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31 de agosto de 2020

The Housekeeper - Natalie Barelli

 

Ela é uma mentirosa. Ela é uma perseguidora. Ela está em sua casa. 

Quando Claire vê Hannah Wilson em um salão de beleza exclusivo de Manhattan, é como uma faca cortando cicatrizes mal cicatrizadas. Pode ter se passado dez anos desde que Claire viu Hannah pela última vez, mas ela pensou nela todos os dias, e não de um jeito bom. Então Claire faz o que qualquer um faria na posição dela - ela a persegue.
Hannah agora é a Sra. Carter, vivendo a vida encantada que deveria ter sido de Claire. É a vida que Claire costumava ter, antes de Hannah aparecer e tirar tudo dela.
Naquela época, Claire era uma adolescente feliz com pele de porcelana e cabelos loiros longos e ondulados. Agora ela é uma bêbada preguiçosa e com sobrepeso, cabelos da cor de composto e pele combinando. É por isso que, quando Hannah anuncia para uma governanta, Claire tem certeza de que pode se inscrever e não ser reconhecida. E já que ela tem tempo em suas mãos, vingança em sua mente e talento para atuar ...
Que melhor maneira de buscar retribuição - e reparação - do que dentro da própria casa da bela Sra. Hannah Carter? Exceto que não é apenas Claire que tem segredos. Todos naquela casa parecem ter algo a esconder.
E agora, não há saída.

RESENHA:
31/08/2020

The Housekeeper (A Governanta) vai contar a estória de Claire, uma jovem de 24 anos, mentirosa compulsiva com tendência a pequenos furtos, mas nem sempre a vida dela foi assim. Há anos atrás quando ainda era estudante, ela vivia com sua família perfeita numa casa maravilhosa e estudava nos melhores colégios.
Hoje ela não tem mais nada, vive praticamente de favor no apartamento de uma amiga e paga sua parte no aluguel de uma maneira nada aprovável. Em nada ela lembra a doce e meiga Claire, nem mesmo em sua aparência.
Sua vida mudou depois que Hannah entrou em sua vida. Agora, 13 anos depois, Claire a reencontra saindo de um salão de beleza e à partir desse momento ela começa a persegui-la.  Ela senta próximo a sua casa e vê quem entra e quem sai, e quando surge a chance de ir trabalhar como governanta ela consegue a vaga.
Agora que está dentro da casa de sua inimiga, fará de tudo para fazê-la pagar pelo que fez à sua família no passado. Claire vai usar de todas artimanhas e mentiras, algo que ela é especialista, para conseguir o que quer.
No entanto ela vai descobrindo coisas sobre a vida de Hannah que a deixará cada vez mais perturbada e ela precisa correr contra o tempo, já que pode ser descoberta a qualquer momento.

Eu amei esse livro, sério, foi impossível parar de ler. O livro te devora completamente e a personalidade da Claire é algo que me deixou vidrada, ela falava uma coisa mas seus pensamentos eram outros e teve momentos em que dei risada das coisas que ela pensava.
Quando você pensa que vai encontrar algo, a estória te traz uma outra coisa que faz você rever tudo novamente.
Amei o plot twist, amei a trama ainda que tenha algumas coisas que achei meio marmelada até mesmo pra Claire, mas nem isso fez com que eu gostasse menos.
Não posso entrar em mais detalhes por que o melhor de tudo foi entrar nessa trama sem saber nada além da sinopse e valeu demais a pena. Ninguém ainda tinha lido então foi mesmo um tiro no escuro.
Super vale a pena se tiver a oportunidade. Adorei a autora e quero ler mais dela.

Não saiu no Brasil, li em ebook na versão em inglês mas está com preço ótimo Aqui

Nota 5 ★ 
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27 de agosto de 2020

As Esposas - Tarryn Fisher

 

As esposas, The Wives, Tarryn Ficher

Seth tem um arranjo matrimonial nada convencional. Ele tem três esposas e cada uma delas tem um único dia na semana para viver como marido e mulher com ele. Porém todas o amam tanto que não se importam nem um pouco em dividi-lo. Bom, pelo menos é isso que a esposa das quintas-feiras diz a si mesma.
Um dia, no closet do marido, a esposa das quintas-feiras encontra um recibo de uma consulta médica no nome de Hannah Ovark e jura que essa mulher é uma das esposas.     
Até então, ela achava que lidava bem com a situação, mas, depois de encontrar algo que poderia ser uma potencial pista, não consegue se controlar. Ela vai atrás de Hannah, a encontra e faz de tudo para ficar amiga dela. Só que Hannah não tem a menor ideia de nada.
Até que algo muito curioso começa a acontecer. Toda vez que elas se encontram para tomar um café, Hannah está com um novo hematoma no corpo, e a mulher das quintas-feiras tem certeza de que a outra está em um relacionamento abusivo. O problema é que Seth nunca demonstrou ser um homem violento com a esposa das quintas-feiras. O que poderia estar acontecendo então?        
Isso faz com que ela comece a se perguntar se conhece de fato o marido. E quem seria a terceira esposa? Estaria ela correndo perigo também?


RESENHA:
27/08/2020

As Esposas é um thriller doméstico/psicológico narrado sob o olhar de uma protagonista que não sabemos o nome até certo ponto da estória.
Ela vive um casamento polígamo, seu marido tem 3 esposas e aparentemente uma sabe da outra e aceitam bem o arranjo.
Cada uma tem o seu dia da semana reservado e uma não sabe nem o nome da outra. Esse acordo disfarçado de normal e aceitável dura até o dia que a narradora encontra no bolso do marido o nome de uma delas. Claro que ela vai dar uma stalkeada básica na concorrente para saber como ela é e fica impressionada com a beleza da outra. 
A narradora então vai se aproximando aos poucos dela e acaba descobrindo coisas que a coloca em alerta.
Até aí né, vai esperar o quê de um homem que diz amar 3 mulheres diferentes? 
Porém a narradora não vai parar por aí, agora que ela se envolveu onde "não deveria"o próximo passo é conhecer a terceira esposa.

Eu gostei muito da trama apesar de não ser nada inovador (fora o tema), mas a narrativa da Tarryn é bem envolvente e não conseguia abandonar o livro. Um homem com 3 mulheres vivendo em paz? Tinha chance de dar errado e deu!
Por essa temática tão intrigante - no mínimo -, eu não via a hora de chegar ao final. O plot twist não é nada mirabolante, mas não era o que eu esperava, gostei demais!
O livro é curtinho e valeu a pena! 
Quero ler mais da autora, ainda mais ser for thriller doméstico que é um dos meus gêneros favoritos.

Nota: 4 ★


(Li o ebook em inglês)
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24 de agosto de 2020

Um Corpo Para o Crime - Val McDermid


Inverno de 1963: duas crianças desaparecem em Manchester, na Inglaterra. É o começo da trajetória de homicídios praticados por Myra Hindley e Ian Brady. 
Em um dia gélido de dezembro, Alison Carter, de treze anos, desaparece de um vilarejo isolado na região central da Inglaterra. 
Para o jovem George Bennett, recém-promovido a inspetor, este é o começo de seu caso mais difícil — um assassinato sem corpo e uma investigação cheia de becos sem saída e lábios selados, com conseqüências que repercutirão ao longo de muitos anos. 

Um Corpo para o Crime é um tenso romance policial de Val McDermid, cujas obras foram aclamadas internacionalmente e receberam importantes prêmios. 
Um livro de suspense psicológico pleno de tensão, que explora, expõe e elimina a fronteira entre realidade e ilusão.

RESENHA:
24/08/2020

O ano é 1963. Numa pequena vila no condado de Derbyshire, uma jovem de apenas 13 anos desaparece quando sai para passear como seu cachorro, algo que era rotina na vida dela.
Quando ela não volta, a polícia da cidade mais próxima é acionada e quem fica responsável pelas buscas é o jovem detetive George Bennett.
Alison Carter é enteada do homem mais importante do vilarejo, dono de todas as casas do lugar e responsável por tudo que é produzido e criado nessas terras. Porém, quando o detetive e seu parceiro Tommy começam as investigações, o povo do vilarejo não colabora e ainda por cima dificulta o trabalho da polícia e portanto, a dupla terá um trabalho bem difícil e desgastante pela frente.
Assim que surgem as primeiras evidências de crime, alguém é preso mesmo sem ter descoberto o corpo da menina.
Após 35 anos, George agora aposentado na polícia aceita falar sobre esse caso que foi o mais importante e difícil de sua carreira, para uma jornalista que vai escrever um livro sobre.
Entretanto novas descobertas desse crime mudarão a vida de todos envolvidos, trazendo tristeza e grandes revelações.

O que falar dessa autora? Escrita perfeita. Narrativa envolvente. Diálogos inteligentes e bem escritos.
Essa mulher faz um trabalho que poucos escritores tem. Conforme você vai lendo é gritante o trabalho de pesquisa dela, tanto que seus livros tem em média 500 páginas pois são muito bem descritos e ricos, porém não são cansativos.
Esse é o terceiro livro dela que leio e apesar de ter gostado muito, os dois anteriores foram melhores por ser mais ágeis.
Aqui a estória foca apenas no desaparecimento de Alison, o que fez com que a leitura fosse mais linear, sem altos e baixos. Porém a ambientação é incrível e a criação dos personagens idem.
O desfecho foi algo que previ (em partes) mas mesmo assim eu gostei demais.
Se você não conhece essa autora meu amigo(a), não sabe o que está perdendo.
Val McDermid é simplesmente genial. Recomendo fortemente seus livros.

Nota: 4 

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12 de agosto de 2020

Minha Adorável Esposa - Samantha Downing

 


Um casamento sólido de quinze anos, do qual nasceram dois belos filhos. Uma boa casa e empregos estáveis. Poderia ser a descrição de milhares de casais norte-americanos; a não ser por um detalhe: esses dois matam pessoas. É assim que eles mantêm acesa a chama da atração: com noites românticas para escolher as vítimas como em um cardápio de um restaurante. Cada prato tem temperos especiais para despistar a polícia e a imprensa. E, por melhor que seja a refeição, eles sempre vão querer mais.


RESENHA:

12/08/2020

Samantha Downing é uma nova autora que vou acompanhar daqui pra frente. Eu amei a escrita dela!
Quando eu peguei esse livro, só sabia apenas o que diz a sinopse, nada mais que isso. É um tipo de trama que quanto menos você souber, melhor. Cada capítulo traz uma surpresa, algumas mais importantes que outras, mas para mim foram suficientes para devorar o livro.

Millicent e o marido são aparentemente o casal modelo. Com dois filhos bem criados, ela uma corretora de imóveis de sucesso e ele professor de tênis do clube mais importante da cidade.
Por trás da fachada de perfeição, o casal esconde um gosto doentio: matar mulheres. Ele escolhe as vítimas e ela as executa.
Com a narrativa pelo olhar do marido, vamos conhecer os personagens desde que se conheceram e por quê começou essa sede de matança.
Eu não vou falar sobre a estória, você tem que ler e descobrir cada pedacinho dela, mas eu amei esse livro.
Sabemos como as coisas acontecem apenas por um lado, já o que a Millicent faz quando está sozinha, não sabemos. E aí é que fica o suspense.
Não teve nenhum momento em que achei a trama parada por que cada narrativa dela fazia com que eu imaginasse onde aquilo se encaixaria no presente deles.
É o tipo de estória que me envolve, que me faz esquecer que há vida lá fora. E por esse motivo é que ficou entre minhas melhores leituras desse ano. Não vi marketing, não vi comparações com nada e também não fui com expectativas. Simplesmente peguei pra ler e curti muito!
Fiquei chocada que teve gente que não recomendou esse livro. Não façam isso! Cada leitor tem um estilo e absorve a estória de uma maneira diferente. Eu mesma vejo livros que detestei sendo super elogiados por aí, e cada um na sua ;-)

Enfim, agora é só aguardar a Nicole Kidman dando vida a Millicent! Tenho certeza que ela vai arrasar nesse papel!
Recomendo sim!

Nota: 5 

(Até o momento esse livro está esgotado na Tag e por enquanto não chegou na Amazon)

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7 de agosto de 2020

A Morte da Sra. McGinty - Agatha Christie


O caso parecia simples: a sra. McGinty foi assassinada por seu inquilino, James Bentley, que lhe roubou trinta libras. 
Desempregado e sem dinheiro, Bentley teve o motivo e a oportunidade e por isso foi considerado culpado. 
Mas quando o superintendente Spence pede a Poirot que investigue melhor o caso, o detetive belga imediatamente percebe que um grande erro foi cometido. Agora, Poirot terá que correr contra o relógio para resgatar um homem inocente da execução – e também para salvar a própria vida. 
Agatha Christie combinou seu talento para criar histórias instigantes com um inesperado toque de humor, fazendo de A morte da sra. McGinty um de seus mistérios mais surpreendentes e divertidos.


RESENHA:
07/08/2020

Agatha é a única que tem permissão para me fazer de trouxa :)
Essa mulher é simplesmente genial! Além da suas estórias engenhosas nunca terem um furo sequer, ela conseguiu a maestria de criar mais de 80 livros sem repetir nenhuma trama.
Fiquei de cara com esse livro! Nem suspeitei desse assassino, muito menos de suas motivações.

Nessa trama Poirot é chamado pelo superintendente Spence para rever o caso de James Bentley, condenado por assassinar a sra. McGinty. Mesmo sendo ele a apresentar as provas que o condenou, Spence acredita que o rapaz não é o culpado porém ele não consegue imaginar mais nenhum outro suspeito.
Poirot claro, aceita e imediatamente começa suas investigações mas não consegue achar um único motivo para esse crime. Como o detetive pensa sempre muito além, ele acaba fazendo perguntas onde a polícia jamais iria por considerar perda de tempo. E é num desses lugares menos prováveis que Poirot descobre a primeira pista que o coloca no rumo certo, uma simples mudança de rotina da sra. McGinty.
Poirot trouxe momentos hilários se hospedando numa casa que vai totalmente contra tudo que ele suporta em termos de limpeza e alimentação. Aqui ele já está mais velho e ainda com menos paciência para essas "falhas", sempre prezando pela ordem e o método.
E aparição da sra Oliver ainda que pequena, contribui muito para a estória. Não me lembro de Agatha ser tão óbvia em deixar a personagem tão parecida com ela. Quando a sra. Oliver fala do detetive que ela criou e que detesta mas não pode matar por que os leitores o amam e as modificações que os teatrólogos insistem em fazer nos seus livros rsrsrs. Adorei!
Leiam esse livro! A maneira que ela construiu uma trama amarrando crimes do passado com o presente, foi incrível! Zero defeitos!

Só me rendo por essa mulher ♥ 

Nota: 5 

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4 de agosto de 2020

A Última Festa - Lucy Foley


Todo ano, nove amigos comemoram o réveillon juntos. Desta vez, apenas oito vão voltar para a casa depois da festa.  
Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas.  
No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos.  
E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.  

Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A Última Festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?


RESENHA:
04/08/2020

Esse foi um livro que comecei com o pé atrás por causa das comparações com Agatha Christie. Por experiência já vi que isso nunca dá certo e acabo pegando ranço antes mesmo de ler. 
Nessa trama, nove amigos vão se reunir num hotel nas Terras Altas Escocesas para comemorar a virada do ano novo e ficarão isolados devido a uma forte nevasca. 
Eles são amigos desde os tempos de faculdade, há mais de dez anos e sempre se reúnem no reveillon para comemorar, cada vez num lugar diferente. 
Apesar de serem muito amigos, com o passar dos anos eles vão se afastando um pouco mais devido a inúmeros motivos pessoais. 
Acontece que quando eles se reúnem pela última vez, algumas mágoas vêm à tona e começam a surgir as trocas de farpas. Regada à muito álcool, essa reunião vai acabar mostrando a verdadeira personalidade de cada um.  

Essa temática é muito usada pela dama do crime (várias pessoas isoladas em algum lugar remoto, uma morte e a certeza que o criminoso está entre eles), porém as semelhanças terminam aí. 
A escrita das autoras são extremamente diferentes, vivenciadas em épocas diferentes e devo ressaltar que amei a escrita da Lucy Foley. 
Toda a trama é bem construída, os capítulos divididos entre narrativas alternadas, vai gradualmente despertando a curiosidade do leitor, já que não sabemos quem é o assassino e nem quem é o assassinado. 
Uma sacada genial da autora, que só conseguiu prender ainda mais minha atenção. 
Teremos 3 amigos narrando no passado, ou seja, antes do crime e no presente teremos a narrativa dos dois funcionários do hotel. 
Essas narrativas no passado são fundamentais para que gente conheça melhor os personagens, quem eles são de verdade e é aí que começamos a criar nossas teorias sobre quem é quem. Inclusive os funcionários do hotel tem seus próprios segredos e escondem o verdadeiro motivo de estarem trabalhando num lugar tão ermo. 

Eu adorei esse livro! 
Um morre e oito são suspeitos. Não precisei de mais nada pra me jogar na leitura. Tem tudo que gosto num thriller e só o fato de saber que o criminoso está entre eles   e que não tem ninguém pra proteger  , torna a estória mais excitante. 
Eu tinha certeza de quem era o morto e desconfiei (e acertei) o assassino. Por que aqui nesse caso, não foi de todo mundo que eu desconfiei. 
Super recomendo esse primeiro thriller da autora, espero que venha muito outros por que com certeza irei ler. 
E vem filme de "A Última festa" por aí.

Nota: 5 

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28 de julho de 2020

Enterre seus mortos - Ana Paula Maia


Uma habilidosa mescla de novela policial, faroeste de horror e romance filosófico, escrito por uma das vozes mais originais da literatura brasileira contemporânea.

Edgar Wilson é “um homem simples que executa tarefas”. Trabalha no órgão responsável por recolher animais mortos em estradas e levá-los para um depósito onde são triturados num grande moedor. Seu colega de profissão, Tomás, é um ex-padre excomungado pela Igreja Católica que distribui extrema unção aos moribundos vítimas de acidentes fatais que cruzam seu caminho. A rotina de Edgar Wilson, absurda em sua pacatez, é alterada quando ele se depara com o corpo de uma mulher enforcada dentro da mata. Quando descobre que a polícia não possui recursos para recolhê-lo — o rabecão está quebrado —, o funcionário é incapaz de deixá-lo à mercê dos abutres e decide rebocar o cadáver clandestinamente até o depósito, onde o guarda num velho freezer, à espera de um policial que, quando chega, não pode resolver a situação. Nos próximos dias, o improvisado esquife receberá ainda outro achado de Wilson, o lacônico herói deste desolador romance kafkiano: desta vez o corpo de um homem.
Habituados a conviver com a brutalidade, Edgar e Tomás não se abalam diante da morte, mas conhecem a fronteira, pela qual transitam diariamente, entre o bem e o mal, o homem e o animal. Enquanto Tomás se empenha em salvar a alma, Edgar se preocupa com a carcaça daqueles que cruzam seu caminho. Por isso, os dois decidem dar um fim digno àqueles infelizes cadáveres. Em sua tentativa de devolvê-los ao curso da normalidade, palavra fugidia no universo que Ana Paula Maia constrói magistralmente, os dois removedores de animais mortos conhecerão o insalubre destino de seus semelhantes.

Com uma linguagem seca, que mimetiza as estradas pelas quais o romance se desenrola, a autora faz brotar questões existenciais de difícil resolução. O resultado é uma inusitada mescla de romance filosófico e faroeste que revela o poderoso projeto literário de Maia.

RESENHA:
28/07/2020

A sinopse do livro por si só já é um resumo. Como o e-book tem apenas 111 páginas — e dá pra ler numa pegada só — não sobrou muito pra contar.  

Aqui os dois personagens principais — Edgar e Tomás — são responsáveis por recolher animais mortos das estradas. Pra Edgar é emprego fixo, já para Tomás que é um ex padre, apenas um trabalho extra que ele aproveita para dar extrema unção quando encontra acidentes mais graves. 
A cidadezinha sem nome definido, é largada à Deus dará, onde não tem nem mesmo um rabecão que funcione para transportar corpos e é por esse motivo que os dois amigos quando encontram um corpo de uma mulher enforcada e em seguida o de um homem, resolvem eles mesmos leva-los até o IML mais próximo. 
Até que consigam dar o desfecho merecido à esses corpos, eles encontrarão alguns percalços pelo caminho.  

Não se trata da resolução dos crimes mas sim da maneira com que a vida humana é tratada. Um texto reflexivo e que choca muitas vezes. Porém o que mais me incomodou durante a curta leitura, foram as cenas que se repetiram e com excesso de descrição. 
Nem saberia dizer quantas vezes li que "ele acendeu um cigarro, jogou no chão e apagou com a sola da bota". 
O mesmo para os detalhes para cada movimento que o personagem fazia, coisas irrelevantes para a estória. 
No mais, quero deixar claro que a escrita da autora é excelente, com um vocabulário vasto. 
Um bom livro apesar de não ter curtido a estória em si, mas vale para reflexões. 
O gênero? "Uma mescla de novela policial, faroeste de horror e romance filosófico"

Nota: 3 ★


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27 de julho de 2020

O Cirurgião - Tess Gerritsen - Rizzoli & Isles #1




Tess Gerritsen, neste livro assustador, narra o rastro de sangue deixado por um assassino cruel.
O agressor entra na casa de suas vítimas na calada da noite e segue até o quarto delas. Mergulhadas em sono profundo, as mulheres ignoram que irão acordar para um terrível pesadelo... A precisão com que ele investe contra as mulheres , somada à crueldade de agressão - útero das vítimas é arrancado -, sugere que o responsável pelas atrocidades seja um médico psicopata.
Os jornais de Boston passam então a chamá-lo de "O Cirurgião". Em um livro de tirar o fôlego e com descrições minuciosas, a autora nos apresenta a um rico universo de personagens, ao criar um romance de suspense e profundidade inéditos.





RESENHA:
27/07/2020

Primeiro livro da série Rizzoli & Isles e terceiro livro da autora que leio e ela não me decepciona.
Nessa trama, teremos um serial killer sanguinário, que remove os órgãos reprodutores de suas vítimas antes de cortar suas gargantas. Seu modo é cruel e torturador.
As vítimas não tem ligação entre si, nem mesmo são parecidas fisicamente e a falta de pistas faz com que a polícia demore muito pra achar o culpado.
Há dois anos atrás, a doutora Cordell foi atacada brutalmente pelo serial killer Capra, porém ela o matou e deu fim à onda de terror. Agora, morando e trabalhando num hospital em Boston, ela vai reviver o mesmo pesadelo, já que alguém está copiando exatamente o modo de agir de Capra.
Rizzoli e Moore vão ficar encarregados da investigação e ela como única mulher na delegacia vai sofrer todos os tipos de piadas e chacotas por parte dos homens com que trabalha. Nunca levada à sério, vai provar  que tem mais capacidade de resolver esses crimes que todos eles juntos.

A escrita da Tess é simplesmente impecável. Suas descrições são minuciosas, ricas e os diálogos muito bem escritos, assim como os personagens são bem desenvolvidos.
Os capítulos são narrados em terceira pessoa e vez ou outra entra a narrativa em primeira pessoa do assassino e assim a gente vai conhecendo um pouco dele.
A autora não perde tempo com descrições insignificantes, ela o usa para colocar o leitor dentro da sala de autópsia e cirurgia, já que é médica por formação e tem total conhecimento da área.
Seus personagens são reais, com defeitos e qualidades, sem torná-los os heróis perfeitos. Prova disso é a própria Jane Rizzoli, que erra várias vezes durante a investigação e ainda consegue se sobressair, ainda que o Moore tenha uma participação importantíssima para o desfecho.
A doutora Isles não aparece nesse primeiro livro, mas vou confessar que não fez falta. Sei que ela terá sua participação adiante e aqui já temos a doutora Cordell que é tão eficaz quanto ela.
Eu amei esse livro. Perfeito do começo ao fim, sem pontas soltas e sem perder o ritmo.
Super recomendo para quem gosta de thriller médico/policial.

Nota: 5 ★

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26 de julho de 2020

O Segredo do Conde - Lorraine Heath - [Os Sedutores de Havisham #2]



Numa noite de verão, Edward Alcott cede à tentação e beija Lady Julia Kenney em um jardim escuro. No entanto, a paixão que ela agita dentro dele, deve ser deixada nas sombras, isto porque ela ama seu irmão gêmeo, o Conde de Greyling. Mas quando a tragédia ataca, para honrar o voto que ele faz ao seu irmão moribundo, Edward deve fingir ser Greyling até a condessa entregar seu bebê. Depois que seu marido retorna de uma estada de dois meses, Julia o encontra mudado. Mais ousado, mais atrevido e mais perverso, mesmo que ele limite seus encontros para beijos. A cada dia que passa, ela se apaixona mais profundamente.
Para Edward, as brumas do desejo provocadas naquela noite há muito tempo são rapidamente reavivadas. Ele anseia ser o marido dela de verdade. Mas se ela descobrir sua artimanha, ela o desprezará - e a lei inglesa o impede de se casar com a viúva de seu irmão.
No entanto, ele deve se atrever a arriscar tudo e revelar seus segredos se ele realmente deve levar tudo.


RESENHA:

26/07/2020

A verdade é que eu tinha medo de começar esse livro por que não gostei de jeito nenhum do primeiro. Não gostei da Minerva e nem do relacionamento do casal, mas ouvi comentários bem positivos em relação à esse e sim, achei bem superior ao outro.

Nessa trama, Edward perde seu irmão gêmeo num acidente durante uma viagem e à pedido dele assume seu lugar junto a esposa grávida. Esse acordo seria só até o bebê nascer, dali a poucas semanas, para evitar que a tristeza a fizesse sofrer um aborto. Óbvio que essa artimanha não iria acabar bem quando ela descobrisse a verdade.
Edward sempre foi apaixonado pela cunhada e precisa se conter ao máximo para não cair nos braços dela, por que assim que o bebê nascer ele tem que contar a verdade, mesmo sabendo que ela o odiará ainda mais. 
Enquanto ele se passa por Albert, vê as reações das pessoas no velório que supostamente seria o seu, o que as pessoas achavam do seu caráter e até mesmo o que a cunhada pensava dele.
Achei bem legal a maneira que a autora contou essa estória, sem depreciar o falecido para justificar o novo relacionamento.
Também vou ignorar o fato de que ela não desconfiou em nenhum momento que era Edward mesmo com a mudança de comportamento dele, então apenas curti a estória.
Gostei do livro, achei bem menos clichê do que esperava e gostei das mudanças que teve ao longo da trama. E realmente fiquei na dúvida de como seria aquele final, Edward continuaria fingindo pra sociedade que era Albert ou contaria a verdade mesmo sabendo que não poderia ficar com a viúva de seu irmão?
O epílogo foi bem fofinho! Agora quero saber de Locke :)

Nota: 4 ★

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21 de julho de 2020

A Dança da Corte - Candace Camp



Lady Francesca Haughston desistira de encontrar o amor de sua vida, por isso já se dava por satisfeita em unir pares perfeitos. Portanto, agora, considerava mais do que justo se empenhar em apresentar uma noiva para Sinclair, o duque de Rochford, considerando que rompera seu noivado com ele no passado por ter sido ludibriada.
Claro que Francesca estava certa de que não havia restado qualquer centelha de paixão entre eles. O modo como se tratavam era a prova disso. Mas o jeito com que Sinclair fixou o olhar nela, ou mesmo quando de repente a apanhou em seus braços... Bem, isto fora apenas um ensaio para quando uma jovem, mais adequada, chamasse sua atenção.
No entanto, logo Francesca achou as lições de amor do duque mais do que irresistíveis, além de ser uma tentação que poderia pôr ambos em perigo.




RESENHA:
21/07/2020

Quarto e último livro da série "Os Cupidos", o mais aguardado por mim e foi uma decepção. Cadê a Francesca decidida dos outros livros?
Aqui nessa estória, depois que ela descobre que tudo que pensava sobre o duque era uma mentira, está arrependida de ter terminado com o homem dos seus sonhos e aí faz o que? Vai arrumar uma esposa pra ele!
A protagonista passa o livro todo reclamando, com pensamentos de senhora arrependida e ainda assim querendo empurrar uma mulher para o único homem que ela já amou.
Sinceramente? Não colou! As motivações dela são pobres, fracas.... o duque é uma graça de homem, sempre disposto à ajudá-la, carinhoso e ela não faz nada por ele durante toda a estória.
Francesca em nada lembra a mulher forte dos livros anteriores, até seu excesso de ingenuidade na intimidade não convenceu.
Uma pena, pois esperei muito por esse livro. O duque pelo menos merecia uma estória arrebatadora, bem construída e não vi isso aqui.
Muita narrativa repetitiva sobre os pensamentos da Francesca, achei que estava lendo a mesma coisa o tempo todo. E faltou o ponto de vista do duque, ele sim é um protagonista da p*.
Mas sou a minoria e essa é apenas minha opinião. Pra mim a melhor série da Candace é a Trilogia dos Aincourt.

Nota: 3 ★

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17 de julho de 2020

O bom filho - You-Jeong Jeong



Jovem nadador com um futuro brilhante, Yu-jin vê sua carreira interrompida pela epilepsia. Numa manhã qualquer desperta sentindo cheiro de sangue. Tudo indica que tenha sofrido um ataque epiléptico, mas, ao percorrer o apartamento, encontra o corpo da mãe.
Aos poucos, sua memória vai voltando, e ele lembra de tê-la ouvido chamar seu nome, embora não saiba se ela pedia ajuda ou se tentava salvar a própria vida.
Começa assim a busca desesperada para esclarecer o que ocorreu, mas o passado esconde armadilhas mais tenebrosas do que ele pode prever.

Fenômeno literário que rendeu à autora o apelido de “Stephen King coreana”, O bom filho é um mergulho no que há de mais sombrio na alma humana.


RESENHA:
17/07/2020

O Bom filho é um thriller psicológico sul-coreano, narrado em primeira pessoa por Yu-jin, jovem de 25 anos que vive sozinho com a sua mãe.
Logo no início da estória , Yu-jin acorda todo sujo de sangue em sua própria cama. Sem saber o que está acontecendo, ele sai a procura de sua mãe e a encontra morta na cozinha. Desesperado, ele acredita que o invasor ainda possa estar na casa e depois de algumas buscas percebe que está sozinho e não há sinais de luta ou invasão.
Ele pensa em chamar a polícia, mas muda de ideia ao se dar conta de que ele pode ser acusado pelo crime, então decide antes desvendar o que aconteceu e achar o culpado.
Ele começa então a tomar as primeiras providências quanto ao corpo e tentar lembrar o que aconteceu nas últimas horas, à partir da última lembrança que ele tem.
Yu-jin sofre de epilepsia desde criança e portanto precisa tomar medicamentos para não ter ataques e não pode de maneira alguma consumir bebidas alcoólicas.
Por esse motivo, sua mãe é super protetora e o vigia 24 horas, o que o deixa muito irritado. Além disso, sua tia que é psicóloga e a responsável pelo seu tratamento não facilita em nada e reforça o time da vigilância.
Yu-jin vai começar a lembrar de episódios que sua mente apagou e então vai perceber que nem tudo que ele vivia era o que parecia.
Como todo narrador não é confiável, aqui não será diferente e para balancear as narrativas teremos acesso ao diário da mãe de Yu-jin, onde ela relata fatos desconhecidos por ele.
Uma estória que começa instigante, termina angustiante.

Não dá pra parar de ler e a escrita dessa autora é simplesmente maravilhosa. Ela te envolve de uma maneira que você vive aquilo que ela escreve.
Não há divisão de capítulos, a trama é divida em 4 partes, mas devido a agilidade da escrita não senti necessidade desses fechamentos que o capítulo faz.
Não dá pra falar sobre a trama por quê tudo é contado pelo ponto de vista do protagonista, então a melhor coisa é descobrindo enquanto lê.

Eu recomendo muito esse livro. Dá pra ler rapidinho.

Nota: 4 ★

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14 de julho de 2020

A Seca - Jane Harper



Uma pequena cidade esconde grandes segredos no thriller de estreia da premiada autora Jane Harper. 

Não chove em Kiewarra, Austrália, há dois anos. As tensões na comunidade agrícola tornam-se insuportáveis quando três membros da família Hadler são encontrados mortos em sua propriedade. Todos acham que Luke Hadler matou a esposa e o filho de seis anos de idade e depois cometeu suicídio. Apenas a filha mais nova, ainda bebê, sobrevive.

O policial Aaron Falk retorna à sua cidade natal para os funerais e se vê atraído para a investigação. Enquanto a suspeita paira sobre todos os moradores da cidade, Falk é forçado a confrontar a comunidade que o rejeitou vinte anos atrás. Um segredo que ele pensou estar enterrado há tempos ameaça voltar à tona com a morte de Luke. Velhas feridas se reabrirão nesta cidade árida.

RESENHA:
14/07/2020

A Seca é o primeiro livro da autora Jane Harper e já teve seus direitos cinematográficos adquiridos pela produtora da Reese Whiterspoon, o que me deixa mais feliz ainda pois enquanto eu lia, já imaginava o quanto ficaria incrível essa trama adaptada.

Os jovens Luke, Aaron, Ellie e Gretchen vivem na pequena cidade de Kiewarra, no interior da Austrália e estão sempre juntos, até que uma tragédia os separa. Aaron então é forçado a sair da cidade com seu pai e nunca mais retorna.
Vinte anos depois Aaron volta à cidadezinha para o funeral do amigo que matou a família e se suicidou. À pedido dos pais de Luke, Aaron que agora é agente federal, fica um tempo a mais para provar à todos que Luke não é o responsável por essa tragédia.
Porém não vai ser assim tão fácil. Além de falta de provas, Aaron vai ter que lidar com a animosidade geral da população, deixando bem claro que ele não é bem vindo. Mesmo assim ele começa suas investigações ao lado do sargento Raco, que acabou de assumir a delegacia.
Numa cidade em que não chove há 2 anos, onde toda a população vive à beira do caos com a falta de água e falência, ele vai encontrar todos obstáculos possíveis que dificultem seu trabalho, mas quanto mais ele investiga mais ele percebe que precisa continuar.
A trama será contada em tempos diferentes, no presente sobre o massacre da família Hadler e no passado quando os 4 quatro, ainda com 16 anos, estão vivendo os dramas de cada um até o momento da tragédia.
Será que o crime atual tem ligação com o passado? A dupla de detetives vai suar muito (literalmente) para descobrir evidências num local onde já escolheram seus culpados.

Eu adorei a trama e a escrita da autora. Ainda que na metade ela tenha ficado mais lenta, não desanimou e fiquei cada vez mais curiosa sobre os responsáveis pelos crimes.
A ambientação é perfeita. Cada narrativa do calor escaldante era possível sentir que os moradores estavam no seu limite.
Quanto ao culpado não foi surpresa por quê já o tinha colocado como possível mas não mantive os olhos nele, e as motivações e maneira de agir foram surpreendentes.
É um thriller policial mas que aborda muito das relações familiares, dramas e romance e como as pessoas são capazes de cometer loucuras quando ficam cegas pelas suas ambições.
Se esse ainda é o primeiro livro da autora, imagino como serão os próximos! Recomendo!

Nota: 5 ★

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7 de julho de 2020

Tudo que a gente sempre quis - Emily Giffin


Casada com um membro da elite de Nashville, Nina Browning leva a vida com que sempre sonhou. Recentemente, o marido ganhou uma fortuna vendendo seu negócio de tecnologia e o filho adorado foi aceito em Princeton. No entanto, às vezes Nina se pergunta se ela se afastou dos valores com que foi criada em sua pequena cidade natal.
Tom Volpe é um pai separado que se divide entre vários empregos para criar a filha, Lyla. Ele finalmente começa a relaxar depois que a menina ganha uma bolsa de estudos na escola de maior prestígio de Nashville.
Filha de uma brasileira e de origem menos abastada, Lyla nem sempre se encaixa em meio a tanta riqueza e privilégios, mas, na maioria das vezes, ela é uma adolescente típica e feliz.
Então uma fotografia, tirada em um momento de embriaguez em uma festa, muda tudo. À medida que a imagem se espalha, as opiniões da comunidade se dividem.
No centro das mentiras e do escândalo, Tom, Nina e Lyla são forçados a questionar seus relacionamentos mais íntimos, percebendo que tudo que sempre quiseram talvez não fosse tão perfeito assim.

RESENHA:
07/07/2020


O livro vai contar a mesma trama sob três pontos de vista diferentes: Nina, esposa e mãe dedicada que preenche seus dias com trabalhos de caridade e que mesmo com uma vida cheia de privilégios, não perdeu sua essência amorosa e pé no chão. Ela é mãe de Finch, um jovem que acaba de ser aceito numa das melhores universidades do país e que é só motivo de orgulho para os pais.
Tom, pai solteiro e amoroso, marceneiro, dedicado à filha única, com toda preocupação e excessos de cuidados que pai de uma jovem de 16 anos pode ter. 
E por fim, Lyla, a filha de Tom. Estudante bolsista num nos melhores colégios particulares de Nashville, que além de enfrentar as diferenças sociais, ainda precisa lidar com todos os tipos de problemas, incluindo bulling, assédio e racismo.
Depois de uma noite em que Lyla e Finch se envolvem num escândalo, as duas famílias terão suas vidas expostas e isso fará com que Tom e Nina repensem sobre a criação de seus filhos.
Tanto para Tom quanto para Nina, o comportamento dos filhos é inaceitável e ambos não vão medir esforços para proteger e defendê-los.

Eu adorei a escrita da Emily Giffin. Achei muito objetiva e as narrativas em primeira pessoa, divididas em capítulos curtos, contribuíram para me envolver na trama. Quanto mais eu lia, mas queria saber o futuro de cada personagem. 
Quanto à exposição da Lyla logo no começo no livro, foi algo que se estendeu por toda a trama. Tive vários palpites, mudava de opinião muitas vezes, mas no final não surpreendeu justamente por ser uma das opções que surgiram.
Mas o que me fez tirar uma estrela da nota foi o final abrupto, sem o desfecho que ansiei durante a leitura. E então a autora colocou um epílogo para fazer um resumão e isso me desanimou totalmente.
A autora também aborda temas importantíssimos como racismo, bulling, assédio sexual, alcoolismo e suicídio e não se aprofunda em nenhum. Foi muito raso e superficial.
Algumas questões precisavam de uma explicação, nada que mudasse esse ou aquele personagem por que nessa altura todos estavam com seu caráter exposto, mas que fez falta no final das contas.

No geral foi uma ótima leitura, as últimas cem páginas foram frenéticas, ainda que o final tenha me decepcionado. 
Quero ler mais livros da autora, futuramente.

Nota: 4 ★

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30 de junho de 2020

Perto de casa - Cara Hunter - Detetive Adam Fawley #1




Como pode uma criança desaparecer sem deixar rasto?  


Ontem à noite, Daisy Mason, uma garotinha de oito anos de idade, desapareceu de uma festa de família. Ninguém naquela discreta e silenciosa rua residencial viu nada ― ao menos é o que estão dizendo. Mas como é possível uma criança desaparecer sem deixar rastros? O detetive Adam Fawley precisa manter a mente aberta e desconfiar de cada ação suspeita. No entanto, ele sabe que, em cada dez casos como este, nove revelam que o culpado é alguém que a vítima conhece. Isso significa que alguém está mentindo… e que, para Daisy, o tempo está se esgotando.






RESENHA:
30/06/2020

Perto de Casa é um thriller policial sobre o sequestro de Daisy, uma garotinha de 8 anos de idade.
Li em ebook e apesar de ser português de Portugal, não tive problemas de compreensão, fora uma palavra ou outra que precisei pesquisar.

Daisy desaparece da sua casa durante uma festa no jardim. Ninguém sabe como ela sumiu, nem quando foi a última vez que foi vista.
Logo que notam sua falta, a polícia é chamada e começam a procurar por ela. Começam então as buscas por pistas, entrevistas com vizinhos e convidados, mas aparentemente ninguém se deu conta do sumiço dela.
Com o passar dos dias, várias situações serão apresentadas e todos que a conhecem serão suspeitos. Quanto mais a polícia investiga, mais segredos e mentiras são revelados.

A trama não poderia ser mais ágil possível. Em nenhum momento o leitor fica entediado, pois tem muita estória que vai sendo revelada e muitos plot twists. Cada hora a gente se pega desconfiando de um e nenhum personagem é tão inocente quanto aparenta.
A família da Daisy foi algo que me irritou desde o começo. Não entendi como ela conseguiu ter mais poder de decisão que a própria polícia, em alguns momentos.
Apesar de ter encontrado alguns furos (poucos) e achar que várias situações precisariam ser mais explicadas, gostei demais desse livro. Tanto da escrita quanto da trama proposta pela autora e o final foi algo que nem passou pela minha cabeça.
O livro aborda temas pesados e mensagens entre usuários do Twitter sobre o sumiço da menina e a culpa dos pais. Achei bem interessante a ideia da autora de inserir essas discussões na trama.
Eu recomendo muito e se você tiver oportunidade, leia e depois me conte o que achou do livro.

Nota: 4,5 ★

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24 de junho de 2020

As Outras Pessoas - C.J. Tudor


Uma menina pálida em um quarto branco. Mãe e filha em fuga, numa corrida desenfreada e sem destino. Uma garçonete de beira de estrada aprisionada na monotonia dos seus dias. E um pai que perde esposa e filha de maneira brutal e sem explicação. As histórias que se entrelaçam em "As outras pessoas" são peças de mais um quebra-cabeça sombrio e cheio de mistérios criado pela escritora C. J. Tudor.  Gabe é o pai desesperado que, consumido por uma esperança doentia, conduz a trama do livro enquanto guia seu carro pelas estradas em busca da filha. Ela, assim como a mãe, foi dada como morta num crime não solucionado. Mas ele tem certeza de que não foi bem assim. Apesar de todas as provas que o contrariam, o homem que fez da angústia sua melhor amiga jura ter visto a filha viva em um carro desconhecido, parado à sua frente num engarrafamento logo antes de voltar para casa na noite em que perdeu sua família. Três anos depois, Gabe não tem rumo. Continua dirigindo obsessivamente pelas rodovias, tentando encontrar um caminho que o leve à solução do mistério.  Mas é longe da estrada, nos cantos mais obscuros e doentios da internet, que ele acaba encontrando as pistas que tanto procura. Quem navega pela deep web sabe dos riscos, mas ele não se importa. Quem não tem nada na vida não tem nada a perder. Assim como uma encruzilhada depois da curva, as várias histórias dessa trama se sobrepõem quando menos se espera e de forma surpreendente. Porque mesmo uma garçonete desencantada e entediada pode guardar informações que ninguém imagina. As figuras mais isoladas e enigmáticas podem um dia se converter em grandes aliados. Os personagens à margem da sua vida podem ser mais relevantes do que parecem. E os limites que separam o bem e o mal podem ser apenas pontos de vista diferentes.  Enquanto isso, uma nota de piano soa no quarto branco de uma menina pálida...

RESENHA:
24/06/2020

Impossível parar de ler!

Depois da minha minha experiência com "O que aconteceu com Annie" não ter sido muito boa, peguei esse livro sem muitas expectativas, porém logo nas primeiras páginas me vi completamente envolvida com a trama. Comecei a leitura sem saber quase nada sobre a trama e a devorei em menos de 24 horas.
A estória começa quando Gabe está voltando para casa após um dia de trabalho, pensando no quanto tem sido relapso com sua família, principalmente com sua filha Izzy, até que ele se atenta ao carro da frente pelos adesivos chamativos. Então de repente uma garotinha aparece no vidro traseiro e chama sua atenção pela semelhança com Izzy: mesmo cabelo loiro, mesmo sorriso faltando um dentinho e aí ela diz "papai".
Enlouquecido, Gabe começa uma perseguição com esse carro até que o perde de vista e então tenta colocar a cabeça no lugar, pois sua filha está em casa com sua esposa. Para desencargo de consciência ele pára num posto e liga pra casa, mas quem atende é uma detetive que pede que ele venha imediatamente pois aconteceu algo terrível com sua esposa e filha.
Depois disso é impossível parar de ler!

Três anos depois Gabe está vivendo numa van e dirigindo de madrugada pelas rodovias, na esperança de ver aquele carro novamente. Todos já encerram o caso e seguiram com suas vidas, mas para ele sua filha ainda está viva.
Paralelo à isso, teremos a narrativa de outros personagens com suas vidas e problemas diferentes mas em algum momento todas essas estórias irão se cruzar.
Os capítulos são curtos e intercalados e a autora os fecha estrategicamente, de tal maneira que você não consiga ler só mais um capítulo.
Eu li 70 páginas em apenas uma sentada, de tão vidrada que fiquei. A autora construiu uma trama muito bem amarrada, com muito mistério, segredos e mentiras.
Tem também uma pitada sobrenatural que já é marca registrada dela, mas que não interfere na trama principal, é apenas um pano de fundo para um dos personagens, mas para mim essa parte não teria feito falta na estória.
Eu adorei esse livro, achei muito superior ao anterior. Desde a escrita até a criação dos personagens, a estória é envolvente e viciante.

Se você quer uma trama cheia de mistérios, que vai te deixar preso na leitura, As Outras Pessoas é o livro perfeito.

Nota: 4 ★


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18 de junho de 2020

Eu Sei O Que Você Está Pensando - John Verdon - Dave Gurney #1


Uma carta perturbadora chega via correio com uma simples declaração ao final: "Veja como conheço seus segredos - apenas pense em um número." Errará quem pensar que uma carta dessas chega a seu destino final apenas por obra do acaso.
Para o detetive aposentado da polícia de homicídios da cidade de Nova York, Dave Gurney, que está formando uma nova vida ao lado de sua esposa Madeleine, as cartas começam a deixar de ser estranhas para se tornarem um complicado quebra-cabeça que levará a uma enorme investigação sobre assassinatos em série. Trazido para o caso como consultor, Gurney em pouco tempo percebe pistas que a polícia local deixou passar. Ainda assim, diante de um oponente que parece ter o dom da clarividência, Gurney vê seus esforços irem em vão, seu casamento rumando a um precipício e, finalmente, um medo incontrolável de que seu adversário não pode ser parado.

RESENHA:
18/06/2020

Um quebra cabeças engenhoso.

Esse ano me propus à conhecer o autor John Verdon e seu protagonista Dave Gurney, que há muito tempo ouço falar tão bem. Nada melhor então que começar pelo primeiro livro da série.
Já de cara preciso comentar sobre a escrita que é muito fluida e descomplicada. A trama é inteligente e o assassino é muito astuto e engenhoso. 
A estória não demora a engatar, logo no começo o detetive aposentado Dave Gurney recebe uma ligação de um antigo amigo de faculdade que desesperado pede sua ajuda. Mesmo não exercendo mais a função e recomendando que o amigo procure a polícia, a curiosidade acerca da identidade do assassino acaba despertando seu lado detetive e logo ele se vê envolvido no caso.
Sua esposa é muito contrária ao envolvimento dele e não faz questão de esconder, e mesmo com seu casamento por um fio, Dave acaba entrando de vez no caso quando o primeiro assassinato acontece.
A trama é excelente. Te prende desde as primeiras páginas e a curiosidade só aumenta em cada capítulo, onde tem sempre algo novo acontecendo. Aliás, os capítulos curtos facilitam muito a leitura e nos instiga cada vez mais.
É um thriller policial mas também psicológico, já que o assassino faz todos de gato e sapato com sua inteligência acima da média. Seu único azar foi entrar no caminho de um dos maiores detetives que a polícia já teve.
O assassino pra mim ficou muito evidente no decorrer da estória e quando ele se revelou não me surpreendeu, porém não decepcionou. Só não dei nota máxima por causa do motivo das suas escolhas, além de uma certa charada que não consegui "comprar". Não foi algo que me convenceu como leitora, ainda que reconheça a criatividade do autor e entenda o porquê tantas pessoas tenham gostado.
No entanto, não vejo como falha mas sim como gosto muito pessoal.
Recomendo muito esse livro, vou dar continuidade na série com certeza. Já anseio pelos próximos!

Nota: 4,5 ★

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3 de junho de 2020

Bodas de Desafios - Candace Camp - Os Cupidos #3


Lady Calandra deveria ter pretendentes batendo a sua porta. Mas seu irmão superprotetor, o duque deRochford, conseguiu espantar todo cavalheiro adequado. Menos um: o misterioso conde de Bromwell.
Callie se vê atraída pelo enigmático nobre, apesar dos violentos protestos de seu irmão.
Desafiando as ordens do duque, ela planejou ver Bromwell novamente, contando com o auxílio da casamenteira Francesca Haughston. Mas quando os segredos sombrios sobre o duque e o conde vêm à tona, talvez seja tarde demais para Callie perceber que caiu direto numa armadilha...

RESENHA:
03/06/2020

Lady Callandra é a irmã do duque de Rochford e com 23 anos ainda está solteira.
Ela vai conhecer o encantador conde de Bromwell num baile de máscaras e para seu desgosto ele é um desafeto de seu irmão que a proíbe de vê lo novamente.
Porém ela se recusa a obedecer o duque, ainda mais por ele não explicar o motivo da desavença.
Então ela decide passar um tempo na casa de Lady Francesca e com seu apoio para encontrar um marido, ela vai dar um jeito de se encontrar com o conde.
Tudo que impede o casal de ficar junto é um mal entendido do passado, envolvendo a irmã de Bromwell.

Eu achei a estória muito fraquinha. Callie passa mais tempo com Francesca do que com o conde e achei a personagem muito mimada e irritante. Não consegui sentir empatia por ela e seus pensamentos no decorrer da trama foram cansativos e repetitivos.
A parte que mais gostei foi mesmo do final onde todas as mentiras vieram à tona, ainda que Callandra tenha dado um chilique de menina mimada.

Que venha o duque de Rochford! Estou com tanta expectativa que tenho até medo de me decepcionar rsrs

Nota: 3 ★


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28 de maio de 2020

Como Salvar Um Herói - Suzanne Enoch - Lessons In Love 3





Londres, 1816.

Com suas duas melhores amigas casadas e felizes, Lucinda Barrett percebe que não pode mais adiar suas aulas de amor. O homem que ela espera ensinar precisa ser alguém que não mexa com seu coração, e esse alguém, definitivamente, não é Robert Carroway! O atraente e reservado herói de guerra é complicado demais, sempre evitando os círculos sociais de Londres e suas frivolidades. Ainda assim, é uma agradável surpresa quando ele se oferece para ajudar Lucinda na missão de corrigir e preparar para o casamento um outro nobre, mais adequado. O problema é Lucinda conseguir resistir ao incrível feitiço dos olhos azuis de Robert e à sua sensualidade, que a deixa sem fôlego. Lucinda quer um marido, não um amante apaixonado e irresistível, capaz de abalar o seu mundo com um único beijo! E seu coração lhe diz que Robert pode ser esse homem, o amor mais perigoso, excitante e arrebatador que ela conhecerá na vida...
RESENHA:
28/05/2020

Para fechar a trilogia Lessons in Love, vamos conhecer o irmão "mudo" dos Carroway, Robert - ou Bit para os íntimos - que depois de voltar da guerra contra Napoleão ficou mais de um ano sem falar.
Levemente manco, cheio de traumas e com sequelas emocionais, Robert vai começar a voltar à vida quando sua amizade com Lucinda começa a evoluir.
Amiga de Georgie (do primeiro livro), Lucinda é a última das três a colocar em práticas as lições do amor, que tem o intuito de 'melhorar' os homens nessas questões.
O alvo da Lucinda é o galã Geofrey que além de tudo é muito querido pelo pai dela, ao contrário de Robert. Ambos parecem detestar um ao outro e ninguém sabe o motivo.
Para ficar perto de Lucinda Robert se oferece para ajuda-la com suas lições e ela aceita pois percebe que essa interação entre os dois está fazendo bem à ele.
Lógico que ambos vão se afeiçoar um ao outro, mas Lucinda pretende casar com Geofrey pois vê nele a segurança e tranquilidade que ela procura.

Dos três livros esse foi o menos gostei. Apesar do começo ser bem desenvolvido e de leitura rápida, do meio pro final ficou cansativo pra mim.
A Lucinda demora pra perceber que Geofrey não é marido pra ela, mesmo apaixonada por Robert, o que acabou cansando.
Teve bastante ação envolvendo espionagem que deu um outro cenário para a trama, porém as cenas românticas foram poucas. E as lições mesmo, foram esquecidas...
Teve as participações dos personagens dos livros anteriores que foram excelentes e muito bem aproveitadas.
Mas como final da trilogia, fez muita falta um epílogo. Eu geralmente não me importo se tem ou não, mas nesse caso faria diferença.
O livro é bom, recomendo, mas o primeiro é sem dúvidas o melhor na minha opinião.

Nota: 3,5 ★

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26 de maio de 2020

Strangers - C.L. Taylor


Ursula, Gareth e Alice nunca se conheceram antes.
Ursula pensa que matou o amor de sua vida.
Gareth tem recebido cartões postais estranhos.
E Alice está sendo perseguida.
Nenhum deles está acostumado a confiar nos outros - mas quando a vida dos três estranhos inesperadamente colide, há apenas uma coisa: eles precisam permanecer juntos. Caso contrário, um deles morrerá.
Três estranhos, dois segredos, uma noite aterrorizante.


RESENHA: 
25/05/2020

Strangers foi meu primeiro contato com a autora, apesar de já ter outros dois livros dela que foram publicados aqui no Brasil (A Farsa e O Acidente) , agora que conheci sua escrita vou ler esses o mais breve possível.
Essa trama é dividida em 3 narrativas diferentes: De Ursula, Garreth e Alice, todos em terceira pessoa. Cada um está vivendo uma situação diferente e apesar de viverem próximos, não se conhecem, porém no final o destino irá reuni-los.

Ursula é entregadora de encomendas, vive muito sozinha após a morte do namorado e ainda por cima sofre de uma compulsão. Ela vai acabar se envolvendo na vida de algumas pessoas e se colocando em risco.
Garreth é segurança e vive com a mãe que sofre de esquizofrenia. Quando ela começa a receber cartões postais do seu marido desaparecido há 20 anos e foi dado como morto, Garreth começa a se preocupar mais ainda com a segurança dela, pois acredita que alguém quer lhe fazer algum mal.
E Alice, divorciada, que depois de marcar encontro com um homem por aplicativo, tem sua vida virada de ponta cabeça e começa a receber ameaças.

Já no começo do livro tem uma cena envolvendo um crime e aí a estória volta uma semana antes e vai intercalando os personagens até o desfecho que os une.
Em meio a tudo isso, alguns homens estão desaparecendo no rio e essa parte é contada por alguns usuários do twitter, em suas conversas.

Eu realmente adorei o livro. Fiquei bem apreensiva e curiosa sobre cada um dos personagens e autora construiu uma trama bem intensa, sem floreios e sem nenhuma ponta solta.
Eu recomendo, quem tiver oportunidade leia.
Essa autora é bem conhecida pelas seus thrillers psicológicos, pena que a maioria não chegaram no Brasil.

Nota: 4,5 ★

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20 de maio de 2020

Nêmesis - Agatha Christie


Após receber uma estranha carta dos advogados de seu falecido amigo Jason Rafiel, Miss Jane Marple acaba sendo convocada para uma enigmática missão, sobre a qual aparentemente não tem qualquer informação. Poderia um morto conduzir uma investigação? Jane Marple terá de seguir as pistas mais obscuras para desvendar este intrigante mistério. 
Último livro de Agatha Christie protagonizado por Miss Marple, Nêmesis, publicado em 1971, traz de volta a figura do sr. Rafiel, um excêntrico homem de negócios que se aliara à simpática velhinha para resolver um crime em Mistério no Caribe. Surpreendente e perspicaz, Nêmesis fecha com chave de ouro o conjunto dos romances protagonizados pela astuta senhora.

RESENHA:
20/05/2020

Nêmesis traz de volta o Sr. Rafiel, personagem de importância em Mistério do Caribe, onde ele ajudou Miss Marple a resolver um trágico crime. 
Enquanto folheava o jornal, Miss Marple se depara com a notícia da morte do Sr. Rafiel, um ano após a viagem de ambos às Antilhas.
Após algumas semanas ela é procurada pelos advogados do falecido e fica sabendo que Sr. Rafiel deixou uma grande quantia em dinheiro para ela, desde que resolvesse um crime no período de um ano.
Apesar do dinheiro ser muito bem vindo, a curiosidade pesou e fez com que ela aceitasse, até mesmo porquê ela não sabia nada sobre o crime.
Apenas seguindo instruções por carta do falecido, Miss Marple embarca numa excursão para a Grã Bretanha junto com mais 15 pessoas. Seriam algumas dessas pessoas um criminoso? Ou algum informante?
Sem saber qual é o crime e muito menos o assassino, Miss Marple vai ter que desvendar aos poucos esse mistério e conforme ela vai fazendo suas perguntas, uma triste estória vem à tona.

A trama proposta pela dama do crime dessa vez é bem diferente, pois vamos descobrir junto com Jane Marple quem são os envolvidos na estória e aos pouquinhos uma grande trama envolvendo amor, tragédias e crimes vão se desvendando.
Eu acertei o culpado mas a estória por trás dos seus atos foi muito além do que poderia imaginar. Amei como a autora construiu esse personagem e seu desfecho final.
Só fiquei com algumas dúvidas sobre a estória: Se Sr. Rafiel mandou Miss Marple exatamente praquele lugar, com aquelas pessoas, era por que ele já sabia do que havia ocorrido e poderia ter contratado alguém para resolvê-lo há muitos anos atrás.
E uma outra pessoa, de extrema importância do passado que também estava na excursão, foi coincidência ou mandada por Rafiel? Será que deixei passar essa?
Enfim, eu adorei o livro. Fecha com chave de ouro a participação da Jane Marple, em toda sua glória e genialidade.
Recomendo à quem for ler que leia antes Mistério no Caribe. Apesar de serem estórias independentes, dá uma melhor visão dos personagens envolvidos.
Boa leitura!

Nota: 4,5 ★

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