17 de julho de 2020

O bom filho - You-Jeong Jeong



Jovem nadador com um futuro brilhante, Yu-jin vê sua carreira interrompida pela epilepsia. Numa manhã qualquer desperta sentindo cheiro de sangue. Tudo indica que tenha sofrido um ataque epiléptico, mas, ao percorrer o apartamento, encontra o corpo da mãe.
Aos poucos, sua memória vai voltando, e ele lembra de tê-la ouvido chamar seu nome, embora não saiba se ela pedia ajuda ou se tentava salvar a própria vida.
Começa assim a busca desesperada para esclarecer o que ocorreu, mas o passado esconde armadilhas mais tenebrosas do que ele pode prever.

Fenômeno literário que rendeu à autora o apelido de “Stephen King coreana”, O bom filho é um mergulho no que há de mais sombrio na alma humana.


RESENHA:
17/07/2020

O Bom filho é um thriller psicológico sul-coreano, narrado em primeira pessoa por Yu-jin, jovem de 25 anos que vive sozinho com a sua mãe.
Logo no início da estória , Yu-jin acorda todo sujo de sangue em sua própria cama. Sem saber o que está acontecendo, ele sai a procura de sua mãe e a encontra morta na cozinha. Desesperado, ele acredita que o invasor ainda possa estar na casa e depois de algumas buscas percebe que está sozinho e não há sinais de luta ou invasão.
Ele pensa em chamar a polícia, mas muda de ideia ao se dar conta de que ele pode ser acusado pelo crime, então decide antes desvendar o que aconteceu e achar o culpado.
Ele começa então a tomar as primeiras providências quanto ao corpo e tentar lembrar o que aconteceu nas últimas horas, à partir da última lembrança que ele tem.
Yu-jin sofre de epilepsia desde criança e portanto precisa tomar medicamentos para não ter ataques e não pode de maneira alguma consumir bebidas alcoólicas.
Por esse motivo, sua mãe é super protetora e o vigia 24 horas, o que o deixa muito irritado. Além disso, sua tia que é psicóloga e a responsável pelo seu tratamento não facilita em nada e reforça o time da vigilância.
Yu-jin vai começar a lembrar de episódios que sua mente apagou e então vai perceber que nem tudo que ele vivia era o que parecia.
Como todo narrador não é confiável, aqui não será diferente e para balancear as narrativas teremos acesso ao diário da mãe de Yu-jin, onde ela relata fatos desconhecidos por ele.
Uma estória que começa instigante, termina angustiante.

Não dá pra parar de ler e a escrita dessa autora é simplesmente maravilhosa. Ela te envolve de uma maneira que você vive aquilo que ela escreve.
Não há divisão de capítulos, a trama é divida em 4 partes, mas devido a agilidade da escrita não senti necessidade desses fechamentos que o capítulo faz.
Não dá pra falar sobre a trama por quê tudo é contado pelo ponto de vista do protagonista, então a melhor coisa é descobrindo enquanto lê.

Eu recomendo muito esse livro. Dá pra ler rapidinho.

Nota: 4 ★

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