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20 de agosto de 2019

O Jogo da Mentira - Ruth Ware


Regra 1: Conte uma mentira
Regra 2: Insista na sua história
Regra 3: Não deixe que descubram
Regra 4: Nunca mintam umas para as outras
Regra 5: Saiba quando parar de mentir

Quatro amigas e um jogo perigoso. Talvez uma delas tenha quebrado uma das regras.  Isa Wilde e suas três melhores amigas, Kate, Fatima e Thea, costumavam brincar de o Jogo da Mentira quando eram adolescentes em Salten House, um colégio interno no litoral da Inglaterra. Era um jogo com regras próprias, que girava em torno de inventar histórias perversas sobre professores e outras alunas. Mas a brincadeira teve consequências desastrosas, o período escolar acabou em tragédia e escândalo, e as quatro amigas foram expulsas sob circunstâncias misteriosas envolvendo o desaparecimento do pai de Kate, Ambrose, um excêntrico e querido professor de arte.  Quase duas décadas depois, um osso humano é encontrado no mesmo vilarejo litorâneo onde elas estudaram e no qual Kate ainda mora. Na manhã seguinte, Isa, Fatima e Thea, as três outras mulheres do então inseparável quarteto, recebem de Kate o recado que sempre temeram, dizendo apenas: "Preciso de vocês."  Reunidas novamente naquele lugar onde viveram momentos inesquecíveis de sua juventude – as escapadas do campus, as belas lições de Ambrose, os encontros furtivos e as tardes passadas nadando no rio Reach –, essas quatro mulheres precisarão lidar com aquela descoberta que pode, literalmente, desenterrar um terrível segredo. Em pouco tempo, torna-se evidente que uma delas quebrou uma regra importante do jogo: Nunca mintam umas para as outras.  Intenso, imprevisível e com doses de suspense na medida certa, Ruth Ware constrói mais uma vez uma narrativa instigante em que histórias de vidas são contadas à medida que mistérios são revelados com uma tensão crescente, que prenderá o leitor da primeira à última página.

RESENHA:
20/08/2019

Novamente não foi dessa vez que a autora entrou pra minha lista de favoritos. Assim como A Mulher na Cabine 10, esse livro não me conquistou.
Sabe quando uma pessoa quer te contar uma história curta mas ela enrola, enrola, sai para beber um café, enrola mais um pouco, atende o telefone mas não termina a estória nunca? É o caso desse livro.
A trama é simples: As 4 amigas fizeram algo de muito sério na época do colégio, foram expulsas e nunca mais se viram. Depois de 17 anos elas precisam se reencontrar justamente por conta do passado.
A narrativa é em primeira pessoa pela Isa, que é casada e tem uma bebê de 6 meses. Assim como suas duas outras amigas, elas abandonam tudo para se encontrarem na casa da Kate, lugar que elas passaram a maior parte da juventude.
Depois de enrolar por quase 70 páginas a autora resolve mostrar pro leitor por que reuniu as amigas. Já na metade do livro você percebe que não tem mais muita coisa pra acontecer e aí já pressenti que ia ser uma narrativa de nada com rotina até o final, que aliás não foi surpresa nenhuma e o motivo de toda aquela desgraça foi muito fraquinho na minha opinião.
A Isa é uma mala, mente pro marido, sai de casa ao menor estalar de dedos da Kate - veja bem, uma pessoa que ela não vê há 17 anos - e ainda acha que está certa e que o ruim é o marido, sem contar as situações de risco em que ela coloca sua bebê..
Nada nessa trama me convenceu, nem personagens, nem motivações e muito menos esse laço de amizade que de repente era inseparável.
Não sei se vou ler outro livro da autora, mas certamente não passarei na frente dos outros que desejo tanto ler.

Nota: 3 ★

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12 de agosto de 2019

Tudo pelo amor dele - Sandie Jones


Emily tinha uma vida ótima: bons amigos, um bom trabalho e um bom apartamento. No entanto, quando conhece Adam, tudo parece se iluminar. Ela jamais imaginou que poderia ter um homem como aquele, mas ele parece tão apaixonado quanto ela.  Porém, logo após o início do relacionamento, Emily descobre que nem tudo são flores: ela escolheu com quem queria se casar, mas não quem seria sua sogra. Uma mãe carinhosa e dedicada; uma sogra passivo-agressiva, possessiva e histérica: Pammie é o pior pesadelo de qualquer nora e faria de tudo por seu filho, custe o que custar.  Para manter o relacionamento de seus sonhos, Emily terá de enfrentar uma relação abusiva, manipuladora e psicótica. Tudo pelo amor dele é um livro perturbador - um thriller psicológico recheado de reviravoltas sobre um amor destrutivo entre Emily, Adam e sua mãe.

RESENHA:
12/08/2019

Tudo pelo amor dele foi uma leitura rápida. A narrativa em primeira pessoa através de Emily, vai contar como ela conheceu e conviveu com Adam... e sua mãe.
A estória começou meio parada, sem muitos acontecimentos que fizesse a leitura deslanchar mas depois que a Emily conhece Pammie - a sogra - o desenvolvimento é mais ágil.
Pammie tem aquela carinha fofa, que facilmente encanta quando ela quer. Ela é simpática, amorosa e muito receptiva e quando convêm mostra um outro lado também.
Quando ela percebe que Adam está cada vez mais envolvido com Emily, Pammie faz de tudo para afastá-la. Adam não percebe como a mãe é manipuladora e somente Em é que vê esse lado trevoso dela. 
Adam nunca acredita na namorada e ele se transforma quando ela começa a falar mal da mãe. Por isso ela deixa de desabafar com ele e sofre quieta, contando apenas com seus dois melhores amigos e James, o irmão mais novo de Adam que aparentemente não é controlado pela mãe.

Os acontecimentos são bem sutis, não tem nada entre elas que seja violento ou caso de polícia, mas faz com que o leitor anseie para saber os próximos passos da sogra da treva, já que ela deixa bem claro que Emily só ficará com ele por cima do seu cadáver.
Eu teria mandado esse Adam pastar faz tempo, não dá pra aguentar uma sogra dessa ainda mais com um marido cego. Sem chances!
Mas Emily se recusa a desistir do amor da sua vida e deixar a sogra vencer a guerra.
Passei muita raiva durante toda a leitura. A Emily é uma mosca morta, o Adam um bostinha e a sogra sem comentários. Em nenhum momento torci pelo romance dos dois por que não gostei  mesmo do Adam, queria que a Emily arrumasse alguém melhor. 
Mas apesar da raiva eu gostei da trama, só não esperava pelo final que a autora criou. Sinceramente? Não colou! Depois que repassei mentalmente todos os acontecimentos principais da estória, aquele desfecho não não me agradou nada. Foi uma peninha, mas mesmo assim eu curti muito a leitura. 
Esse foi o primeiro livro da autora e eu gostei muito da escrita dela e assim que o outro livro for lançado no Brasil, eu vou querer ler.

Nota: 4 ★

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8 de agosto de 2019

Um lugar bem longe daqui - Delia Owens


Por anos, boatos sobre Kya Clark, a “Menina do Brejo”, assombraram Barkley Cove, uma calma cidade costeira da Carolina do Norte. Ela, no entanto, não é o que todos dizem. Sensata e inteligente, Kya sobreviveu por anos sozinha no pântano que chama de lar, tendo as gaivotas como amigas e a areia como professora. Abandonada pela mãe, que não conseguiu suportar o marido abusivo e alcoólatra, e depois pelos irmãos, a menina viveu algum tempo na companhia negligente e por vezes brutal do pai, que acabou também por deixá-la.  Anos depois, quando dois jovens da cidade ficam intrigados com sua beleza selvagem, Kya se permite experimentar uma nova vida — até que o impensável acontece e um deles é encontrado morto.  Ao mesmo tempo uma ode à natureza, um emocionante romance de formação e uma surpreendente história de mistério, Um Lugar Bem Longe Daqui relembra que somos moldados pela criança que fomos um dia e que estamos todos sujeitos à beleza e à violência dos segredos que a natureza guarda.

 A obra foi incluída no clube de livros de Reese Witherspoon, que posteriormente adquiriu os direitos de adaptação cinematográfica e vai produzir o filme com a Fox 2000.

RESENHA:
08/08/2019

Kya é a mais nova dos cinco filhos de Pa e Ma que vê um a um de sua família ir embora, até não sobrar mais ninguém.
Com apenas 6 anos ficou sozinha com o pai - um ex combatente de guerra - que passa dias fora de casa bebendo e apostando o pouco que ganha e à partir desse momento é que Kya passa a aprender como se virar para comer, até que por fim é abandonada também por ele.
A família sempre viveu no brejo e eram mal vistos pelo pessoal da cidade, chamados de lixo.
Durante seu isolamento ela aprende tudo à sua volta sobre a natureza e os animais. De uma inteligência fora do normal, seu conhecimento da vida selvagem vai definir quem ela é, mesmo que ainda seja excluída pela sociedade.
A estória se passa no começo da década de 50, alternando com acontecimentos do final da década de 60. A narrativa é em terceira pessoa contando a vida e a luta pela sobrevivência da Kya e no futuro com o inquérito sobre uma morte que aconteceu ali no brejo.

A escrita da autora é maravilhosa! Rica em detalhes e profundo conhecimento da vida selvagem, é uma verdadeira aula de biologia.
Como a Kya passa a maior parte da vida sozinha, tem muita narrativa descritiva e poucos diálogos, mas é uma estória que comove pela solidão e pela profundidade de sentimentos. Alguns temas como racismo e exclusão social são abordados , mas a autora não se prende muito neles.
Tive um pouco de dificuldade em visualizar o "quintal" da Kya, apesar das descrições da autora ainda não consegui enxergar o que ela mostrava.
Sobre o crime - que é um pano de fundo - não foi mistério para mim, por isso não fiquei supresa. O principal nessa estória é a perseverança da Kya e tudo que ela foi capaz de conquistar.
O final da estória teve um resumão que me deixou com uma sensação de que alguma coisa estava faltando.
No mais, é um lindo livro que recomendo pra que gosta do gênero drama. Quem espera por um thriller pode se decepcionar.

Nota: 4 ★

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4 de agosto de 2019

À Beira da Loucura - B. A. Paris

À Beira da Loucura - B. A. Paris

Cass está sendo consumida pela culpa desde a noite em que viu uma mulher dentro de um carro parado na estrada perto de sua casa, durante uma terrível tempestade, e tomou a decisão de não sair para ajudá-la. No dia seguinte, aquela mesma mulher foi encontrada morta naquele exato lugar. Cass tenta se convencer de que não havia nada que pudesse ter feito. E, talvez, se tivesse ido ajudá-la, poderia ela mesma estar morta agora. Mas nada disso é o suficiente para aplacar a angústia que sente, principalmente considerando o fato de que o assassinato aconteceu ali do lado, bem perto de sua casa isolada ― e que o assassino ainda está à solta.   Então, depois da tragédia, Cass começa a ter lapsos de memória: não consegue se lembrar de ter encomendado um alarme para casa, não sabe onde deixou o carro, muito menos por que teria comprado um carrinho de bebê quando nem filhos tem. A única coisa que ela não consegue esquecer é Jane, a mulher que poderia ter salvado, e a culpa terrível que a corrói por dentro. Tampouco consegue esquecer as ligações silenciosas que vem recebendo, nem a sensação de que está sendo observada.   Seria possível que o assassino a tivesse visto, parada no acostamento, enquanto decidia se ajudaria a mulher ou não? Será que ele está tentando assustá-la para que ela não conte nada à polícia? Mas como alguém poderia acreditar em seus temores quando nem mesmo ela é capaz de saber o que é verdade e o que é mentira? E como Cass pode acreditar em si mesma quando tudo ao seu redor parece provar que está ficando louca?

RESENHA:
04/08/2019

Thriller doméstico vem se tornando o meu gênero literário favorito e quando têm essas protagonistas enlouquecidas, melhor ainda.
À Beira da Loucura é uma trama psicológica narrada em primeira pessoa pela Cass, uma jovem recém casada que após saber da morte trágica de uma mulher perto da sua casa, se vê dentro de um turbilhão de paranoia e angústia.
Ela se sente culpada por não ter ajudado, sente-se responsável em partes pela morte da mulher e se não fosse sua omissão talvez ela estaria viva.
Acontece que Cass não compartilha esse segredo com ninguém, pois teme ser repreendida pelo marido que foi categórico ao proibir que ela atravessasse o bosque e também teme a reação de outros, inclusive da polícia, por não ter ajudado.
Quando ela reconhece a mulher assassinada, todo seu mundo parece ruir e aí começa seu tormento. Entre lapsos de memória e a falta de credibilidade principalmente perante o marido, Cass se afunda cada vez mais no problema, ainda mais levando em consideração a morte prematura de sua mãe devido à demência.
Até que ponto podemos confiar na Cass, já que sua personagem é duvidosa? Será que ela imagina aquilo tudo ou realmente está acontecendo?
Acho que essa sinopse já diz bastante o que o leitor precisa saber antes de começar o livro, só posso dizer que adorei a estória. Li em apenas duas tardes, pois é o tipo de narrativa que me prende.
Me arrependo de não ter lido antes, fui deixando por causa de algumas opiniões negativas à respeito mas eu realmente gostei, só não entrou para os favoritos por que pra mim não teve nenhuma surpresa. Tudo que aconteceu no final não me espantou pois criei várias teorias durante a leitura, mas gostei muito de como a autora finalizou a estória. 
Recomendo sim! Espero que venham mais livros da autora.

Nota: 5 ★

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31 de julho de 2019

No Jardim do Ogro - Leïla Slimani


Adèle tem a vida perfeita: é uma jornalista de sucesso em Paris, onde vive com seu marido cirurgião e seu filho pequeno em um lindo apartamento. Mas, debaixo da superfície, ela está entediada com seu trabalho e seu casamento – e consumida por uma necessidade insaciável de sexo a qualquer custo. Movida menos pelo prazer que pela compulsão, ela organiza seu dia em torno de casos extraconjugais, chegando atrasada ao trabalho e mentindo para o marido, até se enredar definitivamente em sua própria armadilha. No jardim do ogro é um romance visceral sobre um corpo escravizado por seus impulsos, o vício sexual e suas consequências implacáveis.

RESENHA:
30/07/2019

Estou tentando entender à que veio esse livro. Uma leitura cansativa e às vezes confusa sobre a insatisfação pessoal e sexual de Adèle, casada com um médico e mãe de um garoto de 3 anos. Narrativa em terceira pessoa sobre suas traições e amarguras. Achei-a detestável. Amarga, tediosa, vulgar, que não se esforçava para nada.
Foi uma leitura que não me acrescentou, não trouxe nada de diferente pra mim, enfim, uma perda de tempo. O final foi preguiçoso, acabou do nada, mais frustante que todo o resto.


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30 de julho de 2019

Uma Noiva Para Winterborne - Lisa Kleypas - Os Ravenels # 2


Rhys Winterborne conquistou uma fortuna incalculável graças a sua ambição ferrenha. Filho de comerciante, ele se acostumou a conseguir exatamente o que quer - nos negócios e em tudo mais.  No momento em que conhece a tímida aristocrata lady Helen Ravenel, decide que ela será sua. Se for preciso macular a honra dela para garantir que se case com ele, melhor ainda.  Apesar de sua inocência, a sedução perseverante de Rhys desperta em Helen uma intensa e mútua paixão.  Só que Rhys tem muitos inimigos que conspiram contra os dois. Além disso, Helen guarda um segredo sombrio que poderá separá-los para sempre. Os riscos ao amor deles são inimagináveis, mas a recompensa é uma vida inteira de felicidade.  Com uma trama recheada de diálogos bem-humorados e cenas sensuais e românticas, Uma Noiva Para Winterborne é o segundo volume da coleção Os Ravenels.

RESENHA:
29/07/2019


A estória do casal já começa no livro anterior, porém termina antes mesmo de engatar. Agora Helen vai atrás do Rhys para retomar tudo do ponto que parou.
Eu estava muito ansiosa por esse livro desde o anterior quando a autora nos dava alguns lances do que seria o romance deles. Acontece que tudo deu muito certo desde o começo e aquilo que poderia ser uma trama incrível começou bem e depois foi ficando cansativa, pois nada acontecia. Era tudo flores e rotinas do dia a dia.
Quando faltavam 100 páginas para terminar que a estória começou a engatar e tudo que levei dias pra terminar, levei uma hora. Ainda assim, foi resolvido tudo muito rápido e com muita facilidade.
Não foi um livro que entrou para os favoritos e nem me encantou. A autora já tinha tudo meio pronto da trama anterior então não precisou de esforços para unir o casal. O resto foi apenas encheção de linguiça.
Outra coisa que incomodou foi o excesso de ingenuidade das personagens. Uma com 21 anos e as gêmeas com 19 mas pareciam pré adolescentes, principalmente as gêmeas que rolavam no chão com os cães, insistiam em pôr as mãos onde não podiam e perguntas e comentários que pareciam vir de meninas de 10 anos. Nem em livros que se passam em épocas anteriores vi tanta falta de informação.
Enfim, eu não curti essa estória mas sou exceção, então não deixem de ler por causa da minha opinião.
Tô mais curiosa pela estória da doutora Gibson e do detetive.

Nota: 3,5 ★

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Livro 1 - Um sedutor sem coração (Devon Ravenel e Kathleen)
Livro 3 - Um acordo pecaminoso (Gabriel, lorde St. Vincent e Pandora Ravenel)
Livro 4 - Um estranho irresistível (Ethan Ransom e Dra. Garret Gibson)
Livro 5 - Uma herdeira apaixonada (West Ravenel e Phoebe)
Livro 6 - Pelo amor de Cassandra ( Tom Severin e Cassandra Ravenel)

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9 de julho de 2019

Mistério em Chalk Hill - Susanne Goga



Em 1890, depois de um escândalo que afetou sua reputação, Charlotte Pauly deixa Berlim e vai lecionar para a pequena Emily, em Chalk Hill, uma mansão vitoriana nos arredores de Londres. Charlotte logo percebe uma estranha atmosfera na antiga casa. A menina de 8 anos é sempre atormentada por pesadelos e visões fantasmagóricas da mãe, que se afogou no rio da propriedade em circunstâncias misteriosas. Quando Charlotte tenta saber a respeito da morte de Lady Ellen, o pai de Emily, Sir Andrew, reage com hostilidade. Com tudo envolto em um grande mistério, somente com a ajuda de Tom Ashdown, um jornalista londrino designado para investigar o caso, é que Charlotte poderá verificar o que há por trás dos fenômenos sobrenaturais que assolam a mansão e descobrir uma trágica verdade escondida nas paredes de Chalk Hill...

RESENHA:
09/07/2019

Mistério em Chalk Hill está na minha lista de desejados desde que foi lançado. Sua temática sobrenatural e misteriosa despertou meu desejo por esse livro de imediato.
Charlotte é uma preceptora alemã que vai dar aulas na Inglaterra para uma menina de 8 anos.
A jovem logo se encanta pela menina que se mostra encantadora e muito educada, assim Charlotte não vê problemas no novo emprego.
Porém com o passar dos dias ela percebe uma atmosfera sombria dentro da casa. Os empregados não podem falar sobre a mãe da menina que morreu afogada nos arredores pois o patrão, um homem fechado e de poucas palavras, proíbe que qualquer pessoa fale do assunto. Se não bastasse o comportamento distante dos empregados, o mesmo acontece com os moradores da pequena cidade.
A curiosidade da preceptora logo dá lugar à uma ânsia incontrolável de descobrir os mistérios que envolvem a morte de Lady Ellen, pois a menina jura que vê se a mãe, que elas conversam e que ela virá buscar a menina.
Seguido de frequentes pesadelos e, ainda que continue uma menina dócil, Emily começa dar sinais de desgaste emocional e antes que algo pior aconteça Sir Andrew manda vir de Londres Tom Ashdown, um crítico teatral que faz parte de uma sociedade que investiga casos mediúnicos.
Apesar dos adultos não acreditarem no sobrenatural, eles sabem que algo além do normal está acontecendo na casa e que está tirando o sono de todos. Tom terá como função desvendar esses mistérios mesmo com a pouca ajuda de Sir Andrew, mas terá Charlotte como forte aliada.

Eu amei a escrita da autora. A trama é muito envolvente, tão envolvente que mesmo quando têm poucos acontecimentos você não consegue abandonar a leitura.
A contrução da estória é excelente, mesclando realidade e sobrenatural em momentos de tensão, ainda que foram poucas as situações que me deixaram tensa.
O mistério que envolvia a morte da Lady Ellen não foi uma supresa e a conclusão da trama foi muito rápida. Achei que não ficou à altura da estória como um todo e em minha opinião achei que faltou algo a mais.
E principalmente no que se refere à Charlotte e ao Tom a autora deixou a desejar. Desejei muito um epílogo que infelizmente não veio.
Por causa do final vou dar 4 estrelas mas recomendo a leitura sim! A trama, os personagens, a ambientação e o clima sombrio formaram um belo conjunto.
Se lido em dias frios e chuvosos, melhor ainda :-)


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3 de julho de 2019

Museu do Crime - Tito Prates


Uma série de mortes, até então desconectadas, começa a assombrar os moradores de São Paulo. Em todas elas o assassino deixa sua marca: a unha do dedinho do pé pintada de rosa.
O delegado Meireles e sua equipe de investigadores se empenham em desvendar o mistério por trás dessas mortes horrendas e descobrem que lidam com um serial-killer copycat e que a resposta à pergunta “quem será a próxima vítima?” pode estar no Museu do Crime!
Agora a polícia enfrenta o relógio e sua limitação de recursos para tentar descobrir a identidade do assassino e impedi-lo de causar mais mortes e terror na sociedade, enquanto uma trama cheia de mistérios vem à tona e Tito Prates te convida a desvendá-la.

RESENHA:
03/07/2019

Fui convidada pelo Tito Prates para ler seu livro antes do lançamento oficial e o fiz com muito prazer. Em agosto já estará disponível para venda na Amazon.

A trama gira em torno de um serial killer que está copiando os crimes do Museu do Crime, local frequentado por policiais que estão se formando por conter fotos e arquivos relacionados à investigação dos crimes mais brutais do país.
Aqui o assassino se baseia em alguns desses casos chocantes para fazer o mesmo com suas vítimas e ninguém saberia a relação entre eles se não fosse um único detalhe: a unha do dedinho do pé pintada de rosa.
Mas qual a ligação entre essas vítimas? Seria uma escolha aleatória ou o assassino tem um plano maior em mente?
Isso que o leitor vai descobrir nesse desenrolar sangrento e chocante. Uma trama bem construída (e bem criativa), recheada de personagens e estórias paralelas que vão se cruzar no final. 
Fiquei entre duas pessoas como sendo o serial killer e conforme os diálogos foram se desenvolvendo eu optei por uma delas e acertei (ebaaa).
A única coisa que me incomodou um pouco foi o excesso de descrições nos detalhes, mas isso é uma particularidade minha que não interfere na estória como um todo. O final foi bem amarrado e sem pontas soltas.
Não posso comentar muito sem spoilers, então só recomendo a leitura desse romance policial!

* Esse é o primeiro romance policial do Tito Prates que já publicou vários contos e antologias e também é o autor da biografia - Agatha Christie From my Heart - Uma Biografia de Verdades. 



Em breve na Amazon

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30 de junho de 2019

Ouro Sujo - Karin Slaughter & Lee Child - (Will Trent #8.5)



Exclusivo em e-book! O encontro de Jack Reacher e Will Trent, uma história de tirar o fôlego dos autores Lee Child e Karin Slaughter.   

Will Trent está em uma missão secreta em Fort Knox. Sua tarefa: investigar um assassinato que ocorreu 22 anos atrás. O nome do suspeito: Jack Reacher. Jack Reacher está em Fort Knox em uma missão própria: acabar com uma perigosa quadrilha que opera entre os militares americanos. Seu único problema é que agora Will Trent está ali. Porém, há uma conspiração ainda maior acontecendo — uma que nem o agente especial nem o ex-militar poderiam prever. E a única opção para eles é se juntarem e cooperarem. Isso, é claro, se eles conseguirem...


RESENHA:
30/06/2019

Finalizando as leituras de maio com esse conto da Karin em parceria com Lee Child.
A escrita dela eu já conheço, sou mega fã mas o Lee apesar de conhecê-lo de nome, nunca tive oportunidade de ler nada dele.

Will Trent entra infiltrado numa missão em Fort Knox, basicamente como limpador de barras de ouro, para pegar o assassino de um policial que foi atacado há 22 anos atrás. Acontece que esse suposto assassino nada mais é que Jack Reacher, ex militar que agora está exercendo a mesma função que Will ali.
Assim como Will, Jack também está atrás de algo e antes que se dê conta Will já está ajudando o outro numa missão.
Trent terá a resposta que procurava quando chegou ali e assim que os dois detetives começam a conversar, descobrem que fazem parte de algo maior.

Esse conto é muito rápido, apenas 68 páginas, então tudo é resolvido rapidamente. E como termina com um gancho para uma futura aventura investigativa juntos, acredito que seja apenas um prequel, uma apresentação da dupla para algo maior no futuro.
Eu gostei, achei bem bacana a interação tanto entre os autores como entre seus personagens principais.
No final, de brinde vem o primeiro capítulo do novo livro de Karin Slaughter, A última viúva, com lançamento em agosto de 2019.

Nota: 3,5 ★

Ebook à venda Aqui

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27 de junho de 2019

Uma mulher no escuro - Raphael Montes


Um crime brutal cometido há vinte anos, uma única sobrevivente, o retorno calculado do assassino. Em quem Victoria deve confiar? Neste thriller psicológico, Raphael Montes une romance e suspense em uma narrativa intrincada e sedutora.
Victoria Bravo tinha quatro anos quando um homem invadiu sua casa e matou sua família a facadas, pichando seus rostos com tinta preta. Única sobrevivente, ela agora é uma jovem solitária e tímida, com pesadelos frequentes e sérias dificuldades para se relacionar. Seu refúgio é ficar em casa e observar a vida alheia pelas janelas do apartamento onde mora, na Lapa, Rio de Janeiro. Mas o passado bate à sua porta, e ela não sabe mais em quem pode confiar. Obrigada a enfrentar sua própria tragédia, Victoria embarca em uma jornada de amadurecimento e descoberta que a levará a zonas obscuras, mas também revelará as possibilidades do amor. Um psiquiatra, um amigo feito pela internet e um possível namorado — qual dos três homens está usando tudo o que sabe para aterrorizar a vida de Vic? E o que afinal ele quer com ela? Na literatura nacional, Raphael Montes é unanimidade quando se trata de livros de suspense. Uma Mulher no Escuro traz sua primeira protagonista feminina e confirma o autor como um dos mais originais da atualidade — além de deixar o leitor intrigado do começo ao fim.

RESENHA:
27/06/2019

Desde Jantar Secreto ouço falar muito do Raphael Montes mas nunca peguei nada pra ler, até mesmo por quê o tema de Jantar Secreto não me despertou interesse. Porém esse já foi diferente, assim que saiu fiquei bem curiosa em relação à ele.
Não me julguem amigos, mas não sou fã de thrillers nacionais e antes que me xinguem já li alguns autores diferentes e até então nada me conquistou. Sei que tem muitos outros ainda para descobrir, portanto ainda há chances de virar fã de alguém.
Comecei essa leitura sem muitas expectativas mas logo de cara a narrativa me prendeu e devorei várias páginas de uma só vez.
Passado o primeiro impacto fui fisgada pela escrita do autor. Realmente Raphael escreve bem e não faz uso de recursos como excesso de descrições para contar a estória. Prova disso é a quantidade de páginas do livro, um bom tamanho para uma trama como essa.
E apesar de ter gostado do estilo do autor a trama no entanto não me causou o mesmo efeito.
A Victória é uma personagem bem controversa. Se veste com acessórios infantis, assiste desenhos animados e dorme abraçada ao ursinho, mas conforme fui conhecendo-a não achei que essas características combinavam com ela.
Outra coisa é suas amizades. Fora o médico psiquiatra, os dois não se encaixavam no tipo de vida que ela levava. Se apenas um aperto de mão causa repulsa, não consigo entender como conheceu seu"melhor amigo" numa sala de bate papo. Extremamente desconfiada de todos, nem mesmo no trabalho ela desenvolve amizades, não explica ela frequentar a casa de uma pessoa que ela conheceu na internet e ainda não sabe seu nome verdadeiro. 
O mesmo digo sobre o suposto namorado.
As partes do diário do adolescente começou interessante mas depois foi cansativo ler sobre a rotina dele. 
Enfim o culpado não chega a ser nenhuma surpresa e até mesmo a reviravolta final eu já esperava. Por causa de algumas passagens do livro, coisas bem sutis mas que me agarrei à elas e estava certa mesmo. Alguns momentos dos personagens é que tornava óbvio. 
A única surpresa que tive foi sobre a identidade da Rapunzel, nem em sonho imaginei aquele desfecho.

No mais, é um bom livro e quero ler outro do autor, no entanto não via a hora que a saga da Victória terminasse. De todas as protagonistas sofridas que já li ela faz parte do time das que não me desceu.

Nota: 3,5 ★

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24 de junho de 2019

Jogos Malignos - Angela Marsons - Detetive Kim Stone #2



Quanto maior o mal, mais mortal é o jogo…  

Quando o corpo de um estuprador é encontrado mutilado em uma cena de esfaqueamento brutal, a Detetive Kim Stone e sua equipe são chamadas para encontrar uma solução rápida para o caso. Porém, à medida que novos eventos perturbadores vêm à luz, logo fica claro que há alguém ainda mais sinistro por trás do que parecia ser apenas um crime de vingança.  Com a investigação ganhando força e tentando expor os segredos de uma doentia rede de pedofilia, Kim encontra-se na mira de um sociopata cruel, que parece conhecer suas fraquezas.  Mas cada movimento da Detetive Stone pode ser fatal, e quando o número de vítimas começar a aumentar, Kim terá que cavar mais fundo do que nunca para deter o assassino. Desta vez, ela terá que lutar pela própria vida.

RESENHA:
24/06/2019

Se em Gritos no Silêncio Angela Marsons já tinha me conquistado, nesse segundo livro da série ela definitivamente ganhou um lugar especial em minha estante. 

O livro já começa com a detetive Kim Stone e seu parceiro Bryant numa batida na casa de um pedófilo que abusava da própria filha, uma investigação que já vinha sendo realizada há algum tempo.
Após o molestador ser preso com todas acusações possíveis, os detetives têm a investigação prejudicada devido a agressão de um policial contra o acusado.
Apesar da detetive estar possessa com o comportamento do policial, ela não tem muito tempo para pensar nisso já que um corpo é encontrado com múltiplas facadas e se trata de um estuprador que saiu da cadeia após ter sua pena reduzida.
Kim não leva dois dias para pegar o assassino e logo depois outras ocorrências surgem sem qualquer dificuldade da detetive em encontrar os culpados, porém ela acha que algo nesses crimes está lhe escapando.

Paralelamente teremos uma pessoa manipuladora que irá induzir outras à cometerem crimes, aparentemente apenas para estudo do comportamento humano.
De um lado teremos a detetive Kim Stone com seu sexto sentido totalmente afiado e do outro um sociopata que tem como maior objetivo a detetive.
Será um embate de inteligência e manipulação e apesar de sabermos logo de cara quem é o responsável, ficamos na expectativa de como se dará o desfecho entre eles. A surpresa final fica por conta de novas descobertas no caso da pedofilia.

Essa trama vai muito além de um thriller policial pois teremos muitas abordagens do lado psicológico, pedofilia, sociopatia, depressões e um também sobre ressocialização.
Amei como a trama foi conduzida e assim como o primeiro, entrou pra lista de favoritos. 
Kim Stone com aquela aparência intransponível está amolecendo seu coração e se permitindo viver, ainda que a passos lentos. 
Estou muito ansiosa pelas próximas aventuras dela!
Obrigada Gutenberg por nos trazer a Angela Marsons! Vou ler tudo que essa mulher publicar!

Nota 5 ★ ♥

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16 de junho de 2019

Sangue Frio - Robert Bryndza - Detetive Erika Foster # 5


A detetive Erika Foster fica espantada quando uma mala contendo o corpo desmembrado de um homem aparece na margem do rio Tâmisa. Mas não é a primeira vez que ela vê um assassinato tão brutal. Duas semanas antes, o corpo de uma jovem havia sido encontrado em uma mala idêntica.  Quando Erika e sua equipe começam a trabalhar, logo percebem que estão seguindo o rastro de um serial killer. O número de corpos aumenta, e o caso fica ainda mais grave quando as filhas gêmeas do Comandante Marsh, colega de Erika, são sequestradas. Será que Erika conseguirá salvar a vida de duas crianças inocentes? O tempo dela está se esgotando, e ela está prestes a fazer uma descoberta perturbadora.

RESENHA:
16/06/2019

Robert Bryndza é certeza de um excelente thriller policial. Se você quer algo do gênero, pode pegar um livro dele sem medo.
Aqui no quinto volume da série a detetive Erika Foster vai ter que lidar com um assassino que esquarteja suas vítimas e as descarta dentro de malas.
Logo no começo conhecemos o culpado pois a trama é dividida em capítulos curtos entre a narrativa da investigação e a do assassino, algumas vezes em primeira pessoa pela visão da namorada dele.
A construção do relacionamento doentio do casal foi muito bem desenvolvida por sinal. Robert Bryndza criou um clima de possessão e dependência que foi se potencializando com o desenrolar da estória.
A equipe de investigação não tem nenhuma pista do assassino e quando ele entra em contato e avisa que há mais corpos, eles percebem o quanto atrasado estão em relação ao serial killer.
Como sempre a narrativa é ágil e fluida, eu adoro a escrita do autor que se empenha em deixar o leitor por dentro de todas as ações, tanto da polícia quanto do assassino e ainda assim não perde tempo com detalhes inúteis.
Outro ponto positivo é a construção dos personagens que vai se desenvolvendo durante a série, por isso é interessante que comecem pelo primeiro livro. As questões pessoais dos personagens não farão sentido para quem ler fora de ordem.
No mais, recomendo demais essa leitura! As estórias só melhoram a cada livro e o autor consegue manter o interesse do começo ao fim. 
E não podia deixar de comentar sobre essas capas que são um show à parte!
Estou mega ansiosa pelo próximo livro, espero que não demore muito ♥

 Nota: 5 ★ ♥

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31 de maio de 2019

Rainhas do Romance Histórico 9 - A Mansão dos Segredos - Candace Camp - Trilogia dos Aincourt #1


Devin Aincourt, conde de Ravenscar, era um verdadeiro libertino. Ele se comprazia em gastar todo o dinheiro herdado e ignorar a administração de suas terras. Até o dia em que sua mãe implorou para que ele recuperasse a fortuna e o nome da família se casando com Miranda, uma rica herdeira americana.  No entanto, Devin não imaginava que esta estrangeira decidida e autêntica tivesse os próprios planos: tornar suas terras rentáveis outra vez, arrancar o conde das garras da amante e conquistar seu coração, mesmo que ela tivesse de enfrentar a maldição rogada sobre os Aincourt há várias gerações.

RESENHA:
31/05/2019

Esse é de longe o livro mais lindo que já li do gênero. Não sei por quê demorei tanto para conhecer a escrita da Candace Camp.
Essa estória se trata de casamento arranjado como a maioria dos romances de época. Também tem um protagonista libertino, que adora jogatina, bebidas e mulheres. Também tem uma mocinha destemida e decidida, mas nada, nada que li até hoje chega aos pés desse romance.
Alguns podem me achar exagerada, mas é essa a sensação que tive desde as primeiras páginas até o epílogo.

Devin é tudo aquilo que a gente já viu em outros livros mas nesse ele é realmente um libertino. Ele é amante de uma mulher casada há muitos anos e é apaixonado por ela. É um inútil, não faz nada além de beber e gastar os últimos tostões da família falida.
Miranda é americana, filha de um comerciante de peles extremamente rico. Além de tudo é restaurador de propriedades em ruínas, gosto que passou para a filha desde muito cedo.
Ela é muito inteligente, entende dos negócios do pai e participa deles. Sabe investir seu dinheiro, aplicar e resolver questões financeiras. 
Quando os pais de ambos sugerem que eles se casem, logo eles são contra a ideia. Devin nem pensa em abandonar sua amante e imagina que Miranda seja uma mulher sem graça para ter aceitado se casar com um estranho e ela imagina que o conde deva ser um homem horroroso que ninguém quer, senão por que se casaria com ela?
O primeiro encontro deles é ótimo! É apenas uma amostra do que ainda vem pela frente. Devin se acha "o cara", o irresistível que ninguém fala não, acontece que ele não contava com a língua afiada da Miranda.
Eu ri muito com essa protagonista! Ela é tudo que eu esperava num livro assim, aquela que não pensa pra falar e não deixa ninguém - ninguém mesmo - folgar nela.
Cada vez que Devin quer bancar o superior ela acaba com a moral dele e toda vez ele sai com o rabo no meio das pernas. E agora por motivos pessoais, eles vão aceitar se casar e quando ele pensa que vai mandar nela ahhhhh.... outra cena imperdível!
Gente, as cenas são perfeitas, os protagonistas idem. A trama é muito bem escrita, sem enrolação, sem mi mi mi e cheia de acontecimentos.
Rola ciúmes, mistério, sequestro e uma revelação chocante no final.
Tiro meu chapéu pra essa autora, esse livro pelo menos mereceria uma versão de livraria daquelas bem lindas só pra ter destaque.
Quem é fã de romances de época deve ler esse livro. Podem até não amar como eu mas duvido que o ache fraco.
5 estrelas é pouco pra ele, ameiiiiiii e vou continuar a série já! Estou ansiosa pelas estórias dos outros personagens que já foram apresentados nesse primeiro livro.

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Trilogia Aincourt:
Livro 2 - Rainhas do Romance Histórico 10 - O Castelo das Sombras (Richard e Jessica)

Livro 3 - Rainhas do Romance Histórico 11 - A Casa das máscaras (Michael e Rachel)

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27 de maio de 2019

O que Aconteceu com Annie - C.J. Tudor



Quando Joe Thorne era adolescente, sua irmã mais nova desapareceu. Vinte e cinco anos depois, um e-mail anônimo o leva mais uma vez ao passado: “Eu sei o que aconteceu com sua irmã. Está acontecendo de novo.”  Atolado em dívidas e bem longe do vilarejo onde cresceu, Joe precisa escapar das pessoas perigosas que estão atrás dele, mas também vê a oportunidade de resolver o que arrasta consigo há mais de duas décadas. Retornar a Arnhill parece a única opção.  Mas voltar também significa abrir velhas feridas e reencontrar pessoas e lugares que ele nunca mais pensou que veria. Afinal, alguns segredos são grandes demais — e Joe não faz ideia de onde está se metendo.  Neste suspense de ares sobrenaturais, o leitor é carregado por reviravoltas sombrias que o deixam na expectativa até o fim. O que Aconteceu com Annie é uma viagem ao lugar mais escuro de um passado que precisa ser esquecido.


RESENHA:
27/05/2019

O que aconteceu com Annie trata-se de um thriller meio psicológico, meio sobrenatural, que vai contar o por quê de Joe ter voltado para sua cidadezinha natal após 25 anos.
Intercalando com o passado, a narrativa é em primeira pessoa o que pra mim deixa a leitura mais fluida, porém o narrador menos confiável.
Quando ele tinha 15 anos sua irmãzinha de apenas 8 ficou desaparecida por 48 horas mas quando ela voltou já não parecia mais a doce Annie. Com o passar dos dias a rotina da casa mudou, sua mãe passava mais tempo no trabalho, seu pai se afundava cada vez mais na bebida e Annie causava medo e repulsa ao irmão. Até que um dia um grave acidente aconteceu e sua irmã faleceu.
Agora, 25 anos depois, Joe volta à Arnhill mas não é bem recebido por algumas pessoas. É ameaçado, tem sua casa vandalizada mas mesmo assim ele segue com seu objetivo que fiquei sem saber qual era até quase o final.
A trama aborda bastante o bulling, tanto no passado como no presente e uma hora acabou me incomodando por que em ambas as épocas nada foi feito para evitar. A humilhação contínua dos mais fracos e as vitórias dos que se achavam no direito de intimidar e desmoralizar os outros eram tão bem escritas que não tinha como não incomodar.
Esperava tanto do Joe como professor que acabei me decepcionando e não simpatizando com o personagem.

Não sei o que esperava do livro, mas não foi uma leitura que surpreendeu. Achei que foi um bom livro apenas, nada que tenha me impressionado ou com aquele desejo de motivar todo mundo à ler.
A estória começa a se desenvolver nas últimas 30 páginas o que foi uma pena pois tinha potencial para causar mais emoção no leitor.
Passei a maior parte da leitura querendo saber o que aconteceu com a Annie e quando revelado não foi surpresa, foi aquilo mesmo.
Em compensação adorei a escrita da autora por que não é descritiva, é rápida e fluida.
Outra coisa que percebi é que Joe é um tipo usado em muitos outros livros que já li: deprimente, mal toma banho, quase não se alimenta e vive de álcool e cigarros.
Não me apeguei à nenhum dos personagens e a trama não trouxe nada de novo para mim.
Enfim, não é um livro ruim apenas ok.

Nota: 3,5 ★

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15 de maio de 2019

A criança do fogo - S. K. Tremayne



O marido perfeito. O enteado perfeito. A mentira perfeita? Quando Rachel se casa com o maravilhoso David Kerthen e se muda para Carnhallow, sua vida é tomada por luxos, romance e um carinhoso enteado, Jamie. Porém, sua nova casa e sua nova família estão cercadas de segredos e mistérios que ela nem sequer consegue imaginar. O comportamento de Jamie começa a mudar, e suas perturbadoras profecias ameaçam abalar a sanidade de Rachel. À medida que o passado da família vem à tona, ela passa a questionar a verdade por trás da trágica morte da primeira esposa de David, temendo que a predição feita por seu enteado, de que ela irá morrer no dia de natal, se torne realidade. Fantasmas habitam os corredores de Carnhallow, mil anos de história ecoam nos frios túneis, antes ricas minas de estanho e cobre, que se expandem sob a propriedade, e a vida que Rachel acreditava ser perfeita de repente se torna um terrível pesadelo.

RESENHA:
15/05/2019

Rachel é uma jovem de 30 anos que finalmente encontrou o amor da sua vida! David, um viúvo  milionário, 10 anos mais velho é o homem que ela sempre sonhou. Quando ela conheceu seu filho de 8 anos Jamie, caiu de amores pelo garoto e teve certeza que queria ser parte daquela família.
Assim, seis meses depois eles se casaram e foram morar numa mansão na Cornuália Ocidental, propriedade da família há séculos e cheia de histórias.
David é advogado corporativo e seu trabalho é em Londres, então ele passa a semana toda fora e só volta pra casa nos finais de semana. Nesse tempo todo Rachel passa somente com o enteado que ainda não superou a morte da mãe, 18 meses antes.
Com o passar dos dias Rachel percebe uma certa perturbação por parte do menino e seu comportamento estranho e ausente começa aos poucos assustar a jovem.
Ele insiste em afirmar que vê a mãe já falecida e começa a prevenir Rachel de que algo ruim vai acontecer e quando algumas delas se concretizam, ela vai ficar apavorada.
O pai é totalmente contra o filho ser levado à um psicólogo e esse comportamento faz com que ela levante questões sobre a morte da ex esposa. São muitos os mistérios que envolvem essa tragédia e Rachel se pergunta se a morte foi mesmo acidental ou se ela foi assassinada.

Faz muito tempo que quero esse livro, desde quando ele saiu lá em Portugal afinal eu adorei As Gêmeas do Gelo. Altas expectativas e um banho de água fria.
Logo de cara o livro foi me decepcionando pois a narrativa é longa, cansativa e repetitiva. O autor se estende demais em descrições dos locais e lendas, deixando a trama principal esquecida.
Foram muitos momentos em que ele criou uma tensão que ao final não era nada empolgante e que eram quebradas com mais uma leva de descrição que me fazia perder o ritmo da leitura.

A revelação não me surpreendeu por incrível que pareça, pois o autor dá dicas durante a trama que ligue àquilo.
No geral eu não curti. Não achei nada empolgante, os mistérios foram fracos, as cenas de suspense sem fôlego algum e o final tão morno quanto o resto do livro. 
Mas o que mais me desagradou na trama foram os excessos de descrições do local. Daria um ótimo guia turístico.

Nota: 3 ★

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13 de maio de 2019

Um Acidente e Outras Histórias - Agatha Christie


Um Acidente e Outras Histórias reúne contos de Agatha Christie nos quais a grande escritora conseguiu fixar toda a sua capacidade de imaginação, que lhe deu o indiscutível primeiro lugar na literatura policial deste século. O Chalé do Rouxinol, Uma Canção de Meio Xelim, Um Acidente, A Aventura de Anthony Eastwood, O Mistério da Regata, O Problema da Baía de Polenza, Os Iris Amarelos, Miss Marple Conta uma História, e No Fundo do Espelho são narrativas de diferentes dimensões, temas e atmosferas diversas, mas todas sintetizam admiravelmente a variedade criadora de Agatha Christie, a sua capacidade de prender o leitor do princípio ao final dos seus textos, na dúvida das soluções, que são sempre tão inteligentes e racionais quanto absolutamente imprevistas e emocionantes.

RESENHA:
13/05/2019

Nessa coletânea vamos encontrar nove contos com Miss Marple, Poirot, Parker Pyne e outros personagens.
No geral foi uma leitura muito gostosa, uma mistura de estilos e alguns melhores que outros. Como sempre um ótimo entretenimento.
Farei um breve comentário sobre cada um deles.

Nota: 4 ★

 ♦ O Chalé do Rouxinol 
 Alix e Gerald vivem felizes e em harmonia em seu chalé, até que um dia Alix começa a suspeitar das reais intenções do marido quando numa conversa com seu velho jardineiro ele revela alguns segredos que a deixa amedrontada.

 ♦ Uma canção de meio xelim
 A Jovem Magdalen Vaughan procura um velho amigo, Sir Edward, advogado criminalista aposentado para pedir sua ajuda. Sua tia foi assassinada dentro de casa, não há sinais de arrombamento e os únicos suspeitos são ela e mais 3 pessoas que vivem junto na casa. Ela jura que nenhum deles poderia ter cometido o crime e pede que ele solucione-o.

O Acidente 
Em visita ao Capitão Haydock, Evans que é ex inspetor de polícia tem certeza que a vizinha de seu amigo é a Sra. Anthony, uma mulher que no passado foi absolvida de ter envenenado o marido com arsênico. Agora, certo de que o atual marido corre perigo, Evans fará de tudo para alertá-lo e impedir que ela cometa outro assassinato.

♦ A Aventura de Anthony Eastwood
Anthony Eastwood está sem ideias para seu novo livro quando recebe uma ligação estranha. Uma jovem desesperada pede sua ajuda pois está sendo perseguida, porém ela o chama por outro nome. Mesmo assim, Anthony vai ao encontro da jovem saber o que o espera.

♦ O Mistério da Regata
Durante um jantar oferecido pelo Sr. Pointz, a colegial Eve afirma ao anfitrião que ela poderia roubar seu valioso diamante sem que ele percebesse. Isaac Pointz aceita a aposta e quando a brincadeira dá errado o jovem Llewellyn procura os serviços do detetive Parker Pyne, já que as desconfianças recaem sobre ele.

♦ Problema na baía de Polensa
De férias, o detetive Parker Pyne espera passar despercebido na pequena ilha. Logo ele percebe problemas entre a sra. Chester e seu filho que estão hospedados no mesmo hotel e evita ao máximo se envolver até que ele é reconhecido por uma hóspede recém chegada que sugere que ele ajude a sra. Chester.

Os iris amarelos
Hercule Poirot recebe um telefonema de uma jovem desesperada. Ela pede que ele vá ao restaurante no Jardin des Cygnes e procure pela mesa com os íris amarelos.
Quando Poirot chega há apenas um jovem sentado à mesa e ele não sabe o que fazer e nem o que procurar.
Logo mais convidados chegam e no desenrolar da noite, uma encenação revela um assassino.

Miss Marple conta uma história
Nesse conto, a sagaz velhinha conta ao seu sobrinho Raymond e sua esposa Joan, como ela conseguiu desvendar a morte da esposa do Sr. Rhodes.
A sra. Rhodes foi encontrada com um punhal no peito no quarto do hotel em que estava hospedada e as suspeitas recaíram sobre o marido que estava no quarto ao lado.

No fundo do espelho
Em visita ao amigo, na antiga mansão Badgeworthy, um jovem tem uma visão através de um espelho de uma moça sendo estrangulada por um homem.
O conto é narrado em primeira pessoa até o desfecho final.

Esse último conto também é encontrado como Através de um espelho sombrio nos livros Os últimos casos de Miss Marple e Poirot sempre espera e outras histórias.
Gosto muito desse conto pelo estilo sombrio e os outros que gostei bastante também foram O Chalé do Rouxinol e O Acidente, sendo surpreendida por esse.

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8 de maio de 2019

A paciente silenciosa - Alex Michaelides



Um assassinato, uma verdade oculta. As raízes do silêncio são muito mais profundas do que se pode imaginar.

Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum mal.

Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?

RESENHA:
08/05/2019

Assim que li essa sinopse já queria o livro na mesma hora e o fato do lançamento ter sido adiado só me deixou ainda mais ansiosa. E depois de tanto marketing e resenhas positivas comecei a ler assim que o adquiri.

Alicia matou o marido e nunca mais falou. Justamente pelo fato de não falar uma única palavra ela foi internada numa clínica ao invés de ser presa, já que foi alegado que ela demonstrava desiquilíbrio psicológico.
Theo Farber é psicoterapeuta forense e sempre acompanhou o caso de Alicia com muito interesse, então assim que surgiu uma vaga na clínica ele se candidatou e conseguiu o cargo.
A narrativa da estória fica por conta do próprio Theo, em primeira pessoa. À princípio achei que seria entre ele e a Alicia, no entanto boa parte do livro é sobre ele mesmo.
Confesso que isso desanimou a leitura e fez com que se arrastasse. Eu pegava lia um pouco por dia e abandonava.
Era tudo desinteressante e dramático demais e pensava quando finalmente chegaria a parte do "thriller".
As partes altas da estória eram as páginas do diário da Alicia, que é realmente a parte que caminha para o assassinato.
Não desisti, raramente faço isso, até mesmo por que muita gente amou e segui a leitura até que à partir da página 120 as coisas começaram a ficar mais interessantes. Ainda não era nada surpreendente, mas havia melhorado.
Caminhando para o final do livro a revelação é no mínimo chocante. Eu literalmente fiquei de boca aberta pois não esperava aquilo de maneira alguma. A nota do livro subiu consideravelmente após isso.
Mas conforme segui a leitura comecei a sentir aquela sensação de ter sido enganada pelo autor e não de uma maneira legal, me senti muito trouxa mesmo.
O autor realmente trapaceia e depois que comecei a juntar os fatos, achei que ficou muito forçado.
Não poderia citar os pontos pois estragaria a estória, mas digamos que a maneira que ele conduziu a narrativa entre ele e a esposa que me fez sentir enganada.
No entanto eu adorei a escrita do autor. É rápida, objetiva e me senti próxima dos personagens a ponto de querer esganá-los pessoalmente.
Pela reviravolta que o autor criou - apesar de algumas ressalvas - eu gostei do livro e recomendo.

Nota 4 ★


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1 de maio de 2019

Um casamento conveniente - Tessa Dare - Girl Meets Duke # 1



Com metade do rosto marcado e desfigurado pela guerra, não foi só a aparência do Duque de Ashbury que sofreu mudanças: a rejeição e o olhar de desprezo das pessoas mutilaram também o seu interior. E, já que precisa viver às sombras da sociedade, ele decide que passará seus dias perambulando por Londres durante a noite para assustar todos que cruzarem seu caminho.

Mas o tempo passa, e em posse de um grande título, o duque sabe que precisará cumprir o dever de conseguir um herdeiro para seu ducado. Para isso, só existe uma regra: encontrar uma mulher que aceite um casamento de conveniência, lhe dê um herdeiro e desapareça de sua vida.

Quando Emma Gladstone, uma costureira, aparece na casa de Ashbury para exigir o pagamento de uma dívida, ele vê ali uma grande oportunidade de acordo e lhe faz a proposta de casamento. Mas o duque deixa claro que, assim que Emma engravidar, ela deverá partir para o interior e sumir para sempre.

Ele precisa de um herdeiro. Ela precisa de um bom casamento. Os dois estão dispostos a tudo, desde que não envolva seus corações. Mas será que o amor cabe nas entrelinhas de um contrato?

RESENHA:
30/04/2019

Emma é filha de um vigário que a expulsou de casa quando ela se apaixonou perdidamente por um rapaz que a arruinou. Inconformado com o comportamento da filha, não pensou duas vezes antes de repudiá-la e depois disso ela comeu o pão que o diabo amassou.
Após 6 anos, agora trabalhando como costureira de um grande ateliê, Emma tomou um calote num vestido de noiva de onde sairia o seu sustento do mês.
Decidida à não aceitar esse prejuízo ela procura o ex noivo - que é nada menos que o duque de Ashbury - e pede que ele assuma a dívida.
Ele fica admirado com a audácia da jovem mas também surpreso por ela não ter ficado assustada com suas cicatrizes, algo que o incomoda e o mantêm longe do convívio com outras pessoas.
Ash foi noivo de Annabelle, mas quando ele voltou deformado da guerra ela não quis mais o relacionamento, pois a nova feição dele era repulsiva demais para ela.
Isso acabou com qualquer resquício de auto estima que poderia ter sobrado para o duque e isso o tornou um homem amargo e recluso.
Sabendo que a única chance de manter suas terras na família é gerando um herdeiro, Ash propõe um casamento de conveniência para Emma. Assim que ela ficar grávida será mandada para outro lugar e os dois não precisarão mais conviver juntos.
Emma aceita mas não demora muito para começar a se apaixonar pelo duque e nem mesmo suas cicatrizes serão suficientes para mantê-la longe dele.
Como qualquer clichê que se preze ele não quer amor, não quer ser amado e só precisa da esposa para uma única coisa.

O problema desses livros onde o homem só quer um herdeiro é que a estória gira praticamente em torno das cenas de sexo e pra mim acaba ficando cansativo, quando em doses moderadas deixa a estória mais sensual.
O ponto alto é as cenas cômicas entre eles e o gato. Os apelidos que ela arruma pro marido e as tiradas sarcásticas dele.
Eu gostei muito apesar de certo ponto ter ficado um pouco cansativo e apesar também da maneira que ele se põe pra baixo. Emma deve ganhar um troféu de paciência.
No fim o amor supera todos os traumas :-)

Nota: 4 ★
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29 de abril de 2019

Sadie - Courtney Summers


Se ela morrer, a verdade vai junto com ela.

Uma garota foi brutalmente assassinada. Seu corpo foi encontrado entre um pomar de macieiras e uma escola incendiada nos arredores de Cold Creek, Colorado. Seu nome era Mattie Southern, e ela só tinha treze anos.

A pequena Mattie era a única conexão de sua irmã mais velha, Sadie Hunter, com o mundo. Quando elas foram abandonadas pela mãe, que era viciada em álcool e outras drogas, Sadie cuidou da irmãzinha como se nada mais importasse.

Agora, tudo o que a garota de dezenove anos quer é fazer justiça com as próprias mãos. E nem mesmo a gagueira que dificulta sua comunicação vai impedi-la de encontrar o paradeiro do assassino. Desde que partiu atrás do abusador que tirou a vida de Mattie, Sadie nunca mais foi vista. O que aconteceu com ela?

A única pessoa disposta a encontrar respostas é o jornalista West McCray. Quando a polícia não conseguiu resolver o caso, a avó de consideração das garotas pediu a ajuda dele. O repórter está seguindo o rastro de Sadie e, ao longo de sua investigação, ele produz um podcast. Cada pista descoberta revela uma verdade desoladora.

Dividido entre o podcast de West McCray e a narrativa da personagem, Sadie é um thriller que perturbará você até a última página. Afinal, uma garota desaparecida é sempre uma história inacabada.

RESENHA:
29/04/2019

Depois de um ano da morte da pequena Mattie, Sadie que vivia apenas para a irmã abandona sua vida e sai em busca do assassino dela.
A polícia não tem nenhuma pista sobre quem seja esse assassino mas a Sadie tem certeza de quem é ele. Como ela sabe disso é a própria Sadie que vai nos contar em primeira pessoa através da narrativa de um passado triste e sem perspectivas e um presente angustiante no encalço da pessoa que ela mais odeia.
Intercalando com a narrativa dela teremos a de West McCray, jornalista de um programa de rádio, o "Sempre por aí" onde ele visita pequenas cidadezinhas esquecidas, mostrando suas atrações ou a falta delas.
Numa dessas viagens para o programa, ele chega em Cold Creek logo quando ocorre o assassinato da Mattie mas ele não se envolve por que não é esse o intuito do programa.
Quando a Sadie é dada como desaparecida a avó de criação dela pede ao repórter que a procure, mas ele só aceita depois que é forçado pelo chefe.

Através dos podcasts dele e da narrativa da Sadie, vamos conhecer a estória no passado e no presente.
Será que Sadie vai encontrar o assassino? Será que os segredos da morte da Mattie serão finalmente descobertos?
West vai seguir todos os passos da Sadie 5 meses depois e descobrir por onde ela passou, com quem ela falou e quem ela estava procurando.

A estória é muito boa, mas o formato podcast me incomodou bastante pois não tenho familiaridade com ele, principalmente nos primeiros capítulos até eu começar a ententer como funcionava.
Achei que a trama enrolou um pouco e as coisas foram acontecer mesmo perto do final e o desfecho eu não curti muito.
Eu realmente esperava que a finalização daquilo fosse diferente, mas isso não conta como negativo pois se trata apenas da minha opinião.
É um thriller psicológico com uma carga dramática muito grande pois trata de assuntos pesados, que infelizmente e dolorosamente acontecem muito :(

Nota: 3, 5 ★

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23 de abril de 2019

Ninguém Pode Saber - Karin Slaughter - Andrea Oliver #1


Andrea sabe tudo sobre sua mãe, Laura. Ela sabe que Laura sempre viveu na pequena cidade costeira de Belle Isle; sabe que a mãe nunca desejou nada além de uma vida serena como integrante da comunidade; e sabe que ela jamais guardou um segredo na vida. Afinal, todos conhecemos nossas mães, certo?

Mas tudo muda quando uma ida ao shopping se transforma em um cenário de violência e caos, e Andrea conhece um lado completamente novo de Laura. Parece que sua mãe, antes de ser Laura, era outra pessoa. Durante quase trinta anos ela escondeu sua identidade, vivendo sossegadamente na esperança de que ninguém descobrisse quem era de verdade. Agora, exposta, nunca mais poderá viver como antes.
A polícia quer respostas e a inocência de Laura está em jogo, mas ela se recusa a falar com quem quer que seja, inclusive com a própria filha.

RESENHA:
23/04/2019

Andrea tem 31 anos e vive com sua mãe Laura, uma mulher doce, carinhosa e profissional exemplar. Apesar da idade ela leva uma vidinha muito mais ou menos, sem emoção, sem namorados e num trabalho que não a satisfaz.
Quando as duas se envolvem em um assassinato na lanchonete, Andrea vê sua pacata mãe se tornar uma mulher fria que não pensa duas vezes antes de assassinar o jovem que acabou de matar outras duas pessoas.
Após essa tragédia, Laura muda completamente: manda a filha ir embora de casa, se virar, crescer. Se recusa a falar com os policiais e tem um comportamento nada comum para uma vítima de tragédia.
Quando outra situação de emergência acontece, Andrea é obrigada a fugir e nessa fuga ela vai procurar respostas para tantos questionamentos: Quem é sua mãe? No que ela está envolvida? Conforme algumas revelações vão sendo feitas, Andrea fica cada vez mais assustada e acaba tendo que lutar para sobreviver.

A estória vai voltar pra década de 80 onde vai contar a estória de outros 4 jovens envolvidos numa trama muito maior. Qual será a ligação de tudo isso com Laura?
A Andrea se comporta como adolescente e a mãe não era muito diferente na idade dela. Não são pessoas com personalidades fortes, são manipuláveis e isso dava nos nervos!
A trama é bem tensa, intensa; com assassinatos, perseguições e por se tratar da fuga de Andrea, a maior parte da estória será em forma de narrativa, contendo poucos diálogos.
Confesso que isso atrasou um pouco a leitura, pois funciona melhor pra mim quando tem envolvimento entre vários personagens, assim com diálogos a leitura flui melhor.
Não é uma estória com reviravoltas e surpresas, mas ainda assim eu gostei muito. A autora escreve com muita riqueza de detalhes e informações e criou um thriller psicológico ideal para uma série (obrigada Netflix).
Adoro a Karin, mas ainda prefiro o thriller policial da série Will Trent.
E sigo acompanhando tudo que ele escreve ♥

Nota: 4 ★


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