1 de abril de 2019

O Jardim de Cimento - Ian McEwan


Mesclando elementos da tradição gótica inglesa a um enredo sem qualquer tipo de devaneio lírico, o autor constrói uma experiência literária áspera e visceral: após a morte dos pais, quatro crianças encerram-se no minúsculo mundo do lar, entregando-se a todo tipo de sensações e descobertas bizarras. Com o tempo, passam a mimetizar os papéis dos adultos ausentes, criando uma nova estrutura familiar que desaba quando a irmã mais velha leva um estranho ao núcleo fraterno. É só o começo de um inferno existencial para o qual não haverá saída.

RESENHA:
31/03/2019

Esse livro é indigesto e incômodo. Suas poucas páginas são mais que suficientes para causar mal estar e indignação. Após a morte do pai, a mãe (sem personalidade nenhuma) e os quatro filhos vivem ainda por um bom tempo juntos até que ela fique de cama e venha a falecer também. Os filhos, sendo a mais velha com 17 anos, começam a viver sem vigilância e totalmente fora do convívio social. A estória é narrada por Jack, o segundo filho, com sua fascinação pela irmã mais velha, sua falta de higiene e outros hábitos. Li em apenas uma pegada pois fiquei na expectativa de que algo fosse acontecer mas fora o final doentio, foi apenas uma narrativa que só enrolou o leitor. Poucos livros me chocam, mas esse além de tudo foi uma total perca de tempo para mim como leitora.

Nota: 1 ★

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