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28 de fevereiro de 2017

O Mistério do Trem Azul - Agatha Christie


Um milionário norte-americano compra um colar de rubi conhecido como "Coração de Fogo" e presenteia a sua filha, Ruth Kettering. É um colar maravilhoso, muito cobiçado por ladrões e colecionistas.
Durante a viagem no “comboio azul” em direção a Nice, Ruth é estrangulada e o "Coração de Fogo" é roubado. Por pura ironia, um dos passageiros era Hercule Poirot, que será encarregado por Rufus Van Aldin, pai de Ruth, de descobrir o assassino. A situação é complexa, mas Poirot contará com a ajuda de outra passageira, Katherine Grey, para resolver o mistério.
RESENHA:
28/02/2017

Não tem melhor romance policial na vida, pra mim, do que os da Agatha Christie ♥
Ela sabe unir romance - mesmo que sutil - ao crime, numa estória envolvente, bem tramada mas escrita de forma descomplicada e ágil.
Ao começar a explicação de Poirot sobre o crime e seu culpado, você percebe que todas as pistas estiveram ali o tempo todo e você não percebeu (ou sim, em algumas vezes).
Acontece que a autora não esconde pistas para enganar o leitor, nós mesmos nos enganamos percorrendo um caminho diferente na solução do mistério.

Nesse caso, Ruth Kettering é assassinada no luxuoso Trem Azul enquanto fazia uma viagem para supostamente encontrar seu amante.
Tanto o amante quanto o marido Derek são os principais suspeitos, já que o pai a havia convencido pedir o divórcio. Não era segredo para ninguém que Derek tinha uma amante, uma dançarina tão boa em apresentar-se num espetáculo, quanto em gastar dinheiro.
Além do assassinato, o valioso colar de rubis que Ruth levava também é roubado. Apesar de todas as discrições na compra da joia, muitos "interessados" sabiam dessa transação e fariam de tudo para tê-lo em posse.

O divórcio não favorecia o marido, que ficaria sem nada e perderia a amante já que não teria mais dinheiro para mantê-la. O amante dela também teria motivos, assim como outros personagens mostrariam depois. Passageiros que não deveriam estar na viagem faz o leque de suspeitos aumentar ainda mais e os motivos são vários também.

O crime foi muito bem planejado e executado e teria sido um sucesso se o detetive mais brilhante de todos os tempos não fosse um dos passageiros do Trem Azul.
Azar do assassino e sorte a nossa que podemos desfrutar de uma estória prazerosa com um dos planos mais bem arquitetados que já li.

Eu adorei esse livro!
Não entrou no meu top da autora, mas com certeza é 5 estrelas!

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26 de outubro de 2016

A Noite das Bruxas - Agatha Christie


Durante os preparativos de uma festa de Halloween, na pacata cidadezinha inglesa de Woodleigh Common, a adolescente Joyce Reynolds vangloria-se de ter, certa vez, presenciado um assassinato, sem citar nomes. Ninguém acredita na história, pois a menina era famosa por suas mentiras. Por coincidência ou não, a jovem é morta na mesma noite, durante a festa. Chocada com o terrível crime, uma das convidadas, a escritora Ariadne Oliver, pede ao famoso detetive Hercule Poirot, seu amigo, que descubra quem é o assassino.

RESENHA:
26/10/2016

Li esse livro quando era adolescente - foi um dos primeiros livros da Agatha que li - e resolvi reler agora em outubro por causa do halloween.
Foi uma leitura deliciosa e não me lembrava de absolutamente nada, foi como se fosse a primeira vez.

Durante a arrumação de uma festa de halloween, a adolescente Joyce diz na presença de várias pessoas que há muitos anos atrás presenciou um assassinato. Ninguém acredita nela pela sua fama de mentirosa, mas na mesma noite ela é encontrada morta.
Ariadne Oliver que estava presente no dia, chama Poirot para investigar e assim o detetive começa a fuçar no passado dos moradores locais para descobrir qual crime a menina Joyce poderia ter presenciado.
Poirot então descobre outras mortes que poderiam - ou não - ter ligação e entre assassinatos e falsificações, ele mais uma vez consegue resolver esse crime brilhantemente.

Eu adorei essa estória! Adivinhei o assassino(a) e como a pessoa agiu, apesar de ter imaginado outras tantas possibilidades. E pra finalizar, algumas revelações inesperadas por parte do detetive que nos pegam desprevenidos.
Agatha cria uma atmosfera sinistra ao colocar crianças envolvidas em crimes e a maneira como ela expõe o problema de índole, do mal já enraizado muitas vezes ignorados pelos adultos que os trata apenas como comportamento passageiro. 
Só ela consegue tratar de assuntos tão profundos e polêmicos com tanto cuidado e por que não, com muita delicadeza, sem tornar a leitura macabra.
Recomendo!

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20 de setembro de 2016

Tragédia em três atos - Agatha Christie


Na bucólica casa de praia do famoso ator Sir Charles Cartwright, um jantar entre amigos toma um rumo surpreendente. Entre os convidados, um homenzinho de bigode e olhar perspicaz chamado Hercule Poirot...
A possibilidade de um assassinato paira no ar e assusta os demais convivas – entre os quais, o sr. Satterthwaite, amigo de longa data que convencerá o detetive belga a embarcar em uma investigação minuciosa. Poirot precisará usar toda a sua habilidade para desvendar o mais desconcertante mistério envolvendo um crime: a falta de um motivo.

"É quase impossível adivinhar o final antes de Hercule Poirot fazer a grande revelação” - The Times Literary Supplement

Resenha:
20/09/2016

Leitura incrível!
Confesso que no começo foi difícil. Os nomes são complicados e alguns até meio parecidos, então foi difícil de lembrar e entender quem é que estava falando com quem. Acabei por fazer uma lista com os nomes - e suas profissões - e usei como marcador de página.
Assim que você se familiariza com os personagens a estória fica mais tranquila e mais fácil de ser compreendida.
Ele só não entrou para os meus favoritos dela por que Poirot aparece só depois da metade do livro, só por isso.
O livro tem 255 páginas e é dividido em três atos: Primeiro Ato: Suspeita, Segundo Ato: Certeza, Terceiro Ato: Descoberta.
Poirot aparece no terceiro ato, e apesar dele ter aparecido logo no começo da estória e estar presente no primeiro crime, ele não faz parte das investigações que ficaram por conta de outros 3 personagens e isso me deixou um pouco insatisfeita. 
Mesmo assim a estória é excelente e te prende demais. Mais uma vez mostra a genialidade do detetive e sua incrível capacidade de raciocínio.

Acompanhando as investigações com um excesso de atenção, já percebi quem era o(a) assassino(a) logo no começo.
Nada me tirava da cabeça que era essa pessoa e exatamente por isso prestei muito mais atenção ao comportamento dela. Fiquei deliciada em saber que estava certa.
Mas lógico que nem suspeitei do motivo, sem chance! E isso torna tudo mais divertido e curioso por que nas últimas páginas você devora cada palavra, o momento em que Poirot faz seu show e apresenta à todos a pessoa culpada e seus motivos, é o ápice da leitura.
Nos livros da Agatha eu sempre desconfio de absolutamente todo mundo, mas nesse eu descartei pelo menos uns 4 personagens. Não conseguia encaixá-los na estória cometendo um crime.
A falta de motivo, a falta de provas e nenhuma suspeita de como os crimes foram cometidos foi um dos livros mais difíceis dela que já li.
Super recomendo essa leitura muito envolvente e bem tramada.

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9 de maio de 2016

Treze à Mesa - Agatha Christie


Poirot estava presente quando Jane, envaidecida, falara de seu plano para "livrar-se" do marido, de quem estava separada, mas não oficialmente, como ela desejava. Agora o homem estava morto. Mesmo assim, o grande detetive belga não podia deixar de sentir que alguém estava tentando iludi-lo. Afinal, como se explica que Jane tivesse esfaqueado Lord Edgware na biblioteca exatamente na hora em que era vista jantando com amigos? E qual seria o motivo agora, já que o aristocrata finalmente lhe dera o divórcio?

RESENHA:
09/05/2016

Adorei essa estória! Agatha Christie sempre afiada, sempre surpreendendo.
É um livro para ser devorado! Muitos acontecimentos, situações que chegam num ponto em que sua cabeça dá um nó e você pensa: Só a Dama para desamarrar essa rsrs

Essa estória é narrada pelo Capitão Hastings. Eu particularmente prefiro quando é ele, que mostra toda sua frustração quando dá bola fora e chego até a imaginar a cara de tédio dele quando Poirot se auto-elogia rsrs

Jane Wilkinson e Lord Edgware, apesar de estarem separados há alguns anos, no papel ainda são casados e ele se recusa a lhe dar o divórcio.
Agora que Jane conheceu um duque e deseja muito se casar novamente, pede que Poirot interceda por ela junto ao marido e faz questão de dizer que não importa quais métodos o detetive use para que ela consiga se livrar do ex.
Poirot então aceita falar com o Lord em favor dela, mas diz que vai apenas conversar e nada mais.

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4 de fevereiro de 2016

Os Trabalhos de Hércules - Agatha Christie

Nesta coletânea de contos, um dos personagens mais recorrentes na obra de Agatha Christie, Hercule Poirot, defronta-se com casos de assassinato, chantagem e fraudes. O detetive se vê diversas vezes diante de desafios inéditos em sua carreira. Mais do que nunca, sua imaginação e capacidade de dedução são postas em jogo.

RESENHA:
04/02/2016

Prestes a se aposentar, Hercule Poirot decide aceitar exatamente 12 casos e seriam selecionados tomando referência aos doze trabalhos de Hércules da mitologia, graças à uma brincadeira que seu amigo fez comparando ele com o Hércules.
Ambos tem algo em comum: Ajudaram o mundo a se livrar de algumas pragas. Um usou os músculos e esse usaria a inteligência.
Como não conhecia nada sobre a mitologia, Poirot então fez uma pesquisa e leu tudo o que podia sobre o clássico da antiguidade. 
E assim, foi aceitando os casos conforme a ordem dos 12 trabalhos de Hércules.

Eu gostei muito desse livro, as estórias apesar de curtas são bem escritas e recheadas de suspense. Em comparação ao outro livro de contos - Poirot e o mistério da arca espanhola - esse é sem dúvida uma obra prima.
Eu recomendo, principalmente àqueles que não tem muito tempo de pra ler e fica dias sem pegar no livro. 

Falarei um pouco de cada um, para ter uma ideia do que se trata o conto:

Primeiro conto -  O leão de Nemeia:
Poirot é contratado para descobrir quem sequestrou o pequinês da família. O cão foi devolvido depois do pagamento do resgate, mas agora Sir Joseph quer o dinheiro de volta e quer que o culpado seja preso.

Segundo conto -  A hidra de Lerna:
Poirot é contratado por um doutor que quer pôr fim nas fofocas de que ele tenha envenenado sua esposa, e ele afirma que ela morreu de complicações gástricas.
Poirot então assume a investigação e pede exumação do corpo da mulher. Se ela foi envenenada, irá atrás do culpado.

Terceiro conto -  A corça da Arcádia:
Poirot é procurado pelo seu mecânico para ajudá-lo a encontrar um moça que está desaparecida.
Ela é criada de quarto de uma dançarina russa que está de férias. Só que ela não aparece no segundo encontro e o rapaz fica preocupado pois não consegue encontrá-la.

Quarto conto - O Javali de Erimanto:
Poirot, ainda na Suíça por conta do terceiro caso de Hércules, recebe um bilhete do inspetor Lementeuil sobre um cruel assassino que fugiu e aparentemente se escondeu no Hotel em Rochers Neigers, acima do nível do mar. Interessado no caso, ele pega o trem de acesso ao lugar e mais 4 pessoas estão na mesma viagem, rumo ao mesmo destino. Uma delas será o assassino?
Pouco depois de chegar lá, um acidente bloqueia o acesso ao hotel que está praticamente todo fechado para hóspedes, confirmando a suspeita de que o assassino já se encontra hospedado.

Quinto conto - Os estábulos de Áugias:
Poirot é procurado pelo primeiro ministro Edward Ferrier para que ele impeça um jornal de publicar um matéria difamatória sobre o ex primeiro ministro, seu sogro. Se a matéria for publicada, manchará seu nome e arruinará todo futuro político de Edward.

Sexto conto - As aves do lado Estínfal:
Harold Waring está hospedado num hotel onde conhece uma moça casada e sua mãe. Quando um crime acontece e ele deseja se envolver para ajudar, Poirot chega no lugar e se oferece para ajudar o rapaz.

Sétimo conto - O touro de Creta:
Hugh Chandler desfaz seu noivado com Diana Maberly pois alega que está ficando louco e teme pela vida dela.
A moça acredita que ele não tem nada e então pede que Poirot descubra o que se passa e prove que o moço é completamente são.
Poirot vai até a casa do moço e o conhece, assim como seu pai e seu padrinho.

Oitavo conto - Os cavalos de Diomedes:                                                                    
Poirot é chamado com emergência pelo jovem médico Michael Stoddart numa casa onde aconteceu uma festa regada à drogas. Michael pede que Poirot investigue quem é o traficante responsável por levar moças ao vício da cocaína, e ajudar uma em especial.

Nono conto -  O cinto de Hipólita:
Após o roubo de um quadro numa galeria, o proprietário recorre à ajuda de Poirot para reavê-lo. Ele avisa ao detetive que sabe que a pintura está indo para a França, nas mãos de um milionário que adquire contrabandos.
Sem muito ânimo, Poirot acaba aceitando o trabalho e por causa disso ele também é procurado pelo inspetor Japp. Aproveitando a viagem, Japp pede a Poirot que investigue o desaparecimento de uma garota de 15 anos que deveria ter chegado no colégio mas que sumiu ainda dentro do trem.
Essa segunda missão deixa Poirot mais interessado e assim ele parte à França para resolver dois mistérios ao mesmo tempo.

Décimo conto - O rebanho de Gerião:
A srta. Carnaby que participa do primeiro conto do livro aparece novamente.
Ela procura Poirot e comenta sobre uma amiga recém viúva que começou a frequentar uma seita e fez um testamento deixando todos os seus bens para a congregação. Nesse lugar, o Grande Pastor aparentemente faz uma lavagem cerebral nos fiéis e aqueles sem família acabam doando todos os seus bens.
Ela relata que 3 mulheres da seita que já faleceram, deixaram seus bens para a comunidade.
Aparentemente as mortes não são criminosas, já que elasmorreram em suas casas e de diferentes doenças.
Encorajada por Poirot e com o apoio de Japp, ela ingressa na comunidade como parte do rebanho e desempenha seu papel com muita perfeição para descobrir se há alguma coisa errada com esse Grande pastor, o dr. Andersen.

Décimo primeiro conto - As maçãs de Hespérides:
Emery Power, um renomado colecionador de obras de arte, pede que Poirot procure um cálice valioso que pertenceu ao Papa Bórgia e que agora lhe pertence. O objeto foi roubado antes mesmo que chegasse em suas mãos, quando ainda estava em posse do antigo dono.
Como a polícia e outros investigadores não tiveram sucesso na busca, ele recorre ao maior dos detetives.
Hercule parte então com poucas pistas em mais uma viagem investigativa.

Décimo segundo conto - A captura de Cérbero:
Nesse conto final, Poirot reencontra sua antiga paixão, a condessa Vera Rossakoff por alguns segundos na estação de trem.
Ela grita pra ele onde pode encontrá-la e com ajuda de sua secretária, Miss Lemon ele encontra o lugar, uma boate.
Chegando na boate Poirot é recebido pela condessa e apresentado aos seus amigos, entre eles sua nora.
Nessa mesma noite, ele vê um policial na boate e logo imagina que ele está disfarçado, então no dia seguinte ele procura Japp para saber o que está acontecendo.
Japp então diz que a boate está sendo investigada por tráfico de drogas e receptação de jóias. Diz ainda que Vera é a proprietária do lugar. 
Como o passado da condessa tem a ver com roubo de jóias e por ter uma grande estima por ela, Poirot participar da investigação para achar os criminosos.

Nota: 4 ★


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30 de setembro de 2015

Assassinato no campo de golfe - Agatha Christie


Uma carta de um desconhecido, com um pedido de socorro, leva o detetive belga Hercule Poirot e seu ajudante Hastings à França, em busca de respostas para uma série de perguntas. Qual seria a relação entre os dois assassinatos cometidos com um intervalo de mais de 20 anos? Qual a ligação entre a mulher de um misterioso milionário e sua amante? Qual a conexão entre um fio de cabelo, uma espátula ensangüentada, um cano de chumbo e um campo de golfe? Após desvendar o misterioso caso de Styles, Poirot embarca nesta segunda aventura repleta de suspense, lindas jovens e amores frustrados, e ainda precisa enfrentar seu melhor amigo, apaixonado pela mulher que pode ser uma perigosa assassina.

RESENHA 30/09/2015

Não sei, mas não botava muita fé nesse livro, talvez pelo título que não me encantou, mas o fato é que tenho ele há um bom tempo e sempre passei outros da AC na frente.
Por vários motivos ele virou um dos meus favoritos, quando comecei a ler não consegui parar mais. Só o fato de não ser uma estória parada, que fica rodando em círculos, já gostei.
Sem a lenga lenga de remoer os mesmos pontos a cada capítulo, a estória foi conduzida brilhantemente, com muitos personagens e detalhes que você sabe que não pode deixar escapar, sabe que é importante, mas não consegue encaixar tudo e ainda fazer sentido.
No começo tudo parece ser um 'simples' assassinato, mas quando Poirot descobre sobre o crime e explica, sem ainda saber quem é o assassino, deu um gás na estória e aí comecei a ver com outros olhos. Mais um leque de motivos e suspeitos se abria.
Se você demorar pra ler ou não estiver focado, vai achar confuso, vai se perder,  mas posso garantir que é um dos mais intricados casos de Poirot.
Hastings dessa vez, mais atrapalha do que ajuda, aliás só atrapalha. Ele se apaixona por uma mulher misteriosa que te deixa com uma pulga atrás da orelha o tempo todo.
E o fato do crime atual poder ter alguma ligação com um crime do passado, já deixou ainda mais instigante pra mim.

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17 de agosto de 2015

Cartas na mesa - Agatha Christie



Foi dada a largada para a competição do século. Quatro investigadores - o superintendente Battle da Scotland Yard, a escritora de romances policiais Ariadne Oliver, o coronel Race e o incomparável Hercule Poirot - são convidados pelo excêntrico sr. Shaitana para um jantar especial. Os quatro convidados - um médico, uma senhora viúva, um aventureiro e uma bela moça -, cidadãos aparentemente comuns, vão se tornar seus adversários num disputado jogo de bridge. Mas um crime interrompe bruscamente a noite, e o jogo tem uma reviravolta: passam a ser quatro investigadores contra quatro suspeitos. Um dos casos prediletos de Hercule Poirot, Cartas na mesa é também uma das mais intrincadas tramas de Agatha Christie.

RESENHA:
17/08/2015

Mais uma arte da Agatha que adorei!
Nesse livro temos o Sr. Shaitana, um homem excêntrico e colecionador de itens bem interessantes. E mais do que artefatos de criminosos, ele coleciona tbém os seres humanos que os cometem, usando as palavras dele.
Shaitana tem certeza dos crimes de algumas pessoas, 4 para ser mais exata. Ele sente prazer em insinuar que sabe de cada um e se diverte com isso.
Então ele tem a ideia de dar um jantar, seguido de uma partida de bridge.Nesse jantar estão presentes os 4 investigadores, por assim dizer: Poirot, Batle, Sra. Oliver e Coronel Race. E mais os outros 4, os supostos criminosos: sra. Lorrimer, srta. Meredith, dr. Roberts e major Despard.
Cada um desses últimos quatro tem um envolvimento num crime do passado.
Após o jantar, durante a partida de bridge, um assassinato é cometido bem debaixo dos narizes de todos os 8 restantes. Ninguém viu, nem percebeu nada.
Ali mesmo, na casa do sr. Shaitana, começam as primeiras perguntas dando início às investigações. 

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26 de maio de 2015

Morte na Mesopotâmia - Agatha Christie



A enfermeira Amy Leatheran é contratada para se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Louise Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu ex-marido não esteja tão morto quanto acreditava.

Louise pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o culpado está entre os membros da equipe de cientistas...



RESENHA:
26/05/2015

A estória é contada pela própria enfermeira contratada pelo dr. Leidner para cuidar da sua esposa. Ele acredita que ela esteja apenas passando por momentos difíceis e por isso não leva muito a sério as cartas anônimas que a esposa diz receber.
Após uma semana à chegada da enfermeira, Louise Leidner é encontrada morta em seu quarto. Mas quem poderia ter cometido o crime? Algum dos membros da expedição ou alguém de fora? 
Isso caberá ao detetive mais famoso, Hercule Poirot, descobrir.
Mas não será um caso tão fácil assim e a cada capítulo novas dificuldades e novas descobertas e somente Poirot para juntar todas as peças e apontar o assassino.

Eu gostei do livro, apesar de ter levado mais tempo que o normal para concluí-lo.
Achei que alguns dos personagens foram totalmente desnecessários. Sabe quando você 'olha' para ele e pensa que não faria falta? Então, mas sei que estavam ali para aumentar o 'bolo' de suspeitos.
Achei tbém que faltou estória para os personagens. Apontar um culpado seria um chute no escuro mesmo, coloquei todos no mesmo nível de culpa.
Durante a leitura eu pensava em como o Poirot ia sair dessa. Como Agatha arrumou tudo isso no final? Parecia praticamente impossível :-)
Eu acertei o final, bem como eu o imaginava durante o livro, mas claro que sem os detalhes da Dama.
Vou dar 4 estrelas para esse. Só não dou 5 porque esse não entra nos meus favoritos.


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8 de abril de 2015

O Assassinato de Roger Ackroyd - Agatha Christie




Três estranhas mortes em sequência despertam grande curiosidade numa velha moradora de uma pequena vila inglesa. Elas envolvem, respectivamente, um assassinato, um suicídio e um segundo assassinato. O primeiro corpo é o de um homem cuja mulher, pouco depois, se suicida. Seu suicídio é, por sua vez, seguido pela morte de um segundo homem – que se descobre ser amante dela. Também se descobre que a mulher estava sendo chantageada, justamente em função de haver matado o marido para poder ficar com o amante... O assassino de seu amante talvez seja, então, o chantagista, que estaria para ser descoberto – ou talvez não seja. Quando tudo isso acontece, está por ali um visitante, chamado Hercule Poirot. Só três pessoas podem, então, descobrir a verdade: a velha senhora inglesa, o bom detetive belga e o caro leitor brasileiro.

RESENHA:
08/04/15

Esse livro entrou no meu top de finais impressionantes junto com a Casa Torta, Assassinato no Expresso Oriente e os 10 negrinhos.
Só desconfiei quando Poirot começa seu desfecho e ainda assim tinha dúvidas, foi mesmo uma surpresa.
A estória é narrada pelo doutor Sheppard que vive junto com sua irmã solteirona Caroline. Caroline é do tipo que sabe da vida de todos, que está sempre fuçando pela vizinhança querendo saber o que acontece. Tem suas próprias idéias sobre tudo e sempre tira conclusões.
Doutor Sheppard faz as vezes do Cap. Hastings e me lembrou muito ele: Meio calado, vez ou outra opina e tem o mesmo tipo de opinião sobre o belga: suas reservas quanto às próprias descobertas.
Poirot após a aposentadoria vai passar as férias ali na cidade e aluga uma casa ao lado deles, achando que ali terá um pouco de descanso.

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11 de março de 2015

Poirot Perde uma Cliente - Agatha Christie


Todo mundo culpava um esperto cão terrier pelo acidente da srta. Emily Arundell, causado por uma bola de borracha deixada na escada. Mas quanto mais ela pensava no ocorrido, mais convencida ficava de que alguém estava tentando matá-la. Em 17 de abril, ela registou suas suspeitas em uma carta a Hercule Poirot. Misteriosamente, ele só foi receber a correspondência mais de dois meses depois. Esse enigma é suficiente para fazer o investigador preparar as malas para conhecer a srta. Arundell, sem nenhuma ideia do que iria encontrar pela frente.

Texto retirado do livro da edição Nova Fronteira:

"Poirot Perde Uma Cliente é considerada uma das obras primas
de Agatha Christie. Como de hábito, a história é simples, despojada, narrando os fatos apenas essenciais ao desenvolvimento das intuições e raciocínios de Poirot.
Trata-se de uma velha senhora, solteira, riquíssima, cercada
por duas sobrinhas e um sobrinho, ao contrário dela, bastante
pobres.
Num fim de semana, a Srta. Arundell (este é seu nome) sofre um estranho acidente — talvez por culpa de seu cachorro Bob, talvez não. Ela sobrevive mas põe-se a suspeitar de tudo e de todos. Resolve, então, escrever a Poirot, que nada pode fazer — no momento em que ele recebe a carta, a Srta. Arundell já está morta.
Resta-lhe, porém, descobrir como e por que perdeu sua cliente."

RESENHA:
11/03/2015

Excelente!
Esse livro me surpreendeu após muito tempo, em termos de assassino, já que os últimos que li estava acertando o culpado. Acerto o culpado mas dificilmente acerto os motivos e nunca nem sonho com o modo que a trama de desenrola.
Nesse livro em especial, me surpreendi porque apesar de todos os envolvidos serem suspeitos e nunca descartarmos nenhum, esse eu tinha colocado como um dos 'menos possíveis'.
Quando Poirot começa o desfecho, explicando como e porque daquilo ter acontecido, pensei que realmente eu não dei a atenção devida à esse personagem.

Poirot recebe um carta da Srta. Arundell que não é muito explicativa, mas devido ao fato que a carta chegou 2 meses após ter sido escrita, ele resolve ir até a cidade de Market Basing e conhecer a mulher. Quando ele chega, logo descobre que a ela morreu e aparentemente (segundo o médico) de causas naturais, mas porquê ela teria escrito à Poirot? Do que, ou de quem ela desconfiava?
Assim, Poirot resolve ficar na cidade e fazer perguntas, mesmo a contra gosto de Hastings, que acha desnecessário já que a mulher não foi assassinada. Mesmo assim, Poirot precisa descobrir quem a empurrou da escada e se isso se confirmar, foi a primeira tentativa de assassinato que deu errado, fazendo o assassino agir novamente.
Investigações começadas deixa o assassino em alerta, e Poirot precisa correr antes que aconteça outra morte.

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17 de dezembro de 2014

A Extravagância do Morto - Agatha Christie



A extravagância do morto marca o inusitado encontro de dois detetives criados por Agatha Christie: Hercule Poirot, o infalível investigador belga, e Ariadne Oliver, a escritora de livros de mistério. Juntos, eles se deparam com um curioso caso: uma festa no campo, na qual se jogará a “caça ao assassino”, com direito a vítima, pistas falsas, suspeitos, arma do crime. Mas Ariadne Oliver sente que há algo incômodo no ar, que as pessoas estão agindo de maneira estranha e que algo sinistro está para acontecer...

RESENHA:
17/12/2014

Me enrolei um pouco no começo do livro para me acostumar com os personagens envolvidos, conhecê-los melhor para conseguir dar um rumo à eles enquanto eu lia. Tem muitos personagens e por isso achei um pouquinho cansativo no início.
A estória se passa na mansão da antiga família Nasse que foi vendida ao casal Stubbs. A única sobrevivente da família, a viúva Folliat, ainda vive numa casa dentro da propriedade e continua envolvida em tudo que se passa por ali.
A escritora de romances policiais, Ariadne Oliver, resolve fazer uma brincadeira de caça ao assassino durante uma festa que terá na propriedade e ela convida Poirot para participar e entregar o prêmio ao vencedor. Uma menina irá fazer o papel da "assassinada" e terá pistas distribuídas pela propriedade para que a encontrem.
Porém nem tudo vai sair como planejado, haverá uma morte de verdade durante a festa. Junto com essa morte, mais alguns fatos estranhos irão acontecer para complicar ainda mais as investigações e deixar Poirot 'queimando' suas pequenas células cinzentas.
Agatha logo no começo deixa umas pontas soltas, pequenos comentários que se não fosse acostumada com a maneira que ela escreve, deixaria passar despercebido.
Me agarrei nisso e fui até o final, tinha certeza que estava certa e se não estivesse, teria dado uma outra bela estória.
Estava certa, mas não totalmente, óbvio rsrsrs... 
Desconfiei de um certo personagem, tinha certeza daquilo mas não sabia o motivo.
Fiquei surpresa com o final, @ assassin@ não era quem eu esperava mas achei tudo a ver com a explicação do Poirot. Bem escrito, bem organizado, digno de Agatha Christie.


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27 de setembro de 2014

Os Crimes do Monograma - Sophie Hannah

HERCULE POIROT SE APOSENTOU DA POLÍCIA BELGA HÁ MUITOS ANOS, MAS UM NOVO CASO NUNCA FALHA EM ENCONTRÁ-LO, ONDE QUER QUE ESTEJA, E É SEU DEVER INVESTIGAR.

 Em 1929, num café em Londres, o detetive é surpreendido pela entrada dramática de uma mulher certa de seu assassinato iminente. Mas, para o espanto de Poirot, ela não deseja ajuda: diz que merece o que está por vir e sai desabalada do local, sem mais explicações. Enquanto isso, o policial Edward Catchpool se depara com um cenário perturbador: em quartos diferentes do mesmo hotel, três cadáveres são encontrados dispostos da mesma maneira cuidadosa e com uma abotoadura de ouro com as iniciais P.I.J. em cada um. Juntos, Poirot e Catchpool tentarão desvendar a possível conexão entre aquela estranha mulher e os três crimes, antes que mais mortes ocorram e seja tarde demais.


RESENHA:
27/09/2014

SURPREENDENTE!
Quando fiquei sabendo desse livro, torci o nariz. Logo pensei, não é possível que a família da Agatha tenha dado permissão para usarem o nome do Poirot em outro livro! Ninguém vai conseguir escrever uma aventura dele do jeito que Agatha fazia.
Impliquei com a capa em português, já achei que era um spoiler.
Depois de muitas reportagens sobre o livro, sobre a autora Sophie Hannah, resolvi comprar e fiquei de queixo caído.
Além de ser simplesmente envolvente e cheio de tramas (muito bem amarradas), o livro me surpreendeu de uma tal maneira que a autora ganhou meu total respeito.
Terminei o livro com a mesma sensação de quando termino um livro da Agatha Christie. De prazer, de admiração e um pouco de tristeza por ter terminado.
Achei um livro muito bem escrito, sem a intenção de querer copiar a Agatha, mas sim contar uma estória com sua versão do Poirot numa linguagem diferente, claro.
Muita gente não gostou, talvez comparando Hannah com a Agatha, mas se você for ler com essa intenção provavelmente não gostará.
Leia como um livro de Sophie Hannah e não como alguém que quis imitar Agatha Christie.
Ela como autora foi ótima aqui.
O final é bem complexo, cheio de reviravoltas e precisei de uma atenção redobrada para não me perder nas explicações finais. Adorei, simplesmente adorei! Entrou pra minha lista de favoritos.
Eu recomendo e muito!


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14 de agosto de 2014

Os Cinco Porquinhos - Agatha Christie


Há dezesseis anos uma mulher fora condenada por assassinar seu marido. Ao morrer na prisão, deixou uma carta para sua filha de cinco anos, Caroline, afirmando sua inocência. Caroline sabe que precisa do melhor detetive do mundo para esta missão quase impossível: revolver o passado à procura do verdadeiro assassino, para limpar o nome de sua mãe. Hercule Poirot aceita a missão, partindo de uma cantiga de ninar inglesa – Os Cinco Porquinhos - que dá título à obra.

RESENHA:
14/08/2014

Tive certa dificuldade em resenhar esse livro, comecei e vi que estava praticamente igual ao resumo, mas vou tentar.
Uma mulher é condenada à prisão pela morte do marido, deixando uma filha de 5 anos. Ela deixa uma carta para a filha alegando inocência e 16 anos depois essa moça procura Poirot e pede que ele investigue o caso, pois acredita na mãe.
Poirot aceita o desafio e vai atrás das cinco pessoas que estavam envolvidas no caso na época e mais detetive e advogados, e tenta tirar deles o máximo de informações.
Até a metade fica meio cansativo pois a mesma estória é contada várias e várias vezes por cada um e depois Poirot pede à eles um relato por escrito dos fatos e mais uma vez a estória é contada. Fora um fato aqui, outro ali, não muda muita coisa.
O final não é surpreendente já que como são 5 suspeitos então não há surpresa, mas gostei de como Poirot conduziu o desfecho, afinal como não havia mais evidências, ele se baseou no comportamento de cada um.
Agatha arrasou nesse livro indo a fundo no psicológico dos personagens.



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13 de agosto de 2014

O Natal de Poirot - Agatha Christie


Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho...

RESENHA:
07/02/2013

Perfeito!
Adoro reuniões de família, onde todos são suspeitos.
Trama bem amarrada, surpreendente, com um final digno.
A.C espalha pistas o tempo todo, nada, nenhum comentário pode passar batido. 
Claro que recomendo ;-)

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Poirot e o Mistério da Arca Espanhola & outras histórias - Agatha Christie

Hercule Poirot, o célebre detetive criado por Agatha Christie, está sempre pronto para atender o chamado de pessoas aflitas e resolver os mais intrincados casos. Desta vez, porém, é ele que fica ansioso, quase obcecado, por participar de uma investigação.

Na história que dá titulo ao livro, o refinado inspetor belga toma conhecimento pelo jornal do mistério de uma arca espanhola e logo quer conhecer mais detalhes sobre o enigmático caso, que envolve belas mulheres e homens enlouquecidos pelo ciúme. Um enorme móvel de madeira, muito escuro e envernizado, será a peça-chave para a resolução deste quebra-cabeça.

Em Poirot e o mistério da arca espanhola & outras histórias, o leitor encontra nove tesouros literários escritos pela Rainha do Crime, publicados na sua maioria em revistas e jornais ingleses durante a década de 1920.

Contos:

"O limite"
"A atriz"
"Enquanto a noite durar"
"A casa dos sonhos"
"O deus solitário"
"O ouro de Manx "
"Dentro de uma parede"
"O mistério da arca espanhola"
"O jogo de chá do arlequim"

RESENHA:
16/09/2013

As primeiras histórias desse livro, são curtinhas e bem diferentes do que vemos nos livros da AC. Confesso que nenhuma delas me empolgou, apenas "O Limite" e "Dentro de uma parede" me prenderam mais, porém os finais não foram como eu esperava. Acredito isso seja o diferencial do livro.
Já o Mistério da Arca Espanhola eu já tinha lido num outro livro - As aventuras do pudim de natal - mas com o nome de "O mistério do baú espanhol.
De todos os livros que li dela - e foram muitos - esse é o mais fraco, na minha opinião.

Nota: 2 ★

Adquira o livro Aqui


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11 de agosto de 2014

O Misterioso Caso de Styles - Agatha Christie


No meio da madrugada, a rica proprietária da mansão Styles é encontrada morta em sua cama, aparentemente vítima de um ataque cardíaco. As portas do quarto estavam trancadas por dentro e tudo indicava morte natural. Mas o médico da família levanta uma suspeita: assassinato por envenenamento. Todos os hóspedes da velha mansão tinham motivos para matar a Sra. Inglethorp e nenhum deles possuía um álibi convincente. Para solucionar o crime entra em ação o detetive Hercule Poirot, irresistível personagem criado por Agatha Christie, que faz a sua estreia neste caso intrigante. Um marco da literatura policial e um dos maiores romances do gênero.

RESENHA:
12/05/2014

Maravilhoso livro!
Ele é narrado pelo Capitão Hastings, amigo do Poirot e parceiro dele em diversos casos.
 John Cavendish, filho da proprietária é amigo de Hastings e o convida para passar uns dias na mansão. 
Assim que chega, logo fica a par da situação da família e conhece um pouco da história de cada um. Uns dias depois a mãe de John é encontrada morta no quarto e assim que o médico diz que ela foi envenenada, começa a busca por pistas do assassino, que só pode ser alguém da família.
Hastings encontra Poirot por acaso na cidade e à pedido do amigo começa a investigar a família.
Cheio de intrigas e segredos, o livro é delicioso, envolvente do começo ao fim!

Nota: 5 





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31 de julho de 2014

Café Preto - Agatha Christie, Charles Osborne

No ano de 1934, o detetive belga Hercule Poirot é convocado por um famoso cientista inglês temeroso de que a fórmula secreta que está desenvolvendo seja roubada. Ao lado do seu fiel escudeiro, o capitão Hastings, Poirot apressa-se em atender ao chamado, mas chega tarde demais. Encontra seu cliente morto, e a fórmula desaparecida. Todos os ocupantes da bela casa de campo do cientista são suspeitos, e só as privilegiadas células cinzentas de Poirot poderão descobrir o verdadeiro culpado.

Café Preto foi escrito originalmente como uma peça em três atos. Charles Osborne, biógrafo de Agatha Christie, encarregou-se da tarefa de transformar o texto em romance.

RESENHA:
09/04/2014

Eu tenho certeza que a peça deve ser maravilhosa, afinal Agatha escreveu para isso, mas a adaptação de Charles Osborne não me encantou.
Não é ruim, não me entendam mal, apenas não é marcante.
Gostei mais do final:-)


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Depois do Funeral - Agatha Christie

Surpreendida pela morte repentina do sr. Richard Abernethie, a família inteira do morto decide se reunir, o que há muito não fazia. Dentre os presentes, uma das irmãs do sr. Abernethie, Cora, causa um mal-estar generalizado ao levantar a hipótese de o irmão ter sido assassinado. Poucos dias depois, Cora é encontrada morta, fazendo com que o detetive Poirot entre em ação para tentar desvendar mais este caso.

RESENHA:
24/09/2013

Adorei!!!
Final surpreendente... quando você acha que pensou em tudo, pronto!!
Incrível como situações que aparentemente são insignificantes, aparecem no final e fazem todo sentido. Aí você diz: "Porque não pensei nisso antes"
É essa sensação que a Agatha sempre deixa :-)



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Encontro com a morte - Agatha Christie

Por que Poirot não impediu o assassinato?
Poirot tinha bons motivos para saber que um assassinato seria cometido, que a morte daquela mulher era inevitável.
Por que Poirot não o impediu?
A resposta está nas páginas deste livro, onde Agatha Christie faz o detetive Poirot superar a si mesmo.
Jamais Poirot foi tão brilhante, tão preciso, tão justo e tão lógico.

RESENHA:
18/02/2014
Mais um excelente caso do detetive Poirot!

Uma família dominada por uma mãe controladora e sádica viaja para o Oriente Médio e acabam chamando a atenção de outras pessoas pelo seus comportamentos estranhos.
Poirot aparece logo de início, ouvindo uma conversa que mais para a frente ele irá solucionar.
Todos têm motivos para cometer assassinato, e quando o detetive começa a expor, tudo se encaixa.
Mais um brilhante final de um livro simplesmente delicioso.
Eu adivinhei o assassino(a)(s).... apesar de não ter acertado o motivo, como sempre :-)
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