4 de agosto de 2020

A Última Festa - Lucy Foley


Todo ano, nove amigos comemoram o réveillon juntos. Desta vez, apenas oito vão voltar para a casa depois da festa.  
Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas.  
No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos.  
E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.  

Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A Última Festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?


RESENHA:
04/08/2020

Esse foi um livro que comecei com o pé atrás por causa das comparações com Agatha Christie. Por experiência já vi que isso nunca dá certo e acabo pegando ranço antes mesmo de ler. 
Nessa trama, nove amigos vão se reunir num hotel nas Terras Altas Escocesas para comemorar a virada do ano novo e ficarão isolados devido a uma forte nevasca. 
Eles são amigos desde os tempos de faculdade, há mais de dez anos e sempre se reúnem no reveillon para comemorar, cada vez num lugar diferente. 
Apesar de serem muito amigos, com o passar dos anos eles vão se afastando um pouco mais devido a inúmeros motivos pessoais. 
Acontece que quando eles se reúnem pela última vez, algumas mágoas vêm à tona e começam a surgir as trocas de farpas. Regada à muito álcool, essa reunião vai acabar mostrando a verdadeira personalidade de cada um.  

Essa temática é muito usada pela dama do crime (várias pessoas isoladas em algum lugar remoto, uma morte e a certeza que o criminoso está entre eles), porém as semelhanças terminam aí. 
A escrita das autoras são extremamente diferentes, vivenciadas em épocas diferentes e devo ressaltar que amei a escrita da Lucy Foley. 
Toda a trama é bem construída, os capítulos divididos entre narrativas alternadas, vai gradualmente despertando a curiosidade do leitor, já que não sabemos quem é o assassino e nem quem é o assassinado. 
Uma sacada genial da autora, que só conseguiu prender ainda mais minha atenção. 
Teremos 3 amigos narrando no passado, ou seja, antes do crime e no presente teremos a narrativa dos dois funcionários do hotel. 
Essas narrativas no passado são fundamentais para que gente conheça melhor os personagens, quem eles são de verdade e é aí que começamos a criar nossas teorias sobre quem é quem. Inclusive os funcionários do hotel tem seus próprios segredos e escondem o verdadeiro motivo de estarem trabalhando num lugar tão ermo. 

Eu adorei esse livro! 
Um morre e oito são suspeitos. Não precisei de mais nada pra me jogar na leitura. Tem tudo que gosto num thriller e só o fato de saber que o criminoso está entre eles   e que não tem ninguém pra proteger  , torna a estória mais excitante. 
Eu tinha certeza de quem era o morto e desconfiei (e acertei) o assassino. Por que aqui nesse caso, não foi de todo mundo que eu desconfiei. 
Super recomendo esse primeiro thriller da autora, espero que venha muito outros por que com certeza irei ler. 
E vem filme de "A Última festa" por aí.

Nota: 5 

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