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10 de dezembro de 2018

A Terceira Moça - Agatha Christie




Hercule Poirot estava em paz com seus pensamentos e seu café da manhã de chocolate quente com brioche quando é interrompido por uma jovem. Ela confessa que pode ter cometido um assassinato e, em seguida, desaparece. Na efervescência da Londres dos anos 60, e em meio a rumores nebulosos de que a moça está envolvida com o uso de psicotrópicos, revólveres e canivetes, o lendário detetive belga tenta descobrir se ela é culpada, inocente ou até mesmo insana.
Para desvendar esse mistério, Poirot vai precisar de mais do que uma série de coincidências fortuitas e da ajuda de sua amiga Ariadne Oliver – ele terá de se adaptar aos novos tempos e ultrapassar as barreiras entre as gerações.

RESENHA:
10/12/2018

A terceira moça foi escrito em 1966 e conta a estória de Norma Restarick que um dia entra desesperada no apartamento de Poirot e pede sua ajuda dizendo que acredita ter matado alguém. Porém ela o acha muito velho e sem capacidade de ajudá-la e sendo assim vai embora sem nem mesmo dizer seu nome, deixando o detetive cheio de perguntas e com o ego ofendido.
Numa conversa com Ariadne Oliver ele vai descobrir o nome da moça e fica sabendo que ela o procurou por sugestão da própria escritora. 
Agora os dois farão suas buscas e investigações para descobrir o paradeiro da Norma e se houve mesmo algum crime, já que nenhum assassinato chegou ao conhecimento da polícia.
Ariadne vai meter o nariz na vida de alguns jovens e chega até mesmo a correr risco, enquanto Poirot com mais sutileza e algumas mentiras vai se enfiar na casa da família da moça.

Mais da metade do livro é cheio de suposições e poucas descobertas. Até mesmo Poirot se sente desanimado com a falta de ligação entre as informações e foi um dos motivos da leitura ter desacelerado um pouco.
Eu achei o livro previsível demais. Aquilo que aconteceu era o esperado desde o começo e o culpado(a) óbvio demais para mim, mas a maioria da resolução eu não imaginei mesmo e é dessa maneira que a Agatha sempre me surpreende.
Mesmo não ficando entre os favoritos é uma leitura que recomendo demais, incrível como a Agatha escreveu tantas estórias sem se repetir em nenhuma.

Dica* Não assista ao filme sem ler o livro pois fugiram muito do original.

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6 de maio de 2018

A Velha Senhora - Georges Simenon



Em um domingo, os filhos e enteados da Sra. Valentine Besson se reúnem na casa da viúva, na cidadezinha de Étretat, para celebrar seu aniversário. Rose, a empregada, morre envenenada na mesma noite, após tomar um sonífero destinado à patroa. Quem teria interesse de matar Valentine, uma plácida senhora cuja antiga fortuna hoje resume-se à pequena casa em que vive? Maigret é logo chamado para investigar os crimes, somente para descobrir que as disputas e rancores que subjazem em Étretat são muito mais profundos do que deixa transparecer o aparente calma da cidade balneária.

Minha opinião:
06/05/2018

Classifico esse livro como agradável. Bom para passar o tempo, mas nada que tenha me surpreendido.
A narrativa é linear, não tem reviravoltas ou grandes revelações e achei o culpado logo no início. Poderia até não ser óbvio, mas pra mim foi o que mais se encaixou no perfil.
Valeu pra conhecer a escrita de Georges Simenon que até então não conhecia. Maigret já tinha familiaridade pois assisti as adaptações com o personagem.

Sempre muito bom abrir o leque de autores, valeu!

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1 de março de 2018

O Mistério de Sittaford - Agatha Christie


Na remota localidade de Sittaford, prestes a ser assolada por uma poderosa tempestade de neve, um grupo de vizinhos reunidos na imponente mansão que dá nome ao lugar resolve se entregar a um passatempo excitante e aparentemente inofensivo: uma sessão espírita improvisada. O que deveria ser uma distração sem maiores consequências assume tons sombrios quando a mesa dos espíritos soletra o nome de um conhecido de todos os presentes, seguido da palavra assassinado. Trote de mau gosto ou um aviso sobrenatural? Em mais um de seus engenhosos romances, Agatha Christie surpreende os leitores com a narrativa misteriosa de um crime que teoricamente não poderia ser cometido.

RESENHA:
28/02/2018

Esse livro está há muito tempo parado na minha estante e por conter poucas páginas (219), coloquei na minha meta de fevereiro.
Não foi uma das minhas melhores leituras do gênero, achei que iria gostar mais da estória pois a premissa é bem interessante, mas o fato é que achei a narrativa parada e sem grandes emoções.
Algumas situações narradas me passou a impressão de que estavam ali para cumprir o papel de confundir e por isso não levei muito a sério e não me surpreendi.
Acho que o que desanimou foi perceber a falta que Poirot ou Miss Marple fazem nessas estórias, pois eles plantam ideias e dúvidas na nossa imaginação enquanto fazem perguntas. Apesar de ser um caso do Inspetor Narracott ele pouco participou, deixando as grandes descobertas para Emily que se mostrou muito mais esperta que a polícia.
Um ponto positivo é o final, como sempre muito bem desenvolvido pela autora e apesar de ser bem rápido e não descritivo como os finais do Poirot, foi bem explicado.
Li duas versões, essa e a nova da LPM para ver se tinha diferença mas não.
Ainda que não tenha sido uma das melhores leituras, está longe de ser dispensável. Agatha é sempre uma ótima pedida.

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25 de janeiro de 2018

O Cão da Morte - Agatha Christie


O que acontece quando a Rainha do Crime envereda pelo universo do sobrenatural?

Nos doze contos que compõem o livro, o “quem matou” dá lugar à inexplicável e macabra presença da morte. No eixo central de cada enredo estão estranhos fenômenos, como uma marca de pólvora em formato de cão, além de elementos clássicos nas histórias de contato com o outro mundo, desde casas mal-assombradas até pesadelos que se tornam reais. O cão da morte marca a publicação de “Testemunha da acusação”, famosa história de tribunal que depois daria origem a uma peça – da própria autora – e a um filme, estrelado pela diva Marlene Dietrich.

RESENHA:
25/01/2018

Se para alguns Agatha falhou ao escrever esses contos, para mim foi um desafio audacioso se aventurar pelo sobrenatural quem estava habituada à escrever somente romances policiais.
Agatha nos entretêm com estórias muito diferentes dos que costumava escrever e que na minha opinião foram bem sucedidas. Nem todos eles foram bons, mas no geral foi um bom entretenimento.
O livro tem 12 contos com temas diferenciados, mas fugindo do "quem é culpado?"

Os contos que mais gostei foram: O Sinal Vermelho, O quarto homem, A lâmpada, O Receptor de rádio, Testemunha de Acusação, O Mistério da jarra azul e S.O.S.

Nota: 3,5 ★

- O Cão da Morte:  Narrado em primeira pessoa, o Sr. Anstruther nos conta sobre um fenômeno em que uma freira havia matado vários alemães apenas invocando um raio, o qual deixou a marca de um cão em uma das paredes que restou no lugar.

- O Sinal Vermelho: Dermot West sempre teve um sexto sentido para o perigo. Algo sem explicação que o avisava de que algum problema ou acidente iria acontecer. Nesse conto ele narra para um grupo de amigos sobre esses eventos e no final da noite será posto à prova mais uma vez.

- O quarto homem: Canon Parfitt, um religioso, pega um trem e nele encontra um advogado, sir George Duran que está acompanhado de um médico, o dr. Campbell Clark. Junto à eles na cabine, um quarto homem está dormindo, aparentemente alheio a conversa.
O médico está indo à Newcastle para ver um caso de dupla personalidade e por esse motivo os três homens começam uma conversa sobre um caso famoso, uma garota chamada Felicie que tinha mais de 4 personalidades.
Após o final da conversa o quarto homem acorda e vai contar aos outros 3 a verdadeira história de Felicie.

- A Cigana: Dickie Carpenter sempre sonhou com ciganas e tinha aversão à elas. No sonho elas sempre o avisavam de algum perigo. Quando ele conhece a sra. Haworth tem certeza que é a mesma pessoa do sonho e ela lhe dá um aviso pouco antes dele fazer uma cirurgia.
Agora seu amigo Macfarlane vai procurar essa  mulher para tentar entender os acontecimentos.

A lâmpada: A sra. Lancaster se muda com seu pai e seu filho pequeno para uma casa que dizem ser assombrada. Há muitos anos faleceu ali um menino em circunstâncias muito tristes, mas a nova proprietária não acredita em assombrações e por isso não se importa com a história da casa.
Até que algo começa a acontecer.

- O Receptor de rádio: A viúva sra. Harter foi diagnosticada pelo médico com fraqueza cardíaca e por isso deve evitar qualquer aborrecimento ou esforço desnecessário para não comprometer ainda mais sua saúde.
Assim seu sobrinho a presenteia com um rádio para que ela relaxe nas noites em que ele está fora com amigos.
Acontece que através desse rádio ela vai começar a ouvir a voz do falecido marido.

- Testemunha de Acusação (conto que deu origem à peça teatral): Leonard Vole está sendo acusado de homicídio e sua única testemunha é a própria esposa que quer incriminá-lo. O advogado fará de tudo para tentar provar a inocência do cliente.

- O Mistério da jarra azul: Jack Hartington acorda cedo todas as manhãs para jogar golfe antes do trabalho. Numa dessas manhãs, ele ouve um grito de mulher pedindo socorro e então segue em direção ao som até encontrar uma cabana. Nela há apenas uma moça colhendo flores que jura não ter ouvido nada. O mesmo acontece em outros dias e já achando que está ficando louco, ele leva um amigo médico para ver se ele também ouve.
Quando o amigo afirma não ouvir nada, eles vão tentar buscar uma resposta racional para o que está acontecendo.

- O Estranho Caso de Sir Arthur Carmichael: Esse conto é narrado pelo dr. Edward Carstairs sobre um episódio que ele presenciou quando acompanhou o amigo, dr.Settle, para avaliar a súbita mudança de comportamento do jovem Arthur que de uma hora pra outra desenvolveu outra personalidade.

- O Chamado das Asas: Vai contar sobre uma experiência de um homem rico que após ouvir uma música tocada por um andarilho, começa ter a sensação de que está levitando.

- A Útima Sessão: A jovem médium Simone está decidida à não atender mais devido ao seu desgaste emocional, mas depois do noivo muito insistir para que ela atenda pela última vez uma mãe desesperada, ela aceita. Simone que já havia atendido essa mãe antes, não gosta da presença da mulher e essa visita trará consequências terríveis.

- S.O.S: Mortimer Cleveland tem seu pneu furado numa noite chuvosa e então sai à procura de um lugar para passar a noite. A única cabana que ele encontra é da família Dinsmead composta pelo casal, duas filhas e um filho.
Quando Mortimer vai se deitar, ele vê S.O.S escrito no pó do móvel e no dia seguinte ele tentará descobrir quem a escreveu e porquê.


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6 de setembro de 2017

Cipreste Triste - Agatha Christie



A dona de uma mansão no interior da Inglaterra morre durante o sono, depois de padecer de uma longa doença. Enquanto a família ainda se recupera do golpe, uma jovem aparece morta nas redondezas. Quando a bela Elinor é incriminada mediante provas aparentemente irrefutáveis, Hercule Poirot é a única pessoa que pode provar sua inocência. Para chegar à verdade dos fatos, ele terá de travar um embate sem igual na justiça inglesa.
Este é o primeiro romance de tribunal protagonizado pelo mais famoso personagem da Rainha do crime.
Publicado em 1940, Cipreste triste foi escrito em plena Segunda Guerra Mundial, um período de intensa produção na carreira de Agatha Christie, que se tornaria um dos nomes mais célebres do século XX em matéria de histórias de tribunal imortalizadas no cinema.

RESENHA:
06/09/2017


Geralmente acerto o culpado nos livros da Agatha apesar de quase sempre errar o por quê, mas nesse livro fui completamente enganada! E isso foi um dos motivos pra ter entrado na minha lista de favoritos :-)

A estória é ótima, prendeu minha atenção do início ao fim!
Começa no tribunal com o julgamento de Elinor e logo em seguida começa a narrativa de como tudo aconteceu.
Elinor e Roderick são noivos e se conhecem desde crianças, pois ela é sobrinha de Laura Welman e ele sobrinho do marido dela, já falecido.
Os dois resolvem visitar a tia pois sua saúde já se encontra muito frágil e alguns dias depois ela vem a falecer.
Os prováveis herdeiros seriam os dois, mas há também a filha da caseira, Mary, que foi criada desde bebê ali na mansão e que talvez poderia herdar algo.
Porém, após a morte da tia, algumas coisas começam a mudar, principalmente o noivado dos dois.
Quando a segunda pessoa morre, as circunstâncias do crime apontam a sobrinha Elinor e todas as provas a incriminam.
Porém, um jovem apaixonado vai intervir à favor dela e pede socorro à Poirot que aceita investigar mesmo que seja para provar a culpa da moça.
Enquanto investiga, Poirot descobre alguns segredos e muitas mentiras que à princípio vão confundi-lo mas com o tempo e umas perguntas a mais, ele verá a verdade.

"As mentiras revelam tanto quanto as verdades para quem escuta. Às vezes revela até mais"

Eu tinha dois prováveis suspeitos, tinha certeza que era um ou o outro mas quebrei a cara bonito rsrs
Mesmo faltando poucas páginas para acabar, ainda tinha muitas dúvidas e nenhuma certeza.
O final se dá no tribunal com o júri dando o veredito, mas é sempre aquela explicação do Poirot de como tudo aconteceu que é o ápice da estória.

Eu recomendo sim, Agatha Christie merece todas as honras e títulos por que ela é genial!


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30 de junho de 2017

Morte na Rua Hickory - Agatha christie


A eficientíssima secretária de Poirot, Miss Lemon, excepcionalmente chega atrasada, e comete alguns erros. O motivo é o seu nervosismo relativo a um problema da sua irmã, uma senhora igualmente eficiente, que gerencia uma pensão para estudantes estrangeiros, situada a Rua Hickory 26, em Londres. É que nos últimos meses têm acontecido alguns fatos estranhos e desagradáveis que a Sra. Hubbard não consegue administrar adequadamente: são roubos e atos de vandalismo inexplicáveis.
Poirot decide ajudar a Sra. Hubbard, mas em alguns momentos se sente meio perdido no meio de tantas situações aparentemente independentes umas das outras. E o problema se agrava, pois, após Poirot ter visitado a pensão, houve também um assassinato e, depois, ainda outro.

Mas Poirot não se deixa vencer e, junto com o inspetor Sharpe, consegue reunir as informações que dão sentido aos fatos acontecidos na Rua Hickory. E, finalmente, Miss Lemon se tranquiliza e Poirot pode contar novamente com a sua grande eficiência.

RESENHA:
30/03/2017

Para finalizar as leituras do mês de junho, escolhi esse da Agatha Christie que é bem curtinho e se você pegar com tempo dá pra ler em um dia.

Quando Poirot percebe que sua eficiente secretária está cometendo erros grotescos devido à preocupação com sua irmã, ele resolve ajudá-la.
A Sra. Hubbard, irmã da srta. Lemon, é governanta numa pensão de estudantes, na maioria estrangeiros. Depois que muitos pertences pessoais dos estudantes começam a sumir, Poirot interfere e com eficiência consegue que o culpado confesse, porém ele não consegue ver ligação entre os objetos roubados. 
O que para todos deu-se como assunto resolvido, Poirot ainda fica com uma pulga atrás da orelha e acredita que algo está errado justamente pelo roubo ser de objetos aleatórios.
Então quando um estudante aparentemente se suicida, o detetive volta à pensão e tenta encontrar o motivo e uma relação entre a morte com os objetos roubados. 
Quanto mais depressa ele resolver esses crimes, mais cedo terá sua eficiente secretária de volta.

Esse livro apesar de agradável, não fica nem entre os dez mais da autora. A quantidade de personagens na estória acaba confundindo um pouco o leitor e por ser curta não tem muitas reviravoltas e surpresas. Também desconfiei logo de cara do culpado, na minha opinião ficou bem óbvio.
Mesmo assim eu gostei do livro. Agatha consegue criar situações e cenários deliciosos para nos entreter e a maneira como ela conduz o enredo é sempre prazeroso para os leitores, sem deixar falhas ou furos.

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28 de fevereiro de 2017

O Mistério do Trem Azul - Agatha Christie


Um milionário norte-americano compra um colar de rubi conhecido como "Coração de Fogo" e presenteia a sua filha, Ruth Kettering. É um colar maravilhoso, muito cobiçado por ladrões e colecionistas.
Durante a viagem no “comboio azul” em direção a Nice, Ruth é estrangulada e o "Coração de Fogo" é roubado. Por pura ironia, um dos passageiros era Hercule Poirot, que será encarregado por Rufus Van Aldin, pai de Ruth, de descobrir o assassino. A situação é complexa, mas Poirot contará com a ajuda de outra passageira, Katherine Grey, para resolver o mistério.
RESENHA:
28/02/2017

Não tem melhor romance policial na vida, pra mim, do que os da Agatha Christie ♥
Ela sabe unir romance - mesmo que sutil - ao crime, numa estória envolvente, bem tramada mas escrita de forma descomplicada e ágil.
Ao começar a explicação de Poirot sobre o crime e seu culpado, você percebe que todas as pistas estiveram ali o tempo todo e você não percebeu (ou sim, em algumas vezes).
Acontece que a autora não esconde pistas para enganar o leitor, nós mesmos nos enganamos percorrendo um caminho diferente na solução do mistério.

Nesse caso, Ruth Kettering é assassinada no luxuoso Trem Azul enquanto fazia uma viagem para supostamente encontrar seu amante.
Tanto o amante quanto o marido Derek são os principais suspeitos, já que o pai a havia convencido pedir o divórcio. Não era segredo para ninguém que Derek tinha uma amante, uma dançarina tão boa em apresentar-se num espetáculo, quanto em gastar dinheiro.
Além do assassinato, o valioso colar de rubis que Ruth levava também é roubado. Apesar de todas as discrições na compra da joia, muitos "interessados" sabiam dessa transação e fariam de tudo para tê-lo em posse.

O divórcio não favorecia o marido, que ficaria sem nada e perderia a amante já que não teria mais dinheiro para mantê-la. O amante dela também teria motivos, assim como outros personagens mostrariam depois. Passageiros que não deveriam estar na viagem faz o leque de suspeitos aumentar ainda mais e os motivos são vários também.

O crime foi muito bem planejado e executado e teria sido um sucesso se o detetive mais brilhante de todos os tempos não fosse um dos passageiros do Trem Azul.
Azar do assassino e sorte a nossa que podemos desfrutar de uma estória prazerosa com um dos planos mais bem arquitetados que já li.

Eu adorei esse livro!
Não entrou no meu top da autora, mas com certeza é 5 estrelas!

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20 de setembro de 2016

Tragédia em três atos - Agatha Christie


Na bucólica casa de praia do famoso ator Sir Charles Cartwright, um jantar entre amigos toma um rumo surpreendente. Entre os convidados, um homenzinho de bigode e olhar perspicaz chamado Hercule Poirot...
A possibilidade de um assassinato paira no ar e assusta os demais convivas – entre os quais, o sr. Satterthwaite, amigo de longa data que convencerá o detetive belga a embarcar em uma investigação minuciosa. Poirot precisará usar toda a sua habilidade para desvendar o mais desconcertante mistério envolvendo um crime: a falta de um motivo.

"É quase impossível adivinhar o final antes de Hercule Poirot fazer a grande revelação” - The Times Literary Supplement

Resenha:
20/09/2016

Leitura incrível!
Confesso que no começo foi difícil. Os nomes são complicados e alguns até meio parecidos, então foi difícil de lembrar e entender quem é que estava falando com quem. Acabei por fazer uma lista com os nomes - e suas profissões - e usei como marcador de página.
Assim que você se familiariza com os personagens a estória fica mais tranquila e mais fácil de ser compreendida.
Ele só não entrou para os meus favoritos dela por que Poirot aparece só depois da metade do livro, só por isso.
O livro tem 255 páginas e é dividido em três atos: Primeiro Ato: Suspeita, Segundo Ato: Certeza, Terceiro Ato: Descoberta.
Poirot aparece no terceiro ato, e apesar dele ter aparecido logo no começo da estória e estar presente no primeiro crime, ele não faz parte das investigações que ficaram por conta de outros 3 personagens e isso me deixou um pouco insatisfeita. 
Mesmo assim a estória é excelente e te prende demais. Mais uma vez mostra a genialidade do detetive e sua incrível capacidade de raciocínio.

Acompanhando as investigações com um excesso de atenção, já percebi quem era o(a) assassino(a) logo no começo.
Nada me tirava da cabeça que era essa pessoa e exatamente por isso prestei muito mais atenção ao comportamento dela. Fiquei deliciada em saber que estava certa.
Mas lógico que nem suspeitei do motivo, sem chance! E isso torna tudo mais divertido e curioso por que nas últimas páginas você devora cada palavra, o momento em que Poirot faz seu show e apresenta à todos a pessoa culpada e seus motivos, é o ápice da leitura.
Nos livros da Agatha eu sempre desconfio de absolutamente todo mundo, mas nesse eu descartei pelo menos uns 4 personagens. Não conseguia encaixá-los na estória cometendo um crime.
A falta de motivo, a falta de provas e nenhuma suspeita de como os crimes foram cometidos foi um dos livros mais difíceis dela que já li.
Super recomendo essa leitura muito envolvente e bem tramada.

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8 de setembro de 2016

Hora Zero - Agatha Christie


Qual é a conexão entre uma fracassada tentativa de suicídio, uma injusta acusação de roubo contra uma estudante e a vida romântica de um famoso jogador de tênis? Para o observador comum, aparentemente nenhuma. Mas um encontro familiar em Gull’s Point, a casa de veraneio de uma viúva, traz antigos ressentimentos à tona e provoca um desfecho dramático. É aí que entra em cena o superintendente Battle,o astuto oficial da Scotland Yard que casualmente passava as férias nas proximidades.
Hora zero marca a última aparição de Battle nos romances de Agatha Christie, que reservou para ele uma despedida triunfante.

RESENHA:
08/09/2016

Excelente livro!
Mais uma obra da dama que entrou pra minha lista de favoritos.

Já começa com alguns mistérios, algumas situações fora do comum que não tem nada a ver com a estória principal, mas que no final farão toda a diferença.
É um livro delicioso de se ler por que não há enrolação. As situações são colocadas páginas após páginas, deixando o leitor cada vez mais curioso e confuso.

Aparentemente um triângulo amoroso, crises familiares, fatos que ocorreram num passado distante... agora todas essas pessoas reunidas numa casa para passar as férias e um crime ocorre. 
Até então ninguém cogita se tratar de um crime, mas então um segundo acontece.
O que teria motivado essas mortes? Dinheiro? Ciúmes? Vingança?
Aqui você imagina de tudo, desconfia de todos mas muda de opinião a cada capítulo, a cada nova informação dada pela autora.
Destaque para o superintendente Batle que se destacou nessa missão. Foi brilhante nas investigações sem se precipitar nas decisões. 
O assassino em si não me surpreendeu, porém todo o processo que o levou a fazer isso, suas artimanhas, sua maneira dissimulada e metódica foram incríveis. Como somente a Agatha Christie pode fazer.

Apesar de ter sentido falta de Poirot no início, depois me habituei com o ritmo da leitura, na maneira como a Agatha fez Batle conduzir as investigações e fiquei com a impressão que ele aprendeu muito com nosso detetive.
As últimas páginas - depois da revelação d@ assassin@ - eu não curti muito, achei desnecessária e meio forçada. Mas isso não mudou minha opinião sobre o livro. 
O conjunto da obra é digno de nota máxima!


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4 de fevereiro de 2016

Os Trabalhos de Hércules - Agatha Christie

Nesta coletânea de contos, um dos personagens mais recorrentes na obra de Agatha Christie, Hercule Poirot, defronta-se com casos de assassinato, chantagem e fraudes. O detetive se vê diversas vezes diante de desafios inéditos em sua carreira. Mais do que nunca, sua imaginação e capacidade de dedução são postas em jogo.

RESENHA:
04/02/2016

Prestes a se aposentar, Hercule Poirot decide aceitar exatamente 12 casos e seriam selecionados tomando referência aos doze trabalhos de Hércules da mitologia, graças à uma brincadeira que seu amigo fez comparando ele com o Hércules.
Ambos tem algo em comum: Ajudaram o mundo a se livrar de algumas pragas. Um usou os músculos e esse usaria a inteligência.
Como não conhecia nada sobre a mitologia, Poirot então fez uma pesquisa e leu tudo o que podia sobre o clássico da antiguidade. 
E assim, foi aceitando os casos conforme a ordem dos 12 trabalhos de Hércules.

Eu gostei muito desse livro, as estórias apesar de curtas são bem escritas e recheadas de suspense. Em comparação ao outro livro de contos - Poirot e o mistério da arca espanhola - esse é sem dúvida uma obra prima.
Eu recomendo, principalmente àqueles que não tem muito tempo de pra ler e fica dias sem pegar no livro. 

Falarei um pouco de cada um, para ter uma ideia do que se trata o conto:

Primeiro conto -  O leão de Nemeia:
Poirot é contratado para descobrir quem sequestrou o pequinês da família. O cão foi devolvido depois do pagamento do resgate, mas agora Sir Joseph quer o dinheiro de volta e quer que o culpado seja preso.

Segundo conto -  A hidra de Lerna:
Poirot é contratado por um doutor que quer pôr fim nas fofocas de que ele tenha envenenado sua esposa, e ele afirma que ela morreu de complicações gástricas.
Poirot então assume a investigação e pede exumação do corpo da mulher. Se ela foi envenenada, irá atrás do culpado.

Terceiro conto -  A corça da Arcádia:
Poirot é procurado pelo seu mecânico para ajudá-lo a encontrar um moça que está desaparecida.
Ela é criada de quarto de uma dançarina russa que está de férias. Só que ela não aparece no segundo encontro e o rapaz fica preocupado pois não consegue encontrá-la.

Quarto conto - O Javali de Erimanto:
Poirot, ainda na Suíça por conta do terceiro caso de Hércules, recebe um bilhete do inspetor Lementeuil sobre um cruel assassino que fugiu e aparentemente se escondeu no Hotel em Rochers Neigers, acima do nível do mar. Interessado no caso, ele pega o trem de acesso ao lugar e mais 4 pessoas estão na mesma viagem, rumo ao mesmo destino. Uma delas será o assassino?
Pouco depois de chegar lá, um acidente bloqueia o acesso ao hotel que está praticamente todo fechado para hóspedes, confirmando a suspeita de que o assassino já se encontra hospedado.

Quinto conto - Os estábulos de Áugias:
Poirot é procurado pelo primeiro ministro Edward Ferrier para que ele impeça um jornal de publicar um matéria difamatória sobre o ex primeiro ministro, seu sogro. Se a matéria for publicada, manchará seu nome e arruinará todo futuro político de Edward.

Sexto conto - As aves do lado Estínfal:
Harold Waring está hospedado num hotel onde conhece uma moça casada e sua mãe. Quando um crime acontece e ele deseja se envolver para ajudar, Poirot chega no lugar e se oferece para ajudar o rapaz.

Sétimo conto - O touro de Creta:
Hugh Chandler desfaz seu noivado com Diana Maberly pois alega que está ficando louco e teme pela vida dela.
A moça acredita que ele não tem nada e então pede que Poirot descubra o que se passa e prove que o moço é completamente são.
Poirot vai até a casa do moço e o conhece, assim como seu pai e seu padrinho.

Oitavo conto - Os cavalos de Diomedes:                                                                    
Poirot é chamado com emergência pelo jovem médico Michael Stoddart numa casa onde aconteceu uma festa regada à drogas. Michael pede que Poirot investigue quem é o traficante responsável por levar moças ao vício da cocaína, e ajudar uma em especial.

Nono conto -  O cinto de Hipólita:
Após o roubo de um quadro numa galeria, o proprietário recorre à ajuda de Poirot para reavê-lo. Ele avisa ao detetive que sabe que a pintura está indo para a França, nas mãos de um milionário que adquire contrabandos.
Sem muito ânimo, Poirot acaba aceitando o trabalho e por causa disso ele também é procurado pelo inspetor Japp. Aproveitando a viagem, Japp pede a Poirot que investigue o desaparecimento de uma garota de 15 anos que deveria ter chegado no colégio mas que sumiu ainda dentro do trem.
Essa segunda missão deixa Poirot mais interessado e assim ele parte à França para resolver dois mistérios ao mesmo tempo.

Décimo conto - O rebanho de Gerião:
A srta. Carnaby que participa do primeiro conto do livro aparece novamente.
Ela procura Poirot e comenta sobre uma amiga recém viúva que começou a frequentar uma seita e fez um testamento deixando todos os seus bens para a congregação. Nesse lugar, o Grande Pastor aparentemente faz uma lavagem cerebral nos fiéis e aqueles sem família acabam doando todos os seus bens.
Ela relata que 3 mulheres da seita que já faleceram, deixaram seus bens para a comunidade.
Aparentemente as mortes não são criminosas, já que elasmorreram em suas casas e de diferentes doenças.
Encorajada por Poirot e com o apoio de Japp, ela ingressa na comunidade como parte do rebanho e desempenha seu papel com muita perfeição para descobrir se há alguma coisa errada com esse Grande pastor, o dr. Andersen.

Décimo primeiro conto - As maçãs de Hespérides:
Emery Power, um renomado colecionador de obras de arte, pede que Poirot procure um cálice valioso que pertenceu ao Papa Bórgia e que agora lhe pertence. O objeto foi roubado antes mesmo que chegasse em suas mãos, quando ainda estava em posse do antigo dono.
Como a polícia e outros investigadores não tiveram sucesso na busca, ele recorre ao maior dos detetives.
Hercule parte então com poucas pistas em mais uma viagem investigativa.

Décimo segundo conto - A captura de Cérbero:
Nesse conto final, Poirot reencontra sua antiga paixão, a condessa Vera Rossakoff por alguns segundos na estação de trem.
Ela grita pra ele onde pode encontrá-la e com ajuda de sua secretária, Miss Lemon ele encontra o lugar, uma boate.
Chegando na boate Poirot é recebido pela condessa e apresentado aos seus amigos, entre eles sua nora.
Nessa mesma noite, ele vê um policial na boate e logo imagina que ele está disfarçado, então no dia seguinte ele procura Japp para saber o que está acontecendo.
Japp então diz que a boate está sendo investigada por tráfico de drogas e receptação de jóias. Diz ainda que Vera é a proprietária do lugar. 
Como o passado da condessa tem a ver com roubo de jóias e por ter uma grande estima por ela, Poirot participar da investigação para achar os criminosos.

Nota: 4 ★


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17 de agosto de 2015

Cartas na mesa - Agatha Christie



Foi dada a largada para a competição do século. Quatro investigadores - o superintendente Battle da Scotland Yard, a escritora de romances policiais Ariadne Oliver, o coronel Race e o incomparável Hercule Poirot - são convidados pelo excêntrico sr. Shaitana para um jantar especial. Os quatro convidados - um médico, uma senhora viúva, um aventureiro e uma bela moça -, cidadãos aparentemente comuns, vão se tornar seus adversários num disputado jogo de bridge. Mas um crime interrompe bruscamente a noite, e o jogo tem uma reviravolta: passam a ser quatro investigadores contra quatro suspeitos. Um dos casos prediletos de Hercule Poirot, Cartas na mesa é também uma das mais intrincadas tramas de Agatha Christie.

RESENHA:
17/08/2015

Mais uma arte da Agatha que adorei!
Nesse livro temos o Sr. Shaitana, um homem excêntrico e colecionador de itens bem interessantes. E mais do que artefatos de criminosos, ele coleciona tbém os seres humanos que os cometem, usando as palavras dele.
Shaitana tem certeza dos crimes de algumas pessoas, 4 para ser mais exata. Ele sente prazer em insinuar que sabe de cada um e se diverte com isso.
Então ele tem a ideia de dar um jantar, seguido de uma partida de bridge.Nesse jantar estão presentes os 4 investigadores, por assim dizer: Poirot, Batle, Sra. Oliver e Coronel Race. E mais os outros 4, os supostos criminosos: sra. Lorrimer, srta. Meredith, dr. Roberts e major Despard.
Cada um desses últimos quatro tem um envolvimento num crime do passado.
Após o jantar, durante a partida de bridge, um assassinato é cometido bem debaixo dos narizes de todos os 8 restantes. Ninguém viu, nem percebeu nada.
Ali mesmo, na casa do sr. Shaitana, começam as primeiras perguntas dando início às investigações. 

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26 de fevereiro de 2015

Um passe de mágica - Agatha Christie


As irmãs Ruth e Carrie Louise são amigas inseparáveis de Miss Marple desde os tempos de colégio. Por isso Ruth não hesita em compartilhar com a adorável investigadora seus piores pressentimentos: Carrie estaria correndo perigo em Stonygates, a mansão da família que agora também abriga um centro de reabilitação para meninos delinquentes. Quando três crimes acontecem na casa, Miss Marple decide juntar todas as peças deste quebra-cabeça antes que sua amiga seja a próxima vítima...
Um passe de mágica é uma das mais conhecidas e celebradas histórias de Agatha Christie. Além de encantar o leitor com a astúcia de Miss Marple, este romance também traz informações curiosas sobre o passado da personagem que fascinarão seus fãs.


RESENHA:
26/02/2015

Num passe de mágica, Miss Marple resolve ;-)
Sempre me perco um pouco nos personagens "menos presentes" da trama, quando tem vários dele pela estória, então dessa vez fiz alguns marcadores e os deixei nas páginas em que falam sobre eles e nas páginas que acreditei ser uma pista da Agatha.
Achei o assassino muito óbvio dessa vez, desconfiei logo no princípio e mesmo durante a leitura, com algumas pistas e situações, ainda assim acreditei ser aquele personagem. O interessante de quando você tem certeza, é que tudo vai se encaixando conforme você vai lendo, porque começamos a prestar atenção naquele personagem e em tudo que ele faz.
Nem assim a estória deixa de ser boa, afinal só o final à Agatha pertence rsrs e mesmo que você adivinhe o assassino, dificilmente saberá o motivo e toda a trama que envolve ele.
Nesse livro Miss Marple é convidada pra ir à casa de Carrie Louise, pois sua irmã acha que algo pode acontecer à ela. Miss Marple chega lá e nem sabe o que procura, nem sabe se algo vai mesmo acontecer na verdade.
Gosto de não saber quem será assassinado, sorte que não li algumas resenhas do Skoob antes, eu detesto saber quem vai morrer. Se não está escrito na contra-capa, não conte! Fica muito mais interessante a espera, a curiosidade.
Adoro quando Miss Marple começa contar sua conclusão ao detetive/investigador/policial e eles sempre pensam que estão lidando com uma velhinha sem noção :-)
A finalização da leitura é um delicioso quebra cabeças, onde as peças se encaixam com perfeição.


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14 de janeiro de 2015

Um punhado de Centeio - Agatha Christie

Era para ser um típico chá matinal... mas a rotina da empresa de Rex Fortescue foi abalada por um envenenamento. Ao investigar o local do crime, a polícia se depara com um achado curioso: um punhado de centeio dentro do bolso da vítima. Quando uma conhecida de Miss Marple entra na mira do mesmo criminoso, ela decide que é hora de intervir.

Publicado anteriormente no Brasil como Cem gramas de centeio:
Na Vila do Tejo tinha acontecido três assassinatos, quando uma velha senhorita — “encantadora, inocente, branca e risonha” — chegou à porta da luxuosa e sinistra mansão. O elegante e eficiente inspetor Neele, encarregado da investigação dos três homicídios, não imaginava que essa doce velhinha, a senhorita Marple, possuía um olfato especial para o crime, um profundo conhecimento das paixões humanas e uma mente extraordinariamente lúcida. Poucos minutos depois da chegada, Marple descobre a relação e a coerência de alguns detalhes, aparentemente absurdos e incongruentes, que o assassino deixou nos corpos das suas vítimas.
Baseando-se na letra de uma antiga canção infantil, Marple emprega sua infalível lógica para revelar ao inspetor Neele a identidade de um criminoso aparentemente livre de qualquer suspeita

RESENHA:
14/01/2015

Suspeitei desde o princípio :-)
Mais uma aventura de Miss Marple, uma das melhores na minha opinião.
O chefe da família Fortescue morre no trabalho após ingerir um veneno que seria facilmente encontrado em sua casa. Os funcionários são descartados como suspeitos enquanto toda sua família fica na mira da polícia. Filhos, esposa, cunhada e empregados são investigados até que mais duas pessoas são encontradas mortas. Quem poderia ter feito isso? As primeiras suspeitas da polícia caem por terra assim que a segunda pessoa é assassinada.
Muitas especulações, casos antigos que vêem à tona deixam a polícia mais confusa.
Miss Marple chega na casa da família e acaba ajudando o investigador em detalhes antes passados despercebidos. Lógico que mais tarde ela resolve todo o mistério e entrega o assassino de bandeja.
A trama é excelente! Apesar de ter adivinhado não fiquei decepcionada com a estória que foi muito envolvente e devorei o livro em pouco tempo.
Recomendo!

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17 de dezembro de 2014

A Extravagância do Morto - Agatha Christie



A extravagância do morto marca o inusitado encontro de dois detetives criados por Agatha Christie: Hercule Poirot, o infalível investigador belga, e Ariadne Oliver, a escritora de livros de mistério. Juntos, eles se deparam com um curioso caso: uma festa no campo, na qual se jogará a “caça ao assassino”, com direito a vítima, pistas falsas, suspeitos, arma do crime. Mas Ariadne Oliver sente que há algo incômodo no ar, que as pessoas estão agindo de maneira estranha e que algo sinistro está para acontecer...

RESENHA:
17/12/2014

Me enrolei um pouco no começo do livro para me acostumar com os personagens envolvidos, conhecê-los melhor para conseguir dar um rumo à eles enquanto eu lia. Tem muitos personagens e por isso achei um pouquinho cansativo no início.
A estória se passa na mansão da antiga família Nasse que foi vendida ao casal Stubbs. A única sobrevivente da família, a viúva Folliat, ainda vive numa casa dentro da propriedade e continua envolvida em tudo que se passa por ali.
A escritora de romances policiais, Ariadne Oliver, resolve fazer uma brincadeira de caça ao assassino durante uma festa que terá na propriedade e ela convida Poirot para participar e entregar o prêmio ao vencedor. Uma menina irá fazer o papel da "assassinada" e terá pistas distribuídas pela propriedade para que a encontrem.
Porém nem tudo vai sair como planejado, haverá uma morte de verdade durante a festa. Junto com essa morte, mais alguns fatos estranhos irão acontecer para complicar ainda mais as investigações e deixar Poirot 'queimando' suas pequenas células cinzentas.
Agatha logo no começo deixa umas pontas soltas, pequenos comentários que se não fosse acostumada com a maneira que ela escreve, deixaria passar despercebido.
Me agarrei nisso e fui até o final, tinha certeza que estava certa e se não estivesse, teria dado uma outra bela estória.
Estava certa, mas não totalmente, óbvio rsrsrs... 
Desconfiei de um certo personagem, tinha certeza daquilo mas não sabia o motivo.
Fiquei surpresa com o final, @ assassin@ não era quem eu esperava mas achei tudo a ver com a explicação do Poirot. Bem escrito, bem organizado, digno de Agatha Christie.


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13 de agosto de 2014

Poirot e o Mistério da Arca Espanhola & outras histórias - Agatha Christie

Hercule Poirot, o célebre detetive criado por Agatha Christie, está sempre pronto para atender o chamado de pessoas aflitas e resolver os mais intrincados casos. Desta vez, porém, é ele que fica ansioso, quase obcecado, por participar de uma investigação.

Na história que dá titulo ao livro, o refinado inspetor belga toma conhecimento pelo jornal do mistério de uma arca espanhola e logo quer conhecer mais detalhes sobre o enigmático caso, que envolve belas mulheres e homens enlouquecidos pelo ciúme. Um enorme móvel de madeira, muito escuro e envernizado, será a peça-chave para a resolução deste quebra-cabeça.

Em Poirot e o mistério da arca espanhola & outras histórias, o leitor encontra nove tesouros literários escritos pela Rainha do Crime, publicados na sua maioria em revistas e jornais ingleses durante a década de 1920.

Contos:

"O limite"
"A atriz"
"Enquanto a noite durar"
"A casa dos sonhos"
"O deus solitário"
"O ouro de Manx "
"Dentro de uma parede"
"O mistério da arca espanhola"
"O jogo de chá do arlequim"

RESENHA:
16/09/2013

As primeiras histórias desse livro, são curtinhas e bem diferentes do que vemos nos livros da AC. Confesso que nenhuma delas me empolgou, apenas "O Limite" e "Dentro de uma parede" me prenderam mais, porém os finais não foram como eu esperava. Acredito isso seja o diferencial do livro.
Já o Mistério da Arca Espanhola eu já tinha lido num outro livro - As aventuras do pudim de natal - mas com o nome de "O mistério do baú espanhol.
De todos os livros que li dela - e foram muitos - esse é o mais fraco, na minha opinião.

Nota: 2 ★

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11 de agosto de 2014

Assassinato na casa do pastor - Agatha Christie

St. Mary Mead. Um pacato vilarejo onde há quinze anos não ocorre um homicídio e onde as pessoas discutem a vida alheia tomando chá. Quando um sangrento crime acontece em plena casa do pastor, o alvoroço é grande. O arrogante inspetor Slack é escalado para investigar o caso. O mistério também intriga uma discreta moradora que gosta de jardinagem e de observar pássaros de binóculo, mas cujo principal hobby é o estudo do comportamento humano: Miss Marple. A estreia da sagaz velhinha, o aparecimento de personagens inusitados e a engenhosidade da trama fazem deste romance de 1930 um dos clássicos de Agatha Christie.

RESENHA:
31/07/2014

É muito difícil para mim, fãzona de Agatha, resenhar sem ser repetitiva.
Achei esse livro delicioso! Apesar da Miss Marple aparecer menos do que eu gostaria, acho que foi bem conduzido. Esse é o primeiro livro que ela aparece.
Ele é narrado em primeira pessoa, pelo pastor Clemence. Ele conta toda a estória desde um pouco antes do assassinato até o desenrolar final.
Uma pessoa é assassinada no gabinete do pastor e junto com Miss Marple ele começa a investigar por conta, já que praticamente todos os envolvidos o consultam a toda hora, seja para contar algo que eles acreditam ser de alguma valia ou para xeretar o que o pastor anda sabendo.
Nas poucas vezes que Miss Marple aparece, ela tem algo novo para contar e ajudar o pastor, mas os detetives da polícia não suportam os palpites dela.
Os moradores vêem a MP como uma solteirona intrometida e bisbilhoteira, e eu achava que no primeiro livro dela eu teria essa impressão, já que foi falado muitas vezes que Agatha mudou o comportamento dela ao longo do tempo, mas eu não a vi assim. Continuo achando-a um doce e mesmo quando ela queria obter informações, conseguia-as de um jeitinho todo político, bem educado até.
Mais uma obra da Dama com um final impecável!


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31 de julho de 2014

E no Final a Morte - Agatha Christie

O local é o Egito antigo. A época é o ano 2000 a.C. Em uma sociedade na qual o sentido da vida está intimamente relacionado aos rituais da morte, a jovem viúva Renisenb volta para a cada de seu pai, o sacerdote funerário Imhotep, para encontrar tudo aparentemente do jeito que deixou antes de se casar. O frágil equilíbrio familiar é quebrado quando o patriarca apresenta a jovem Nofret para ser sua concubina: uma presença que desperta os piores sentimentos nos habitantes da casa. Agatha Christie une um sólido conhecimento do Egito Antigo à capacidade mágica de criar enredos de grande suspense, levando sua maestria para um cenário inusitado.

RESENHA:
12/01/2014

Nota 10!
Maravilhoso esse livro!
Sem Poirot ou Miss Marple, pois se passa no antigo Egito.
O clima de suspense se destaca ainda mais, fiquei vidrada nele já que além de ser Agatha, se passa no Egito, um lugar que dispensa qualquer comentário!
Recomendo!


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É Fácil Matar - Agatha Christie

Neste livro, Luke Fitzwilliam é um policial aposentado que volta para a Inglaterra a fim de descansar. Seus planos imediatos são apostar nos cavalos, reencontrar velhos amigos e, acima de tudo, se divertir. Mas, ao pegar o trem de volta para Londres, uma velhinha senta ao seu lado e começa a contar uma história aparentemente sem pé nem cabeça, e que envolve vários assassinatos. A velhinha é a sra. Pinkerton, e Luke só lhe dá atenção porque ela lembra sua tia Mildred. Para a surpresa do ex-policial, a moradora de Wychwood-under-Ashe está indo a Londres com a intenção de denunciar à Scotland Yard uma série de crimes. Como se não bastasse, a velha senhora inglesa ainda prevê quem será o próximo morador da cidadezinha a morrer - o médico Humbleby. Após descer do trem, Luke não consegue esquecer o que ouviu. Qual não é seu espanto quando, um dia depois, lê no jornal que a sra. Pinkerton morreu atropelada. Além disso, Luke fica sabendo - em um intervalo pequeno de tempo - que o médico Humbleby também está morto. Para o ex-policial as coincidências são muitas para serem apenas coincidências . Decide, então, começar uma investigação por conta própria. Luke parte para Wychwood-under-Ashe em busca de um assassino que nem tem certeza se existe, pois todas as mortes parecem ter sido de causas naturais. Porém, em se tratando de mais uma história da dama do crime, é mais provável que a sra. Pinkerton esteja certa.

RESENHA: 16/01/2014

Adorei! Apesar de não ser com nossos costumeiros detetives, o livro me prendeu de uma tal maneira que terminei no mesmo dia.
Os crimes (adoro qdo tem vários :-) ) acontecem numa cidadezinha cercada por montanhas onde no passado ocorriam atos de bruxaria.
Com uma pitadinha de romance, Agatha desenvolveu muito bem a estória chegando num final excelente e bem explicado.
Recomendo!

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Os Últimos Casos de Miss Marple - Agatha Christie

“Quando tudo fica claro, o leitor pode apenas dizer: ‘Por que eu não pensei nisso antes?’ Mas isso nunca acontece. Agatha Christie está perfeita.” Springfield Republican Miss Marple, a simpática velhinha que adora tricotar e passou a vida em St. Mary Mead, tem um faro apurado para o crime. Mesmo naquelas situações em que uma morte parece natural ou quando todos acreditam tratar-se de um acidente, ela não consegue deixar de notar algo suspeito. Alguns dos seus mais intrincados casos estão nos contos desta coletânea: “Santuário”, “Uma piada incomum”, “O caso da fita métrica”, “O caso da zeladora”, “O caso da criada perfeita”, “Miss Marple conta uma história” e “A extravagância de Greenshaw”. O livro Os últimos casos de Miss Marple foi publicado postumamente, em 1979, com um bônus de duas histórias de mistério aqui reproduzidas: “A boneca da modista” e “Através de um espelho sombrio”.

RESENHA:
02/01/2014

Livro de poucas e curtas histórias, algumas 'sobrenaturais'.
Não é um livro inesquecível, mas gostei mesmo assim de ter lido.
A primeira história, O Santuário, não gostei tanto. Já 'Uma piada incomum' é mais uma aventura, sem crime.
As melhores na minha opinião foram "O caso da fita métrica”, “O caso da zeladora” e “O caso da criada perfeita”. O conto " a boneca da modista", meio sobrenatural tbém me agradou.
Minha preferida foi “Através de um espelho sombrio”, achei bem interessante.
Enfim, a última “A extravagância de Greenshaw” já tinha lido no livro A Aventura do pudim de natal.
Bem, não dá pra falar muito sobre, já que os contos são curtos acabaria entregando :-)

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O cavalo amarelo - Agatha Christie

Um padre assassinado de maneira brutal. Pessoas que adoecem misteriosamente. Mulheres que dizem ter poderes paranormais. Esses são alguns dos enigmas que assombram um vilarejo na zona rural inglesa. A chave deste segredo está relacionada a uma lista de nomes. Para desvendar essa trama, Mark Easterbrook, um escritor em busca de inspiração, conta com a ajuda de seus amigos, entre eles, a famosa autora de romances de mistério Ariadne Oliver, numa aventura que pode ser fatal.

RESENHA:
13/05/2013

Simplesmente excelente!
O livro aborda um tema diferente mas prende a atenção o tempo todo e o final não deixa a desejar, tudo muito bem tramado e perfeito.
O resumo em si já diz tudo: Muitas emoções nessa estória.
Recomendo!!!
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