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23 de abril de 2016

Seis Anos Depois - Harlan Coben


Jake Fisher e Natalie Avery se conheceram no verão. Eles estavam em retiros diferentes, porém próximos um do outro. O dele era para escritores; o dela, para artistas. Eles se apaixonaram e, juntos, viveram os melhores meses de suas vidas. E foi por isso que Jake não entendeu quando Natalie decidiu romper com ele e se casar com Todd, um ex-namorado. No dia do casamento, ela pediu a Jake que os deixasse em paz e nunca mais voltasse a procurá-la.

Jake tentou esconder seu coração partido dedicando-se integralmente à carreira de professor universitário e assim manteve sua promessa... durante seis anos.

Ao ver o obituário de Todd, Jake não resiste e resolve se reaproximar de Natalie. No enterro, em vez de sua amada, encontra uma viúva diferente e logo descobre que o casamento de Natalie e Todd não passou de uma farsa.

Agora ele está decidido a ir atrás dela, esteja onde estiver, mas não imagina os perigos que envolvem procurar uma pessoa que não quer ser encontrada.

Em Seis Anos Depois Harlan Coben usa todo o seu talento para criar uma trama sensacional sobre um amor perdido e os segredos que ele esconde.

RESENHA:
23/04/2016

Esse é o terceiro livro do Harlan que leio e confesso que não me surpreendeu. Aliás, não me surpreendeu de maneira nenhuma, por que achei muito parecido com os outros livros dele que li.
Os personagens são muito parecidos, o enredo também. É sempre alguém correndo atrás de um outro alguém desaparecido.
E o final dele foi muito, muito previsível. 
O livro é bom, mas não é inesquecível.

Jake, após saber que o marido da mulher que ama morreu, vai no enterro e descobre que o morto nunca foi casado com ela. Aí ele percebe que ela mentiu e ele quer descobrir porquê.
Ele passa o livro todo correndo de um lado pro outro se metendo em muitos apuros, seguindo qualquer mínima pista e a única resposta que ele tem de todo mundo é "fique longe disso".

O que gostei é que tem pouca narrativa e muitos diálogos, então a leitura é rápida.
É o mais fraco do HC na minha opinião, dos que li. O melhor ainda é Silêncio na Floresta.


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6 de abril de 2016

A Fazenda - Tom Rob Smith


Até o momento em que ele recebeu um telefonema desesperado de seu pai, Daniel acreditava que seus pais estavam indo para uma aposentadoria tranquila, bem merecida. Eles venderam sua casa de negócios em Londres e disseram "adeus para a Inglaterra" com uma festa alegre onde todos os seus amigos se reuniram para desejar-lhes bem para a grande aventura: sair para começar uma nova vida sem um controle remoto, numa fazenda bucólica na zona rural Suécia. Mas, com um telefonema, tudo muda. "Sua mãe não está bem" seu pai lhe diz., "Ela está imaginando coisas - terríveis, coisas terríveis. Ela teve um surto psicótico e foi internada em um hospital mental". Daniel se prepara para correr para a Suécia, no primeiro voo disponível para o dia seguinte. Antes que ele possa embarcar no avião, seu pai contatá-lo novamente com uma notícia mais assustadora: sua mãe foi liberada do hospital, e ele não sabe onde ela está. Em seguida , ele ouve de sua mãe: "Tenho certeza que seu pai falou com você. Tudo o que o homem lhe disse é uma mentira. Eu não sou louca. Eu não preciso de um médico. Preciso da polícia. Estou prestes a embarcar em um voo para Londres. Encontre-me no aeroporto de Heathrow".
Pego entre seus pais, e não tem certeza de quem acreditar ou em quem confiar, Daniel torna-se juiz e o júri disposto de sua mãe quando ela diz-lhe um conto urgente de segredos, de mentiras, de um crime horrível e uma conspiração que implica o próprio pai.

RESENHA:
06/04/2016

Esse é o primeiro livro que leio desse autor, mas já havia assistido o filme Criança 44, baseado no livro com o mesmo nome e gostei muito.
No início não botava muita fé na estória, o começo não teve aquela intensidade que te prende, mas o autor estava apenas preparando para uma narrativa intensa e objetiva.

Daniel vive sozinho em Londres e seus pais na Suécia. Ele tem um relacionamento homoafetivo mas nunca contou aos pais e por esse motivo nunca os visitou na fazenda. Achava que quando eles soubessem do seu relacionamento iria decepcioná-los. 
Seus pais sempre tiveram uma relação bacana. Nunca discutiam em sua presença, em hipótese alguma e o pouparam de todo aborrecimento. Por isso o que Daniel vem a descobrir deixa-o chocado.

Um dia ele recebe uma ligação de seu pai dizendo que sua mãe não está nada bem e que precisou ser internada num hospital psiquiátrico.
Ele logo se apressa e marca um voo para a Suécia mas antes mesmo de sair recebe um telefonema de sua mãe pedindo que não acredite em nada que seu pai disser, que a espere no aeroporto pois ela está vindo até ele.
Assim que ela chega ele confirma suas suspeitas de algo está muito errado. Sua mãe, uma mulher antes bonita e vaidosa, está visivelmente mais magra e muito abatida.
Daniel a leva para seu apartamento para que ela possa contar toda estória desde o começo, desde o dia que eles se mudaram para a fazenda.
Enquanto ela relata, seu pai liga algumas vezes mas ela pede que Daniel ouça toda estória antes, pois o pai dele vai vir atrás dela e ele está envolvido no que ela precisa contar.

Daniel fica entre a cruz e a espada. Acreditar na mãe e ter um pai criminoso ou ter um pai que apenas quer zelar pela esposa que está tendo um surto psicótico?
Com medo de assustar a mãe e ela fugir novamente, Daniel ouve toda a estória enquanto a mãe mostra alguns itens que para ela, fazem parte do conteúdo.

A narrativa é rápida, sem se estender em detalhes desnecessários. 
Assim que ela começou a contar a estória eu me envolvi tanto no livro que não conseguia parar de ler.
Entre fatos ocorridos na sua juventude e esses últimos vividos na fazenda, você se pega curiosa para terminar logo pra saber se ela imaginou tudo aquilo que ela conta ou se realmente o marido faz parte de um crime.

Eu gostei, é bem curioso na verdade, por que você imagina mil coisas.
Também gostei do desfecho (se ela é louca ou não), apesar do final ser bem direto. Quando li a última linha até me admirei que tivesse acabado... confesso que meu uma decepção mas pensando nos últimos acontecimentos narrados, achei normal. Talvez se se estendesse mais, acabaria estragando. 
Enfim, algumas pessoas não gostaram do final. Eu achei ok.
Eu recomendo o livro, gostei da maneira como o autor conduziu e apesar de não ter dado ênfase à um ou outro personagem, no geral achei muito bom!


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16 de fevereiro de 2016

O Canto das Sereias - Val Mcdermid


Quatro homens foram encontrados mutilados e torturados. Enquanto o medo se apodera da cidade, a polícia, por meio da detetive Carol Jordan, recorre ao Dr. Tony Hill para elaborar um perfil criminal do assassino. Contudo, ele logo se torna o alvo de uma batalha entre intelectos e intenções em que precisa usar toda a sua habilidade profissional e coragem para sobreviver.

Inspirado pelo acervo de um museu dedicado a aparelhos de tortura, o Assassino de Bonecas – como é conhecido por abandonar suas “obras de arte” em locais de público gay – parece ter descoberto a grande vocação de sua vida. E suas mortes são planejadas com tamanha frieza e impiedade que não deixam nenhum rastro para trás.

Por causa da ausência de pistas, o psicólogo Tony Hill é convocado para ajudar na investigação. Com a ajuda da detetive Carol Jordan, sua missão é entrar na mente do criminoso e estabelecer um perfil que possibilite desvendar sua identidade. No entanto, mesmo para um profissional experiente como ele, a série de mutilações sexuais seguidas de assassinato é diferente de tudo que já viu antes.

Um suspense psicológico tenso e muito bem escrito, O canto das sereias explora a mente atormentada de um assassino em série diferente de qualquer outro que o mundo da ficção já tenha visto. Os métodos de tortura utilizados, assim como o modo de abordagem das vítimas – narrados pelo criminoso em seus relatos sombrios – chocarão os leitores.

RESENHA:
16/02/2016

ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL! 
Se você é fã do gênero, se gosta de estórias com serial killers, esqueça tudo o que já leu antes, porque esse livro é imbatível.
Tenho certeza que serei incapaz de fazer uma resenha à altura, mas posso te dizer que é uma obra completa.
Esse livro é simplesmente genial. Nunca li nada tão bem elaborado e ao mesmo tempo tão bem descrito e de fácil entendimento.
A autora fala com conhecimento. Todo o processo de investigação tanto por parte da polícia, como por parte do psicólogo é muito detalhado, principalmente as ações do assassino, onde ela descreve com perfeição o ritual de tortura.
É um livro forte, intenso, algumas vezes você pode sentir vontade de pular algumas partes, tão chocante ele é.
Eu comecei esse livro ano passado e quando estava na metade, já estava tão encantada que ficava imaginando um filme dele, tanto que fui procurar na internet pra ver se já não tinha e acabei encontrando uma série britânica chamada Wire in the blood que passou entre os anos de 2002 à 2008, onde retrata o trabalho da investigadora Carol Jordan e do psicólogo forense Tony Hill.
Comecei a assistir a série e dei uma parada na leitura. O livro na verdade é contado apenas nos dois primeiros episódios e foi totalmente amputado para poder caber nesse tempo, o que foi uma pena pois se perdeu muita coisa.
Agora voltei pra terminar a outra metade e em menos de 1 dia finalizei... depois que você pega não dá pra parar mais.
O livro conta a estória de um assassino em série que supostamente está matando apenas gays, já que seus corpos estão sendo deixados em lugares estratégicos de encontros homossexuais.
Ele estudou sobre aparelhos de tortura utilizados na época medieval e construiu seus próprios com a máxima eficácia.
No início o departamento de polícia reluta em admitir que seja um serial killer, achando que um crime não tem ligação com o outro.
A investigadora Carol Jordan chama o psicólogo forense Tony Hill para trabalhar em conjunto com a polícia, agora que ele está criando um banco de dados com perfis de criminosos, e então ele vai começar a traçar o perfil desse assassino.
O assassino está sempre à frente da polícia, ele sabe o que faz, é estratégico, meticuloso e extremamente inteligente. Estuda antes suas vítimas e os lugares que ela frequenta, se é sozinho, onde mora, seus hábitos. Age com cautela e não deixa o menor rastro, muitas vezes deixa pistas faltas com o intuito de confundir a polícia e consegue, fazendo com que os envolvidos percam dias em algo que não vai dar em nada.
Depois da quarta vítima e sem nenhuma pista que leve ao assassino, a polícia prende um suspeito e o jornal divulga, deixando o verdadeiro responsável pelos crimes irritado e ainda mais descontrolado.
Como vingança, o serial killer quer que sua próxima vítima seja alguém do departamento e a polícia vai precisar correr contra o tempo para impedir.
Todos os passos do assassino é narrado por ele mesmo num diário, intercalando os capítulos com a investigação, onde ele explica com detalhes desde o momento em que ele sequestra até o ato final, com requintes de crueldade.
Quem gosta desse tipo de leitura, super indico. Entrou para os meus favoritos e certamente vou ler mais livros da autora.

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28 de dezembro de 2015

A Garota no Trem - Paula Hawkins




"Você não sabe quem ela é, mas ela conhece você."

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.

Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Resenha:
28/12/2015


Há tempos que um livro não me pega desse jeito, a ponto de não ver a hora de voltar pra casa pra continuar lendo, a ponto de correr pra ele quando se tem uma folguinha.
Nunca tinha ouvido falar desse livro, até que vi uma resenha no you tube sobre os livros que deveriam ser lidos esse ano. O primeiro comentado foi Caixa de Pássaros e como não gostei,  já não confiei muito nesse aqui.
Parei de ver a resenha e fui atrás da sinopse e logo quis o livro. Tenho interesse por suspense/thrillers psicológicos e esse foi uma surpresa deliciosa nessas férias.

O livro é narrado por 3 mulheres diferentes, sendo Rachel a principal.
Ela é divorciada, alcoólatra e ainda apaixonada pelo ex. Todo dia ela pega o trem para Londres no mesmo horário e para passar o tempo, inventa estórias para cada coisa que ela vê, presta atenção na vida das pessoas que moram nas casas à margem da linha do trem.
Ela divide a casa com uma colega, mas passa a maior parte do tempo sozinha, não tem amigos e vive deprimida. Devido à sua falta de perspectiva, de objetivos, ela se apega à bebida como válvula de escape.
Nessas idas e vindas, um casal em especial chama sua atenção. Todos os dias eles tomam café da manhã juntos na varanda e ela imagina a estória deles, uma vida aparentemente perfeita.
Um dia, numa dessas paradas, ela percebe algo muito fora da rotina de Jess (o nome que ela deu pra moça da casa) e logo depois essa moça é dada como desaparecida. Aí então ela acha que deve procurar a polícia e avisar o que viu. 
Dessa vez ela acha que tem um propósito, algo com que se ocupar e tentar descobrir o paradeiro da moça.
Entre os apagões por causa da bebedeira, ela liga para a casa do ex marido, irrita a atual mulher, fica rodeando a casa deles e ninguém à leva a sério, nem mesmo a polícia devido ao seu histórico com a bebida. Mesmo assim ela se envolve, corre atrás de pistas que levam ao sumiço da mulher.
As outras narradoras são Megan, a moça desaparecida; e Anna, a atual esposa. As datas se alternam de uma narradora pra outra então você precisa ter atenção para não se perder.
Não me apeguei à Megan e nem à Anna, achei as duas muito egoístas e superficiais, quanto à Rachel, me peguei na torcida para que ela não sucumbisse à bebida quando parecia estar indo bem.
Entre um capítulo e outro você vai conhecendo aos poucos a história dessas 3 mulheres e em que ponto elas se conectam.
A narrativa é ágil, intensa, em nenhum momento ficou tediosa. Comecei a ler pra ver se era bom e não consegui mais parar, quando percebi já estava quase na metade do livro.
O culpado(a) não foi uma surpresa pra mim, pelo contrário, era meu suspeito(a) desde o princípio. Mas isso não estragou a leitura, achei genial! Talvez não teria gostado tanto se fosse outro.
Gostei do desfecho, achei que foi condizente com toda a estória.
E adorei saber que vai virar um filme, só espero que sejam bem fiéis ao livro.

Nota: 5 ★ 




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31 de agosto de 2015

Lugares Escuros - Gillian Flynn


Libby Day tinha apenas sete anos quando testemunhou o brutal assassinato da mãe e das duas irmãs na fazenda da família. O acusado do crime foi seu irmão mais velho, que acabou condenado à prisão perpétua.
Desde aquele dia, Libby passou a viver sem rumo. Uma vida paralisada no tempo, sem amigos, família ou trabalho. Mas, vinte e quatro anos depois, quando é procurada por um grupo de pessoas convencidas da inocência de seu irmão, Libby começa a se fazer as perguntas que até então nunca ousara formular. Será que a voz que ouviu naquela noite era mesmo a do irmão? Ben era considerado um desajustado na pequena cidade em que viviam, mas ele seria mesmo capaz de matar? Existiria algum segredo por trás daqueles assassinatos?
Gillian Flynn intercala a trajetória detetivesca de Libby com flashbacks dos acontecimentos do dia dos crimes com tanta habilidade que o leitor é levado a diferentes direções. Escrito com primor, Lugares escuros não só mostra como a memória é passível de falhas, mas também evidencia as mentiras que uma criança pode contar a si mesma para superar um trauma.

RESENHA:
31/08/2015

Libby é a única sobrevivente de um massacre que acabou com sua família: as 2 irmãs e a mãe. Como única sobrevivente, tbém é a única testemunha e seu depoimento leva o irmão à prisão.
Após mais de 20 anos, com seu dinheiro de doações no fim, ela precisa arrumar algo para fazer, mas não pensa em trabalho. Seu livro (que nem foi ela que escreveu) não deu quase nada de dinheiro, então ela tem que se virar de alguma maneira.
Quando ele é procurada por um rapaz que faz parte de um clube sobre assassinos e suas histórias ela aceita, a troco de dinheiro, falar sobre o que aconteceu quando era criança. Aí então, ela e esse rapaz começam a procurar pessoas e pistas do passado para saber o que aconteceu de verdade. Esse rapaz acredita que o irmão seja inocente e ela passa a pôr em dúvidas suas crenças até então.
É uma boa estória, aborda muitos assuntos pesados e te conduz à um final inesperado.


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19 de março de 2015

Até Você Ser Minha - Samantha Hayes


A assistente social Claudia Morgan-Brown está prestes a realizar o sonho de sua vida: vai dar à luz uma menininha. Apesar da ausência do marido ao longo da gravidez – James é oficial da Marinha e fica semanas e até meses longe de casa –, ela mal pode esperar para segurar seu bebê nos braços após várias tentativas e perdas.

Porém, as diversas tarefas de Claudia, além da responsabilidade de cuidar dos gêmeos Oscar e Noah, filhos do primeiro casamento de James, deixam o casal preocupado. A próxima partida de James se aproxima, e eles decidem contratar uma babá.

Zoe Harper quer muito o emprego. Com as melhores recomendações, ela conquista os gêmeos e se muda para o lar do casal. Mas Claudia logo percebe que a mulher tem outros motivos para se aproximar da família.

As suspeitas de Claudia se transformam em verdadeiro terror quando começa a ocorrer uma série de ataques brutais a mulheres grávidas na cidade. Imersos em problemas familiares, os investigadores Lorraine Fisher e Adam Scott são forçados a deixar suas questões de lado e correr contra o tempo para encontrar o assassino antes que ele cometa mais um crime.

Uma narrativa repleta de reviravoltas, Até você ser minha traz os desejos humanos mais intensos e mostra quão longe alguém pode chegar para conseguir o que quer.

RESENHA:
19/03/2015

Nem sei como começar a falar desse livro, depois que terminei (quase 1 da manhã) ainda fiquei um tempo pensando nele, absorvendo o desfecho e associando o final com tudo que li. 
Achei surpreendente!
Eu simplesmente adorei. Só não terminei mais cedo por falta de tempo, porque ele te prende demais.
Os diálogos fluem rapidamente, sem enrolação; os personagens são bem construídos e intensos.
Cada parágrafo é um narrador diferente: Cláudia, Zoe e a detetive Lorraine. 
Cláudia está grávida e é madrasta de 2 garotinhos gêmeos de 5 anos. 
Seu marido James é da marinha e passa meses dentro de um submarino em missões secretas, então ela passa a maior parte do tempo sozinha.
Depois de muitos abortos espontâneos, ela finalmente está prestes a realizar o sonho de ser mãe e está à procura de uma babá pois não quer deixar de trabalhar após o nascimento. Ela é assistente social e sua função é saber se as crianças estão em um lar saudável, se estão sendo bem tratadas e em caso negativo, são retiradas e levadas à adoção. Também faz acompanhamento de grávidas que são usuárias de drogas e cuidar que o bebê tenha um lar adequado após o nascimento.
Zoe vai trabalhar como babá da Cláudia e durante o livro ela esconde um segredo. Cláudia não consegue confiar totalmente em Zoe, apesar dela ser ótima principalmente com as crianças, acha que ela esconde alguma coisa.
Lorraine, junto com o marido Adam, investiga o caso das grávidas que estão sendo atacadas e tendo seus bebês mortos. 
A detetive tem que lidar também com a angústia de ter sido traída pelo marido e trabalhar com ele todos os dias.
Quando os detetives começam a chegar perto do culpado são obrigados a deixar seus problemas pessoais de lado e correr contra o tempo.
Gostei dessa narrativa de cada um dos personagens principais, cada um com sua estória, num ritmo diferente, não deixa o livro cansativo. Tem passagens tensas, que você se pega na expectativa de que algo vai acontecer. E o final é ótimo. 



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2 de março de 2015

Caixa de Pássaros - Josh Malerman


Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.
Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

RESENHA:
02/03/2015

Sabe quando você tem uma lista enorrrrme de livros pra ler mas passa aquele outro na frente só porque todo mundo amou? Pois é, fiz isso :/
Gosto é gosto mesmo, cada um tem o seu, e o meu gosto literário definitivamente não tem nada a ver com esse livro.
O livro se passa praticamente todo dentro de uma casa com 6, 7 pessoas.
Eles não podem sair e se saem vendam os olhos para que não possam ver nada que tem lá fora. Aparentemente tem algo que fazem com que as pessoas se suicidam quando elas vêem.
Os capítulos são revezados, ora sobre a situação deles dentro da casa, ora contando sobre a fuga de uma sobrevivente, procurando um lugar seguro.
Esperava que algo muito interessante fosse acontecer a cada capítulo, mas não. Fiquei só na expectativa mesmo. 
O escritor quis deixar o leitor tenso durante a narrativa, mas não vi nada de mais, não me deixou tensa, muito mesmo com medo. Chegava a ser cansativo algumas vezes.
Uma estória muito fantasiosa, surreal, e extremamente deprimente.
Pelo menos esperava um final que explicasse esse apocalípse todo, mas foi outra decepção.
Mas como eu disse, tudo uma questão de gosto. Não gostei!


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31 de julho de 2014

A Mulher de Preto - Susan Hill

O jovem advogado Arthur Kipps, foi enviado a cidade mercante de Crythin Gifford para verificar os documentos e os papéis particulares da recém-falecida Sra. Alice Drablow, uma viúva idosa que vivia sozinha na solitária e afastada Casa do Brejo de Enguia. Enquanto trabalha na casa, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher magoada, em busca de vingança.

RESENHA:
21/03/2014

Primeira vez que prefiro o filme ao livro.

O livro é bom, mas não foi uma estória tensa e ao contrário do filme, não provocou arrepios.
Muita narrativa, uma ou outra cena que vc acha que vai acontecer algo e o final sim, mais interessante.
Talvez se não tivesse assistido antes, teria gostado mais da leitura pois achei o filme sensacional.
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