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1 de setembro de 2018

Da Morte Ninguém Escapa - M.J. Arlidge - Helen Grace # 2


A detetive-inspetora Helen Grace está de volta para desvendar mais um caso macabro. O corpo de um homem de meia-idade é encontrado em uma casa vazia em Southampton. Ele é apenas uma vítima, porém, pelas características do assassinato, a detetive-inspetora Helen Grace sabe que não vai ser a única.

Mas o que um homem casado, com filhos e que teve uma vida feliz estaria fazendo tão longe de casa no meio da noite? Helen tem mais um importante caso nas mãos. Corpos masculinos estão sendo encontrados pela cidade e todos têm uma característica em comum: tiveram o coração arrancado.

Não há dúvidas de que um novo serial killer está por trás desses assassinatos, e Helen precisa usar todo o arsenal da polícia para evitar que ele faça outras vítimas. A detetive consegue sentir a raiva por trás das mortes, mas não é capaz de prever o quão instável é o assassino... nem o que a aguarda ao fim da caçada.


RESENHA:
31/08/2018

Da morte Ninguém Escapa foi uma surpresa deliciosa.
Narrado em terceira pessoa sob mais de um pontos de vista, a trama policial prende a atenção pelos capítulos curtos, diálogos simples e enredo intrigante.

A estória começa com o assassinato de uma prostituta. Seu corpo foi deixado amarrado e abandonado dentro de um porta malas de um carro e os investigadores acreditam se tratar de desavença entre gangues.
Ao mesmo tempo, um homem religioso e pai de família exemplar é encontrado morto em um local frequentado por prostitutas e seu coração enviado à esposa.
Antes mesmo da polícia formar uma linha de investigação, um outro corpo é encontrado na mesma situação.
À partir disso a equipe de detetives acredita que estão lidando com um serial killer e a falta de provas e ligação entre os crimes impede que eles avancem na investigação.
Conforme o assassino vai agindo, poucas pistas aparecem e são nelas que os investigadores irão se apoiar para pegá-lo.
A esperteza do serial faz com que eles acabem em becos sem saída por várias vezes e precisam recomeçar com o pouco que tem.

Eu adorei esse livro. Não sabia nada sobre ele, nem sobre o autor mas a narrativa rápida e objetiva me cativou logo nas primeiras páginas.
O desenvolvimento descomplicado na maneira como o autor conduziu a estória e o final imprevisível, transformaram esse livro num dos melhores do gênero.
Apenas uma observação válida: Se você pretende ainda ler Uni-Duni-Tê do mesmo autor, não recomendo a leitura desse livro pois logo no começo teremos spoillers do assassino do livro anterior. Quando eu esquecer da estória, vou querer ler o primeiro.

Super recomendo essa leitura. Certamente quem é amante do gênero policial vai gostar desse enredo.

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11 de junho de 2018

Em Águas Sombrias - Paula Hawkins



Nos dias que antecederam sua morte, Nel ligou para a irmã. Jules não atendeu o telefone e simplesmente ignorou seu apelo por ajuda. Agora Nel está morta. Dizem que ela se suicidou. E Jules foi obrigada a voltar ao único lugar do qual achou que havia escapado para sempre para cuidar da filha adolescente que a irmã deixou para trás.
Mas Jules está com medo. Com um medo visceral. De seu passado há muito enterrado, da velha Casa do Moinho, de saber que Nel jamais teria se jogado para a morte. E, acima de tudo, ela está com medo do rio, e do trecho que todos chamam de Poço dos Afogamentos…
Com a mesma escrita frenética e a mesma noção precisa dos instintos humanos que cativaram milhões de leitores ao redor do mundo em seu explosivo livro de estreia, A garota no trem, Paula Hawkins nos presenteia com uma leitura vigorosa e que supera quaisquer expectativas, partindo das histórias que contamos sobre nosso passado e do poder que elas têm de destruir a vida que levamos no presente.

RESENHA:
11/06/2018

Paula Hawkins tem o dom de criar personagens que não cativam, que o leitor não consegue ter afinidade justamente por torná-los tão humanos e reais com seus defeitos e manias.
Esperei muito por esse livro depois de ter lido A Garota no trem, gênero que faz minha cabeça totalmente mas quando começou a sair as primeiras resenhas perdi um pouco da empolgação. Foram tantas pessoas dizendo que o livro era confuso, que o excesso de personagens tornava a estória cansativa e etc que no fim fui deixando pra depois.
Agora venho dizer que não tem nada de confuso nessa estória. Tem sim vários personagens mas cada um com sua importância para o desenvolvimento do trama e foi a quantidade de estórias paralelas que tornou o livro mais interessante, pois conhecemos a mesma por vários pontos de vista diferentes.
Todos eles tem motivos, todos eles escondem segredos. Qualquer dificuldade em identificá-los, basta algumas poucas anotações que rapidamente você os reconhece durante a leitura.
Não é um enredo arrebatador com um final chocante, porém a trama é muito bem desenvolvida, tanto a narrativa quanto os diálogos são simples e descomplicados, permitindo que o leitor interaja facilmente com os personagens.

Os capítulos são curtos e divididos em narrativas diferentes, algumas em primeira pessoa, outras em terceira. Temos também uma variação de tempo e algumas partes em que a narrativa se apresenta em forma de conto de um livro.

Jules volta pra cidade natal após a morte da irmã e se torna responsável pela guarda da sobrinha, quem nunca conheceu. Ela e a irmã não se falam há muitos anos devido à magoas do passado que nunca foram esclarecidas.
Com um intervalo de morte de apenas 2 meses entre a Nell e a Katie no mesmo lugar, algumas pessoas começam a achar que pode haver algo mais relacionado à essas mortes que apenas coincidência.
O Poço dos afogamentos têm várias estórias de suícidio para contar e era sobre isso que Nell estava escrevendo quando morreu.
Se as mortes têm relação uma com as outras ou não iremos descobrir e tirar nossas próprias conclusões durante as narrativas intercaladas, que muitas vezes irão deixar mais dúvidas que esclarecê-las.
Ainda que o final não tenha me pego de supresa, eu gostei. O que diminuiu a nota foi a falta de explicação para dois personagens. A autora dá a entender mas não esclarece, algo que agrada uns leitores mas desagrada outros como é meu caso.
Enfim, gostei do livro como um todo, da maneira como foi narrado até a profundidade dos personagens. A gente sabe que o livro é bom quando você não se apega à nenhum personagem e mesmo assim gosta da estória.
Recomendo! Paula Hawkins tem uma leitora fiel aqui.


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22 de maio de 2018

Tríptico - Karin Slaughter - Will Trent #1


UM ASSASSINO aterroriza Atlanta.
Atacando adolescentes, seja nos subúrbios chiques ou nos conjuntos habitacionais, ele age de maneira cada vez mais fria cruel. Na investigação do caso estão o veterano detetive Michael Ormewood - cujo casamento está por um fio e cuja arrogância ameça sua carreira - e Angie Polaski, uma linda policial trabalhando disfarçada, que foi amante de Michael antes de se tornar sua maior inimiga. Além deles, há também o agente Will Trent, amigo de Angie de longa data, chamado para acompanhar a investigação. No entanto, para surpresa de todos, a chave para resolver o caso pode estar nas mãos de um ex-condenado, cujo caminho cruza com o rastro do assassino. Nesse thriller intrincado e arrebatador, nada é o que parece, e o culpado pode estar muito mais perto do que se imagina.

RESENHA:
22/05/2018

Meu primeiro contato com a Karin Slaughter foi por A Garota dos olhos azuis, mas a conheci mesmo por Flores Partidas, um livro que estava sendo muito comentado na época em que foi lançado. Após me encantar pela estória e virar um dos thrillers favoritos, já tinha adicionado todos os seus livros na meta de leitura.
Em seguida li o lançamento A Esposa Perfeita, 8 livro da série Will Trent e aí a autora já tinha conseguido uma nova fã.
Por isso resolvi começar a série Will Trent desde o primeiro para acompanhar a vida do agente e suas relações com a detetive Angie. Apesar as estórias serem independentes, vale começar por Tríptico se você realmente tiver interesse na série, assim como eu, para não perder nada do relacionamento dos dois.

A estória:
Aqui vamos conhecer o detetive Michael Ormewood que está investigando a morte cruel de uma prostituta e Angie que trabalha disfarçada no mundo da prostituição.

Will Trent é um agente que se junta à equipe de investigação pois a morte da prostituta pode ter relação com outros casos sem solução em que o modus operandi é igual, exceto pela idade da vítima.
Michael se mostra bem contrariado com o envolvimento de Will e não faz muita questão de disfarçar.

Em outro local temos John Shelley, preso aos 15 conseguiu sair após 20 anos. Agora ele precisa recomeçar sua vida, com um emprego que paga quase nada, vivendo muitas dificuldades para se encaixar novamente numa sociedade completamente diferente do seu tempo.
Em algum ponto da estória, a vida deles irão se interligar.

Essa parte da estória que conta da vida do John é extremamente triste e angustiante. Fiquei tantas vezes emocionada com a narrativa da sua vida, principalmente quando estava preso, que torcia para que não fosse aquilo que as próximas páginas iriam me revelar. Percebe-se o nível da escritora ao contar uma estória quando ela realmente traz aquilo como verdade para o leitor. Era tudo tão crível que fui completamente arrebatada pela trama.
A escrita é tão envolvente que você pega o livro e nem percebe a hora passar. Cada mudança de capítulo era mais um motivo para continuar a leitura, me deixando ainda mais ansiosa.
Ainda que você fique sabendo do responsável logo no começo, a estória não fica menos interessante por que teremos outras questões a serem desvendadas.

Um livro que entrou pra minha lista de favoritos e que vou recomendar para todos.
Karin Slaughter é sem dúvida uma das maiores escritoras do gênero. Amei!

Nota: 5 ★ ♥

Adquira o livro Aqui


----- Série Will Trent -----

Tríptico (Will Trent #1)
Fissura (Will Trent #2)
Gênese (Will Trent #3)
Destroçados (Will Trent #4)
Fallen (Will Trent #5) - Sem publicação no Brasil -
Snatched (Will Trent #5.5) - Sem publicação no Brasil -
Criminal (Will Trent #6) - Sem publicação no Brasil -
Unseen (Will Trent #7) - Sem publicação no Brasil -
Esposa Perfeita (Will Trent #8)
Ouro Sujo (Will Trent #8.5)
A Última Viúva (Will Trent #9)
A Esposa Perfeita (will Trent #10)

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30 de janeiro de 2018

O Tribunal das Almas - Donato Carrisi


Em O tribunal das almas, Donato Carrisi mostra novamente seu talento e o porquê do sucesso de seu thriller anterior, O aliciador. Conciliando um enredo repleto de reviravoltas e personagens complexos, Carrisi aborda os mais obscuros recônditos da psique humana.

Enquanto uma chuva desaba sobre Roma, dois homens se reúnem num antigo café na piazza Navona. O sigiloso encontro tem como assunto principal o desaparecimento de Lara, uma jovem estudante. O caso poderia ser como muitos outros, a não ser por um pequeno detalhe: a porta do apartamento dela estava trancada por dentro.

Agora, um deles, Marcus, tenta descobrir o que aconteceu com Lara – e se ela ainda está viva. Sofrendo de amnésia, ele não sabe a própria identidade; apenas que tem um talento notável para perceber as pequenas incoerências que o ser humano inevitavelmente deixa para trás. Marcus vive em meio às sombras e geralmente passa despercebido pela multidão, e talvez justamente por isso ele saiba como circular com habilidade pelo mundo do crime. Apenas um homem que conhece verdadeiramente o mal que a alma humana é capaz de provocar consegue enxergar certas coisas.

Enquanto isso, a especialista em fotografia criminal Sandra Vega lida com seus próprios demônios. Seu marido David faleceu há cinco meses em circunstâncias extremamente suspeitas, e agora cabe a ela desvendar o ocorrido naquela fatídica noite.

RESENHA:
30/01/2018

PQP, que livro! Absolutamente incrível!
Pela sinopse parece ser apenas mais um thriller, mas a estória é muito mais intrigante, muito mais complexa.
Não se engane com a estória de Lara. O livro vai abordar muitos outros crimes e fatos e a narrativa descritiva do autor é na medida certa. 
Sem perder o ritmo, Carrisi nos apresenta uma trama de tirar o fôlego e ansiar pelos desfechos finais. 

O livro contará a estória de três personagens principais: Marcus, Sandra e o Caçador.
Marcus tem um dom de conseguir "ler" a cena de um crime. Ele vê o que os outros deixaram passar.
À princípio não saberemos quem ele é e nem o que o que ele faz, só pela metade do livro é que sua estória começará ser revelada.
Ele e seu amigo Clemente chegam sempre nas cenas dos crimes após a polícia e a perícia fazerem seus trabalhos e depois de examinarem toda a cena eles começam a investigação por conta própria.
Além de descobrir o paradeiro de uma estudante desaparecida, terão que lidar com um justiceiro que entrega de bandeja os criminosos para a família das vítimas.
Por conta disso, serão contados outros casos de crimes que vai deixar o leitor ainda mais vidrado na leitura.

Sandra é uma perita em fotografia criminal.
Após 5 meses da morte de seu marido David, ela recebe uma ligação que põe em dúvida a causa da morte, então ela viaja até Roma para descobrir o que aconteceu e quem foi o responsável.
Aqui é outra narrativa viciante. David deixou para ela pistas do caso que estava investigando e ela vai precisar usar de toda sua inteligência para desvendá-las e seguir para a próxima etapa da investigação, por causa disso ela vai passar por situações muito perigosas.

E por último e não menos importante, teremos a narrativa em terceira pessoa do Caçador.
Também não saberemos nada sobre ele, nem mesmo se é do bem ou do mal. 
Ele está atrás de um serial killer apelidado de Camaleão, pois ele mata e rouba a identidade de suas vítimas fazendo se passar por elas depois.
Aqui também conheceremos outros casos e numa narrativa impecável, o autor vai falar mais sobre essa personalidade camaleão e narrar fatos reais mesclados com outros pertinentes à estória.
Em algum momento do livro, os caminhos deles se cruzarão e o final..... é espetacular!

Pronto! É isso que você precisa saber do livro.
Leia!
De preferência leia com tempo por que são muitos personagens e situações que pode fazer você se perder durante a leitura se abandoná-la por muito tempo.
Eu simplesmente amei esse livro, amei a estória e esse autor me impressionou demais pela sua escrita envolvente e o cuidado nos detalhes. Tudo foi explicado, os termos, os locais, os comportamentos.
Eu poderia ficar falando muito ainda sobre a estória e não conseguiria descrever o quanto ela é boa. Foge totalmente dos clichês e dos moldes de thrillers de que estou acostumada a ler, onde o livro é todo sobre a mesma estória.
Tem muitas frases e diálogos de reflexão que faz você pensar naquilo de verdade.

Quando terminei, pensei por que demorei tanto para lê-lo.
Eu super recomendo esse livro, já quero ler mais do autor. 
Nota 5 ♥

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8 de dezembro de 2017

A Torre do Terror - Jennifer McMahon


Um segredo macabro habita o Hotel da Torre Nos anos 1950, o Hotel da Torre, com seus 28 quartos, era a maior atração da pequena Londres, em Vermont. Hoje está abandonado, vivo apenas na memória de três mulheres — as irmãs Piper e Margot e sua amiga, Amy Slater, filha da família que o administrava. Elas costumavam brincar lá quando pequenas, até o dia em que as brincadeiras desenterraram algo macabro e sinistro do passado dos Slater — algo que determinou o fim da amizade de Piper e Margot com Amy. Com o passar dos anos, as irmãs fizeram tudo o que puderam para deixar o episódio para trás e seguir com a vida; Piper mora na Califórnia, enquanto Margot dedica-se à família e a estudar a história local. Até que um dia Piper recebe uma ligação de Margot em pânico: Amy e sua família estão mortos, supostamente pelas mãos da própria Amy. Só que, antes de morrer, Amy deixou escrita uma mensagem que as irmãs sabem ser direcionada a elas: "29 quartos". De repente, Margot e Piper são forçadas a revisitar aquele verão fatídico em que encontraram uma mala e cartas que pertenceram a Sylvie Slater, tia de Amy, desaparecida na adolescência.

RESENHA:
08/12/2017

Acho que esse foi um dos livros mais difíceis de se resenhar.
É uma estória que te prende de uma maneira que fica impossível abandonar o livro!
Pra se ter uma ideia, comecei só pra ver se gostava e li 70 páginas logo de cara.
A Jennifer McMahon tem uma maneira muito envolvente de escrever. Ela consegue expôr todos os fatos numa narrativa ágil e sem rodeios.

Esse livro vai se dividir em capítulos de datas diferentes. 
Irá começar em 2013 (época atual da estória) e vai focar mais nas irmãs Piper e Margot e em Jason, que é policial e marido da Margot, grávida de quase 9 meses.
As duas eram amigas de infância da Amy, que depois de um fato ocorrido ainda na adolescência, se afastaram.
A estória se passa em Londres (Vermont) e começa com o assassinato da família de Amy e seu suposto suicídio. 
Jason que é o policial da pequena cidade, é chamado na cena do crime e fica chocado com o que ele encontra. 
Margot então liga para a irmã que atualmente mora em Los Angeles, conta da tragédia e pede que ela venha pra cidade.

Depois a estória vai ser contada em 1955, quando o Hotel da Torre está no auge das suas funções. Ele é propriedade de Clarence, um ex combatente da guerra e sua esposa Charlotte e são pais de Sylvie e Rose.
Aqui a estória ficou bem mais interessante em minha opinião. Vai ter muito mistério e desaparecimentos.
Rose é mais nova e a narrativa do passado será em função dela. Ela é uma menina com uma imaginação muito fértil e muito impressionável e depois que recebe a visita de sua avó materna põe na cabeça que sua irmã mais velha é um monstro.
Sylvie é a mais bela das duas. Uma menina inteligente e que sonha em ser atriz de cinema.
Os quatro, mais o tio Fenton, formarão essa família que estará envolta em um mistério que irá se desenvolver durante toda leitura.

Depois teremos a narrativa em terceira pessoa dos amigos Amy, Piper, Margot e Jason e se passará durante a adolescência deles, no final dos anos 80.
Amy é filha de Rose que desapareceu e portanto foi criada pela avó Charlotte.
Quando as meninas descobrem uma mala com roupas e jóias abandonada na torre, elas começam uma investigação para saber o que aconteceu com Sylvie.
Após algumas descobertas, Amy corta definitivamente relações com as amigas e depois disso elas nunca mais se vêem.

É incrível a maneira que a autora conta a estória, com tantos personagens e tempos diferentes e você não precisa voltar as páginas nenhuma só vez para recapitular.
É uma escrita fácil, clara e a narrativa é contagiante! Te prende completamente!
Eu adoro o estilo dessa autora, me apaixonei pelo livro Prisioneiros do Inverno e ele se tornou um dos meus thrillers favoritos.
Porém, apesar de ter adorado a narrativa, ter adorado o mistério e a maneira como ela conduziu a trama sem se tornar cansativa, eu detestei o desfecho. Sim, detestei, o que é uma pena pois estava dando 5 estrelas pro livro.
Achei inverossímil demais, fantasioso demais. Esperava algo e veio uma coisa totalmente diferente, mas não no bom sentido.
Contudo quero alertar que mesmo eu não tendo gostado, tenho certeza que muitos irão amar. Acontece que esse tipo de desfecho não é minha praia, então dificilmente me agradaria.
Pelo final da estória, vou dar 4 estrelinhas para ele mas eu super recomendo.
É um livro incrível, muito bem construído e amarrado e que prende sua atenção do início ao fim!
E que venham mais livros da Jennifer McMahon!


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29 de agosto de 2017

Entre quatro paredes - B. A. Paris



Entre quatro paredes - B. A. Paris

Um thriller sobre um sonho que torna-se pesadelo.

 Grace é a esposa perfeita.Ela abriu mão do emprego para se dedicar ao marido e à casa. Agora prepara jantares maravilhosos, cuida do jardim, costura e pinta quadros fantásticos. Grace mal tem tempo de sentir falta de sua antiga vida.
Ela é casada com Jack, o marido perfeito.Ele é um advogado especializado em casos de mulheres vítimas de violência e nunca perdeu um a ação no tribunal. Rico, charmoso e bonito, todos se perguntavam por que havia demorado tanto a se casar.
Os dois formam um casal perfeito. Eles estão sempre juntos. Grace não comparece a um almoço sem que Jack a acompanhe. Também não tem celular, que ela diz ser uma perda de tempo. E seu e-mail é compartilhado com Jack, afinal, os dois não guardam segredos um do outro.
Parece ser o casamento perfeito. Mas por que Grace não abre a porta quando a campainha toca e não atende o telefone de casa? E por que há grades na janela do seu quarto?
Às vezes o casamento perfeito é a mentira perfeita.
 

RESENHA:
29/08/2017

Entre quatro paredes é um suspense psicológico de tirar o fôlego. Fazia tempo que eu não lia um livro em tempo record como foi o caso desse, que li em apenas 1 dia.
Esse livro é sobre a vida de um casal aparentemente perfeito.
Ela é a esposa impecável, dedicada, prendada... Ele é lindo, bem sucedido e extremamente romântico!
Só que não.
Aos olhos dos amigos que frequentam a casa, eles são o exemplo de casal perfeito mas assim que as portas se fecham a realidade é bem diferente.
Por ser tratar de um thriller psicológico, não posso falar sobre a estória. Se eu falar o que acontece e por que acontece, aí o livro perde a graça. O interessante aqui é você ir descobrindo a cada página o que se passa quando estão sozinhos.
Já adianto que se você tem interesse no livro, evite resenhas longas por que pode conter informações que vão tirar a surpresa da leitura.
A narrativa é deliciosa, fluida e rápida. Quando você percebe já leu metade do livro em pouco tempo, a autora acertou em fazê-lo em poucas páginas (260) assim o livro não fica cansativo e repetitivo.
Também gostei do final. Acompanhando a leitura e o comportamento dos personagens, achei que foi perfeito.
Não vou me estender mais por que quero que você também fique sabendo da trama enquanto lê, sem saber de antemão o que acontece ali, entre quatro paredes.

Nota: 5 ★ 


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9 de maio de 2017

O Casal Que Mora ao Lado - Shari Lapena


É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa; afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando.
Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta; Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.

RESENHA:
09/05/2017

Cynthia convida seus vizinhos Anne e Marco para a festa de aniversário de seu marido, Graham, porém ela pede que o casal não leve a bebê de 6 meses pois a comemoração é apenas para os quatro.
Depois que a babá cancela com eles, Anne desiste de ir mas é convencida pelo marido que propõe que eles revezem em olhar a menina de meia em meia hora e levem a babá eletrônica para mais tranquilidade. 
Porém a noite não é assim tão divertida para Anne que sofre de depressão pós parto e se sente incomodada, então ela convence Marco que é hora de irem embora.
Quando chegam em casa, encontram a porta da frente entreaberta e a bebê desapareceu. Imediatamente eles chamam a polícia e a casa é tomada por vários deles que os interrogam sem parar.
Eles não conseguem imaginar quem poderia ter levado a bebê mas para a polícia os pais são os principais suspeitos.
O detetive Rasbach é o encarregado da investigação, mas não iremos acompanhar o desenrolar da trama sob o ponto de vista dele, na verdade ele fica em segundo plano.
O mistério não vai até o fim, antes mesmo a autora acaba com grande parte dele o que em certo ponto eu gostei pois evita aquela enrolação onde a trama não tem mais para onde ir, mas ela conduz o restante da estória com outras surpresas e revelações. 
Cada personagem tem uma estória que é revelada aos poucos durante a leitura e isso aumenta possíveis suspeitos e motivos.

O casal que mora ao lado traz uma narrativa ágil e tensa. Você não consegue abandonar o livro e a leitura flui com muita facilidade.
Os capítulos são curtos e o livro tem a quantidade ideal de páginas que contribui para que não fique cansativo.
Adorei a escrita da autora. O tempo todo você fica ansiosa para saber o que terá acontecido com a menina, quem poderia tê-la sequestrado e por quê. 
Também adorei as reviravoltas finais, porém um detalhe no finalzinho que eu achei desnecessário. Achei que a autora poderia ter parado algumas páginas antes mas dei 5 estrelas por que eu realmente gostei de toda a trama.
Recomendo muito esse livro, vale a pena a leitura ;-)

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18 de abril de 2017

Boneco de Neve - Jo Nesbo - Harry Hole 7


Considerado seu livro mais ambicioso pelo jornal inglês The Guardian e comparado a Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris, pelo The Times, Boneco de neve é o seu livro mais arrepiante.

No dia da primeira neve do ano, na fria cidade de Oslo, o inspetor Harry Hole se depara com um psicopata cruel, que cria suas próprias regras; O terror se espalha pela cidade, pois um boneco de neve no jardim pode ser um aviso de que haverá uma próxima vítima. No caso mais desafiador da sua carreira, Hole se envolve em uma trama complexa e mortal, com final surpreendente.

RESENHA:
18/04/2017

Primeiro livro do mês e estou bem atrasada na postagem, demorei mais de 15 dias para concluí-lo pois nada facilitou minhas leituras esses dias. Digo isso pois Boneco de Neve é um livro bem complexo e que você precisa ler sem pausas longas pois pode perder o fio da meada. 
São mais de 400 páginas de uma estória frenética mas que só engatou mesmo após as 100 primeiras páginas.
No começo a leitura me desanimou um pouco pois são muitos nomes complicados, muitos personagens e me perdi um pouco na trama, mas depois a leitura fluiu com mais rapidez.

Boneco de Neve é o sétimo livro da série Harry Hole, o detetive da divisão de homicídios de Oslo, Noruega. 
Sua fama se deve ao fato de já ter prendido um serial killer e mesmo seus problemas com o álcool não faz com que ele perca a credibilidade, por isso é designado à mais essa missão.
Quando a primeira vítima desaparece e em frente à sua casa é encontrado um boneco de neve, os investigadores ainda não sabem que se trata de um serial killer. 
Mas então Harry recebe uma carta do suposto assassino referindo-se ao boneco ao mesmo tempo em que ele faz uma nova vítima, então o detetive, juntamente com a nova policial Katrine Bratt, montam uma equipe para começar a investigar os casos e achar uma conexão entre as vítimas e os critérios que levam o assassino à agir.
Todas as vítimas são mulheres casadas e com filhos e à princípio é a única coincidência que liga uma às outras.

A estória é excelente, muito bem arquitetada e amarrada e a caçada ao assassino levam os detetives à outras estórias do passado que serão narradas em vários pontos do livro. 
São muitos personagens e lugares e todos eles têm sua importância e conforme a estória vai se desenrolando o ritmo dela fica ainda mais intenso. Quanto mais você avança, mais difícil é abandonar a leitura.
O assassino é frio e muito inteligente. Seu modo de agir é calculado com muito cuidado e precisão. 
Eu percebi ele logo de cara. Assim que desconfiei que ele poderia ser o serial killer, comecei a prestar mais atenção às suas falas e comportamento. Nada me fazia mudar de ideia que seria ele e no final estava certa. 
Acertar o culpado não me tira o prazer da leitura. Adorei o livro, adorei o final de tirar o fôlego e mesmo ele tendo uma narrativa um pouco complicada no começo, a trama em si, o desfecho e o cenário perfeito que é um componente importante na estória, me fizeram colocar esse livro na lista de favoritos do gênero.
Então se você também gosta de um excelente thriller policial, leia!
Agora só me resta aguardar o filme :-)


Série Harry Hole:

Livro 1 - O Morcego
Livro 2 - Baratas
Livro 3 - Garganta vermelha
Livro 4 - A Casa da dor
Livro 5 - A Estrela do diabo
Livro 6 - O Redentor
Livro 7 - Boneco de Neve
Livro 8 - O Leopardo
Livro 9 - O Fantasma
Livro 10 - Polícia

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21 de novembro de 2016

Gélido - Tess Gerritsen - Rizzoli & Isles #8


Quando a médica-legista Maura Isles reencontra um antigo amigo de faculdade durante um congresso, parte em uma viagem com ele e seu grupo. Porém, um acidente com o carro em meio a uma nevasca os leva ao inóspito vilarejo de Kingdom Come, onde algo terrível parece ter ocorrido. Enquanto isso, a detetive Jane Rizzoli recebe a notícia do desaparecimento da amiga e decide investigar seu destino. Assim, enquanto tenta descobrir o que houve com Maura, embrenha-se em uma trama envolvendo uma misteriosa seita e segredos do passado.

RESENHA:
21/11/2016

Após o término dessa leitura, posso afirmar com certeza que Tess Gerritsen entrou para minha lista de autores favoritos.
Ela sabe escrever como poucos e com destaque para as cenas relacionadas à anatomia, já que ela é médica e tem conhecimento de sobra para se referir ao trabalho dos legistas.
Mesmo nas cenas mais chocantes ela consegue ser cuidadosa e as descrições são muito reais, fazendo com que você visualize tudo perfeitamente. Não deixa de ser um aprendizado, já que a autora explica muito bem as causas e consequências do problema em questão.

Esse é o volume 8 da série Rizzoli & Isles que também é seriado de TV baseado nas personagens, excelente por sinal.
Ainda não li os primeiros da série, mas não tive problema nenhum com isso pois são estórias independentes.

Nesse livro, a doutora Maura viaja para um congresso de medicina e reencontra um amigo da época da faculdade. Eles acabam jantando juntos para relembrar os velhos tempos e ele a convida para um passeio no dia seguinte, junto com sua filha de 13 anos e um casal de amigos.
Meio desanimada com o rumo do seu relacionamento, ela acaba aceitando o convite do amigo e quem sabe se distrair um pouco.
Porém nem tudo sai como o planejado. Eles sofrem um acidente de carro devido à nevasca e são obrigados a procurar abrigo numa região mais próxima.
Após uma caminhada cansativa no meio da neve, eles encontram uma vila aparentemente abandonada e vão procurar ajuda.
E é aí que tudo vai começar. Uma aventura cheia de mistérios, suspense e pânico.
Não posso comentar mais nada sobre o que acontece em seguida para não estragar as surpresas que vem pela frente e página após página você vai acompanhar o desespero desses turistas.

Já em Boston, a detetive Jane Rizzoli recebe uma ligação dizendo que sua amiga está desaparecida e então juntamente com seu marido que é um agente do FBI, viaja até a cidade que Maura foi para descobrir pistas do seu paradeiro.
Ninguém sabe para onde ela foi, ou com quem, então terão que começar do zero.
Muitas surpresas e descobertas vão se revelar ao longo das investigações e fica impossível abandonar a leitura.
Se você gosta de thriller médico, aventura e mistérios, te digo que você deve ser esse livro logo, pois ele é muito, muito bom! 


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23 de outubro de 2016

Prisioneiros do Inverno - Jennifer McMahon


Alguns segredos nunca morrem.

Muitos acreditam que a pequena cidade de West Hall seja mal-assombrada. Ao longo de sua história, vários casos de pessoas desaparecidas foram registrados na região mistérios nunca desvendados. Alguns moradores inclusive juram que o espírito de Sara Harrison Shea, encontrada morta em 1908, ainda vague pelas ruas à noite.
A jovem Ruthie acredita que tudo não passa de uma grande bobagem. Porém, quando sua mãe desaparece sem deixar vestígios, ela começa a desconfiar de que aquela região guarda algum mistério, e suas suspeitas são reforçadas quando ela e a irmã encontram uma cópia do diário de Sara escondido em casa. Na busca pela mãe, Ruthie encontra respostas perturbadoras, e ela pode ser a única pessoa capaz de evitar que um grande mal aconteça.

RESENHA:
23/10/2016

Preciso começar essa resenha dizendo que se você gosta de suspense/terror, você precisa ler esse livro incrível!
A sinopse não é justa com todo o conteúdo desse livro.
Só não li mais rápido por falta de tempo, mas a escrita flui tão bem que quando menos se espera já foram 100 páginas. Fiquei com medo de ter um final estragado depois de um enredo tão fascinante.
Vou falar um pouco sobre ele sem me aprofundar por que qualquer comentário a mais pode estragar a leitura.

A estória começa em 1908 com Sara Harrison Shea, uma mulher casada que vive uma vida sofrida e com limitações. Ela e o marido Martin vivem com muitas dificuldades financeiras em West Hall, um lugar infértil, junto com sua filhinha Gertie.
Esse começo vai contar a estória de Sara que perdeu a mãe no parto e foi criada por uma senhora que é conhecida como feiticeira. Sara vai deixar um diário com os acontecimentos da sua vida e uma tragédia que vai acabar com a paz desse casal, então durante a leitura vamos acompanhar os fatos através desse diário. As narrativas algumas vezes vai se alternar com a do marido também.

Depois teremos um salto na estória, nos tempos atuais, contando sobre Ruthie, uma jovem de 19 anos que de repente se vê responsável pela irmãzinha de 3 anos quando sua mãe misteriosamente desaparece.
Ela precisa procurar pela mãe sem interferência da polícia, pois tem medo que lhe tirem a irmã e mesmo sem acreditar nos boatos da cidade de que as terras onde vivem são amaldiçoadas, ela começa a mudar de ideia quando encontra os antigos diários de Sara.

Paralelamente temos a estória de Katherine, que perdeu o marido recentemente num trágico acidente e depois de encontrar pistas de que ele esteve em West Hall, ela se muda para a cidade para tentar descobrir o que o marido fazia ali sem que ela soubesse.

Olhos que te espreitam no escuro, sensações de que está sendo seguido ou observado, mistérios que cercam uma floresta... muitos ingredientes para te tirar o sono!
São muitos segredos, muito suspense numa narrativa deliciosa da autora sobre o que aconteceu com todas essas pessoas e de que maneira elas estão ligadas.
Eu adoro livros assim, contados de diferentes pontos de vista e esse foi maravilhoso, já entrou pra lista de favoritos do gênero.
A princípio fiquei com receio de se tratar de uma estória bobinha com um final sem pé nem cabeça, mas muito pelo contrário. Eu amei e achei o final perfeito, poderia virar um filme!
Já quero ler outros livros dessa autora ;-)

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27 de julho de 2016

O Jardim de Ossos - Tess Gerritsen


Ossos desconhecidos, segredos não revelados e crimes não resolvidos lançam sombras ameaçadoras sobre o presente.

A recém-divorciada Julia Hamill acaba de se mudar para a casa de seus sonhos, uma mansão em um enorme terrreno. Tudo parece perfeito, até que, durante a reforma do jardim, Julian desenterra um crânio humano com indícios de homicídio. E o mais intrigante: a cova data do século XIX.

O ano é 1830. O jovem estudante de medicina Norris Marshall é o principal suspeito das atrocidades cometidas pelo Estripador de West End. Na companhia do amigo Oliver e da imigrante irlandesa Rose, Norris parte em busca do homem mais perigoso de Boston, a fim de provar a própria inocência, visitando desde lúgubres cemitérios e salas de necropsia até elegantes mansões.

Separadas por quase dois séculos, as duas histórias se desenvolvem de forma precisa e instigante, conduzindo o leitor a um final tão chocante quanto engenhosamente concebido.

RESENHA:
27/07/2016

Simplesmente incrível!
Além da estória ser ótima e te prender de maneira viciante, a riqueza de detalhes é indiscutível.

A autora é formada em medicina e acabou abrindo mão da carreira para se dedicar aos livros quando viu que eles faziam sucesso.
Não é à toa que as cenas são muito bem descritas e os detalhes tão minuciosos fazem você vivenciar a cena, como se estivem presentes ali o tempo todo.

O livro se divide em dois tempos: Em 1830 quando a cidade está sofrendo terríveis ataques de um estripador e nos tempos atuais, com Julia recém divorciada que compra uma casa com mais de 100 anos de idade e ao começar a mexer no jardim, encontra ossos.
A polícia local é chamada e através de uma perícia eles atestam que os ossos não são atuais.
Depois que uma matéria sobre essa descoberta sai nos jornais, um primo da última moradora da casa de Julia se interessa e entra em contato com ela. Diz ser um historiador amador e que tem muitos documentos, cartas e jornais relativos à época em que a casa foi construída. Sua prima aparentemente guardada tudo sobre a casa.
Julia então fica interessada e vai até ele para saber mais sobre esses papéis.

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15 de junho de 2016

Chamada à Meia-Noite - Tess Gerritsen


Um telefonema à meia noite despertou a recém casada Sarah Fontaine. Em vez de ouvir a voz de seu marido, que estava em Londres, ouviu a de um desconhecido chamado Nick O’Hara, que lhe dizia que Geoffrey havia morrido em um incêndio num hotel de Berlim. Convencida de que seu marido estava vivo, Sarah decide investigar por sua conta, com a ajuda de Nick. Haviam muitas perguntas sem respostas, e as respostas poderiam ser fatais...

RESENHA:
15/06/2016

Faz muito tempo que quero ler algo da Tess Gerritsen e o favorito da lista é o Jardim de Ossos, mas sempre fui passando outros na frente.
Quando encontrei esse epub a premissa me chamou muito a atenção por se tratar de um romance policial e as poucas páginas dele (154) me convenceram de vez.
Esse é o primeiro livro dela e pelos comentários que li ela melhorou muito desde então.

Sarah é casada há apenas 6 meses com Geoffrey e ela já está acostumada com suas ausências, já que o seu trabalho depende disso. 
Numa noite ela recebe uma ligação de Nick O'Hara do Departamento de Estado, dizendo que seu marido está morto, porém Sarah acredita que seu marido está vivo e então parte para Londres em busca de pistas.
Nick que já está envolvido com a suposta viúva e que também está cheio de dúvidas a respeito dessa morte, vai atrás dela e os dois acabam se metendo em muitas situações de perigo e se envolvendo emocionalmente.
Um romance começa a nascer em meio à fugas, assassinatos e dúvidas sobre em quem eles podem confiar.

A narrativa é rápida, você lê num fôlego só. Mesmo com poucas páginas, a estória é excelente, não deixou furos e não só o desenrolar foi intenso como o desfecho também.
Recomendo e com certeza lerei outros livros dela.


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6 de abril de 2016

A Fazenda - Tom Rob Smith


Até o momento em que ele recebeu um telefonema desesperado de seu pai, Daniel acreditava que seus pais estavam indo para uma aposentadoria tranquila, bem merecida. Eles venderam sua casa de negócios em Londres e disseram "adeus para a Inglaterra" com uma festa alegre onde todos os seus amigos se reuniram para desejar-lhes bem para a grande aventura: sair para começar uma nova vida sem um controle remoto, numa fazenda bucólica na zona rural Suécia. Mas, com um telefonema, tudo muda. "Sua mãe não está bem" seu pai lhe diz., "Ela está imaginando coisas - terríveis, coisas terríveis. Ela teve um surto psicótico e foi internada em um hospital mental". Daniel se prepara para correr para a Suécia, no primeiro voo disponível para o dia seguinte. Antes que ele possa embarcar no avião, seu pai contatá-lo novamente com uma notícia mais assustadora: sua mãe foi liberada do hospital, e ele não sabe onde ela está. Em seguida , ele ouve de sua mãe: "Tenho certeza que seu pai falou com você. Tudo o que o homem lhe disse é uma mentira. Eu não sou louca. Eu não preciso de um médico. Preciso da polícia. Estou prestes a embarcar em um voo para Londres. Encontre-me no aeroporto de Heathrow".
Pego entre seus pais, e não tem certeza de quem acreditar ou em quem confiar, Daniel torna-se juiz e o júri disposto de sua mãe quando ela diz-lhe um conto urgente de segredos, de mentiras, de um crime horrível e uma conspiração que implica o próprio pai.

RESENHA:
06/04/2016

Esse é o primeiro livro que leio desse autor, mas já havia assistido o filme Criança 44, baseado no livro com o mesmo nome e gostei muito.
No início não botava muita fé na estória, o começo não teve aquela intensidade que te prende, mas o autor estava apenas preparando para uma narrativa intensa e objetiva.

Daniel vive sozinho em Londres e seus pais na Suécia. Ele tem um relacionamento homoafetivo mas nunca contou aos pais e por esse motivo nunca os visitou na fazenda. Achava que quando eles soubessem do seu relacionamento iria decepcioná-los. 
Seus pais sempre tiveram uma relação bacana. Nunca discutiam em sua presença, em hipótese alguma e o pouparam de todo aborrecimento. Por isso o que Daniel vem a descobrir deixa-o chocado.

Um dia ele recebe uma ligação de seu pai dizendo que sua mãe não está nada bem e que precisou ser internada num hospital psiquiátrico.
Ele logo se apressa e marca um voo para a Suécia mas antes mesmo de sair recebe um telefonema de sua mãe pedindo que não acredite em nada que seu pai disser, que a espere no aeroporto pois ela está vindo até ele.
Assim que ela chega ele confirma suas suspeitas de algo está muito errado. Sua mãe, uma mulher antes bonita e vaidosa, está visivelmente mais magra e muito abatida.
Daniel a leva para seu apartamento para que ela possa contar toda estória desde o começo, desde o dia que eles se mudaram para a fazenda.
Enquanto ela relata, seu pai liga algumas vezes mas ela pede que Daniel ouça toda estória antes, pois o pai dele vai vir atrás dela e ele está envolvido no que ela precisa contar.

Daniel fica entre a cruz e a espada. Acreditar na mãe e ter um pai criminoso ou ter um pai que apenas quer zelar pela esposa que está tendo um surto psicótico?
Com medo de assustar a mãe e ela fugir novamente, Daniel ouve toda a estória enquanto a mãe mostra alguns itens que para ela, fazem parte do conteúdo.

A narrativa é rápida, sem se estender em detalhes desnecessários. 
Assim que ela começou a contar a estória eu me envolvi tanto no livro que não conseguia parar de ler.
Entre fatos ocorridos na sua juventude e esses últimos vividos na fazenda, você se pega curiosa para terminar logo pra saber se ela imaginou tudo aquilo que ela conta ou se realmente o marido faz parte de um crime.

Eu gostei, é bem curioso na verdade, por que você imagina mil coisas.
Também gostei do desfecho (se ela é louca ou não), apesar do final ser bem direto. Quando li a última linha até me admirei que tivesse acabado... confesso que meu uma decepção mas pensando nos últimos acontecimentos narrados, achei normal. Talvez se se estendesse mais, acabaria estragando. 
Enfim, algumas pessoas não gostaram do final. Eu achei ok.
Eu recomendo o livro, gostei da maneira como o autor conduziu e apesar de não ter dado ênfase à um ou outro personagem, no geral achei muito bom!


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28 de dezembro de 2015

A Garota no Trem - Paula Hawkins




"Você não sabe quem ela é, mas ela conhece você."

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.

Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Resenha:
28/12/2015


Há tempos que um livro não me pega desse jeito, a ponto de não ver a hora de voltar pra casa pra continuar lendo, a ponto de correr pra ele quando se tem uma folguinha.
Nunca tinha ouvido falar desse livro, até que vi uma resenha no you tube sobre os livros que deveriam ser lidos esse ano. O primeiro comentado foi Caixa de Pássaros e como não gostei,  já não confiei muito nesse aqui.
Parei de ver a resenha e fui atrás da sinopse e logo quis o livro. Tenho interesse por suspense/thrillers psicológicos e esse foi uma surpresa deliciosa nessas férias.

O livro é narrado por 3 mulheres diferentes, sendo Rachel a principal.
Ela é divorciada, alcoólatra e ainda apaixonada pelo ex. Todo dia ela pega o trem para Londres no mesmo horário e para passar o tempo, inventa estórias para cada coisa que ela vê, presta atenção na vida das pessoas que moram nas casas à margem da linha do trem.
Ela divide a casa com uma colega, mas passa a maior parte do tempo sozinha, não tem amigos e vive deprimida. Devido à sua falta de perspectiva, de objetivos, ela se apega à bebida como válvula de escape.
Nessas idas e vindas, um casal em especial chama sua atenção. Todos os dias eles tomam café da manhã juntos na varanda e ela imagina a estória deles, uma vida aparentemente perfeita.
Um dia, numa dessas paradas, ela percebe algo muito fora da rotina de Jess (o nome que ela deu pra moça da casa) e logo depois essa moça é dada como desaparecida. Aí então ela acha que deve procurar a polícia e avisar o que viu. 
Dessa vez ela acha que tem um propósito, algo com que se ocupar e tentar descobrir o paradeiro da moça.
Entre os apagões por causa da bebedeira, ela liga para a casa do ex marido, irrita a atual mulher, fica rodeando a casa deles e ninguém à leva a sério, nem mesmo a polícia devido ao seu histórico com a bebida. Mesmo assim ela se envolve, corre atrás de pistas que levam ao sumiço da mulher.
As outras narradoras são Megan, a moça desaparecida; e Anna, a atual esposa. As datas se alternam de uma narradora pra outra então você precisa ter atenção para não se perder.
Não me apeguei à Megan e nem à Anna, achei as duas muito egoístas e superficiais, quanto à Rachel, me peguei na torcida para que ela não sucumbisse à bebida quando parecia estar indo bem.
Entre um capítulo e outro você vai conhecendo aos poucos a história dessas 3 mulheres e em que ponto elas se conectam.
A narrativa é ágil, intensa, em nenhum momento ficou tediosa. Comecei a ler pra ver se era bom e não consegui mais parar, quando percebi já estava quase na metade do livro.
O culpado(a) não foi uma surpresa pra mim, pelo contrário, era meu suspeito(a) desde o princípio. Mas isso não estragou a leitura, achei genial! Talvez não teria gostado tanto se fosse outro.
Gostei do desfecho, achei que foi condizente com toda a estória.
E adorei saber que vai virar um filme, só espero que sejam bem fiéis ao livro.

Nota: 5 ★ 




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31 de julho de 2014

A Mulher de Preto - Susan Hill

O jovem advogado Arthur Kipps, foi enviado a cidade mercante de Crythin Gifford para verificar os documentos e os papéis particulares da recém-falecida Sra. Alice Drablow, uma viúva idosa que vivia sozinha na solitária e afastada Casa do Brejo de Enguia. Enquanto trabalha na casa, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher magoada, em busca de vingança.

RESENHA:
21/03/2014

Primeira vez que prefiro o filme ao livro.

O livro é bom, mas não foi uma estória tensa e ao contrário do filme, não provocou arrepios.
Muita narrativa, uma ou outra cena que vc acha que vai acontecer algo e o final sim, mais interessante.
Talvez se não tivesse assistido antes, teria gostado mais da leitura pois achei o filme sensacional.
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