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26 de julho de 2017

A Casa do Lago - Kate Morton


A asa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.


RESENHA:
26/07/2017

Reescrevi inúmeras vezes o início dessa resenha pois não sabia como começá-la mas já posso adiantar que esse livro é incrível! São várias estórias dentro dessa estória, alternando passado e presente de personagens diferentes e por isso é tão difícil falar sobre ele.
A narrativa também não segue em ordem cronológica. Os tempos e situações vão se alternando conforme a autora acha necessário naquele momento. Portanto, se você resolver ler, pegue com tempo e disposição por que tem muita narrativa, muitas informações e detalhes que talvez se percam se você abandonar a leitura.
Narrativa aliás que a princípio me cansou. Talvez eu não estava nos melhores dias e quase deixei-o de lado e peguei outro livro, mas ainda bem que não fiz isso. É uma estória que vale muito a pena ser lida, ser conhecida.

Tudo começa na festa do solstício de 1933 na casa do lago da família Edevane. Uma família aparentemente perfeita e feliz mas que foi totalmente desestruturada devido à um acontecimento terrível naquela noite, um acontecimento que não teve nenhuma solução. Devido à falta de pistas e suspeitos, a polícia deu o caso por encerrado.

30 anos depois, a detetive Sadie Sparrow que foi forçada à tirar licença do trabalho, decide passar esse tempo na Cornualha junto do seu avô e numa de suas corridas matinais ela encontra a casa do lago totalmente abandonada, como se os moradores houvessem saído as pressas. Após algumas inspeções a propriedade logo desperta sua curiosidade e assim que ela fica sabendo da estória do lugar, seu lado investigativo fala mais alto.

Aí teremos as narrativas de Sadie e de Alice Edevane no passado e no presente, agora como uma famosa autora de livros policiais.
Acontece que não ficaremos por dentro da estória imediatamente. A autora vai ainda narrar a infância de Sadie e seus problemas, tantos pessoais como no trabalho. Ao longo da estória ela vai mostrando a vida dos personagens em partes, ora no presente, ora no passado.
Ficaremos conhecendo a vida de outros deles, como a estória dos pais - especialmente a mãe -, a avó e outros.
As narrativas são recheadas de memórias dos personagens que o leitor pode não entender naquele momento ou então tirar conclusões erradas.
Também ficaremos conhecendo a estória real pela narrativa do personagem no passado, mas a detetive e os outros não terão como saber senão através de uma pesquisa e investigação profunda. Por isso fiquei ainda mais ansiosa e curiosa de como a autora iria resolver isso. 
Alguns fatos serão de conhecimento apenas do leitor. Os personagens atuais não terão como saber, já que se passaram 70 anos, eles só poderão supôr.

É uma estória muito, muito bem escrita. Não há furos, não há sequer uma ponta que não tenha sido amarrada com muito cuidado.
É suspense, é romance, é drama. Uma estória linda e triste e ao mesmo tempo, com a primeira e segunda guerra mundial como pano de fundo.
A autora irá revelar tudo aos poucos, cada coisa ao seu tempo, confundindo e aumentando cada vez mais a curiosidade do leitor. 
O final é realmente inesperado, foi uma enorme surpresa.
Eu não conhecia a autora mas agora fiquei bem interessada em outros livros dela. 
Super recomendo esse livro!

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30 de junho de 2017

Morte na Rua Hickory - Agatha christie


A eficientíssima secretária de Poirot, Miss Lemon, excepcionalmente chega atrasada, e comete alguns erros. O motivo é o seu nervosismo relativo a um problema da sua irmã, uma senhora igualmente eficiente, que gerencia uma pensão para estudantes estrangeiros, situada a Rua Hickory 26, em Londres. É que nos últimos meses têm acontecido alguns fatos estranhos e desagradáveis que a Sra. Hubbard não consegue administrar adequadamente: são roubos e atos de vandalismo inexplicáveis.
Poirot decide ajudar a Sra. Hubbard, mas em alguns momentos se sente meio perdido no meio de tantas situações aparentemente independentes umas das outras. E o problema se agrava, pois, após Poirot ter visitado a pensão, houve também um assassinato e, depois, ainda outro.

Mas Poirot não se deixa vencer e, junto com o inspetor Sharpe, consegue reunir as informações que dão sentido aos fatos acontecidos na Rua Hickory. E, finalmente, Miss Lemon se tranquiliza e Poirot pode contar novamente com a sua grande eficiência.

RESENHA:
30/03/2017

Para finalizar as leituras do mês de junho, escolhi esse da Agatha Christie que é bem curtinho e se você pegar com tempo dá pra ler em um dia.

Quando Poirot percebe que sua eficiente secretária está cometendo erros grotescos devido à preocupação com sua irmã, ele resolve ajudá-la.
A Sra. Hubbard, irmã da srta. Lemon, é governanta numa pensão de estudantes, na maioria estrangeiros. Depois que muitos pertences pessoais dos estudantes começam a sumir, Poirot interfere e com eficiência consegue que o culpado confesse, porém ele não consegue ver ligação entre os objetos roubados. 
O que para todos deu-se como assunto resolvido, Poirot ainda fica com uma pulga atrás da orelha e acredita que algo está errado justamente pelo roubo ser de objetos aleatórios.
Então quando um estudante aparentemente se suicida, o detetive volta à pensão e tenta encontrar o motivo e uma relação entre a morte com os objetos roubados. 
Quanto mais depressa ele resolver esses crimes, mais cedo terá sua eficiente secretária de volta.

Esse livro apesar de agradável, não fica nem entre os dez mais da autora. A quantidade de personagens na estória acaba confundindo um pouco o leitor e por ser curta não tem muitas reviravoltas e surpresas. Também desconfiei logo de cara do culpado, na minha opinião ficou bem óbvio.
Mesmo assim eu gostei do livro. Agatha consegue criar situações e cenários deliciosos para nos entreter e a maneira como ela conduz o enredo é sempre prazeroso para os leitores, sem deixar falhas ou furos.

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25 de junho de 2017

Nossa Música - Dani Atkins


Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.

Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam.

Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente


RESENHA:
25/06/2017

Dani Atkins sempre acaba com meu emocional e mesmo assim amo os livros dela. Ela consegue me levar às lágrimas durante a leitura mas principalmente no final.
Não há muito o que comentar do livro, é uma estória pra ser lida e sentida a cada capítulo, a cada narrativa emocionante.

Charlotte conheceu Ally quando ela namorava David mas nunca se tornaram amigas. E após o rompimento do namoro e o surgimento da relação entre ele e Charlotte, eles nunca mais se reencontraram.
Só que a vida é cruel e às vezes prega peças desagradáveis, nos colocando em situações inimagináveis.
Numa dessas peças da vida elas se reúnem novamente após anos, numa sala de hospital, ambas sofrendo por seus maridos.
Entre a narrativa do presente e passado de cada uma das duas ficaremos conhecendo os quatro personagens, como se relacionaram e se separaram e também no presente, o desenrolar deles e essa nova convivência que será forçada à elas numa noite no hospital.
Não consegui sentir simpatia pela Charlotte, nem sei se a autora tinha essa intenção, mas me peguei torcendo o tempo todo pela Ally.

Essa estória não me causou o mesmo impacto das outras duas que li da autora por quê aqui teremos um desenrolar um pouquinho mais previsível, mas não menos emocionante.
Dani escreve com delicadeza e mescla drama e romance num conjunto perfeito e mesmo o final muitas vezes não nos agradando, infelizmente assim é a vida! Às vezes nem tudo sai como esperamos e desejamos mas como sempre acontece nos livros dela, tiramos algum aprendizado da ficção e trazemos para nossa realidade.
É sempre um prazer desfrutar das obras dessa autora e como fã recomendo seus livros de olhos fechados mas já advirto: esteja preparado emocionalmente para se aventurar pelas páginas.


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14 de junho de 2017

Deixei Você Ir - Clare Mackintosh


Quando Jacob morre atropelado em uma rua de Bristol, Inglaterra, depois de ter soltado a mão da mãe em um dia chuvoso, o motorista do carro que o atinge acelera e foge. Desvendar sua morte vira um caso para o detetive Ray Stevens e seus colegas, Kate e Stumpy. Determinado a encontrar o assassino, Ray se vê consumido a ponto de colocar tanto a vida profissional quanto a pessoal em jogo. Jenna, assombrada pela morte do menino, abandona tudo e se muda para uma pequena cidade costeira do País de Gales. Ela passa os dias em seu chalé tentando esquecer as lembranças do terrível acidente e aos poucos começa a ter algo parecido com uma vida normal e vislumbrar a felicidade em seu futuro. Mas o passado vai alcançá-la, e as consequências serão devastadoras. De vários pontos de vista, a ex-detetive Mackintosh faz um retrato preciso de uma investigação policial. Com sua excelente habilidade de escrita, consegue criar personagens memoráveis e uma análise arrebatadora das excentricidades da vida em uma cidade pequena. Mas o verdadeiro talento da autora é a maneira como ela incorpora reviravoltas em uma trama já complexa. Mesclando suspense, investigação policial e thriller psicológico, Clare Mackintosh disseca a mente de seus personagens enquanto tece inesperadas conexões entre eles.

RESENHA:
14/06/2017

Não se deixe enganar pela primeira parte da estória! O começo é meio maçante e você pode sentir vontade de desistir, mas a narrativa é rápida sem detalhes insignificantes, então siga a leitura que não irá se arrepender.
O livro vai contar a estória do atropelamento sob dois pontos de vista: Narrado em terceira pessoa ficaremos por dentro da investigação liderada pelo detetive Ray e sua parceira Kate; e em primeira pessoa por Jenna, que abandona a cidade depois da morte do menino.
Após o acidente, os detetives se empenham ao máximo para encontrar o motorista do carro, mas após alguns meses as pistas esfriam totalmente. A falta de testemunhas contribui para a dificuldade em fechar o caso.
Ao mesmo tempo Jenna narra os dias na nova cidade e sua tentativa de começar uma nova vida.
Nessa primeira parte somos apresentados aos problemas de cada um e uma preparação para a segunda parte do livro que é cheia de reviravoltas e surpresas.
Quando enfim somos introduzidos na trama, a autora te surpreende de uma maneira que torna difícil abandonar a leitura. Você vai perceber que o atropelamento da criança é apenas a ponta de uma estória muito mais profunda e com uma grande carga psicológica.
Capítulos alternados entre passado e futuro também contribuem para criar expectativa e aumentar a ansiedade do leitor.
Na segunda parte também surge um novo narrador que despertou o que há de pior em mim. Nunca senti tanta raiva e nojo de um personagem como senti desse.
Fiquei ansiosa pelo final, desejando à cada um dos personagens o que eles realmente mereciam.

Não vou mais falar da estória, recomendo que vocês leiam e acompanhem a trama e o drama.
Eu gostei demais do livro, ele realmente me surpreendeu mas também despertou muitos sentimentos durante a leitura.
Esse é o primeiro livro da autora. Ela trabalhou doze anos na polícia da Inglaterra, incluindo um período no Departamento de Investigação Criminal. Em 2011, abandonou a carreira para atuar como jornalista e, desde a publicação de Deixei você ir , seu livro de estréia, Clare se dedica em tempo integral a escrever.

Recomendo! Boa leitura!
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30 de maio de 2017

O Jantar - Herman Koch


Em uma noite de verão, dois casais se encontram em um restaurante elegante. Entre um gole e outro de vinho e o tilintar de talheres, a conversa mantém um tom gentil e educado, passando por assuntos triviais como o preço dos pratos, os aborrecimentos do trabalho, o próximo destino de férias. Mas as palavras vazias escondem um terrível conflito, e, a cada sorriso forçado e cada novo prato, o clima fica ainda mais tenso.

Um fenômeno best-seller internacional, um suspense sombrio, conto altamente controverso de suas famílias que lutam para tomar a decisão mais difícil de suas vidas no percorrer de uma refeição. É noite de verão em Amsterdã e dois casais se encontram em um restaurante da moda para jantar. Entre garfadas de comida e raspadas educadas de talheres a conversa permanece um zumbido suave de discurso educado - a banalidade do trabalho, a trivialidade das férias. Mas por trás de palavras vazias, coisas terríveis precisam ser ditas, e com cada sorriso forçado e cada novo rumo as facas estão sendo afiadas. Cada casal tem um filho de quinze anos de idade. Os dois meninos estão unidos por sua responsabilidade por um único ato horrível, um ato que provocou uma investigação policial e quebrou as confortáveis e isoladas vidas de suas famílias. A medida que o jantar atinge seu clímax culinário a conversa finalmente toca em seus filhos. Assim como a civilidade e amizade desintegra-se cada casal mostra o quão longe eles estão dispostos a ir para proteger aqueles que ama. Uma escrita tensa e incrivelmente emocionante, contada por um narrador inesquecível, O Jantar promete ser o tema de inúmeros jantares. Espetando tudo, desde os valores dos pais, menus pretensiosos a convicções políticas, este romance revela o lado obscuro da gentil sociedade e pergunta o que cada um de nós faria em face de uma inimaginável tragédia.

RESENHA:
30/01/2017

Que decepção!

Bem interessante essa colocação da sinopse "entre um gole e outro de vinho e o tilintar de talheres..." por que isso que vai tomar conta da estória.

Mas vamos lá:
Dois casais combinam de se encontrar num restaurante para conversarem sobre seus filhos de 15 anos, sobre algo muito terrível que eles fizeram.
A princípio fiquei curiosa sobre o tema mas também estranhei que um assunto tão sério pudesse ser tratado num restaurante... Oras, o ideal seria na casa de um deles, longe de qualquer intromissão ou eventual vazamento da conversa.
Enquanto eu digeria as 100 primeiras páginas (O livro todo tem 256) de uma narrativa chata, cansativa, cheia de detalhes que não acrescentaram em nada na trama, fora um incidente ou outro que poderia definir a personalidade de um personagem, minha curiosidade só ia aumentando e imaginei que teria um final tão chocante que valeria a falta de diálogos. 
Nessa altura eu já estava num grau de irritação elevadíssimo, xingando o autor e a mim mesma por continuar a leitura, mas eu queria saber o que esse livro tinha de fenômeno. 
Enfim o autor resolve falar do que se trata esse encontro, sobre o que esses garotos aprontaram. Mas em vez de começar a discussão dos pais sobre que atitude tomar, não! Começa mais uma narrativa sem fim de eventos e acontecimentos que poderia até ser interessante se tivesse sido conduzido de outra maneira. Mas a estória não vinha!

Os personagens são detestáveis! Paul, o narrador é intragável e ler a estória através do seu ponto de vista não ajudou em nada.
Os garotos têm sérios problemas que alguns pais se recusam a enxergar e o comportamento deles em relação aos filhos não contribuiu em nada para que eu gostasse da estória. Porém, são comportamentos esperados nos dias de hoje, muito comuns aliás, mas o conjunto da obra definitivamente não me agradou.
Achei que muita coisa foi mal explicada e teve pouquíssima abordagem sobre o real problema dos garotos. 
A ideia era bacana, poderia ter sido mais aproveitada e criado um ambiente de tensão, sem saber o que esperar do desfecho.
O autor criou um cenário para se discutir um assunto que foi "tratado" em 10 minutos. Ele amarrou o leitor num jantar cansativo para no final nem mesmo nos surpreender.

Então, pela narrativa cansativa e arrastada, pouquíssimos diálogos, mal abordagem do problema e um final sem surpresas, minha nota é 2 pra esse livro.
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26 de maio de 2017

Amor Para Um Escocês - Sarah MacLean - Escândalos e Canalhas #2


Lillian Hargrove viveu sozinha por anos, reclusa, ansiando por amor e companhia. Desiludida de que todos os seus sonhos pudessem um dia se tornar realidade, a mais bela jovem da Inglaterra se envolve com um artista libertino e mentiroso, que promete amá-la para sempre e implora para que ela pose como sua musa para um escandaloso retrato.

Encantada pelo carinho e pela admiração que recebe dele, Lily aceita a proposta e se entrega de corpo e alma ao homem mais falso de Londres, mas fica exposta para toda a Sociedade, tornando-se motivo de piada e vergonha.

A jovem, entretanto, não esperava que um bruto escocês, recentemente intitulado Duque de Warnick e nomeado seu guardião, atravessasse a fronteira da Inglaterra para impedir que a ruína a alcançasse.
Warnick chega em Londres com um único objetivo: casar sua protegida – que é bonita demais –, transferindo o problema para outra pessoa, e, em seguida, voltar à sua vida tranquila na Escócia, longe daquele lugar odioso que é Londres.

O plano parece perfeito, até Lily declarar que só se casaria por amor, e o duque escocês perceber que, aparentemente, há algo naquele país que ele realmente gosta…

RESENHA:
26/05/2017

Deliciosamente divertido!

Lillian ficou orfã aos 11 anos de idade e à partir desse momento ficou aos cuidados do Duque de Warnick, até que ele veio a falecer e ela foi passando de um duque para o outro, que iam morrendo numa sequência de desgraças.
Até que o ducado chegou nas mãos de Alec Stuart, um escocês de mais de 2 metros de altura que odeia o título e a Inglaterra com a mesma intensidade. E junto com o ducado vem uma pupila.
Como Lily nunca teve família, nem parentes que a introduzisse na sociedade e nunca nem mesmo teve uma temporada, ela é uma mulher extremamente carente e sozinha e por esse motivo cai nas lábias do maior cafajeste de Londres, o pintor Derek Hawkins que promete amor enquanto ela posa nua para ele, porém assim que o quadro fica pronto ele mostra suas verdadeiras intenções.
Há poucos dias de cair em desgraça, o advogado de Alec o procura para que ele ajude sua pupila, - que até então ele desconhecia a existência - então ele sai da Escócia muito à contra gosto para livrar a garota de seja lá o que for que ela aprontou.
No entanto, ao conhecer sua protegida ele fica encantado com sua beleza e promete que a ajudará em tudo que for possível. Mas eles têm apenas 10 dias para revolver a situação antes que o pintor exponha seu quadro para toda Londres e ela nunca mais consiga um marido.
Agora sua missão é arrumar um pretendente para a moça e controlar seu ciúmes diante deles.

O livro é delicioso, li em apenas 2 dias.
É engraçado, romântico e em meio às crises de ambos eles vão desenvolver muita afinidade e uma paixão incontrolável.
Alec vai chocar as mulheres da sociedade com seu kilt mostrando o joelho kkkkk
Eles têm muita química e os diálogos entre eles são divertidos e bem desenvolvidos. Aliás, o livro todo tem muitos diálogos, o que deixa a leitura mais rápida.
Os personagens são encantadores; Lily é na medida certa, nem chata e nem sabichona demais. Alec apesar de ser muito teimoso é tão fofo que a gente até esquece o resto. 
Os personagens secundários também fazem toda diferença na trama e alguns já são conhecidos do primeiro livro.
Eu adorei o primeiro e gostei ainda mais desse, se pudesse daria mais que 5 estrelas pois é o estilo de romance de época que eu curto.
Essa série já me conquistou e agora preciso segurar a ansiedade e esperar pelo próximo que ainda vai demorar um pouco.
Sarah MacLean definitivamente acertou em cheio nessa série ♥

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21 de maio de 2017

Uma Sombra Na Escuridão - Robert Bryndza - Detetive Erika Foster # 2


Do mesmo autor de A Garota No Gelo. A Detetive Erika Foster tem agora um desafio aterrorizante. “A sombra saiu da escuridão e subiu as escadas silenciosamente. Para observar. Para aguardar. Para colocar em prática o que há tanto tempo planejava.” Em uma noite de verão, a Detetive Erika Foster é convocada para trabalhar em uma cena de homicídio. A vítima: um médico encontrado sufocado na cama. Seus pulsos estão presos e através de um saco plástico transparente amarrado firmemente sobre sua cabeça é possível ver seus olhos arregalados. Poucos dias depois, outro cadáver é encontrado, assassinado exatamente nas mesmas circunstâncias. As vítimas são sempre homens solteiros, bem-sucedidos e, pelo que tudo indica, há algo misterioso em suas vidas. Mas, afinal, qual é o segredo desses homens? Qual é a ligação entre as vítimas e o assassino? Erika e sua equipe se aprofundam na investigação e descobrem um serial killer calculista que persegue seus alvos até achar o momento certo para atacá-los. Agora, Erika Foster fará de tudo para deter aquela sombra e evitar mais vítimas, mesmo que isso signifique arriscar sua carreira e também sua própria vida.

RESENHA:
21/05/2017

Robert Bryndza sem dúvida veio para ficar. Em se tratando de thriller policial, posso afirmar que ele não tem desapontado.
Eu já havia gostado muito de A garota no Gelo, mas esse segundo livro me cativou ainda mais e certamente irei acompanhar suas futuras publicações.

Nesse thriller a detetive Erika Foster e seus parceiros Moss e Peterson estão diante de um assassino cruel chamado de "A Sombra". Ele dopa suas vítimas e as sufoca até a morte.
Após alguns dias quando outra vítima é encontrada nas mesmas circunstâncias, a equipe sabe que se trata de um serial killer mas não há absolutamente nada que ligue uma à outra. As vítimas não têm nada em comum e nenhuma ligação.
A Sombra é extremamente cautelosa e não deixa a menor pista. Seus métodos são frios e eficazes, ela estuda suas vítimas com muita antecedência para que não haja erros.

As pistas são mínimas até que um outro assassinato acontece, o que faz com que o chefe tome outras medidas mudando o curso de toda investigação.
Nesse ponto achei algumas semelhanças com o livro anterior. Pelo visto o chefe dela não mudou em nada suas atitudes. Também, o tratamento profissional dado à detetive Foster é o mesmo, o que me fez novamente sentir raiva.
Porém o interessante é que podemos perceber como a detetive ainda precisa amadurecer como profissional, não que ela deixe à desejar, muito pelo contrário, ela está sempre à frente dos outros, mas sua dificuldade em obedecer regras acaba colocando-a sempre em situações difíceis.
Creio que com os próximos livros ela venha trabalhar mais esse lado impulsivo.

O autor escreve com muita fluidez e não se atenta à detalhes desnecessários durante a trama, o que faz com que a leitura seja rápida e satisfatória.
A quantidade de acontecimentos que envolvem a estória colaboram para um enredo cativante e envolvente.
O diferencial dessa estória é que logo na metade somos apresentados ao assassino. Confesso que fiquei receosa em perder o interesse pela leitura, mas o autor conduziu o desenrolar de forma espetacular e ao conhecermos ele, podemos acompanhar de perto o comportamento do assassino e seu modo de agir.
Fiquei muito ansiosa para saber como a detetive ia chegar até à Sombra com tão poucas pistas.

Eu só fiquei com uma dúvida e pelo jeito ela é só minha: Ainda não entendi como A Sombra encontrou sua última vítima. Quando você ler a estória, vai saber à que me refiro. Achei que faltou uma explicação nesse ponto. 
Enfim, o livro é excelente, os personagens são bem desenvolvidos, os capítulos são curtos e te impulsionam a ler cada vez mais.

Uma sombra na escuridão é sem dúvida leitura obrigatória para os amantes do gênero. 

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9 de maio de 2017

O Casal Que Mora ao Lado - Shari Lapena


É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa; afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando.
Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta; Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.

RESENHA:
09/05/2017

Cynthia convida seus vizinhos Anne e Marco para a festa de aniversário de seu marido, Graham, porém ela pede que o casal não leve a bebê de 6 meses pois a comemoração é apenas para os quatro.
Depois que a babá cancela com eles, Anne desiste de ir mas é convencida pelo marido que propõe que eles revezem em olhar a menina de meia em meia hora e levem a babá eletrônica para mais tranquilidade. 
Porém a noite não é assim tão divertida para Anne que sofre de depressão pós parto e se sente incomodada, então ela convence Marco que é hora de irem embora.
Quando chegam em casa, encontram a porta da frente entreaberta e a bebê desapareceu. Imediatamente eles chamam a polícia e a casa é tomada por vários deles que os interrogam sem parar.
Eles não conseguem imaginar quem poderia ter levado a bebê mas para a polícia os pais são os principais suspeitos.
O detetive Rasbach é o encarregado da investigação, mas não iremos acompanhar o desenrolar da trama sob o ponto de vista dele, na verdade ele fica em segundo plano.
O mistério não vai até o fim, antes mesmo a autora acaba com grande parte dele o que em certo ponto eu gostei pois evita aquela enrolação onde a trama não tem mais para onde ir, mas ela conduz o restante da estória com outras surpresas e revelações. 
Cada personagem tem uma estória que é revelada aos poucos durante a leitura e isso aumenta possíveis suspeitos e motivos.

O casal que mora ao lado traz uma narrativa ágil e tensa. Você não consegue abandonar o livro e a leitura flui com muita facilidade.
Os capítulos são curtos e o livro tem a quantidade ideal de páginas que contribui para que não fique cansativo.
Adorei a escrita da autora. O tempo todo você fica ansiosa para saber o que terá acontecido com a menina, quem poderia tê-la sequestrado e por quê. 
Também adorei as reviravoltas finais, porém um detalhe no finalzinho que eu achei desnecessário. Achei que a autora poderia ter parado algumas páginas antes mas dei 5 estrelas por que eu realmente gostei de toda a trama.
Recomendo muito esse livro, vale a pena a leitura ;-)

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5 de maio de 2017

Diga Sim ao Marquês - Tessa Dare - Castles Ever After # 2


Vossa Excelência está convidada a comparecer ao romântico castelo Twill para celebrar o casamento da senhorita Clio Whitmore e… e…?

Aos 17 anos, Clio Whitmore tornou-se noiva de Piers Brandon, o elegante e refinado Marquês de Granville e um dos mais promissores diplomatas da Inglaterra. Era um sonho se tornando realidade! Ou melhor, um sonho que algum dia talvez se tornasse realidade…
Oito anos depois, ainda esperando o noivo marcar a data do casamento, Clio já tinha herdado um castelo, tinha amadurecido e não estava mais disposta a ser a piada da cidade. Basta! Ela estava decidida a romper o noivado.
Bom… Isso se Rafe Brandon, um lutador implacável e irmão mais novo de Piers, não conseguir impedi-la. Rafe, apesar de ser um dos canalhas mais notórios de Londres, prometeu ao irmão que cuidaria de tudo enquanto ele estivesse viajando a trabalho. Isso incluía não permitir que o Marquês perdesse a noiva. Por isso, está determinado a levar adiante os preparativos para o casamento, nem que ele mesmo tenha que planejar e organizar tudo.
Mas como um calejado lutador poderia convencer uma noiva desiludida a se casar? Simples: mostrando-lhe como pode ser apaixonante e divertido organizar um casamento. Assim, Rafe e Clio fazem um acordo: ele terá uma semana para convencê-la a dizer “sim” ao Marquês. Caso contrário, terá que assinar a dissolução do noivado em nome do irmão.
Agora, Rafe precisa concentrar seus punhos e sua força em flores, bolos, música, vestidos e decorações para convencer Clio de que um casamento sem amor é a escolha certa a se fazer. Mas, acima de tudo, ele precisa convencer a si mesmo de que não é ele que vai beijar aquela noiva.

RESENHA:
05/05/2017

Após esperar durante 8 anos seu noivo voltar de uma missão à serviço do país, Clio resolve colocar um basta e deixar de ser a chacota da cidade. 
Por isso ela vai pedir ao cunhado que assine os documentos autorizando a dissolução do noivado, assim ela poderá seguir com seu sonho agora que herdou um castelo do tio.
Já mais amadurecida e segura do que quer, Rafe terá muita dificuldade em fazê-la desistir da ideia e então pede à ela apenas uma semana para mostrar como o casamento com o marquês ainda pode ser bom para ela.
Acontece que nada a fará desistir dos seus sonhos e casar sem amor com um noivo que nunca nem mesmo beijou está fora de cogitação.
Assim Rafe chega de mala e cuia no castelo, trazendo seu treinador e um cachorro velho à tira colo, ao mesmo tempo em que as irmãs dela e o cunhado resolvem visitá-la também.
Clio terá uma semana para convencer Rafe à assinar os papéis e ele terá o mesmo tempo para convencê-la à se casar. Enquanto ela mostra seus planos futuros e a finalidade do castelo, ele a cobrirá com preparativos para o grande dia, com bolos, vestidos e decorações.
Ao final dessa semana, um terá se rendido ao outro!

Eu adorei esse livro, ainda mais que o primeiro. Achei bem divertido e leve, mesmo as cenas hot entre eles foi escrita com cuidado e não tirou a estória do rumo, não fica só nisso como outros que li do gênero.
O personagens são bem característicos, cada um à sua maneira trouxeram algo a mais na trama.
Gostei muito dos protagonistas, Clio apesar de forte e decidida não é aquela chata que acha que sabe tudo. Ela é meiga, inteligente e protetora.
Rafe apesar de amargurado, não passa a estória toda se lamentando e se fazendo de vítima e faz de tudo para manter o noivado do irmão, apesar de amá-la.
Eu recomendo essa leitura. Tessa Dare certamente se firmou como autora de romances de época e vem conquistando muitos fãs aqui no Brasil.
Com certeza eu serei uma que acompanhará suas publicações.

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25 de abril de 2017

Boneco de Pano - Daniel Cole - Fawkes e Baxter #1


VOCÊ ESTÁ NA LISTA DE UM ASSASSINO. E ELA DIZ QUANDO VOCÊ VAI MORRER.

O polêmico detetive William Fawkes, conhecido como Wolf, acaba de voltar à ativa depois de meses em tratamento psicológico por conta de uma tentativa de agressão. Ansioso por um caso importante, ele acredita que está diante da grande chance de sua carreira quando Emily Baxter, sua amiga e ex-parceira de trabalho, pede a sua ajuda na investigação de um assassinato. O cadáver é composto por partes do corpo de seis pessoas, costuradas de forma a imitar um boneco de pano.

Enquanto Wolf tenta identificar as vítimas, sua ex-mulher, a repórter Andrea Hall, recebe de uma fonte anônima fotografias da cena do crime, além de uma lista com o nome de seis pessoas – e as datas em que o assassino pretende matar cada uma delas para montar o próximo boneco. O último nome na lista é o de Wolf.

Agora, para salvar a vida do amigo, Emily precisa lutar contra o tempo para descobrir o que conecta as vítimas antes que o criminoso ataque novamente. Ao mesmo tempo, a sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias de Wolf, e o detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele – e com seu passado – do que qualquer um possa imaginar.

Com protagonistas imperfeitos, carismáticos e únicos, aliados a um ritmo veloz e uma deliciosa pitada de humor negro, Boneco de Pano é o que há de mais promissor na literatura policial contemporânea.

RESENHA:
25/04/2017

Boneco de Pano é o primeiro livro do autor inglês Daniel Cole, que originalmente o havia escrito para um piloto de uma série de TV, mas após várias rejeições ele decidiu transformar o roteiro em livro.
Adorei essa premissa e como fã de livros do gênero não poderia deixar de conferir esse lançamento.
O livro é escrito de forma clara e objetiva, os diálogos e fatos são contados com uma agilidade que não confunde e não nos deixa com vontade de abandonar a leitura.

Após o susto da descoberta do Boneco de pano - assim é chamado o monstrengo - os policiais precisam primeiramente descobrir de quem são as partes do estranho corpo. De imediato eles reconhecem a cabeça, mas terão muito trabalho para saber quem são as outras vítimas.
Não muito depois, a ex mulher do detetive Wolf, que é jornalista, recebe uma carta do assassino listando as próximas vítimas e o dia em que elas irão morrer.
Com um começo desse ficaria difícil largar o livro tão cedo!
A investigação não fica por conta somente do detetive Wolf, mas sim de outros membros da polícia, em especial do novato Edmunds que vai se destacando cada vez mais ao longo da trama.
O livro mostra os percalços da polícia quando se vê em frente à uma investigação não muito promissora, já que a falta de pistas é desanimadora. Também o lado do jornalismo que faz tudo que estiver ao alcance para levar a notícia aos telespectadores, passando por cima da ética e até mesmo desrespeitando as leis.
Apesar de todos os esforços para proteger as próximas testemunhas os investigadores terão muita dificuldade em ter sucesso, já que o assassino está sempre um passo à frente deles.
Qual o motivo desses assassinatos, o que ligam essas vítimas umas às outras, por que essas outras pessoas estão na lista do serial são algumas das perguntas que ficam martelando durante a leitura. E não menos importante, quem é o assassino?

Ainda que no geral eu tenha gostado muito da trama, dos personagens e todos os ingredientes que o completaram, o final me deixou com uma sensação de que ficou alguma coisa faltando e o comportamento de algum personagem que por motivos óbvios não posso comentar, vou dar 4,5 estrelinhas pra ele.
Com certeza quero ler o próximo livro do autor. Vem mais Wolf por aí!

Nota: 4 ★

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Livro 2 - Marionete

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18 de abril de 2017

Boneco de Neve - Jo Nesbo - Harry Hole 7


Considerado seu livro mais ambicioso pelo jornal inglês The Guardian e comparado a Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris, pelo The Times, Boneco de neve é o seu livro mais arrepiante.

No dia da primeira neve do ano, na fria cidade de Oslo, o inspetor Harry Hole se depara com um psicopata cruel, que cria suas próprias regras; O terror se espalha pela cidade, pois um boneco de neve no jardim pode ser um aviso de que haverá uma próxima vítima. No caso mais desafiador da sua carreira, Hole se envolve em uma trama complexa e mortal, com final surpreendente.

RESENHA:
18/04/2017

Primeiro livro do mês e estou bem atrasada na postagem, demorei mais de 15 dias para concluí-lo pois nada facilitou minhas leituras esses dias. Digo isso pois Boneco de Neve é um livro bem complexo e que você precisa ler sem pausas longas pois pode perder o fio da meada. 
São mais de 400 páginas de uma estória frenética mas que só engatou mesmo após as 100 primeiras páginas.
No começo a leitura me desanimou um pouco pois são muitos nomes complicados, muitos personagens e me perdi um pouco na trama, mas depois a leitura fluiu com mais rapidez.

Boneco de Neve é o sétimo livro da série Harry Hole, o detetive da divisão de homicídios de Oslo, Noruega. 
Sua fama se deve ao fato de já ter prendido um serial killer e mesmo seus problemas com o álcool não faz com que ele perca a credibilidade, por isso é designado à mais essa missão.
Quando a primeira vítima desaparece e em frente à sua casa é encontrado um boneco de neve, os investigadores ainda não sabem que se trata de um serial killer. 
Mas então Harry recebe uma carta do suposto assassino referindo-se ao boneco ao mesmo tempo em que ele faz uma nova vítima, então o detetive, juntamente com a nova policial Katrine Bratt, montam uma equipe para começar a investigar os casos e achar uma conexão entre as vítimas e os critérios que levam o assassino à agir.
Todas as vítimas são mulheres casadas e com filhos e à princípio é a única coincidência que liga uma às outras.

A estória é excelente, muito bem arquitetada e amarrada e a caçada ao assassino levam os detetives à outras estórias do passado que serão narradas em vários pontos do livro. 
São muitos personagens e lugares e todos eles têm sua importância e conforme a estória vai se desenrolando o ritmo dela fica ainda mais intenso. Quanto mais você avança, mais difícil é abandonar a leitura.
O assassino é frio e muito inteligente. Seu modo de agir é calculado com muito cuidado e precisão. 
Eu percebi ele logo de cara. Assim que desconfiei que ele poderia ser o serial killer, comecei a prestar mais atenção às suas falas e comportamento. Nada me fazia mudar de ideia que seria ele e no final estava certa. 
Acertar o culpado não me tira o prazer da leitura. Adorei o livro, adorei o final de tirar o fôlego e mesmo ele tendo uma narrativa um pouco complicada no começo, a trama em si, o desfecho e o cenário perfeito que é um componente importante na estória, me fizeram colocar esse livro na lista de favoritos do gênero.
Então se você também gosta de um excelente thriller policial, leia!
Agora só me resta aguardar o filme :-)


Série Harry Hole:

Livro 1 - O Morcego
Livro 2 - Baratas
Livro 3 - Garganta vermelha
Livro 4 - A Casa da dor
Livro 5 - A Estrela do diabo
Livro 6 - O Redentor
Livro 7 - Boneco de Neve
Livro 8 - O Leopardo
Livro 9 - O Fantasma
Livro 10 - Polícia

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28 de março de 2017

Cuco - Julia Crouch


Polly é a mais antiga amiga de Rose. Então quando ela liga para dar a notícia que seu marido morreu, Rose não pensa duas vezes ao convidá-la para ficar em sua casa. Ela faria qualquer coisa pela amiga; sempre foi assim. Polly sempre foi singular — uma das qualidades que Rose mais admirava nela — e desde o momento em que ela e seus dois filhos chegaram na porta de Rose, fica óbvio que ela não é uma típica viúva. Mas quanto mais Polly fica na casa, mais Rose pensa o quanto a conhece. Ela não consegue parar de pensar, também, se sua presença tem algo a ver com o fato de Rose estar perdendo o controle de sua família e sua casa. Enquanto o mundo de Rose é meticulosamente destruído, uma coisa fica clara: tirar Polly da casa está cada vez mais difícil.

RESENHA:
28/03/2017

Que ódio desse livro, que ódio de mim mesma por ter perdido meu tempo com ele!
Eu passei esse na frente por causa da empolgação de uma outra leitora tão fã desse gênero como eu. Peguei pra ler sem nem mesmo olhar as outras avaliações do Skoob e se se eu tivesse feito isso talvez nem teria lido.
Essa sinopse me enganou completamente! Esperava encontrar outro "Até você ser minha" que foi um livro que entrou pra minha lista de favoritos, mas esse é totalmente o oposto.

Polly ficou viúva e veio passar um tempo na casa da sua amiga de infância, Rose.
Apesar de não se verem há anos, a amizade entre elas é muito grande e mesmo contra a vontade do marido, Rose aceita que a amiga se hospede em sua casa com seus dois meninos.
À partir daí começa então uma nova rotina na casa deles e eu fiquei ansiosa por momentos de psicopatia por parte da hóspede.
Só que as coisas que acontecem podem até serem estranhas, mas nada que você fique vidrada na estória ou querendo mais.
São muitas páginas de enrolação, encheção de linguiça, blá blá blá em capítulos e mais capítulos até o momento que comecei a xingar a autora por não me dar nada. Pô, 400 páginas e ela não consegue me fazer roer uma unha sequer?
Quando eu achava que algo ia acontecer, Rose simplesmente ignorava o mundo, sentava na sua mesa e escrevia uma listinha de mercado... A autora nos 'brinda' com os itens dessa lista.
E não é só isso: Detalhes da fralda da criança, sujeira de cachorro na calçada, itens da casa... é sério isso? 
Que vontade de catar essa Rose e falar: Filha, pára de limpar essa cozinha e acorda pra vida!
Nem mesmo quando algo muito sério acontece ela toma uma atitude.
Mulher alienada, mosca morta e pior de tudo é beber álcool sem parar enquanto amamenta seu bebê. Ela e a amiga Polly são farinhas do mesmo saco.
Nunca vi um desfecho tão grotesco e ruim como esse. Muita coisa sem explicação, personagens esquecidos, situações mal explicadas e outras nem explicadas foram. E quando eu pensava que no final tudo ia ser revelado, tive uma decepção ainda maior que o livro.
Que pena! A autora tinha uma super ideia, tantos ingredientes para causar nesse livro e ela simplesmente se perdeu.
Eu não recomendo mas também ninguém me convence que esse livro é bom.


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23 de março de 2017

Codinome Lady V - Lorraine Heath - Os Sedutores de Havisham # 1


Cansada de rejeitar pretendentes interessados apenas em seu dote escandalosamente vultoso, Minerva Dodger decide que é melhor ser uma solteirona do que se tornar a esposa de alguém que só quer seu dinheiro. No entanto, ela não está disposta a morrer sem conhecer os prazeres de uma noite de núpcias e, assim, decide ir ao Clube Nightingale, um misterioso lugar que permite que as mulheres tenham um amante sem manchar sua reputação.

Protegida por uma máscara e pelo codinome Lady V, Minerva mal consegue acreditar que despertou o desejo de um dos mais cobiçados cavalheiros da sociedade londrina, o Duque de Ashebury. E acredita menos ainda quando ele começa a cortejá-la fora do clube. Por mais que ele seja tudo o que ela sempre sonhou, Minerva não pode correr o risco de ele descobrir sua identidade, e não vai tolerar outro caçador de fortunas.

Depois de uma noite de amor com Lady V, Ashe não consegue tirar da cabeça aquela mulher de máscara branca, belas pernas e língua afiada. Mesmo sem saber quem ela é, o duque nunca tinha ficado tão fascinado por nenhuma outra mulher antes.

Mas agora, à beira da falência, ele precisa arranjar muito dinheiro, e rápido. Sua única saída é se casar com alguma jovem que tenha um belo dote, e sua aposta mais certeira é a Srta. Dodger, a megera solteirona que tem fama de espantar todos os seus pretendentes.

RESENHA:
23/03/2017

Minerva é uma mulher muito à frente do seu tempo e por esse motivo ela afasta qualquer candidato à marido. Ela fala absolutamente tudo o que pensa e entende de assuntos que eram apenas permitidos aos homens discutir. 
Além disso, ela não chama a atenção pela beleza. Perto das outras mulheres da sociedade ela é uma moça muito comum, que passa despercebida nos bailes e eventos.
Porém, seu dote extremamente generoso atrai inúmeros cavalheiros oportunistas que querem tirar o pé da lama ou aumentar sua fortuna.
Depois de receber um pedido mais estranho que outro e no mínimo ofensivos, ela desiste de vez e se assume solteirona. Contudo ela quer conhecer os prazeres que um homem pode proporcionar e mais que tudo, quer ser desejada como mulher e não como fonte de dinheiro.
Então ela decide ir ao clube de mulheres Nightingale, lugar onde elas podem realizar suas fantasias, encontrar amantes e desfrutar da luxúria sem que ninguém saiba quem são, pois todas usam máscaras.
Logo de cara ela encontra o mais libertino de todos, o Duque de Ashebury, frequentador do lugar que imediatamente se sente atraído por ela. Estranho que para quem nunca havia notado a existência dela, ali de máscara ele se encantou.

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20 de março de 2017

Quem era ela - JP Delaney


É preciso responder a uma série de perguntas, passar por um criterioso processo de seleção e se comprometer a seguir inúmeras regras para morar no nº 1 da Folgate Street, uma casa linda e minimalista, obra-prima da arquitetura em Londres. Mas há um preço a se pagar para viver no lugar perfeito. Mesmo em condições tão peculiares, a casa atrai inúmeros interessados, entre eles Jane, uma mulher que, depois de uma terrível perda, busca um ponto de recomeço.
Jane é incapaz de resistir aos encantos da casa, mas pouco depois de se mudar descobre a morte trágica da inquilina anterior. Há muitos segredos por trás daquelas paredes claras e imaculadas. Com tantas regras a cumprir, tantos fatos estranhos acontecendo ao seu redor e uma sensação constante de estar sendo observada, o que parecia um ambiente tranquilo na verdade se mostra ameaçador.
Enquanto tenta descobrir quem era aquela mulher que habitou o mesmo espaço que o seu, Jane vê sua vida se entrelaçar à da outra garota e sente que precisa se apressar para descobrir a verdade ou corre o risco de ter o mesmo destino. Com um suspense de tirar o fôlego e um clima de tensão do início ao fim, JP Delaney constrói um thriller brilhante repleto de reviravoltas até a última página. Uma história de duplicidade, morte e mentiras.

RESENHA:
20/03/2017

É bem difícil comentar esse livro sem falar demais, falar além do que a sinopse já diz.
Quem era ela já te deixa curioso logo nas primeiras páginas por querer saber à quem o autor se refere. 
O livro é narrado por duas protagonistas, intercalando os capítulos em ANTES: EMMA e AGORA: JANE.
A casa teve outros breves moradores antes, mas só vai contar a estória dessas duas mulheres que levaram ali dentro uma vida muito parecida uma com a da outra.
Nas duas narrativas teremos praticamente o mesmo tipo de estória no que se relaciona à casa, a diferença fica por conta da personalidade e vida passada de cada uma.
A casa é cheia de regras e o locatário precisa responder um questionário com uma quantidade enorme de perguntas e depois esperar para ser aceito (ou não).
Ela já vem mobiliada e o morador fica restrito às regras e deve viver de acordo com o contrato.
No entanto, o que faz as pessoas aceitarem é o valor baixo do aluguel, visto que a casa é um sonho, super moderna e de alta tecnologia.

As protagonistas terão um personagem em comum e já digo que o achei detestável. Emma também não me cativou em nenhum momento e quanto mais eu lia sobre ela, mais ainda a achava manipuladora e mesquinha.
Já Jane foi mais 'aceitável' para mim, com problemas mais reais e comportamento mais centrado, digamos assim.
Muitos pontos nesse livro não me agradaram, me incomodaram bastante e por esses motivos não dei nota máxima pra ele. Não consegui me identificar o mínimo possível com nenhum dos personagens e talvez por que tenha criado altas expectativas, eu esperava sentir um medo, uma apreensão que não teve. Não era esse tipo de estória.

Outra questão foi criar um personagem com tantas características a ponto de te confundir e depois mudar de uma hora pra outra para dar aquela sensação de chocar o leitor. No meu caso em particular não chocou por que acabou não me convencendo, só me fez pensar "Ah tá, era isso?"
O final foi normal e ainda deixou algumas dúvidas, não que interferisse no enredo, mas achei que faltou mais profundidade sobre um certo personagem.
Eu não moraria num lugar desses nem pelo preço. Não suportaria ser controlada dentro da minha própria casa, não aceitaria esse tipo de submissão à que elas se sujeitaram.
Enfim, o livro é bom, a estoria foi boa. Acho que daria um filme ainda melhor!

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8 de março de 2017

Ninféias Negras - Michel Bussi


Um assassinato nos jardins de Monet, uma obra-prima desaparecida, só três mulheres sabem o que aconteceu...

Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho.
É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para, enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte - principalmente as protagonistas.
Três mulheres intensas, ligadas pelo mistério. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.

RESENHA:
08/03/2017

"Três mulheres vivendo num vilarejo. 
A terceira era a mais talentosa; a segunda, a mais esperta; a primeira, a mais determinada. Na sua opinião, qual delas conseguiu escapar? 

A primeira tinha mais de 80 anos e era viúva. Ou quase. 
A segunda tinha 36 e nunca havia traído o marido. Ainda. 
A terceira estava prestes a completar 11 anos e todos os meninos de sua escola queriam ser seu namorado.

A terceira, a mais novinha, chamava-se Fanette Morelle; a segunda era Stéphanie Dupain; a primeira, a mais velha, era eu."

Chocada com o desfecho desse livro!

Antes de qualquer coisa preciso dizer que se você ainda não leu Assassinato no Expresso Oriente da Agatha Christie você vai dar de cara com um grande spoiler. Talvez você nem perceba, mas em todo caso não custa avisar.

Comecei essa simples resenha com algumas citações do livro por que elas merecem uma atenção especial. 
Qual é a estória de cada uma dessas mulheres e em que ponto elas tem ligação?
Todas as 3 tem o mesmo objetivo: Sair de Giverny.

“Quem poderia sonhar em viver em outro lugar? Um vilarejo tão bonito. Mas vou lhe confessar: o cenário está paralisado. Petrificado. É proibido mudar a decoração de qualquer casa, pintar uma parede, colher uma mísera flor. Dez leis proíbem tudo isso. Nós aqui vivemos dentro de um quadro.”

O interessante é que todo o cenário e história com relação à vida de Monet são verdadeiros. O autor frisa bem isso no começo e o resto é por sua conta.

Logo no começo somos recebidos com um assassinato bem cruel: O oftalmologista da cidade é encontrado morto nos jardins de Monet. 
A situação em que ele é encontrado é no mínimo peculiar e à partir daí começa a investigação encabeçada pelos detetives Laurenç Sérénac e Sylvio Bénavides.
Laurenç Sérénac corre o risco de comprometer a investigação quando se sente atraído pela esposa de um dos suspeitos. 
Agora os detetives precisam correr atrás de pistas, que na verdade são poucas e encontrar as várias amantes do falecido para tentar encontrar alguma conexão.
Após a descoberta do corpo o enredo é meio parado, pode ser que algumas pessoas desanimem em continuar a leitura e há também muitas descrições sobre a vida de Monet que mesmo sendo muito interessante, em algum ponto começa a causar ansiedade pois a estória não anda.
Até então minha avaliação para o livro era de 4 estrelas, mas faltando 100 páginas para terminar, a estória deu uma virada tão incrível que o livro se tornou um dos favoritos.
Quando você pensa que toda aquela trama não poderia surpreender tanto, eu fiquei chocada com a maneira que o autor criou para desenrolar aquela trama toda. Eu jamais pensei em algo parecido e aposto que ninguém pensaria naquilo. 
A estória em torno do assassinato não é incrível e diferenciada, mas sim a maneira que o autor ligou todos os pontos no final.
Além do choque com as revelações eu fiquei muito emocionada com algumas estórias apresentadas. 
A narrativa objetiva com que a personagem conduz a estória e a maneira envolvente e intensa com que o autor a desenvolveu me deixou fascinada.
Por essa maneira tão incrível e criativa de desenrolar um romance policial, esse livro entrou para minha lista de favoritos e eu super recomendo!

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28 de fevereiro de 2017

O Mistério do Trem Azul - Agatha Christie


Um milionário norte-americano compra um colar de rubi conhecido como "Coração de Fogo" e presenteia a sua filha, Ruth Kettering. É um colar maravilhoso, muito cobiçado por ladrões e colecionistas.
Durante a viagem no “comboio azul” em direção a Nice, Ruth é estrangulada e o "Coração de Fogo" é roubado. Por pura ironia, um dos passageiros era Hercule Poirot, que será encarregado por Rufus Van Aldin, pai de Ruth, de descobrir o assassino. A situação é complexa, mas Poirot contará com a ajuda de outra passageira, Katherine Grey, para resolver o mistério.
RESENHA:
28/02/2017

Não tem melhor romance policial na vida, pra mim, do que os da Agatha Christie ♥
Ela sabe unir romance - mesmo que sutil - ao crime, numa estória envolvente, bem tramada mas escrita de forma descomplicada e ágil.
Ao começar a explicação de Poirot sobre o crime e seu culpado, você percebe que todas as pistas estiveram ali o tempo todo e você não percebeu (ou sim, em algumas vezes).
Acontece que a autora não esconde pistas para enganar o leitor, nós mesmos nos enganamos percorrendo um caminho diferente na solução do mistério.

Nesse caso, Ruth Kettering é assassinada no luxuoso Trem Azul enquanto fazia uma viagem para supostamente encontrar seu amante.
Tanto o amante quanto o marido Derek são os principais suspeitos, já que o pai a havia convencido pedir o divórcio. Não era segredo para ninguém que Derek tinha uma amante, uma dançarina tão boa em apresentar-se num espetáculo, quanto em gastar dinheiro.
Além do assassinato, o valioso colar de rubis que Ruth levava também é roubado. Apesar de todas as discrições na compra da joia, muitos "interessados" sabiam dessa transação e fariam de tudo para tê-lo em posse.

O divórcio não favorecia o marido, que ficaria sem nada e perderia a amante já que não teria mais dinheiro para mantê-la. O amante dela também teria motivos, assim como outros personagens mostrariam depois. Passageiros que não deveriam estar na viagem faz o leque de suspeitos aumentar ainda mais e os motivos são vários também.

O crime foi muito bem planejado e executado e teria sido um sucesso se o detetive mais brilhante de todos os tempos não fosse um dos passageiros do Trem Azul.
Azar do assassino e sorte a nossa que podemos desfrutar de uma estória prazerosa com um dos planos mais bem arquitetados que já li.

Eu adorei esse livro!
Não entrou no meu top da autora, mas com certeza é 5 estrelas!

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22 de fevereiro de 2017

A Viúva - Fiona Barton


Ao longo dos anos, Jean Taylor deixou de contar muitas coisas sobre o terrível crime que o marido era suspeito de ter cometido. Ela estava muito ocupada sendo a esposa perfeita, permanecendo ao lado do homem com quem casara enquanto convivia com os olhares acusadores e as ameaças anônimas.
No entanto, após um acidente cheio de enigmas, o marido está morto, e Jean não precisa mais representar esse papel. Não há mais motivo para ficar calada. As pessoas querem ouvir o que ela tem a dizer, querem saber como era viver com aquele homem. E ela pode contar para eles que havia alguns segredos. Afinal, segredos são a matéria que contamina (ou preserva) todo casamento.
Narrado das perspectivas de Jean Taylor, a viúva, do detetive Bob Sparkes, chefe da investigação, cuja carreira é posta em xeque pelo caso, e da repórter Kate Waters, a mais habilidosa dos jornalistas que estão atrás da verdade, o romance de Fiona Barton é um tributo aos profissionais que nunca deixam uma história, ou um caso, escapar, mesmo que ela já esteja encerrada.
RESENHA:
22/02/2017

Preciso parar urgente com essa mania de sair desesperada atrás dos lançamentos de thrillers quando têm aquele marketing gigantesco em cima. Assim foi com Caixa de Pássaros, Loney, Nem tudo será esquecido e agora A Viúva. Apesar de uns serem um pouco melhores que outro no geral não valeram a sensação causada. Essa é essa a minha opinião, meu gosto.

Vamos a estória.
A Viúva tem uma excelente premissa, fiquei encantada com ela, já imaginando mil coisas e muito suspense.
O livro se divide em capítulos curtos entre a narrativa em primeira pessoa da própria viúva e em terceira pessoa sobre o ponto de vista do Detetive, da Repórter e em algumas poucas ocasiões, do marido.
A estória começa em 2010, 10 dias após o falecimento do marido e Kate, a repórter que está na cola da viúva há muito tempo, consegue uma entrevista exclusiva com ela, deixando o jornal em êxtase.
Depois a estória volta para 2006 quando algo muito terrível acontece numa cidade próxima. Nessa parte, começa a narrativa do Detetive Bob que fica encarregado dessa investigação que se prolonga por muito tempo.
Ao mesmo tempo, temos também a narrativa da Jean no passado, sobre como ela conheceu o Glen, até ele se tornar alvo de investigação e perseguição dos jornais e da população, e uma pouca narrativa da repórter e seu modo de conseguir seus furos de reportagens.
A parte entre a Jean e a repórter é na verdade a menor de todas. A maior parte da estória se desenvolve no passado.

Depois de um tempo na leitura você já percebe do que se trata o segredo do marido e a estória fica nisso, dando voltas e mais voltas para segurar o leitor até um final que é totalmente previsível, sem surpresas, sem nenhuma reviravolta.
O bom é que a narrativa é ágil e sendo capítulos curtos, a leitura desenvolve bem.
A viúva é uma mulher submissa, omissa, sem sal nem açúcar, não questiona, não interroga. Simplesmente aceita toda e qualquer atitude do marido para evitar confrontos.
Quanto ao marido Glen..... nem vou comentar o que achei desse personagem. Vou deixar para você saber ao ler.
O final poderia ter sido mais trabalhado depois de tanta enrolação em revelar o segredo.
A estória é muito boa, mas a falta de reviravoltas nele é que o tornou um bom livro, apenas isso.


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16 de fevereiro de 2017

Simplesmente o Paraíso - Julia Quinn - Quarteto Smythe-Smith # 1


Honoria Smythe-Smith sabe que, para ser uma violinista ruim, ainda precisa melhorar muito…
 Mesmo assim, nunca deixaria de se apresentar no concerto anual das Smythe-Smiths. Ela adora ensaiar com as três primas para manter essa tradição que já dura quase duas décadas entre as jovens solteiras da família. Além disso, de nada adiantaria se lamentar, então Honoria coloca um sorriso no rosto e se exibe no recital mais desafinado da Inglaterra, na esperança de que algum belo cavalheiro na plateia esteja em busca de uma esposa, não de uma musicista.
Marcus Holroyd foi encarregado de uma missão…
Porém não se sente tão confortável com a tarefa. Ao deixar o país, seu melhor amigo, Daniel, o fez prometer que vigiaria sua irmã Honoria, impedindo que a moça se casasse com pretendentes inadequados. O problema é que ninguém lhe parece bom o bastante para ela. Aos olhos de Marcus, um marido para Honoria precisaria conhecê-la bem (de preferência, desde a infância, como ele), saber do que ela gosta (doces de todo tipo) e o que a aflige (como a tristeza pelo exílio de Daniel, que ele também sente). Será que o homem ideal para Honoria é justamente o que sempre esteve ao seu lado afastando todo e qualquer pretendente?
RESENHA:
16/02/2017

Taí um livro que eu achava que ia direto para a lista de favoritos dos romances de época. Achei que me apaixonaria por eles como foi com os Bridgertons, mas não foi isso que aconteceu infelizmente :(
O começo foi bem chatinho, páginas e páginas de nada que me prendesse à leitura e fui me arrastando com ele por muitos dias.
Acontece que - na minha humilde opinião - essa estória não teve nada de diferente, nada que me arrancasse suspiros, nada que me fizesse devorar as páginas.

É um romance bem morninho que, fora um acidente que os colocou juntos, não teve mais nada de interessante. 
Foram longas conversas entre o quarteto sobre músicas, discussões entre elas e muita narrativa sobre o que cada um dos protagonistas estavam pensando.
Não teve momentos hilários ou de paixão incontrolável. Marcus ao contrário da maioria dos mocinhos, não é abusado, nem atirado, nem libertino... nada contra né, mas talvez por isso faltou muita cena romântica entre eles, já que o protagonista é tímido.

Aquela graça das Smythe-Smith serem ruins nos livros dos Bridgertons, aqui não achei isso. Não consegui entender por que elas insistem em passar vergonha mesmo sem gostar de tocar.... não me convenceu.
O final foi gostoso, a maneira como ele a pediu em casamento eu achei muito fofa.
Vou continuar a série sim, claro! Mesmo por que o próximo é com o irmão da Honoria, me parece que de tímido ele não tem nada e fiquei bem curiosa com a estória dele.

A edição da Arqueiro está impecável nesses livros, eu amei!!

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9 de fevereiro de 2017

A Garota no Gelo - Robert Bryndza - Detetive Erika Foster 1



Seus olhos estão arregalados... Seus lábios estão entreabertos... Seu corpo está congelado... Mas ela não é a única. Quando um jovem rapaz encontra o corpo de uma mulher debaixo de uma grossa placa de gelo em um parque ao sul de Londres, a detetive Erika Foster é chamada para liderar a investigação de assassinato. A vítima, uma jovem e bela socialite, parecia ter a vida perfeita. Mas quando Erika começa a cavar mais fundo, vai ligando os pontos entre esse crime e a morte de três prostitutas, todas encontradas estranguladas, com as mãos amarradas, em águas geladas nos arredores de Londres. Que segredos obscuros a garota no gelo esconde? Quanto mais Erika está perto de descobrir a verdade, mais o assassino se aproxima dela. Com a carreira pendurada por um fio depois da morte de seu marido em sua última investigação, Erika deve agora confrontar seus próprios demônios, bem como um assassino mais letal do que qualquer outro que já enfrentou antes.


RESENHA:
09/02/2017

A garota no gelo é o primeiro thriller policial do Robert Bryndza e esse é o primeiro de uma série com a detetive Foster.Apesar das comparações com A Garota no trem e Garota Exemplar, eles não tem nada a ver em estilo. Ainda assim, é muito bom.

A detetive Erika Foster é chamada para investigar o caso de uma garota encontrada morta num lago e logo se confirma que é a filha de um importante homem da cidade. A princípio a polícia não tem nada que ajude a resolver o caso, mas a detetive começa a seguir uma outra linha de investigação e descobre pistas até então desconhecidas. Porém, ao mexer com alguns figurões, a polícia se recusa a aceitar as novas pistas e não dá créditos à detetive. Frustada, Erika passa por cima de ordens e segue por conta própria até que ela mesma se complica. Mesmo com pouca ajuda, a de seus parceiros Moss e Peterson, Erika faz sua investigação à parte enquanto a polícia segue outra linha investigativa e com pressa em mostrar serviço, se precipita nas atitudes. No decorrer da estória outros corpos aparecem e crimes antigos são trazidos à tona, o que deixa a estória com um ritmo mais acelerado.
Paralelamente, vamos ficando a par dos passos "da figura", como o assassino(a) é chamado pelo autor e em alguns capítulos é narrado o comportamento dele. O começo também achei muito bom, mostra os últimos momentos da vítima com o assassino(a).

A estória é ótima e envolvente mas fiquei com raiva do chefe dela, a atitude dele não convenceu! Mesmo ela jogando as provas na cara, ele se recusava à aceitar o que ela tinha descoberto. Não acho que a polícia seria assim tão estúpida. O final foi ótimo, não esperava aquilo e apesar de não ter entendido muito bem os motivos do assassino(a), eu fui convencida com a proposta do autor. Acredito que os próximo livros do Robert serão ainda melhores e quero ler mais estórias com a detetive Foster e seus parceiros.
Recomendo ;-)

Nota: 4 

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4 de fevereiro de 2017

O Conde Enfeitiçado - Julia Quinn - Os Bridgertons 6


Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.
No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.
RESENHA:
04/02/2017

"E ele, que dormira com tantas mulheres, subitamente se deu conta de que nada fora até então além de um menino imaturo. Porque nunca tinha sido daquela maneira. Antes tinha sido o seu corpo. Aquilo era a sua alma."

Não tem como não se apaixonar pelos Bridgertons, pela escrita da Julia Quinn.
Eu amei esse livro e é um dos meus favoritos da série pelo seu diferencial: Aqui o protagonista é completamente apaixonado pela mocinha desde o primeiro dia em que colocou os olhos nela, mas infelizmente ela irá se casar com seu primo.

Francesca, que a gente conhece apenas como a filha viúva dos Bridgertons, se casa por amor com John Stirling, o conde de Kilmartin. Assim como seus irmãos, foi um casamento consensual, sem imposição das famílias.
Mas após 2 anos de perfeita união, ela fica viúva. Completamente sem chão, a única pessoa em que ela quer se apoiar é Michael, o primo do marido com quem ela tem muita amizade. Porém ela nem sonha que ele sempre foi apaixonado por ela e agora que John morreu, Michael fica desnorteado e decide ir embora.
Os três sempre viveram em harmonia e se entendiam perfeitamente, por isso Francesca não consegue entender esse afastamento do amigo.

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