, uma nota no jornal. Logo abaixo vem um breve resumo da vida da pessoa falecida, ela mesma contando. Gostei muito disso, assim dava pra saber um pouco como a pessoa viveu e porque ela chegou nesse triste fim.
Recomendo esse livro!

"Restos humanos fala de nossos medos mais obscuros, mostrando como pessoas que vivem sozinhas podem ser vulneráveis - e a facilidade com que vidas podem ser destruídas quando não há ninguém que se importe com elas"



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