21 de maio de 2017

Uma Sombra Na Escuridão - Robert Bryndza - Detetive Erika Foster # 2


Do mesmo autor de A Garota No Gelo. A Detetive Erika Foster tem agora um desafio aterrorizante. “A sombra saiu da escuridão e subiu as escadas silenciosamente. Para observar. Para aguardar. Para colocar em prática o que há tanto tempo planejava.” Em uma noite de verão, a Detetive Erika Foster é convocada para trabalhar em uma cena de homicídio. A vítima: um médico encontrado sufocado na cama. Seus pulsos estão presos e através de um saco plástico transparente amarrado firmemente sobre sua cabeça é possível ver seus olhos arregalados. Poucos dias depois, outro cadáver é encontrado, assassinado exatamente nas mesmas circunstâncias. As vítimas são sempre homens solteiros, bem-sucedidos e, pelo que tudo indica, há algo misterioso em suas vidas. Mas, afinal, qual é o segredo desses homens? Qual é a ligação entre as vítimas e o assassino? Erika e sua equipe se aprofundam na investigação e descobrem um serial killer calculista que persegue seus alvos até achar o momento certo para atacá-los. Agora, Erika Foster fará de tudo para deter aquela sombra e evitar mais vítimas, mesmo que isso signifique arriscar sua carreira e também sua própria vida.

RESENHA:
21/05/2017

Robert Bryndza sem dúvida veio para ficar. Em se tratando de thriller policial, posso afirmar que ele não tem desapontado.
Eu já havia gostado muito de A garota no Gelo, mas esse segundo livro me cativou ainda mais e certamente irei acompanhar suas futuras publicações.

Nesse thriller a detetive Erika Foster e seus parceiros Moss e Peterson estão diante de um assassino cruel chamado de "A Sombra". Ele dopa suas vítimas e as sufoca até a morte.
Após alguns dias quando outra vítima é encontrada nas mesmas circunstâncias, a equipe sabe que se trata de um serial killer mas não há absolutamente nada que ligue uma à outra. As vítimas não têm nada em comum e nenhuma ligação.
A Sombra é extremamente cautelosa e não deixa a menor pista. Seus métodos são frios e eficazes, ela estuda suas vítimas com muita antecedência para que não haja erros.

As pistas são mínimas até que um outro assassinato acontece, o que faz com que o chefe tome outras medidas mudando o curso de toda investigação.
Nesse ponto achei algumas semelhanças com o livro anterior. Pelo visto o chefe dela não mudou em nada suas atitudes. Também, o tratamento profissional dado à detetive Foster é o mesmo, o que me fez novamente sentir raiva.
Porém o interessante é que podemos perceber como a detetive ainda precisa amadurecer como profissional, não que ela deixe à desejar, muito pelo contrário, ela está sempre à frente dos outros, mas sua dificuldade em obedecer regras acaba colocando-a sempre em situações difíceis.
Creio que com os próximos livros ela venha trabalhar mais esse lado impulsivo.

O autor escreve com muita fluidez e não se atenta à detalhes desnecessários durante a trama, o que faz com que a leitura seja rápida e satisfatória.
A quantidade de acontecimentos que envolvem a estória colaboram para um enredo cativante e envolvente.
O diferencial dessa estória é que logo na metade somos apresentados ao assassino. Confesso que fiquei receosa em perder o interesse pela leitura, mas o autor conduziu o desenrolar de forma espetacular e ao conhecermos ele, podemos acompanhar de perto o comportamento do assassino e seu modo de agir.
Fiquei muito ansiosa para saber como a detetive ia chegar até à Sombra com tão poucas pistas.

Eu só fiquei com uma dúvida e pelo jeito ela é só minha: Ainda não entendi como A Sombra encontrou sua última vítima. Quando você ler a estória, vai saber à que me refiro. Achei que faltou uma explicação nesse ponto. 
Enfim, o livro é excelente, os personagens são bem desenvolvidos, os capítulos são curtos e te impulsionam a ler cada vez mais.

Uma sombra na escuridão é sem dúvida leitura obrigatória para os amantes do gênero. 

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9 de maio de 2017

O Casal Que Mora ao Lado - Shari Lapena


É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa; afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando.
Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta; Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.

RESENHA:
09/05/2017

Cynthia convida seus vizinhos Anne e Marco para a festa de aniversário de seu marido, Graham, porém ela pede que o casal não leve a bebê de 6 meses pois a comemoração é apenas para os quatro.
Depois que a babá cancela com eles, Anne desiste de ir mas é convencida pelo marido que propõe que eles revezem em olhar a menina de meia em meia hora e levem a babá eletrônica para mais tranquilidade. 
Porém a noite não é assim tão divertida para Anne que sofre de depressão pós parto e se sente incomodada, então ela convence Marco que é hora de irem embora.
Quando chegam em casa, encontram a porta da frente entreaberta e a bebê desapareceu. Imediatamente eles chamam a polícia e a casa é tomada por vários deles que os interrogam sem parar.
Eles não conseguem imaginar quem poderia ter levado a bebê mas para a polícia os pais são os principais suspeitos.
O detetive Rasbach é o encarregado da investigação, mas não iremos acompanhar o desenrolar da trama sob o ponto de vista dele, na verdade ele fica em segundo plano.
O mistério não vai até o fim, antes mesmo a autora acaba com grande parte dele o que em certo ponto eu gostei pois evita aquela enrolação onde a trama não tem mais para onde ir, mas ela conduz o restante da estória com outras surpresas e revelações. 
Cada personagem tem uma estória que é revelada aos poucos durante a leitura e isso aumenta possíveis suspeitos e motivos.

O casal que mora ao lado traz uma narrativa ágil e tensa. Você não consegue abandonar o livro e a leitura flui com muita facilidade.
Os capítulos são curtos e o livro tem a quantidade ideal de páginas que contribui para que não fique cansativo.
Adorei a escrita da autora. O tempo todo você fica ansiosa para saber o que terá acontecido com a menina, quem poderia tê-la sequestrado e por quê. 
Também adorei as reviravoltas finais, porém um detalhe no finalzinho que eu achei desnecessário. Achei que a autora poderia ter parado algumas páginas antes mas dei 5 estrelas por que eu realmente gostei de toda a trama.
Recomendo muito esse livro, vale a pena a leitura ;-)

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5 de maio de 2017

Diga Sim ao Marquês - Tessa Dare - Castles Ever After # 2


Vossa Excelência está convidada a comparecer ao romântico castelo Twill para celebrar o casamento da senhorita Clio Whitmore e… e…?

Aos 17 anos, Clio Whitmore tornou-se noiva de Piers Brandon, o elegante e refinado Marquês de Granville e um dos mais promissores diplomatas da Inglaterra. Era um sonho se tornando realidade! Ou melhor, um sonho que algum dia talvez se tornasse realidade…
Oito anos depois, ainda esperando o noivo marcar a data do casamento, Clio já tinha herdado um castelo, tinha amadurecido e não estava mais disposta a ser a piada da cidade. Basta! Ela estava decidida a romper o noivado.
Bom… Isso se Rafe Brandon, um lutador implacável e irmão mais novo de Piers, não conseguir impedi-la. Rafe, apesar de ser um dos canalhas mais notórios de Londres, prometeu ao irmão que cuidaria de tudo enquanto ele estivesse viajando a trabalho. Isso incluía não permitir que o Marquês perdesse a noiva. Por isso, está determinado a levar adiante os preparativos para o casamento, nem que ele mesmo tenha que planejar e organizar tudo.
Mas como um calejado lutador poderia convencer uma noiva desiludida a se casar? Simples: mostrando-lhe como pode ser apaixonante e divertido organizar um casamento. Assim, Rafe e Clio fazem um acordo: ele terá uma semana para convencê-la a dizer “sim” ao Marquês. Caso contrário, terá que assinar a dissolução do noivado em nome do irmão.
Agora, Rafe precisa concentrar seus punhos e sua força em flores, bolos, música, vestidos e decorações para convencer Clio de que um casamento sem amor é a escolha certa a se fazer. Mas, acima de tudo, ele precisa convencer a si mesmo de que não é ele que vai beijar aquela noiva.

RESENHA:
05/05/2017

Após esperar durante 8 anos seu noivo voltar de uma missão à serviço do país, Clio resolve colocar um basta e deixar de ser a chacota da cidade. 
Por isso ela vai pedir ao cunhado que assine os documentos autorizando a dissolução do noivado, assim ela poderá seguir com seu sonho agora que herdou um castelo do tio.
Já mais amadurecida e segura do que quer, Rafe terá muita dificuldade em fazê-la desistir da ideia e então pede à ela apenas uma semana para mostrar como o casamento com o marquês ainda pode ser bom para ela.
Acontece que nada a fará desistir dos seus sonhos e casar sem amor com um noivo que nunca nem mesmo beijou está fora de cogitação.
Assim Rafe chega de mala e cuia no castelo, trazendo seu treinador e um cachorro velho à tira colo, ao mesmo tempo em que as irmãs dela e o cunhado resolvem visitá-la também.
Clio terá uma semana para convencer Rafe à assinar os papéis e ele terá o mesmo tempo para convencê-la à se casar. Enquanto ela mostra seus planos futuros e a finalidade do castelo, ele a cobrirá com preparativos para o grande dia, com bolos, vestidos e decorações.
Ao final dessa semana, um terá se rendido ao outro!

Eu adorei esse livro, ainda mais que o primeiro. Achei bem divertido e leve, mesmo as cenas hot entre eles foi escrita com cuidado e não tirou a estória do rumo, não fica só nisso como outros que li do gênero.
O personagens são bem característicos, cada um à sua maneira trouxeram algo a mais na trama.
Gostei muito dos protagonistas, Clio apesar de forte e decidida não é aquela chata que acha que sabe tudo. Ela é meiga, inteligente e protetora.
Rafe apesar de amargurado, não passa a estória toda se lamentando e se fazendo de vítima e faz de tudo para manter o noivado do irmão, apesar de amá-la.
Eu recomendo essa leitura. Tessa Dare certamente se firmou como autora de romances de época e vem conquistando muitos fãs aqui no Brasil.
Com certeza eu serei uma que acompanhará suas publicações.

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25 de abril de 2017

Boneco de Pano - Daniel Cole - Fawkes e Baxter #1


VOCÊ ESTÁ NA LISTA DE UM ASSASSINO. E ELA DIZ QUANDO VOCÊ VAI MORRER.

O polêmico detetive William Fawkes, conhecido como Wolf, acaba de voltar à ativa depois de meses em tratamento psicológico por conta de uma tentativa de agressão. Ansioso por um caso importante, ele acredita que está diante da grande chance de sua carreira quando Emily Baxter, sua amiga e ex-parceira de trabalho, pede a sua ajuda na investigação de um assassinato. O cadáver é composto por partes do corpo de seis pessoas, costuradas de forma a imitar um boneco de pano.

Enquanto Wolf tenta identificar as vítimas, sua ex-mulher, a repórter Andrea Hall, recebe de uma fonte anônima fotografias da cena do crime, além de uma lista com o nome de seis pessoas – e as datas em que o assassino pretende matar cada uma delas para montar o próximo boneco. O último nome na lista é o de Wolf.

Agora, para salvar a vida do amigo, Emily precisa lutar contra o tempo para descobrir o que conecta as vítimas antes que o criminoso ataque novamente. Ao mesmo tempo, a sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias de Wolf, e o detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele – e com seu passado – do que qualquer um possa imaginar.

Com protagonistas imperfeitos, carismáticos e únicos, aliados a um ritmo veloz e uma deliciosa pitada de humor negro, Boneco de Pano é o que há de mais promissor na literatura policial contemporânea.

RESENHA:
25/04/2017

Boneco de Pano é o primeiro livro do autor inglês Daniel Cole, que originalmente o havia escrito para um piloto de uma série de TV, mas após várias rejeições ele decidiu transformar o roteiro em livro.
Adorei essa premissa e como fã de livros do gênero não poderia deixar de conferir esse lançamento.
O livro é escrito de forma clara e objetiva, os diálogos e fatos são contados com uma agilidade que não confunde e não nos deixa com vontade de abandonar a leitura.

Após o susto da descoberta do Boneco de pano - assim é chamado o monstrengo - os policiais precisam primeiramente descobrir de quem são as partes do estranho corpo. De imediato eles reconhecem a cabeça, mas terão muito trabalho para saber quem são as outras vítimas.
Não muito depois, a ex mulher do detetive Wolf, que é jornalista, recebe uma carta do assassino listando as próximas vítimas e o dia em que elas irão morrer.
Com um começo desse ficaria difícil largar o livro tão cedo!
A investigação não fica por conta somente do detetive Wolf, mas sim de outros membros da polícia, em especial do novato Edmunds que vai se destacando cada vez mais ao longo da trama.
O livro mostra os percalços da polícia quando se vê em frente à uma investigação não muito promissora, já que a falta de pistas é desanimadora. Também o lado do jornalismo que faz tudo que estiver ao alcance para levar a notícia aos telespectadores, passando por cima da ética e até mesmo desrespeitando as leis.
Apesar de todos os esforços para proteger as próximas testemunhas os investigadores terão muita dificuldade em ter sucesso, já que o assassino está sempre um passo à frente deles.
Qual o motivo desses assassinatos, o que ligam essas vítimas umas às outras, por que essas outras pessoas estão na lista do serial são algumas das perguntas que ficam martelando durante a leitura. E não menos importante, quem é o assassino?

Ainda que no geral eu tenha gostado muito da trama, dos personagens e todos os ingredientes que o completaram, o final me deixou com uma sensação de que ficou alguma coisa faltando e o comportamento de algum personagem que por motivos óbvios não posso comentar, vou dar 4,5 estrelinhas pra ele.
Com certeza quero ler o próximo livro do autor. Vem mais Wolf por aí!

Nota: 4 ★

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Livro 2 - Marionete

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18 de abril de 2017

Boneco de Neve - Jo Nesbo - Harry Hole 7


Considerado seu livro mais ambicioso pelo jornal inglês The Guardian e comparado a Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris, pelo The Times, Boneco de neve é o seu livro mais arrepiante.

No dia da primeira neve do ano, na fria cidade de Oslo, o inspetor Harry Hole se depara com um psicopata cruel, que cria suas próprias regras; O terror se espalha pela cidade, pois um boneco de neve no jardim pode ser um aviso de que haverá uma próxima vítima. No caso mais desafiador da sua carreira, Hole se envolve em uma trama complexa e mortal, com final surpreendente.

RESENHA:
18/04/2017

Primeiro livro do mês e estou bem atrasada na postagem, demorei mais de 15 dias para concluí-lo pois nada facilitou minhas leituras esses dias. Digo isso pois Boneco de Neve é um livro bem complexo e que você precisa ler sem pausas longas pois pode perder o fio da meada. 
São mais de 400 páginas de uma estória frenética mas que só engatou mesmo após as 100 primeiras páginas.
No começo a leitura me desanimou um pouco pois são muitos nomes complicados, muitos personagens e me perdi um pouco na trama, mas depois a leitura fluiu com mais rapidez.

Boneco de Neve é o sétimo livro da série Harry Hole, o detetive da divisão de homicídios de Oslo, Noruega. 
Sua fama se deve ao fato de já ter prendido um serial killer e mesmo seus problemas com o álcool não faz com que ele perca a credibilidade, por isso é designado à mais essa missão.
Quando a primeira vítima desaparece e em frente à sua casa é encontrado um boneco de neve, os investigadores ainda não sabem que se trata de um serial killer. 
Mas então Harry recebe uma carta do suposto assassino referindo-se ao boneco ao mesmo tempo em que ele faz uma nova vítima, então o detetive, juntamente com a nova policial Katrine Bratt, montam uma equipe para começar a investigar os casos e achar uma conexão entre as vítimas e os critérios que levam o assassino à agir.
Todas as vítimas são mulheres casadas e com filhos e à princípio é a única coincidência que liga uma às outras.

A estória é excelente, muito bem arquitetada e amarrada e a caçada ao assassino levam os detetives à outras estórias do passado que serão narradas em vários pontos do livro. 
São muitos personagens e lugares e todos eles têm sua importância e conforme a estória vai se desenrolando o ritmo dela fica ainda mais intenso. Quanto mais você avança, mais difícil é abandonar a leitura.
O assassino é frio e muito inteligente. Seu modo de agir é calculado com muito cuidado e precisão. 
Eu percebi ele logo de cara. Assim que desconfiei que ele poderia ser o serial killer, comecei a prestar mais atenção às suas falas e comportamento. Nada me fazia mudar de ideia que seria ele e no final estava certa. 
Acertar o culpado não me tira o prazer da leitura. Adorei o livro, adorei o final de tirar o fôlego e mesmo ele tendo uma narrativa um pouco complicada no começo, a trama em si, o desfecho e o cenário perfeito que é um componente importante na estória, me fizeram colocar esse livro na lista de favoritos do gênero.
Então se você também gosta de um excelente thriller policial, leia!
Agora só me resta aguardar o filme :-)


Série Harry Hole:

Livro 1 - O Morcego
Livro 2 - Baratas
Livro 3 - Garganta vermelha
Livro 4 - A Casa da dor
Livro 5 - A Estrela do diabo
Livro 6 - O Redentor
Livro 7 - Boneco de Neve
Livro 8 - O Leopardo
Livro 9 - O Fantasma
Livro 10 - Polícia

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31 de março de 2017

Uma Mulher Perfeita - James Grippando


No mais recente romance de James Grippando, Abe Beckham, promotor público do condado de Miami-Dade, passou por tempos difíceis após a morte de sua amada esposa Samantha. Agora que se casou com Angelina, ele tem se dedicado ao trabalho. Quando o corpo de uma mulher é descoberto nos Everglades, Abe é chamado para acompanhar a investigação. O FBI está procurando no sul da Flórida o assassino que eles chamam de Cortador, conhecido pelos seus métodos brutais inspirados no passado obscuro da Flórida, quando homens armados de facão cortavam cana sob o sol escaldante.
Quando Angelina desaparece, a suspeita se volta contra Abe. Seus amigos mais próximos, familiares, colegas de profissão e os meios de comunicação têm motivos para desconfiar: seu casamento não era o que ele esperava, ele ainda amava Samantha. Ou haveria outra mulher e ele queria que sua nova esposa fosse embora?

RESENHA:
31/03/2017

Finalizando as leituras do mês de março com esse delicioso thriller do James Grippando.
Comecei a ler esse livro no escuro. Não conhecia o autor e também não havia nenhuma resenha dele no Skoob, fiquei com um pé atrás mas apostei nele e tive uma ótima surpresa. 
O livro é ótimo, a leitura fluiu super bem e em alguns momentos tem uma narrativa mais longa pois é necessário para que ficássemos por dentro das situações e assim entender melhor os personagens, mas ainda assim não se tornou cansativa.

O que eu posso dizer além do resumo, é que num certo momento Abe é obrigado a se afastar da investigação do serial killer pois ele se torna um suspeito. Isso acontece aos poucos, com a estória caminhando nessa direção, sem que fôssemos tomados de surpresa e nem tão lentamente que nos fizesse cansar. Eu gostei dessa condução do autor.
Como geralmente acontece em livros policiais, o suspeito afastado da investigação nunca a abandona de fato, então ele começa a correr atrás de respostas que o ajudem a provar sua inocência. 
Ele tem a ajuda do seu amigo da polícia, Riddel e conta também com o apoio de sua chefe, mas em contra-partida tem uma agente do FBI no seu pé o tempo todo querendo provar que ele não é tão inocente quanto aparenta.
Achei os personagens bem construídos, com seu grau de profundidade na medida exata, você consegue visualizar a importância de cada um na estória sem ficar superficial.

Esse é um thriller policial que em alguns momentos brinca com o psicológico, principalmente o epílogo onde te deixa uma sensação de ..... (?)
Mesmo com todas as explicações do autor, ele ainda mexe com o leitor, deixando algumas pulguinhas atrás da orelha. Algumas pessoas podem até se incomodar mas eu gostei, achei uma boa sacada. 
E ainda bem que não li nenhuma resenha, nenhum "spoilerzinho" sequer, por que foi tudo uma surpresa pra mim. 
Foi ótimo não saber absolutamente nada sobre o serial killer, como ele agia, qual sua marca registrada, qual o padrão das vítimas... enfim, recomendo sim esse livro se você gosta do gênero e aconselho que leia logo antes de saber mais sobre ele. Quanto menos você souber, muito melhor :-)

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28 de março de 2017

Cuco - Julia Crouch


Polly é a mais antiga amiga de Rose. Então quando ela liga para dar a notícia que seu marido morreu, Rose não pensa duas vezes ao convidá-la para ficar em sua casa. Ela faria qualquer coisa pela amiga; sempre foi assim. Polly sempre foi singular — uma das qualidades que Rose mais admirava nela — e desde o momento em que ela e seus dois filhos chegaram na porta de Rose, fica óbvio que ela não é uma típica viúva. Mas quanto mais Polly fica na casa, mais Rose pensa o quanto a conhece. Ela não consegue parar de pensar, também, se sua presença tem algo a ver com o fato de Rose estar perdendo o controle de sua família e sua casa. Enquanto o mundo de Rose é meticulosamente destruído, uma coisa fica clara: tirar Polly da casa está cada vez mais difícil.

RESENHA:
28/03/2017

Que ódio desse livro, que ódio de mim mesma por ter perdido meu tempo com ele!
Eu passei esse na frente por causa da empolgação de uma outra leitora tão fã desse gênero como eu. Peguei pra ler sem nem mesmo olhar as outras avaliações do Skoob e se se eu tivesse feito isso talvez nem teria lido.
Essa sinopse me enganou completamente! Esperava encontrar outro "Até você ser minha" que foi um livro que entrou pra minha lista de favoritos, mas esse é totalmente o oposto.

Polly ficou viúva e veio passar um tempo na casa da sua amiga de infância, Rose.
Apesar de não se verem há anos, a amizade entre elas é muito grande e mesmo contra a vontade do marido, Rose aceita que a amiga se hospede em sua casa com seus dois meninos.
À partir daí começa então uma nova rotina na casa deles e eu fiquei ansiosa por momentos de psicopatia por parte da hóspede.
Só que as coisas que acontecem podem até serem estranhas, mas nada que você fique vidrada na estória ou querendo mais.
São muitas páginas de enrolação, encheção de linguiça, blá blá blá em capítulos e mais capítulos até o momento que comecei a xingar a autora por não me dar nada. Pô, 400 páginas e ela não consegue me fazer roer uma unha sequer?
Quando eu achava que algo ia acontecer, Rose simplesmente ignorava o mundo, sentava na sua mesa e escrevia uma listinha de mercado... A autora nos 'brinda' com os itens dessa lista.
E não é só isso: Detalhes da fralda da criança, sujeira de cachorro na calçada, itens da casa... é sério isso? 
Que vontade de catar essa Rose e falar: Filha, pára de limpar essa cozinha e acorda pra vida!
Nem mesmo quando algo muito sério acontece ela toma uma atitude.
Mulher alienada, mosca morta e pior de tudo é beber álcool sem parar enquanto amamenta seu bebê. Ela e a amiga Polly são farinhas do mesmo saco.
Nunca vi um desfecho tão grotesco e ruim como esse. Muita coisa sem explicação, personagens esquecidos, situações mal explicadas e outras nem explicadas foram. E quando eu pensava que no final tudo ia ser revelado, tive uma decepção ainda maior que o livro.
Que pena! A autora tinha uma super ideia, tantos ingredientes para causar nesse livro e ela simplesmente se perdeu.
Eu não recomendo mas também ninguém me convence que esse livro é bom.


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