5 de outubro de 2016

O Medo Mais Profundo - Harlan Coben


Na época da faculdade, Myron Bolitar teve seu primeiro relacionamento sério, que terminou de forma dolorosa quando a namorada o trocou por seu maior adversário no basquete. Por isso, a última pessoa no mundo que Myron deseja rever é Emily Downing. Assim, ele tem uma grande surpresa quando, anos depois, ela aparece suplicando ajuda. Seu filho de 13 anos, Jeremy, está morrendo e precisa de um transplante de medula óssea – de um doador que sumiu sem deixar vestígios. E a revelação seguinte é ainda mais impactante: Myron é o pai do garoto.

Aturdido com a notícia, Myron dá início a uma busca pelo doador. Encontrá-lo, contudo, significa desvendar um mistério sombrio que envolve uma família inescrupulosa, uma série de sequestros e um jornalista em desgraça.

Nesse jogo de verdades dolorosas, Myron terá que descobrir uma forma de não perder o filho com quem sequer teve a chance de conviver.

RESENHA:
05/10/2016

Esse livro foi uma mistura de sentimentos. 
Primeiro que fui com muita sede ao pote, afinal em se tratando de Harlan Coben só podia esperar um baita livro, mas não foi bem assim que aconteceu.
Foi um porre aguentar as cem primeiras páginas (mais de cem eu diria). Minha empolgação ia caindo conforme a leitura desenvolvia e só começou a ficar boa na página 189 - o livro tem 270 páginas - quando enfim a estória começou a desenrolar. 
Foi um festival de descrições de lugares e roupas, tãoooo detalhados e infinitos que deixou o livro extremamente cansativo, comecei a perder a paciência e em certos pontos corria os olhos pelas páginas pra passar logo essas partes. Cada ambiente que o Myron entrava o lugar era descrito detalhe por detalhe e às vezes com pensamentos dele acompanhando a cena. Detalhes das roupas, dos móveis e dos cabelos, tão desnecessárias como as piadinhas sem graça do personagem no decorrer da estória.
Em alguns trechos os personagens paravam de falar sobre o assunto e começavam a divagar sobre coisas que não tinham nada a ver. O livro poderia ser cortado pela metade que não faria falta.

Agora falando sobre a estória em si, eu gostei! Quando o autor começou a reunir os pontos importantes para desvendar o mistério, aí a estória ficou muito boa.
Um suposto serial killer, um doador de medula desaparecido e uma criança de 13 anos correndo risco de vida foram os ingredientes principais do livro que nessa altura já tinha minha total atenção. 
Porém no final, a cada momento uma nova explicação, as reviravoltas e um desfecho meio confuso, tornaram a deixar o livro não tão empolgante pra mim. Achei que o autor quis fazer tudo no último minuto. Foi quase a metade do livro com coisas não tão importantes pra deixar tudo pro final. Acho que um gráfico descreveria melhor meu entusiasmo.
Nunca tive tanta dificuldade em classificar um livro como esse. Enfim, entre 3 e quatro estrelas, dou um 3/5.

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