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21 de março de 2019

O Culpado - Lisa Ballantyne



Algumas coisas jamais podem ser esquecidas.

Um crime brutal abala a pacata Islington, em Londres. Um menino de 8 anos é encontrado morto em um parquinho numa tarde de domingo. O principal suspeito é seu amigo, Sebastian Croll, de apenas 11 anos, com quem ele brincava minutos antes do assassinato. À frente do caso está Daniel Hunter, um experiente advogado que, apesar de ter dedicado anos de sua vida defendendo jovens delinquentes, desenvolve uma estranha relação com o acusado, um garoto educado e inteligente, mas é um tanto agressivo, que faz Daniel relembrar sua infância difícil e o obriga a confrontar dramas que ele pensava terem ficado enterrados do passado.





RESENHA:

21/03/2019

Sebastian de 11 anos é acusado de matar a tijoladas seu amigo Ben de apenas 8 anos. A estória já começa com Seb detido e Daniel chegando como seu advogado de defesa.
As poucas investigações realizadas provam que Seb é culpado, porém a defesa argumenta que não são suficientes para incriminá-lo e farão de tudo para derrubar a acusação e deixar a criança livre.
Durante a narrativa o leitor é apresentado ao comportamento do garoto Seb, sua personalidade e convívio familiar. Aqui nesse ponto vai muito do "achismo", já que Daniel não tem provas se o que Seb diz é verdade. Em nenhum momento ele confronta os pais do garoto.
Intercalando a narrativa, vamos conhecer a estória de Daniel que é filho de uma mulher viciada em drogas e logo cedo foi retirado de sua mãe e enviado à um lar adotivo. Sua estória será contada até chegar ao início da vida adulta.
Apesar de todas as dificuldades de Daniel, dos traumas sofridos ainda assim não consegui me ligar à ele, achei-o um garoto insuportável e foi difícil sentir carinho. Porém, Minie, sua mãe adotiva, uma personagem adorável e sofrida, foi a única na estória que senti empatia.
E Daniel na vida adulta pouco me agradou. Sua vida é chata, ele é cansativo e sem personalidade, não via a hora de sair da narrativa dele e voltar pra do Seb.
A estória é mais sobre a vida de Daniel do que sobre o crime que a sinopse apresenta.

A autora tinha tudo para construir um ótimo suspense, mas quis enrolar até o final com uma narrativa cansativa da rotina do advogado, enquanto ele remoía sua culpa pelo passado. 
Páginas e mais páginas de encheção de lingüiça apenas para não contar a parte que interessa: Seb é ou não responsável pela morte da outra criança?
Acabei de fazendo leitura dinâmica por que não aguentava mais e só não desisti por que queria saber o desfecho, que aliás não foi nenhuma surpresa. A parte mais interessante acabou sendo o julgamento ainda que conduzido de maneira repetitiva.
Parte do desgosto é minha culpa já que eu esperava um thriller e recebi um drama, porém a autora me perdeu no momento em que percebi que ela ia encher o livro de detalhes. Para mim pareceu que ela não tinha ideia de como criar momentos de tensão. 
E aquele epílogo? Serviu pra nada, desnecessário.
Bom, é isso! Desenvolvimento arrastado, personagens cansativos e final sem surpresas. Dificilmente lerei algo dessa autora novamente.

Nota: 3 ★

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29 de outubro de 2018

A Vida Que Enterramos - Allen Eskens


A única coisa que Joe Talbert deseja é terminar o trabalho da faculdade: entrevistar um estranho e escrever uma breve biografia. Com os prazos se aproximando, o garoto decide ir a um asilo para encontrar o tão desejado objeto de trabalho. Lá ele conhece Carl Iverson e logo a vida de Joe vai ter mudado para sempre.
Veterano da Guerra do Vietnã, desenganado com apenas alguns meses de vida, Carl foi internado na casa de repouso em liberdade condicional devido ao estágio avançado de câncer depois de trinta anos preso pelos crimes de estupro e assassinato. À medida que escreve sobre a vida de Carl, principalmente sobre o período que o homem passou na guerra, Joe começa a ter dificuldade de conciliar o heroísmo do soldado com os desprezíveis atos do criminoso.
Acompanhado de Lila, sua vizinha cética, Joe se lança em uma busca pela verdade, mas lidar com a mãe perigosamente disfuncional, a culpa de deixar o irmão autista sozinho em casa e uma lembrança assustadora vão malograr seus esforços.
Fio por fio, Joe começa a desfazer a intricada tapeçaria do crime de Carl, mas, quanto mais se aproxima das reais circunstâncias do crime, mais nós aparecem. Joe vai conseguir descobrir a verdade ou já é muito tarde para escapar?

RESENHA:
29/10/2018

Assim que vi a premissa desse livro imediatamente o coloquei na lista de desejados. Fiquei super curiosa pela trama que só foi aumentando conforme via as avaliações bem positivas à respeito dele.
À princípio o que mais me chamou a atenção foi a estória do Carl. Queria muito saber qual foi seu crime e como essa estória seria contada e conforme as visitas de Joe iam ficando mais frequentes, mais ele ia se envolvendo na estória do ex detento
Joe quer apenas escrever a biografia de um idoso como trabalho de faculdade, mas depois que conhece Carl o seu interesse pela estória se torna pessoal.
O jovem de apenas 21 anos vai atrás de todas informações possíveis para que a biografia não seja baseada apenas nos relatos do idoso e quanto mais ele conhece da vida de Carl, mais curioso ele fica. Conforme ele vai juntando o fatos, descobrir se o outro é culpado ou não vira uma questão de honra.
Apesar de ser maravilhosamente narrado, o final nem chega a ser tão surpreendente assim mas é a trama no geral que é absolutamente cativante.
A estória nesse livro vai muito além do que apenas a vida de Carl, a começar por Joe, um dos protagonistas mais sensíveis e encantadores que já vi nos livros.
Ele é doce, cuidadoso, amororo e muito responsável. Seu irmão Jeremy de 18 anos é autista e vive apenas com a mãe que é alcoolátra, ausente e negligente.
Sem palavras para descrever como me emocionei lendo as passagens entre os irmãos. Lindo! Emocionante!
Joe é super protetor e isso vai se estender também à sua nova amiga, Lily. Com ela ele vai descobrir a paixão, amizade e parceria.
E não menos importante, teremos outras estórias sendo contadas, como a vida de Crystal - a garota de 14 anos estuprada e assassinada -, sobre a infância de Joe e sobre a amizade de Carl e um companheiro de guerra.
O livro é lindo, lindo! A narrativa é deliciosa, viciante e bem escrita.
Já faz muito tempo que derramei lágrimas ao terminar um livro, isso é difícil acontecer comigo, mas A Vida que enterramos me emocionou demais!
Com menos de 300 páginas o autor criou um enredo envolvente, objetivo e sem criar situações desnecessárias para dar volume.

Se você gosta de um thriller que não seja pesado demais nas descrições, com drama, uma pitada de romance e aventura, eu recomedo que você leia esse livro.
Se leu, deixe seu comentário :-)

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22 de outubro de 2018

Tudo Aquilo Que Nos Separa - Rosie Walsh



Sete dias perfeitos e então ele desapareceu.

Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.

Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.

O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.


RESENHA:
22/10/2018

Tudo aquilo que nos separa é aquele livro que esperei ansiosamente para tê-lo em mãos. Estava louca de vontade de ler e assim que consegui parei o que estava lendo para começá-lo.
Logo de cara fui fisgada pela sua premissa cheia de romance e mistérios e devorei as primeiras páginas ansiosa por descobrir o que a autora traria. Talvez essa empolgação toda tenha atrapalhado pois a estória não foi tudo aquilo que eu esperava.
A primeira parte do livro - pouco mais da metade - vamos conhecer a estória da Sarah, uma mulher de 40 anos recém divorciada que acaba de se apaixonar perdidamente por um estranho. Bastou uma semana ao lado dele para ter certeza de que ele era o homem da sua vida, tamanha sintonia e afinidade entre os dois.
Mas ao final de sete dias de puro romance e após promessas de um próximo reencontro, Eddie nunca mais a procurou.
A falta de contato e respostas por parte de Eddie deixa Sarah absolutamente descompensada e ela envia mensagens e mais mensagens incansavelmente, sem nenhum sucesso. Ela está decidida à saber do paradeiro dele e não segue nenhum conselho dos amigos quando sugerem que ela o esqueça.
Sério, como pode a pessoa ser tão carente assim? Sarah não tem nenhuma auto estima e nem um pingo de amor próprio. Isso, somada a uma narrativa por muitas vezes arrastada e detalhista, fez com que diminuísse meu interesse pela leitura consideravelmente. 
Outra coisa que não curto nas estórias são crianças que se comportam como adultos e se metem na conversa. O garoto aqui tem 7 anos e se intromete no assunto dos adultos como se fosse a coisa mais natural do mundo.

A segunda parte trará ao leitor revelações e a resolução de muitas questões e aí a trama fica mais interessante, ainda que continue com excesso de narrativa que considerei desnecessários.
A solução do mistério foi bem diferente do que imaginei e achei muito bem narrada e emocionante, mas nessa altura já não contribuía muito para uma nova perspectiva e o final não foi inesperado.
Gostei da escrita da autora e o mistério do livro foi o que me cativou durante a leitura, mas o tempo que ela segura tanta informação do leitor fez com que não despertasse em mim a mesma paixão que despertou na maioria das outras pessoas que o leram.

Acredito que a ansiedade sempre me prejudica quando pego um novo livro. Preciso ler sem esperar muito em troca e aí sim, acabo aproveitando mais da leitura.
Um bom livro mas está longe de ser surpreendente ou um dos melhores que já li.

Nota: 3,5

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17 de julho de 2018

A Boa Filha - Karin Slaughter - [Tag Inéditos]


Quando eram adolescentes, a vida tranquila de Charlotte e Samantha Quinn foi destruída por um terrível ataque em sua casa. Sua mãe foi assassinada. Seu pai um famoso advogado de defesa de Pikeville, Geórgia ficou arrasado. E a família foi dividida por anos, para além de qualquer conserto, consumida pelos segredos daquela noite terrível. Vinte e oito anos depois, Charlie seguiu os passos de Rusty, seu pai, e se tornou advogada mas está determinada a ser diferente dele.

Quando outro caso de violência assombra Pikeville, Charlie acaba embarcando em um pesadelo que a obriga a olhar para trás e reviver o passado. Além de ser a primeira testemunha a chegar na cena, o caso também revela as memórias que ela passou tanto tempo tentando esconder. Agora, a verdade chocante sobre o crime que destruiu sua família há quase trinta anos não poderá mais permanecer enterrada e Charlotte precisa se reencontrar com Samantha, não apenas para lidar com o crime, mas também com o trauma vivido.


RESENHA:
16/07/2018


O livro começa já com um crime horrível que a autora descreveu muito bem com detalhes vívidos. Não tinha como não criar altas expectativas com a trama.
Passado esse episódio que o leitor não sabe como termina, a estória dá um salto em 28 anos quando as protagonistas já estão adultas e aí vai acontecer um outro crime que vai desenterrar traumas antigos.
Até aí tudo ok, mas depois a autora pausou o thriller e focou no drama familiar e infelizmente não era o que eu estava buscando nesse livro. O crime acontece por volta da página 55 e vai começar a se desenvolver lá pela página 273. 

Não posso dizer que é um livro ruim, mas foi uma leitura que não funcionou pra mim. Estou acostumada com muito suspense e agilidade nas estórias da Karin Slaughter e não foi isso que encontrei aqui.
Os crimes em si ficam em segundo plano, já que os problemas familiares das personagens é o assunto principal. E com esse desenvolvimento das questões familiares, vem junto uma narrativa cansativa.
A trama demora muito para evoluir e problemas do passado voltam à todo momento mas de maneira repetitiva. Sem contar que poderia facilmente ser resumido pela metade.
Não foi uma leitura que me envolveu, demorei semanas pra terminar devido à falta de interesse pela estória, só terminei por que esse livro foi me dado carinhosamente por uma pessoa muito gentil e não tive coragem de abandonar.

Se você gosta dessas questões familiares e dramas então esse é o livro ideal pra você, porém se procura uma trama arrebatadora com reviravoltas, pode se decepcionar assim como eu.

Nota: 3,5 ★

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24 de junho de 2018

Mentirosos - E. Lockhart


Na família Sinclair, ninguém é carente, criminoso, viciado ou fracassado. Mas talvez isso seja mentira.

Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão em sua ilha particular. Cadence - neta primogênita e principal herdeira -, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos.

Durante o verão de seus quinze anos, as férias idílicas de Cadence são interrompidas quando a garota sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido… até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.

Resenha:
24/06/2018
Mentirosos estava na minha lista há muito tempo devido à algumas resenhas que assisti elogiando a trama e que me deixaram bem curiosa. No entanto foi uma leitura que não funcionou de maneira tão positiva para mim, já que achei a narrativa muito arrastada e sem surpresas.
Da mesma maneira achei os diálogos um tanto quanto cansativos, conversas de rotina entre adolescentes e crianças, a estória não se desenvolvia e se prolongou por mais da metade do livro. Quando enfim começa ficar claro, o livro termina.
Apesar do final não ser tão inesperado assim - eu já havia imaginado que seria algo do tipo - ainda assim foi surpreendente. O desfecho teve todas emoções que não encontrei durante a leitura.
É um livro bem escrito mas achei mal aproveitado, poderia ter tido cenas com mais conteúdo que despertasse ainda mais a curiosidade do leitor.
Ainda assim foi um livro que li em apenas 2 vezes pois tem pouco mais de 200 páginas, o que colaborou.
Quero ler mais obras dessa autora.
Nota: 3,5 ★

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26 de julho de 2017

A Casa do Lago - Kate Morton


A asa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.


RESENHA:
26/07/2017

Reescrevi inúmeras vezes o início dessa resenha pois não sabia como começá-la mas já posso adiantar que esse livro é incrível! São várias estórias dentro dessa estória, alternando passado e presente de personagens diferentes e por isso é tão difícil falar sobre ele.
A narrativa também não segue em ordem cronológica. Os tempos e situações vão se alternando conforme a autora acha necessário naquele momento. Portanto, se você resolver ler, pegue com tempo e disposição por que tem muita narrativa, muitas informações e detalhes que talvez se percam se você abandonar a leitura.
Narrativa aliás que a princípio me cansou. Talvez eu não estava nos melhores dias e quase deixei-o de lado e peguei outro livro, mas ainda bem que não fiz isso. É uma estória que vale muito a pena ser lida, ser conhecida.

Tudo começa na festa do solstício de 1933 na casa do lago da família Edevane. Uma família aparentemente perfeita e feliz mas que foi totalmente desestruturada devido à um acontecimento terrível naquela noite, um acontecimento que não teve nenhuma solução. Devido à falta de pistas e suspeitos, a polícia deu o caso por encerrado.

30 anos depois, a detetive Sadie Sparrow que foi forçada à tirar licença do trabalho, decide passar esse tempo na Cornualha junto do seu avô e numa de suas corridas matinais ela encontra a casa do lago totalmente abandonada, como se os moradores houvessem saído as pressas. Após algumas inspeções a propriedade logo desperta sua curiosidade e assim que ela fica sabendo da estória do lugar, seu lado investigativo fala mais alto.

Aí teremos as narrativas de Sadie e de Alice Edevane no passado e no presente, agora como uma famosa autora de livros policiais.
Acontece que não ficaremos por dentro da estória imediatamente. A autora vai ainda narrar a infância de Sadie e seus problemas, tantos pessoais como no trabalho. Ao longo da estória ela vai mostrando a vida dos personagens em partes, ora no presente, ora no passado.
Ficaremos conhecendo a vida de outros deles, como a estória dos pais - especialmente a mãe -, a avó e outros.
As narrativas são recheadas de memórias dos personagens que o leitor pode não entender naquele momento ou então tirar conclusões erradas.
Também ficaremos conhecendo a estória real pela narrativa do personagem no passado, mas a detetive e os outros não terão como saber senão através de uma pesquisa e investigação profunda. Por isso fiquei ainda mais ansiosa e curiosa de como a autora iria resolver isso. 
Alguns fatos serão de conhecimento apenas do leitor. Os personagens atuais não terão como saber, já que se passaram 70 anos, eles só poderão supôr.

É uma estória muito, muito bem escrita. Não há furos, não há sequer uma ponta que não tenha sido amarrada com muito cuidado.
É suspense, é romance, é drama. Uma estória linda e triste e ao mesmo tempo, com a primeira e segunda guerra mundial como pano de fundo.
A autora irá revelar tudo aos poucos, cada coisa ao seu tempo, confundindo e aumentando cada vez mais a curiosidade do leitor. 
O final é realmente inesperado, foi uma enorme surpresa.
Eu não conhecia a autora mas agora fiquei bem interessada em outros livros dela. 
Super recomendo esse livro!

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25 de junho de 2017

Nossa Música - Dani Atkins


Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.

Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam.

Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente


RESENHA:
25/06/2017

Dani Atkins sempre acaba com meu emocional e mesmo assim amo os livros dela. Ela consegue me levar às lágrimas durante a leitura mas principalmente no final.
Não há muito o que comentar do livro, é uma estória pra ser lida e sentida a cada capítulo, a cada narrativa emocionante.

Charlotte conheceu Ally quando ela namorava David mas nunca se tornaram amigas. E após o rompimento do namoro e o surgimento da relação entre ele e Charlotte, eles nunca mais se reencontraram.
Só que a vida é cruel e às vezes prega peças desagradáveis, nos colocando em situações inimagináveis.
Numa dessas peças da vida elas se reúnem novamente após anos, numa sala de hospital, ambas sofrendo por seus maridos.
Entre a narrativa do presente e passado de cada uma das duas ficaremos conhecendo os quatro personagens, como se relacionaram e se separaram e também no presente, o desenrolar deles e essa nova convivência que será forçada à elas numa noite no hospital.
Não consegui sentir simpatia pela Charlotte, nem sei se a autora tinha essa intenção, mas me peguei torcendo o tempo todo pela Ally.

Essa estória não me causou o mesmo impacto das outras duas que li da autora por quê aqui teremos um desenrolar um pouquinho mais previsível, mas não menos emocionante.
Dani escreve com delicadeza e mescla drama e romance num conjunto perfeito e mesmo o final muitas vezes não nos agradando, infelizmente assim é a vida! Às vezes nem tudo sai como esperamos e desejamos mas como sempre acontece nos livros dela, tiramos algum aprendizado da ficção e trazemos para nossa realidade.
É sempre um prazer desfrutar das obras dessa autora e como fã recomendo seus livros de olhos fechados mas já advirto: esteja preparado emocionalmente para se aventurar pelas páginas.


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12 de maio de 2016

A História de Nós Dois - Dani Atkins


Emma tem 27 anos, é linda e inteligente e vive cercada de pessoas que ama. Prestes a se casar com Richard, seu namorado desde a época de escola, ela não poderia estar mais empolgada.

Mas o que deveria ser o momento mais feliz de sua vida de repente vira uma tragédia. Emma sofre um acidente e é salva por um estranho minutos antes que o carro em que ela viajava explodisse.

Abalada, ela decide adiar o casamento. E nesse meio-tempo descobre segredos que a fazem questionar as pessoas nas quais sempre confiara a ponto de duvidar se deve se casar afinal.

Para complicar, ela se sente cada vez mais ligada a Jack, o homem que a salvou e que não sai da sua cabeça. Jack é lindo, gentil e divertido, de um jeito diferente de todos que ela já conheceu. Por outro lado, é Richard quem ela sempre amou...

Uma mulher, dois homens, tantos destinos possíveis. Como essa história vai terminar?


RESENHA:
12/05/2016

Muito difícil resenhar esse livro. Fiquei simplesmente apaixonada por ele!

Depois de um acidente terrível com o carro em que as 3 amigas estavam, a vida de Emma vira de ponta cabeça.
Até então noiva e apaixonada pelo namorado, Emma se vê com o coração dividido entre ele e o homem que a salvou antes que seu carro incendiasse.
Com o passar dos dias, ela descobre coisas que põe em dúvida esse amor por Richard, o noivo e Jack vai ganhando mais espaço no seu coração. Ele é o homem que toda mulher sonha.
Além dessa confusão amorosa que Emma se encontra, tem também a mãe que sofre de Alzheimer e é bem retratado no livro. Os sentimentos de amor, angústia e muitas vezes de impotência, faz você vidrar de uma tal maneira na estória que fica difícil abandonar a leitura.
Eu fiquei na torcida o livro todo com que ela deveria ficar, mas a autora não revela nada até o final e fiquei em dúvidas se seria mesmo aquilo que eu imaginava. Ao contrário de outros livros de romance que fica óbvio quem será o escolhido.
A escrita é ágil, os diálogos são bem escritos e não deixa a estória cansativa. Quanto mais o enredo evoluía, mais eu queria ler. Queria saber logo o final, mas não queria que o livro acabasse.
E como no primeiro livro, o final foi surpreendente. E também entrou pra minha lista de favoritos.

Li o primeiro livro da autora - Uma Curva no Tempo - e adorei a escrita dela. Logo fiquei ansiosa por um segundo livro e imaginei se ela conseguiria me surpreender como na primeira vez. A resposta é sim!
E quando finalizei a leitura, já me sentindo orfã dela, fiquei confusa... não entendi direito que final foi aquele. Então peguei algumas partes específicas do livro, reli e finalmente entendi aquilo. Fiquei chocada.
Ah e antes que me esqueça: Que capas são essas? Tanto a do primeiro livro como essa, são lindíssimas!
Dani Atkins acabou de ganhar um lugarzinho especial entre minhas autoras preferidas!


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31 de março de 2016

O Diário de Suzana para Nicolas - James Patterson




Depois de quase um ano juntos, o poeta Matt Harrison acaba de romper com Katie Wilkinson. A jovem editora, que não tinha qualquer dúvida quanto ao amor que os unia, não consegue entender como um relacionamento tão perfeito pôde acabar tão de repente.

Mas tudo está prestes a ser explicado. No dia seguinte ao rompimento, Katie encontra um pacote deixado por Matt na porta de sua casa. Dentro dele, um pequeno volume encadernado traz na capa cinco palavras, escritas com uma caligrafia que ela não reconhece: “Diário de Suzana para Nicolas”.

Ao folhear aquelas páginas, Katie logo descobre que Suzana é uma jovem médica que, depois de sofrer um infarto, decidiu deixar para trás a correria de Boston e se mudar para um chalé na pacata ilha de Martha’s Vineyard. Foi lá que conheceu Matt. E lá nasceu o filho deles, Nicolas.

Por que Matt teria lhe deixado aquele diário? Agora, confusa e sofrendo pelo fim do relacionamento, é nas palavras de outra mulher que Katie buscará as respostas para sua vida.

O diário de Suzana para Nicolas é uma história de amor que se constrói ao virar de cada página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é um fio a mais a ligar vidas que o destino entrelaçou.

RESENHA:
31/03/16

A estória é sobre Katie e Matt, eles estão juntos há quase um ano, ela está super apaixonada por ele, um cara bacana, atencioso, um relacionamento perfeito.
Um dia quando ela preparava um jantar de comemoração, Matt termina tudo com ela, assim de repente, sem maiores explicações. Simplesmente ele não consegue levar o relacionamento adiante.
Katie fica sem chão, completamente arrasada.
No dia seguinte ela recebe um pacote de Matt que contêm um diário. Junto, ele deixa um bilhete, pedindo que ela o leia. O diário é da mulher de Matt, mas até então ela não sabe de quem se trata.
Ao começar a ler o diário, Katie fica envolvida com a estória que Suzana conta, desde antes de conhecer Matt.
Enquanto o lê, ela já não tem mais contato nenhum com Matt.

A estória de Suzana é emocionante e vai te deixar ansiosa pelas próximas páginas.
Uma escrita ágil, sem rodeios ou excesso de detalhes. Uma estória tão envolvente que em certos momentos até esquecia que se tratava de ficção.
Eu não vou falar mais sobre ele pois a emoção está em você descobrir o que Suzana escrevia, quem era ela, o que fazia, do que se trata a estória. 
Cada capítulo foi uma surpresa e eles intercalam entre o diário e Katie.
Fico feliz em não ter lido nenhuma resenha antes, pois qualquer detalhe da vida da Suzana e do Nicolas não teria graça se eu soubesse antes. 
E se quiserem ter a mesma sensação que eu tive, cuidado com algumas resenhas do Skoob. 

Esse livro é maravilhoso!
Eu recomendo que você leia ;-)

Nota: 5 ★ ♥



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10 de março de 2016

Querida Sue - Jessica Brockmole


Março, 1912: A jovem poeta Elspeth Dunn nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, noroeste da Escócia. Por isso, não é de espantar a sua surpresa quando recebe uma carta de um estudante
universitário chamado David Graham, que mora na distante América. O contato do fã dá início a um intercâmbio de cartas onde os dois revelam seus medos, segredos, esperanças e confidências, desencadeando uma amizade que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial força David a lutar pelo seu país, e Elspeth não pode fazer nada além de torcer pela sobrevivência de seu grande amor.
Junho, 1940, começo da Segunda Guerra Mundial: Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Britânica. Sua mãe a alerta sobre os perigos de um amor em tempos de guerra, um conselho que Margaret não quer ouvir. No entanto, uma bomba atinge a
casa de Elspeth e acerta em cheio a parede secreta onde estavam as cartas de amor de David. Com sua mãe desaparecida, Margaret tem como única pista do paradeiro de Elspeth uma carta que não foi destruída pelas bombas. Agora, a busca por sua mãe fará com que Margaret conheça segredos de família escondidos há décadas.
Querida Sue é uma história envolvente contada em cartas. Com uma escrita sensível e cheia de detalhes de épocas que já se foram, Jessica Brockmole se revela uma nova e impressionante voz no mundo literário.


RESENHA:
10/03/2016

O que dizer desse livro? Primeiramente que levei séculos pra terminar, acho que 1 ano.
Por quê é ruim? De maneira alguma, é realmente muito bom, mas por se tratar de troca de cartas eu pude intercalar outros livros sem que me esquecesse do que estava lendo, ficou bem gravado na memória.
Esse li no celular, então qq folguinha que eu tinha, pegava pra ler.

Achei a ideia da autora super original. Nunca imaginei uma estória toda contata apenas por trocas de cartas. Bem diferente!
E a autora soube conduzir muito bem, sem te deixar perdida ou com aquela sensação de que está faltando alguma coisa.

São duas estórias em tempos diferentes que se passaram durante e a primeira e segunda guerra.
Na primeira guerra, a estória é dos jovens apaixonados Elspeth (Sue) e David.
Elspeth é uma poetisa que mora numa ilha afastada de tudo e não conhece nada além dali. Um dia ela recebe uma carta de David, um jovem que está internado num hospital e que durante esse tempo ele leu um livro de poesias dela. Quando terminou, ele resolveu escrever para a autora para dizer que tinha gostado muito e que seus escritos foram a companhia dele durante o período em que esteve acamado.
Ela acha muito gentil esse gesto do rapaz e responde. Assim eles começam a se corresponder com frequência, eles criam uma grande amizade, se aconselham, trocam experiências e histórias e isso acaba virando amor.
Depois de muito tempo eles começam a combinar uma maneira de se conhecerem pessoalmente.

Na segunda guerra a estória é entre Margareth, filha de Elspeth e sua amigo de infância, Paul. 
Agora apaixonados um pelo outro, trocam cartas com frequência pois Paul está servindo na guerra.
Um dia, quando uma bomba atinge a casa delas, Margareth descobre todas as cartas da mãe dentro de uma parede.

O que vai acontecer agora entre os dois casais você vai ter que ler pra descobrir ;-)
Eu recomendo! Um romance/drama bem escrito e emocionante!



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28 de fevereiro de 2016

Uma Curva no Tempo - Dani Atkins


"E se a vida lhe desse uma segunda chance?"

A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?

A noite do acidente foi uma grande sorte... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente?

RESENHA:
28/02/2016

Esse livro foi uma linda surpresa! Eu já tinha visto, achei a capa uma graça, mas não tive interesse em nem ao menos ler a sinopse... não sei por quê.
Depois de ouvir uma pessoa comentando que ele era maravilhoso, aí sim fui me interessar. Olhei no Skoob a qualificação dele, mas não li resenhas. Muitas delas tem spoilers e estragam o livro.
Então esse é mais um que peguei pela quantidade de "estrelinhas" dadas à ele.

Rachel tem apenas 18 anos, tem um namorado que a ama e está se formando no colégio com um futuro promissor à frente.
Numa noite ela e seus amigos vão à um restaurante numa despedida, pois cada um irá seguir seu caminho.
Só que um carro desgovernado atinge a janela onde eles estão sentados e para salvá-la de ser atingida, seu melhor amigo Jimmy acaba falecendo.
Ela fica muito ferida, fica meses internada e sua vida acaba não sendo nada daquilo que ela sonhou. Acabou se transformando numa garota triste, com uma profissão que não era a que ela almejava, com uma cicatriz profunda no rosto, um pai doente e culpada pela morte do seu grande amigo.

Cinco anos depois, eles voltam a se reunir para a despedida de solteira da amiga Sarah. No início o clima entre eles é estranho, todos tomando cuidado para não falar do Jimmy apesar do nome ficar pesando entre eles o tempo todo.

Rachel com muita dor de cabeça, algo frequente nos últimos dias, vai embora mais cedo mas depois de alguns acontecimentos ela passa mal e é levada ao hospital novamente.
Quando ela acorda sua vida não é mais nada daquilo!
Seu amigo está vivo, ela está formada e noiva e seu pai não está doente. Sua vida está perfeita! Mas porque ela não tem nenhuma lembrança de como tudo isso aconteceu? Por que as lembranças desses últimos 5 anos são tristes? O que está acontecendo?

Mesmo sua vida estando perfeita, ela ainda quer saber o que aconteceu, por que tudo isso mudou, mas fica difícil quando ninguém acredita nela e acha que ela tem algum problema sério na cabeça.
O único que parece acreditar é Jimmy, que a ajuda a ir atrás de pistas da sua suposta "outra vida".

Se ela nunca viveu aquela vida, como ela sabe endereços e nomes de pessoas? Você fica afobada para saber o que está acontecendo com ela. 

Eu amei o livro, principalmente pelo final. Acaba fazendo a gente refletir também na nossa vida, o que aconteceria conosco se algo mudasse? Se tivéssemos outra chance.
E apesar de algumas pessoas que leram achar que ela era muito idiota de querer saber da vida passada vivendo agora numa vida melhor, eu digo que seria muito difícil a gente seguir em frente com tantas recordações de uma vida que não existiu e ainda fazer de conta que nada aconteceu.

Eu recomendo essa leitura, valeu muito a pena!!


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