28 de abril de 2021

A Lista de Convidados - Lucy Foley

 

Autora do best-seller A última festa volta com suspense impossível de largar sobre uma festa de casamento da qual nem todos os convidados sairão vivos.

Em uma ilha afastada na costa da Irlanda, convidados se reúnem para celebrar uma união de dar inveja. O noivo, bonito e charmoso, é uma estrela de TV em ascensão. A noiva, elegante e ambiciosa, é editora da própria revista. A festa de casamento é um reflexo de suas personalidades: vestido e terno de grife, localização remota e exclusiva, decoração luxuosa, uísque da melhor qualidade. Tudo rigorosamente planejado.
Mas a perfeição só existe mesmo nos planos. E o perigo mora nos detalhes. À medida que as garrafas de champanhe estouram e a festa avança, o ressentimento e a inveja começam a se sobrepor à alegria e aos votos de felicidade. E então uma tempestade desaba com fúria sobre a ilha, e esse é só mais um motivo para abalar os ânimos já alterados.
Depois de uma abrupta queda de luz no meio da festa, a garçonete anuncia aos convidados que um corpo foi encontrado. Isolados e aguardando a chegada da polícia, apenas uma coisa é certa: o assassino é uma das pessoas presentes no evento.

RESENHA:
28/04/2021

Quem matou, quem morreu e qual o motivo?

A Lista de Convidados é o segundo livro da autora lançado no Brasil e segue a mesma fórmula do livro anterior, A Última Festa.
Um seleto grupo de pessoas reunidos para o casamento do ano numa ilha isolada na costa da Irlanda. Apenas os amigos mais próximos e alguns familiares chegam com um dia de antecedência e logo começam a se revelar através de conversas regadas a muita bebida alcoólica.
Como os capítulos são narrados em primeira pessoa por cinco personagens diferentes, através da perspectiva de cada um é que vamos entrando aos poucos na trama.
Assim como no livro anterior, não sabemos quem é a vítima e nem quem é o assassino. Isso só será revelado lá perto do final. Enquanto isso, fica por conta da imaginação do leitor tirar conclusões conforme a estória avança. Cada fato revelado de um narrador, você cria teorias que fazem deles perfeitas vítimas ou perfeitos assassinos.
Essa fórmula que a autora usa nos seus livros é bem interessante por não ser clichê e por estimular ainda mais a imaginação do leitor, fator que contribui e muito na velocidade da leitura. Porém, como ela deixa praticamente tudo para o final, não acontece muita coisa durante a maior parte do livro. A autora não libera nada para começarmos a deduzir e aí quando começa é uma atrás da outra.
Os personagens são insuportáveis, cada um à sua maneira e com mais ou menos intensidade. Salvo Hannah e a cerimonialista que foram as que mais gostei.
As surpresas do final eu acertei algumas, outras não. Mas quanto ao assassino eu realmente não imaginei.

Eu gostei mais dessa trama que de A Última Festa, mas a nota foi um pouco menor nesse por que aqui a premissa já não era mais novidade como foi antes.
E por fim, quero acrescentar que amei a escrita da autora. Ágil, fluida, sem descrições desnecessárias. O tipo de narrativa que AMO! 
Recomendo!

Nota: 4 ★

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