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14 de abril de 2019

Tudo Que Você Quiser Que Eu Seja - Mindy Mejia


Hattie Hoffman passou os 17 anos de sua vida representando papéis – de boa filha, ótima aluna, namorada ideal. Mas Hattie espera mais do que isso da vida, e o que ela deseja acaba se tornando muito, muito perigoso. Quando a jovem é encontrada brutalmente assassinada, todos da cidadezinha onde vivia ficam estarrecidos com o crime. Logo vem à tona que Hattie estava envolvida num relacionamento com potencial explosivo. A questão é: alguém mais sabia disso? Será que o namorado de Hattie seria capaz de cometer um crime, se soubesse da traição? Ou será que o comportamento impulsivo da jovem a colocou no lugar errado, na hora errada? Com uma trama repleta de reviravoltas, Tudo que você quiser que eu seja desafia o leitor a reconhecer o tênue limite entre inocência e culpa, identidade e decepção. E fica a questão: o amor leva ao autoconhecimento ou à destruição?

RESENHA:
14/04/2019

Tudo que você quiser que eu seja vai contar a estória de Hattie Hoffman, uma jovem de 17 anos que não se encaixa na cidadezinha que vive. 
O título do livro é justamente sobre Hattie ser aquilo que as pessoas esperam dela e não o que ela realmente gostaria de ser. Ela é boa filha, ótima aluna, amiga dedicada e conselheira. Sempre fala aquilo que o outro gostaria de ouvir.
O sonho dela é ser atriz e viver em Nova Iorque, por isso seu objetivo é terminar o segundo grau e ir embora dali. Acontece que nesse meio tempo ela se apaixona perdidamente por alguém mais velho e agora que está diante de um amor impossível vai precisar representar um outro papel: a de namorada perfeita.

A trama será contada em primeira pessoa sob três pontos de vista. Da própria Hattie no passado, Del que é o xerife da cidade e grande amigo do pai de Hattie e por fim de Peter, o professor de literatura.
O crime em si não vai ser muito difícil de ser desvendado, porém a estória fica por conta dessas narrativas paralelas à investigação.
A narrativa é ágil e ainda mais interessante quando contada por Hattie. Será que ela é mesmo manipuladora ou apenas uma jovem sonhadora desanimada com o cenário que vive?
Os personagens são bem construídos mas a autora não se preocupa em se aprofundar muito neles, o suficiente para que o leitor consiga vê-los encaixado na trama.

Eu gostei muito da estória, o culpado não foi quem eu esperava apesar de não ser uma supresa total, porém a maneira que a autora conduziu essa reviravolta foi bem interessante.
Mais uma autora de thrillers psicológicos que entra pra lista. Fico muito feliz em descobrí-las e na expectativa de saber que teremos muitas outras estórias ainda a serem escritas.
Recomendo!

Nota: 4 ★

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8 de abril de 2019

A namorada ideal - Michelle Frances



Ela ama seu filho. Ela quer sua vida.

Uma garota. Um garoto. A mãe dele. E a mentira que ela desejará nunca ter contado. O quão longe você iria para proteger seu filho? Laura tem uma vida perfeita: carreira de sucesso e um casamento feliz e duradouro com um marido rico. Além disso, Daniel, seu filho de vinte e três anos, é um jovem gentil e muito bonito. Um dia, Daniel conhece Cherry, uma garota inteligente que, infelizmente, não teve a vida que gostaria ter tido. Ela quer a vida de Laura. Quando uma tragédia acontece, uma decisão é tomada em um ato de desespero e uma mentira terrível é contada, tão terrível que mudará a vida de todos para sempre.





RESENHA:
08/04/2019

Laura é uma mãe amorosa e dedicada. Ela faz tudo pelo Daniel, seu único filho, e ele por sua vez é um jovem extremamente educado e carinhoso.
Logo após ter se formado em medicina, Daniel volta pra casa dos pais mas quase não os vê, pois nesse tempo conheceu uma jovem corretora quando estava à procura de um apartamento.
Em poucos dias ele já está apaixonado pela moça e a leva para conhecer os pais.
Cherry é uma jovem de classe baixa que tem vergonha da vida pobre que leva, o que inclui até mesmo a própria mãe.
Ela nunca se recuperou de ter levado um fora de um cara rico e agora ela acha que todo mundo é igual à família do ex.
Ela é invejosa, manipuladora e muito ambiciosa o que a levará a fazer qualquer coisa pra se casar com Daniel.
E Daniel, bom, ele é um bocó. É tão inocente quanto manipulável.
O pai dele então, nem vou comentar.

A trama vai ficar por conta das duas protagonistas, Laura e Cherry.
Ambas querem Daniel. Uma para proteger e a outra pra se dar bem. Ambas mentem, por motivos diferentes, mas uma com mais intensidade que outra.
Antes da metade do livro a estória dá uma virada que eu devorei a leitura. Fiquei nervosa pela personagem, ansiosa e apreensiva.
Me tornei uma espectadora da vida das duas mulheres, só aguardando o próximo passo da cretina, ops, da protagonista falsiane.
Preciso dizer que o que mais me fascinou nessa trama foi a maneira como ela foi escrita. Não é um roteiro pobre, é ágil e os personagens despertam emoções reais no leitor, tanto ódio como pena.
Essas leitoras novas estão dando um show em termos de thrillers, arrasando logo de cara no primeiro livro.
Mais um thriller doméstico que entra pros meus favoritos ♥
Michelle Frances, vou te acompanhar desde já. Quero ler tudo que você publicar!

 Nota: 5 ★ ♥

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3 de abril de 2019

Você nasceu para isso - Michelle Sacks


Se perguntarem a sua versão da história, você vai contar a verdade. Ou não?  Sam Hurley, professor, e sua esposa Merry, cenógrafa, trocam os confortos de Nova York por um estilo de vida completamente diferente em uma casinha isolada na Suécia. Apesar do quadro idílico que o casal com um bebê recém-nascido em paisagens de contos de fada representa, problemas com raízes muito profundas ameaçam o relacionamento. Sam, que nunca contou à esposa que na verdade foi demitido da universidade, também mente sobre seu dia a dia na nova cidade. Merry, por sua vez, sempre escuta do marido que nasceu para ser dona de casa, mas não sabe o que fazer com o ódio que alimenta por todas as tarefas cotidianas: a jardinagem sem-fim, a arrumação da casa, o preparo de refeições para a família e os cuidados com um bebê que por ora só parece dar trabalho. O instável equilíbrio da família se perde por completo com a visita da melhor amiga de Merry, a glamourosa Frank. Ela conhece Merry muito bem, conhece sua história, e agora, com a proximidade, é capaz de ver quem Sam realmente é. Mas Frank tem os próprios segredos, e, à medida que sua narrativa se junta à história do casal, fica claro que ela sofre pelos próprios pecados e talvez não seja capaz – ou não queira – salvar ninguém. Você nasceu para isso retrata a escuridão que há no cerne dos relacionamentos mais íntimos. Sem heróis e permeada por uma teia de segredos, obsessão e inveja, é um relato violento de vidas que quase nunca são o que parecem e das partes de nós que não somos capazes de admitir.

RESENHA:
03/04/2019

Merry e Sam levam uma vida perfeita, tão perfeita que você acha que é tudo mentira.

A trama vai contar a estória do casal que se muda de Nova York para a Suécia, a fim de recomeçar a vida num lugar mais calmo e civilizado já que agora eles tem um bebezinho.
Sam herda um chalé num reversa florestal e eles se mudam quando Merry ainda está grávida. Eles reformam todo o lugar que estava abandonado e ali começam a viver uma vida de contos de fadas.
Sam era professor numa universidade e Merry era cenógrafa, agora ele se dedica a produzir comerciais e está correndo atrás de produtores enquanto Merry fica tomando conta da casa e do bebê.
Sam é um marido e um provedor maravilhoso e Merry é uma mãe exemplar e dona de casa perfeita. Será?
Quando a amiga de Merry, Frank, chega para uma visita ela começa a perceber que a vida que sua amiga lhe mostra por e-mails não é tão perfeita assim, afinal elas se conhecem desde criança e ninguém mais conhece Merry como ela.
Frank é uma mulher maravilhosa, executiva de sucesso, solteira e sem filhos. Viaja o mundo todo e tem o tipo de vida que muita gente sonha. Será?
Merry quer mostrar que é melhor que a amiga, que sua vida é perfeita, que ela tem um marido lindo que a ama e um bebê maravilhoso, enquanto isso Frank acha que Merry só está fingindo que ama esse tipo de vida.
Já Frank começa a se encantar pela vida doméstica, pelo lugar e se apaixona completamente pelo bebê da amiga.
Depois que acontece uma tragédia, a estória vai pegar fogo. É cada um por si e aí os segredos começam à ser revelados.

O livro todo é narrado em primeira pessoa por cada um dos personagens como se fosse um diário, não há travessão.
A escrita da Michelle é viciante. Você não consegue abandonar o livro, os capítulos são bem curtinhos e a maneira que ela conta a estória é envolvente.
Os personagens são detestáveis. Apenas. Não há a menor chance de sentir qualquer empatia por qualquer um deles. A amizade entre as duas é doentia e destrutiva. Sam é um machão que acha que lugar de mulher é em casa tendo um filho atrás do outro.
A única coisa que ficou a desejar pra mim foi o finalzinho, achei que faltou alguma coisa.
Recomendo muito esse thriller doméstico e quero ler tudo que essa autora publicar. Começou muito bem para um primeiro livro.

Nota: 4 ★

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1 de abril de 2019

O Jardim de Cimento - Ian McEwan


Mesclando elementos da tradição gótica inglesa a um enredo sem qualquer tipo de devaneio lírico, o autor constrói uma experiência literária áspera e visceral: após a morte dos pais, quatro crianças encerram-se no minúsculo mundo do lar, entregando-se a todo tipo de sensações e descobertas bizarras. Com o tempo, passam a mimetizar os papéis dos adultos ausentes, criando uma nova estrutura familiar que desaba quando a irmã mais velha leva um estranho ao núcleo fraterno. É só o começo de um inferno existencial para o qual não haverá saída.

RESENHA:
31/03/2019

Esse livro é indigesto e incômodo. Suas poucas páginas são mais que suficientes para causar mal estar e indignação. Após a morte do pai, a mãe (sem personalidade nenhuma) e os quatro filhos vivem ainda por um bom tempo juntos até que ela fique de cama e venha a falecer também. Os filhos, sendo a mais velha com 17 anos, começam a viver sem vigilância e totalmente fora do convívio social. A estória é narrada por Jack, o segundo filho, com sua fascinação pela irmã mais velha, sua falta de higiene e outros hábitos. Li em apenas uma pegada pois fiquei na expectativa de que algo fosse acontecer mas fora o final doentio, foi apenas uma narrativa que só enrolou o leitor. Poucos livros me chocam, mas esse além de tudo foi uma total perca de tempo para mim como leitora.

Nota: 1 ★

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28 de março de 2019

Último suspiro - Karin Slaughter [A Boa Filha 0.5]



Aos 13 anos, a infância de Charlie Quinn chegou a um fim abrupto e devastador. Dois homens, com ódio de seu pai advogado, invadiram sua casa — e após aquela noite chocante, o mundo de Charlie nunca mais foi o mesmo.
Agora uma advogada, Charlie tomou como missão a defesa daqueles que não têm ninguém com quem contar. Então quando Flora Faulkner, uma adolescente órfã, implora por ajuda, Charlie é lembrada de seu próprio passado e não consegue dizer não.
Mas Flora, a estudante de honra, está com muito mais problemas do que Charlie poderia antecipar. Agora, ela precisa perguntar a si mesma: O quão longe ela deveria ir para proteger sua cliente? E será que ela pode realmente acreditar no que está sendo dito?
Afiada e dinâmica, esta história eletrizante da autora best-seller internacional vai te deixar sem fôlego.

RESENHA:
28/03/2019

Esse livro só foi lançado em ebook e está bem baratinho na Amazon, vale muito a pena. É uma estória que se passa 13 anos antes de A Boa Filha então se você ainda não leu, sugiro que comece com esse apesar das estórias serem independentes.

Charlie é advogada criminal e assim como seu pai toma defesa daqueles mais necessitados, mas sempre tudo dentro da lei.
Um dia ela é procurada por uma garota de 15 anos que quer sua ajuda para se emancipar. Ela já não tem mais os pais e vive aos cuidados dos avós paternos.
Quando sua mãe morreu num grave acidente de carro, ela foi indenizada com uma alta quantia que fica num fundo fiduciário para que ela possa se sustentar até completar 18 anos e só depois receber esse dinheiro.

Acontece que ela quer ser independente agora antes que o fundo acabe e ela não possa mais cursar faculdade, pois aparentemente seus avós estão gastando todo o dinheiro.
Ela quer fazer algo sem que precise incriminar os avós, então Charlie aceita ajudá-la e à partir daí ela vai conversar com algumas pessoas antes de entrar com o processo. Ela vai falar com os avós, com as pessoas que ela quer morar até completar a maioridade e também a visita no ambiente de trabalho. Tudo para ter certeza de que ela ficará bem amparada após a emancipação.
Após algumas entrevistas, Charlie percebe que as coisas são bem mais complicadas do que ela achava e que a garota não está contando tudo que precisa.

O livro tem apenas 119 páginas e dá pra ler numa pegada só. Eu adorei a estória, a Karin Slaughter tem uma maneira muito envolvente de escrever os diálogos e cria personagens críveis que desperta todo tipo de emoção no leitor.
Super recomendo!

Nota: 5 ★

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26 de março de 2019

Até o Fim - Harlan Coben



O detetive Nap Dumas nunca mais foi o mesmo após o último ano do colégio, quando seu irmão Leo e a namorada, Diana, foram encontrados mortos nos trilhos da ferrovia. Além disso, Maura, o amor da vida de Nap, terminou com ele e desapareceu sem justificativa.

Por quinze anos, o detetive procurou pela ex-namorada e buscou a verdadeira razão por trás da morte do irmão. Agora, parece que finalmente há uma pista.

As digitais de Maura surgem no carro de um suposto assassino e Nap embarca em uma jornada por explicações, que apenas levam a mais perguntas: sobre a mulher que amava, os amigos de infância que pensava conhecer, a base militar próxima a sua antiga casa.

Em meio às investigações, Nap percebe que as mortes de Leo e Diana são ainda mais sombrias e sinistras do que ele ousava imaginar.

RESENHA:
26/03/2019

Harlan Coben é o queridinho de muita gente e tem um público muito fiel que o acompanha a cada nova estória.
Apesar de gostar do autor, sou do tipo que preciso de doses homeopáticas de seus livros, já que são muito parecidos na minha opinião. Aquela mesma fórmula de alguém desaparecido e um outro desesperado para encontrá-lo a qualquer custo, funciona pra muita gente mas para mim não tanto como gostaria.

Aqui temos o detetive Nap Dumas que perdeu o irmão gêmeo ainda no início da fase adulta. Ele e sua namorada Diane foram atropelados na linha do trem e na mesma noite sua namorada foi embora da cidade sem se despedir.
Por 15 anos ele ainda remói a morte do irmão e não aceita que Maura o tenha abandonado. Até que um dia um outro policial - que era da mesma turma do irmão - é assassinado e tudo indica que Maura estava junto com o assassino.
Nap é procurado por uma dupla de detetives para contar o que sabe de Maura, mas ele vai querer saber tudo sobre esse caso antes de dizer alguma coisa.
A trama começou muito bem, mas depois perdeu o fôlego. Diálogos fracos e repetitivos, mas foi principalmente o comportamento do protagonista que me desanimou.
Eu não gostei do personagem. Achei-o cansativo, metido à machão e despreparado.  Ele é um detetive e como tal tem acesso à vários recursos, mas ele faz o tipo que quer tirar a informação à qualquer custo, nem que seja sob ameaça. Ele agride as pessoas e a desrespeita quando lhe convém e não faz questão alguma de ser simpático. Não tem o perfil de um detetive.
Achei que a linha investigativa mudaria quando um segundo corpo aparece, mas continuou na mesma. O leitor não participa da investigação por parte da polícia, somente pela visão do Nap.
O desenrolar da trama foi muito fantasioso, beirando ao cansativo até. Mas aí o autor transformou o final em algo mais condizente com a realidade, porém ficaram algumas situações pra trás que não se encaixavam. Se o final foi aquele realmente, como explica toda a perseguição anterior? Se fosse algo somente da cabeça do detetive, ok, mas foram coisas que realmente aconteceram.
Eu não tive dúvidas quanto ao culpad@. Desde a sua primeira aparição na estória já saberia que seria el@ e acertei. Isso não conta como ponto negativo para mim, mas ainda não explica algumas partes da estória, como a perseguição à Maura, por exemplo. Por ela ter ficado tantos anos desaparecida, achei que envolveria algo gigantesco, mas não foi como pensei.

Parece que achei o livro ruim né, mas não. Como eu disse antes, é o tipo de escrita dele que não me faz ficar pregada na estória. É um bom livro, mas não achei surpreendente.
Nota: 3, 5 ★

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21 de março de 2019

O Culpado - Lisa Ballantyne



Algumas coisas jamais podem ser esquecidas.

Um crime brutal abala a pacata Islington, em Londres. Um menino de 8 anos é encontrado morto em um parquinho numa tarde de domingo. O principal suspeito é seu amigo, Sebastian Croll, de apenas 11 anos, com quem ele brincava minutos antes do assassinato. À frente do caso está Daniel Hunter, um experiente advogado que, apesar de ter dedicado anos de sua vida defendendo jovens delinquentes, desenvolve uma estranha relação com o acusado, um garoto educado e inteligente, mas é um tanto agressivo, que faz Daniel relembrar sua infância difícil e o obriga a confrontar dramas que ele pensava terem ficado enterrados do passado.





RESENHA:

21/03/2019

Sebastian de 11 anos é acusado de matar a tijoladas seu amigo Ben de apenas 8 anos. A estória já começa com Seb detido e Daniel chegando como seu advogado de defesa.
As poucas investigações realizadas provam que Seb é culpado, porém a defesa argumenta que não são suficientes para incriminá-lo e farão de tudo para derrubar a acusação e deixar a criança livre.
Durante a narrativa o leitor é apresentado ao comportamento do garoto Seb, sua personalidade e convívio familiar. Aqui nesse ponto vai muito do "achismo", já que Daniel não tem provas se o que Seb diz é verdade. Em nenhum momento ele confronta os pais do garoto.
Intercalando a narrativa, vamos conhecer a estória de Daniel que é filho de uma mulher viciada em drogas e logo cedo foi retirado de sua mãe e enviado à um lar adotivo. Sua estória será contada até chegar ao início da vida adulta.
Apesar de todas as dificuldades de Daniel, dos traumas sofridos ainda assim não consegui me ligar à ele, achei-o um garoto insuportável e foi difícil sentir carinho. Porém, Minie, sua mãe adotiva, uma personagem adorável e sofrida, foi a única na estória que senti empatia.
E Daniel na vida adulta pouco me agradou. Sua vida é chata, ele é cansativo e sem personalidade, não via a hora de sair da narrativa dele e voltar pra do Seb.
A estória é mais sobre a vida de Daniel do que sobre o crime que a sinopse apresenta.

A autora tinha tudo para construir um ótimo suspense, mas quis enrolar até o final com uma narrativa cansativa da rotina do advogado, enquanto ele remoía sua culpa pelo passado. 
Páginas e mais páginas de encheção de lingüiça apenas para não contar a parte que interessa: Seb é ou não responsável pela morte da outra criança?
Acabei de fazendo leitura dinâmica por que não aguentava mais e só não desisti por que queria saber o desfecho, que aliás não foi nenhuma surpresa. A parte mais interessante acabou sendo o julgamento ainda que conduzido de maneira repetitiva.
Parte do desgosto é minha culpa já que eu esperava um thriller e recebi um drama, porém a autora me perdeu no momento em que percebi que ela ia encher o livro de detalhes. Para mim pareceu que ela não tinha ideia de como criar momentos de tensão. 
E aquele epílogo? Serviu pra nada, desnecessário.
Bom, é isso! Desenvolvimento arrastado, personagens cansativos e final sem surpresas. Dificilmente lerei algo dessa autora novamente.

Nota: 3 ★

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18 de março de 2019

Uma Noite Inesquecível - Lisa Kleypas - As Quatro Estações do Amor # 4.5


O Natal está se aproximando e Rafe Bowman acaba de chegar a Londres para uma união arranjada com Natalie Blandford. Com sua beleza estonteante e o físico imponente, ele tem certeza de que a linda aristocrata logo cairá a seus pés.

No entanto, seus terríveis modos americanos e sua péssima reputação de farrista deixam Hannah, a prima da moça, chocada. Determinada a proteger Natalie, ela vai tornar a tarefa de cortejar a jovem muito mais difícil do que Rafe esperava.

Hannah, porém, logo começa a se importar mais do que gostaria com o rude pretendente da prima. Rafe, por sua vez, passa a apreciar um pouco demais a companhia de Hannah, uma mulher forte e pragmática com um coração doce e gentil. E quando Daisy, Lillian, Annabelle e Evie, quatro amigas inseparáveis que já conseguiram encontrar o homem de seus sonhos, decidem agir como cupidos, quem sabe o que pode acontecer?

Uma noite inesquecível é uma viagem mágica pela Londres vitoriana, com os diálogos espirituosos e personagens memoráveis que consagraram Lisa Kleypas como uma das autoras de romances de época mais aclamadas pelo público. Nesta continuação da série As Quatro Estações do Amor, os mais cínicos se tornam românticos e até os mais tímidos suspiram, arrebatados de paixão.

MINHA OPINIÃO:
18/03/2019

Um conto extra da série que vai contar um pouquinho da vida das quatro amigas mas com foco no novo casal Rafe Bowman e Hannah.
Rafe é o mais velho das irmãs Bowman. Ele sempre foi contra os mandos e desmandos do pai e por isso conquistou sua própria independência financeira desde muito jovem.
Agora ele quer uma parte da fábrica de sabão mas para isso vai ter que se casar com Natalie, uma moça linda que além de rica é da aristocracia, tudo que os pais sempre sonharam.
Acontece que antes mesmo de Natalie, ele vai conhecer a prima dela Hannah que também é sua dama de companhia. Ela imediatamente não vai com a cara dele e ele se diverte com o recato dela.
Eles terão a chance de se conhecerem mais quando são convidados para ficar para as festas de fim de ano na mansão de Lillian e Westfield e claro que eles vão se envolver.
Confesso que o que mais me agradou aqui foi ver as amigas reunidas novamente e as novidades da vida de cada uma, por que o relacionamento dos dois achei precipitado e um tanto forçado.
Também achei a Hannah meio sem graça. Sua postura e comportamento dificilmente despertaria paixão tão rapidamente se fosse numa estória mais longa.
Em todo caso, aprendi há muito tempo não esperar muita coisa de contos assim curtinhos, é mais pra passar o tempo e aqui foi mais para finalizar de vez a série.
Recomendo para quem já leu a série toda.

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13 de março de 2019

Escândalos Na Primavera - Lisa Kleypas - As Quatro Estações do Amor #4


Daisy Bowman sempre preferiu um bom livro a qualquer baile. Talvez por isso já esteja na terceira temporada de eventos sociais em Londres sem encontrar um marido. Cansado da solteirice da filha, Thomas Bowman lhe dá um ultimato: se não conseguir arranjar logo um pretendente adequado, ela será forçada a se casar com Matthew Swift, seu braçaisy Bowman sempre preferiu um bom livro a qualquer baile. Talvez por isso já esteja na terceira temporada de eventos sociais em Londres sem encontrar um marido. Cansado da solteirice da filha, Thomas Bowman lhe dá um ultimato: se não conseguir arranjar logo um pretendente adequado, ela será forçada a se casar com Matthew Swift, seu braço direito na empresa.

Daisy está horrorizada com a possibilidade de viver para sempre com alguém tão sério e controlador, tão parecido com seu pai. Mas não admitirá a derrota. Com a ajuda de suas amigas, está decidida a se casar com qualquer um, menos o Sr. Swift.

Ela só não contava com o charme inesperado de Matthew nem com a ardente atração que nasce entre os dois. Será que o homem ganancioso de quem se lembrava era apenas fachada e ele na verdade é tão romântico quanto os heróis dos livros que ela lê? Ou, como sua irmã Lillian suspeita, o Sr. Swift é apenas um interesseiro com algum segredo escandaloso muito bem guardado?

Fechando com chave de ouro a série As Quatro Estações do Amor, Escândalos Na Primavera é um presente para os leitores de Lisa Kleypas, que podem ter certeza de uma coisa: embora as estações do ano sempre terminem, a amizade desse quarteto de amigas é eterna.

RESENHA:
13/03/2019

Thomas Bowman está cansado de esperar que Daisy encontre um marido e com aquela frieza típica ele lhe dá um ultimato: Ela tem até o final do mês para arrumar um pretendente ou então ela vai se casar com Matthew Swift, seu funcionário exemplar.
Daisy fica horrorizada, jamais ela vai se casar com aquele magricela horroroso! Até mesmo a mãe que quer a todo custo ver a filha casada fica contrariada com esse arranjo, afinal ela quer um genro da aristocracia.
Mas quando ela reencontra Matthew não o reconhece de imediato. O jovem lindo que aparece não lembra em nada o "espinafre murcho" de que ela se recorda e apesar de se sentir atraída por ele, não quer dar o gostinho da vitória ao pai. 
Porém uma reunião para ela conhecer um futuro marido acaba não sendo como o esperado. Acontece que ela não consegue achar ninguém tão lindo e atraente como Matthew e ele, por esconder um grave segredo, não quer de maneira alguma se casar com ela.
Daisy não se conforma com a falta de interesse de Matthew e com a ajuda de Evie vai criar situações para despertar o ciúmes do moço.

A jovem que se transforma durante a estória em nada lembra aquela mocinha pacata e submissa do começo. Parece que saiu uma protagonista e entrou outra no lugar dela. Daisy agora segura do que quer, vai fazer de tudo para conquistar Matthew, só que não vai ser necessário muito esforço.

Apesar de que quando eles estão juntos não tem aquele embate tão grande, eu gostei do desenvolvimento da trama e da revelação do segredo do Matthew. 
Lillian, a irmã mais velha dela, estava uma mala nesse livro. Foi duro de engolir essa implicância com Matthew.
Enfim, aqui termina a série As Quatro Estações do amor. Quem diria que aquelas quatro solteironas que niguém queria, iriam se casar com os grandes amores de suas vidas e além de tudo lindos de morrer e ricos? Lisa Kleypas, oras!
E todas viveram felizes e amigas para sempre 

 Nota: 4 ★

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12 de março de 2019

O Desaparecimento de Stephanie Mailer - Joël Dicker


Na noite de 30 de Julho de 1994, a pacata vila de Orphea, na costa leste dos Estados Unidos, assiste ao grande espectáculo de abertura do festival de teatro. Mas o presidente da Câmara está atrasado para a cerimónia… Ao mesmo tempo, Samuel Paladin percorre as ruas desertas da vila à procura da mulher, que saiu para correr e não voltou. Só para quando encontra o seu corpo em frente à casa do presidente da Câmara. Dentro da casa, toda a família do presidente está morta.
A investigação é entregue a Jesse Rosenberg e Derek Scott, dois jovens polícias do estado de Nova Iorque. Ambiciosos e tenazes, conseguem cercar o assassino e são condecorados por isso. Vinte anos mais tarde, na cerimônia de despedida de Rosenberg da Polícia, a jornalista Stephanie Mailer confronta-o com uma revelação inesperada: o assassino não é quem eles pensavam, e a jornalista reclama ter informações-chave para encontrar o verdadeiro culpado.
Dias depois, Stephanie desaparece.
Assim começa este thriller colossal, de ritmo vertiginoso, entrelaçando tramas, personagens, surpresas e volte-faces, sacudindo o leitor e impelindo-o, sem possibilidade de parar, até ao inesperado e inesquecível desenlace.
O que aconteceu a Stephanie Mailer?
E o que aconteceu realmente no Verão de 1994?

RESENHA:
12/03/2019

Em 1994 houve um massacre na pequena cidade de Orphea. O prefeito, sua esposa, o filho de apenas 10 anos e uma mulher que corria ali perto foram brutalmente assassinados.
Os detetives em começo de carreira Jesse e Derek foram designados à resolver esse caso e após meses de investigação rigorosa eles encontram o responsável. A dupla de detetives ficou então conhecida como 100% pois resolviam tudo que pegavam.
Vinte anos após esses crimes na despedida de Jesse da polícia, uma repórter de Nova York procura o detetive para dizer que ele não é 100% pois não resolveu um dos seus maiores casos e que ele havia capturado a pessoa errada.
Por motivos que serão explicados durante a estória, Jesse e Derek não trabalham mais juntos mas ele fica com uma pulga atrás da orelha sobre o que a repórter falou e quando ele fica sabendo que ela desapareceu na mesma noite em que conversou com ela, tem certeza de que há algo de errado na estória.

À partir daí o leitor entra numa trama repleta de mentiras, traições, mortes e reviravoltas.
São muitos personagens - cheguei até imprimir uma lista para não me perder - mas não foi necessário. O autor soube com maestria contar a estória de cada um deles, sem confusão, nos poupando dos detalhes desnecessários e indo direto ao que interessava.
Cada um dos personagens tem um espaço particular na trama. Quando começava o capítulo em que o autor contava aquela estória, eu me envolvia tanto na narrativa que a impressão que tinha era que eu estava presente ali no momento.
Apenas um outro autor conseguiu reunir tantas informações e casos diferentes numa única estória e deixá-la tão envolvente, e e esse autor é o Donato Carrisi. Joel Dicker me ganhou completamente com esse livro, quero ler tudo dele.

A trama será contada no passado, desde as mortes e o final da investigação e também no presente à partir do sumiço da Stephanie.
No presente a dupla terá a ajuda da detetive Anna que será fundamental nesse caso.
Interessante que acompanhamos a mesma investigação em dois tempos diferentes, vemos os passos dos detetives, as pistas surgindo e como tudo foi se ligando perfeitamente para chegar naquele culpado. Porém no presente com o surgimento de outras informações e outras mortes, eles não têm mais dúvidas de que cometeram um erro grave, além de terem que descobrir onde Stephanie está.
Todos são suspeitos, todos mentem. Vai ser um dos casos mais difíceis e complexos de se resolver e quanto mais perto eles chegam da verdade, mais pessoas morrem.
Apesar de ter adorado toda a trama investigativa, as estórias paralelas dos personagens me deixaram encantada. Que escrita maravilhosa, que narrativa perfeita, que trama bem construída!
Só tenho elogios para esse livro incrível, INCRÍVEL! Antes da metade eu já tinha favoritado e isso nunca aconteceu antes.
Super recomendo.... demais!!! Leiam, leiam!

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28 de fevereiro de 2019

O Presente Inesperado - Tessa Dare - Spindle Cove #1.5


Algumas flores desabrocham à noite…

Violet Winterbottom é uma jovem tímida, que fala seis idiomas, mas raramente levanta a voz. Sofreu uma dura decepção amorosa em silêncio total e ainda não existem cavalheiros batendo em sua porta. Não até a noite do baile de Natal de Spindle Cove, quando um estranho misterioso irrompe no salão de festas e desaba aos seus pés.

Os trajes grosseiros, molhados e cobertos de sangue, a “boa” aparência do sujeito – que beirava à indecência –, e a língua estrangeira que ele falava deixariam qualquer jovem cheia de cautela. Qualquer uma, menos Violet, a única que soube desde o primeiro instante que ele não era o que aparentava, e que tem apenas uma noite para extrair os segredos daquele homem perigosamente atraente. Seria ele um contrabandista? Um fugitivo? Espião das forças inimigas?

Violet precisa das respostas até o nascer do sol, mas seu prisioneiro prefere tentar seduzi-la a se confessar. Para descobrir o que ele esconde, a jovem donzela precisará revelar seus próprios segredos e se abrir para a aventura, paixão e o impensável… amor.

Mas, cuidado! A heroína está armada, o herói pragueja em múltiplos idiomas e, juntos, aquecem uma fria noite de inverno.


COMENTÁRIOS:
28/02/2019

O presente inesperado é um conto entre o primeiro e segundo livro da série Spindle Cove.
Aqui vamos conhecer um pouco da estória da Violet, uma poliglota que foi para Spindle Cove depois de ser abandonada pelo homem que ela amava.
Quando na noite de natal surge um homem machucado que não fala a língua dos moradores, Violet fica encarregada de se comunicar com o estranho e ela logo vai descobrir de quem se trata.

Eu particularmente não curto estórias apressadas, porém tendo em vista que é um conto de pouco mais de 100 páginas, não poderia esperar muito com certeza. Tudo acontece muito rápido e se desenrola na mesma noite.
Só acho que não vale o preço cobrado do livro, pela quantidade de páginas deveria ser bem mais barato.
No mais, uma estorinha rápida pra ser ler numa tarde chuvosa é uma boa pedida!

Nota: 3 ★

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27 de fevereiro de 2019

Uma Dama Fora dos Padrões - Julia Quinn - Os Rokesbys #1


Às vezes você encontra o amor nos lugares mais inesperados...
Esta não é uma dessas vezes.

Todos esperam que Billie Bridgerton se case com um dos irmãos Rokesbys. As duas famílias são vizinhas há séculos e, quando criança, a levada Billie adorava brincar com Edward e Andrew. Qualquer um deles seria um marido perfeito... algum dia.

Às vezes você se apaixona exatamente pela pessoa que acha que deveria...
Ou não.

Há apenas um irmão Rokesby que Billie simplesmente não suporta: George. Ele até pode ser o mais velho e herdeiro do condado, mas é arrogante e irritante. Billie tem certeza de que ele também não gosta nem um pouco dela, o que é perfeitamente conveniente.

Mas às vezes o destino tem um senso de humor perverso...

Porque quando Billie e George são obrigados a ficar juntos num lugar inusitado, um novo tipo de faísca começa a surgir. E no momento em que esses adversários da vida inteira finalmente se beijam, descobrem que a pessoa que detestam talvez seja a mesma sem a qual não conseguem viver.

RESENHA:
27/02/2019

Billie e George se conhecem desde sempre mas apesar disso nunca foram muito próximos. A diferença de idade entre eles não permitia que ele participasse das brincadeiras juntos com os outros. Sendo assim, Billie sempre teve mais afinidade com os irmãos mais novos e por isso era esperado que um dia ela se casasse com um dos dois.
Como mais velho dos irmãos, George foi criado e educado para um dia assumir o título e as propriedades da família. Seu jeito sério e responsável sempre foi motivo de atrito com Billie, que era um garota nada convencional.
Ao contrário das outras, Billie gosta de andar à cavalo pela propriedade, aprendeu como administrar e evita a todo custo bailes e festas. Quando ela e George estão juntos, sempre tem discussão e desentendimento e a maneira direta e nada feminina como ela se comporta tira George do sério.
A afinidade vai começar depois que eles ficam presos no mesmo local e precisam ter o mínimo de convivência para sair dali sem se matarem. E então depois disso, os dois começam a se ver com outros olhos.

As primeiras 100 páginas foram difíceis de ler. Muita discussãozinha boba, diálogos cansativos entre Billie, George e Andrew; uma conversa que não levava a nada e pareciam 3 criancinhas birrentas. Quase desisti da leitura.
Mas à partir do jantar que os Bridgertons deu em sua casa, a estória começou a tomar outro rumo. Ali começa a mudar o comportamento dos protagonistas, a surgir os ciúmes de ambas as partes e o reconhecimento de um novo sentimento entre eles.
Parece que com o surgimento dessa paixão algo tenha mudado na maneira de agir deles e depois disso li o livro todo numa só pegada, foram quase 200 páginas de uma só vez.
O que eu mais gostei  nesse livro é que não tem mal entendido. Aqui ninguém precisa ficar provando o tempo todo que não errou; quando George falava a verdade para Billie por exemplo, ela acreditava de imediato. Sem mimimi, sem enrolação.
Outro ponto positivo é a construção do romance que não foi de imediato, até o primeiro beijo demora um pouco para acontecer. E Billie quando se deu conta de que queria George, foi uma graça! Ela se transformou.
Ansiosa pelo próximo, recomendo!

Nota: 5 ★


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25 de fevereiro de 2019

Convite Para um Homicídio - Agatha Christie



Certa manhã, no jornal local Gazette, um estranho anúncio pode ser lido: "Convida-se para um homicídio, a ter lugar sexta-feira, 29 de outubro, em Little Paddocks, às 18h30m. Espera-se a presença de todos os amigos da família; não haverá outra convocação." Nenhum dos moradores da casa entende o que está acontecendo e muitos amigos da família resolvem aparecer na hora marcada, imaginando que lá haverá uma festa temática ou algo desse tipo. Exatamente no horário marcado no anúncio, todas as luzes de Little Paddocks se apagam e um homicídio acontece. O mistério é investigado pela polícia, com a ajuda da simpática Miss Marple, que desconfia de tudo e de todos. A situação piora quando é descoberta a existência de muitas pessoas ligadas à dona da casa, Letty Blacklock, e que poderiam desejar a morte da mesma.

RESENHA:
25/02/018

As pessoas que têm raiva do mundo são sempre perigosas. Pensam que a vida lhes deve alguma coisa[...] É o que está dentro da gente que nos faz felizes ou infelizes.


Eu sempre trapaceio minha meta de leitura quando surge um livro da Agatha Christie. Não lembrava desse e quando vi essa sinopse não deu outra: tive que parar o que estava lendo e começá-lo.
Há quem pense que é impossível - após algumas décadas lendo Agatha - ainda se surpreender com suas obras. Se engana, pois ela inova a cada trama e pega até mesmo os mais preparados, que dirá os desprevenidos :-)

Um convite publicado no jornal local aparentemente inofensivo, acaba atraindo à casa da srta. Blacklock os vizinhos mais curiosos e uma noite que seria de brincadeiras acaba se transformando em tragédia.
Apesar dos policiais estarem em cena o tempo todo, quem acaba descobrindo o crime e a ligação entre os personagens é a Miss marple, a única a prestar atenção nos menores detalhes. Detalhes que a autora coloca no decorrer de toda estória e que o leitor facilmente deixa passar. 
Miss Marple acaba resolvendo o crime justamente através dessas pistas e a autora não tem intenção de enganar o leitor, muito pelo contrário, mas a gente só percebe depois que é revelado.
Eu adivinhei quem era o culpado mas nem de longe pude imaginar as suas motivações e o desfecho genial que a autora preparou. Todos personagens estão ali por um motivo, nada é por acaso e cada um tem sua importância.
Mesmo prestando atenção em cada conversa, em cada assunto que poderia ser uma pista, nem assim eu descobri o que a autora quis dizer. Foi incrível! 

Eu sou apaixonada pela Miss Marple, acho-a incrível e com aquele seu jeitinho inofensivo vai tirando informações sem que a pessoa perceba, descobrindo tudo que deseja como quem não quer nada. É a tia-avó que eu queria ter ♥
Apesar de adorar o Poirot que é muito inteligente, por vezes arrogante e tem a experiência na polícia em conta, ainda prefiro ela que é astuta, não tem a técnica, mas tem conhecimento do comportamento humano de sobra.

Miss Marple é genial!
Recomendo!!!

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20 de fevereiro de 2019

Fissura - Karin Slaughter - [Will Trent #2]


Uma mãe aterrorizada diante de uma triste e chocante tragédia. Em uma importante mansão de Ansley Park, um dos endereços mais tradicionais e sofisticados de Atlanta, uma adolescente é brutalmente assassinada a facadas, e seu rosto está irreconhecível. Os vestígios de um estupro são evidentes. Ao lado do corpo ensanguentado, há um homem com uma faca na mão.
Esta é a cena com a qual Abigail Campano se depara ao chegar a casa. Seria possível alguém ter matado sua doce filha? Dominada pelo ódio, ele estrangula o sujeito com as próprias mãos. Como julgar uma mãe desesperada cuja única intenção é vingar a morte da filha? Cabe ao agente Will Trent lidar com esse caso peculiar e cheio de reviravoltas. Mas nem o detetive nem a família Campano imaginaram ser apenas o início de seus mais terríveis dias.

RESENHA:
20/02/2019

Fissura é o segundo livro da série Will Trent. Enquanto o primeiro livro te prende mais pela ação esse senti que trabalha mais o lado psicológico, inclusive dos protagonistas.

Nessa trama, Will vai investigar a morte brutal de uma jovem e o desaparecimento de outra e dessa vez terá a ajuda da policial Faith, que nutre um rancor pelo detetive por ser responsável pela aposentadoria antecipada da mãe, também policial.
Enquanto Faith tenta esconder seus ressentimentos em relação ao Will, ele tenta ser o mais simpático possível para não aumentar a raiva da colega, ao mesmo tempo eles vão descobrindo uma maneira bem eficiente de trabalharem juntos.
Ao fuçar na vida estudantil das adolescentes, a dupla vai descobrir outros crimes incluindo pedofilia e vão encontrar muitas dificuldades para capturar o culpado.
Você já se pega preso à estória logo nas primeiras linhas e apesar de não ser uma trama cheia de reviravoltas ainda assim te prende do começo ao fim.
Nessa estória não consegui sentir simpatia pela maioria dos personagens, que foram muito bem construídos. Will é um caso à parte, adoro a maneira que ele trabalha driblando a dislexia e conseguindo ser um dos detetives mais eficientes, porém a relação dele com a Angie é algo que sempre me incomoda.
Já ansiosa pela leitura do terceiro por que já sei que a vida amorosa dele terá outros rumos.
Adorei a leitura, sou fã da autora, e apesar de não ter ficado entre os favoritos, ainda assim é 5 estrelinhas.
Recomendo!

Nota: 5 ★

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----- Série Will Trent -----

Tríptico (Will Trent #1)
Fissura (Will Trent #2)
Gênese (Will Trent #3)
Destroçados (Will Trent #4)
Fallen (Will Trent #5) - Sem publicação no Brasil -
Snatched (Will Trent #5.5) - Sem publicação no Brasil -
Criminal (Will Trent #6) - Sem publicação no Brasil -
Unseen (Will Trent #7) - Sem publicação no Brasil -
Esposa Perfeita (Will Trent #8)
Ouro Sujo (Will Trent #8.5)
A Última Viúva (Will Trent #9)
A Esposa Perfeita (will Trent #10)

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7 de fevereiro de 2019

Seguindo a Correnteza - Agatha Christie


A ação do livro acontece em 1946. Gordon Cloade é um homem muito rico que costumava ajudar seus familiares. Com o fim da segunda guerra mundial, Gordon se casa com Rosaleen Underhay, uma viúva muito mais jovem que ele. Pouco tempo depois, a casa de Gordon é bombardeada, ele morre e Rosaleen herda os bens do marido.

A família Cloade fica muito contrariada, mas tem que aceitar esta situação, já que não existe um testamento que faça a distribuição dos bens para os familiares.

A cunhada de Gordon, interessada em espiritismo, procura Hercule Poirot para pedir sua ajuda. Um espírito revelou que o primeiro marido de Rosaleen na verdade não morreu. Se o marido fosse encontrado, o casamento de Gordon não seria válido e assim a família poderia tomar posse da herança.

Um dia, chega na cidadezinha onde vivem os Cloade, um homem que diz que o ex-marido de Rosaleen está vivo e é assassinado. O problema se torna complexo, e somente Hercule Poirot tem condições de reunir todas as informações e desvendar o mistério.

RESENHA:
07/02/2019

Não sei por que demorei tanto para ler esse livro. Narrativa ágil, muitas reviravoltas, vários personagens que se destacam e se comportam como se a qualquer momento fossem se revelar.

Imagine 6 pessoas da mesma família completamente dependente financeiramente de um único parente, aí esse parente casa e morre em questão de 2 semanas apenas e essa nova esposa herda tudo. Porém se a nova esposa morre, o dinheiro volta pra família.
Ingredientes perfeitos para um delicioso romance policial e ainda mais escrito pela Agatha, não poderia dar errado. E não deu, lógico!
À princípio era tudo meio óbvio dava pra imaginar o que iria acontecer, mas não. A cada capítulo as situações iam mudando e tomando um rumo diferente.
Eu devorei esse livro. Quando a trama é recheada de bons diálogos e pouca narrativa, a leitura flui facilmente.
Assim como em todos livros dela, eu sempre desconfio de todo mundo. Ninguém ali é 100% confiável, então geralmente não fico surpresa com o assassino pq em algum momento eu desconfiei dele. O que me surpreende sempre é a trama que envolve o assassino e o assassinado. É sempre inteligente, bem desenvolvido, infalível!
Nesse livro em especial, cheguei a desconfiar d@ culpad@ mas descartei rapidamente, mas o final foi genial! Eu fui surpreendida mais uma vez pela perspicácia dessa autora que tanto admiro.
Eu só não gostei do último capítulo. Foi uma pena, achei que aquele final não foi legal.
Dá pra ser mais fã ainda? Dá sim!!!

Nota 5 

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1 de fevereiro de 2019

Uma Estranha em Casa - Shari Lapena



Karen Krupp acorda no hospital, sem ter a menor ideia de como foi parar nele. Tom, seu marido, diz que a porta estava destrancada quando ele entrou em casa, as luzes acesas, e que a esposa provavelmente saiu às pressas quando estava preparando o jantar, pelo que ele viu na cozinha. Karen perdeu o controle do carro enquanto dirigia a toda a velocidade e bateu de frente num poste. O mais estranho: o acidente aconteceu num dos bairros mais perigosos da cidade.

A polícia suspeita de que Karen esteja envolvida em algo obscuro, mas Tom tem certeza de que não. Ele está casado com ela há dois anos, conhece muito bem a mulher. Será mesmo? Vai perguntar tudo a Karen quando chegar ao hospital, depois de dizer que a ama e que está feliz por ela ter sobrevivido, é claro. Mas Tom não obtém resposta nenhuma... porque ela não se lembra de absolutamente nada.

RESENHA:
01/02/2019

Comecei esse livro com o pé atrás depois de ver tanta resenha negativa à respeito dele, alguns inclusive não recomendando a leitura (o que acho não acho legal, afinal gosto é gosto) mas ainda bem que ignorei as críticas. 
Assim como em O  Casal que mora ao lado que dividiu opiniões, o mesmo aconteceu com esse livro, muitos adoraram, outros não. Eu gostei muito.
Esse livro não é aquela estória que você vai bater a cabeça para adivinhar o que está acontecendo por que tem poucos mistérios, mas muitas dúvidas.

Karen sofreu um grave acidente de carro. Estava em alta velocidade, passando sinais fechados, num bairro questionável. Os que a conhecem não conseguem imaginar o ela que fazia ali, nem o por quê de estar correndo tanto, já que é uma condutora exemplar.
O marido, Tom, está ansioso para saber o que aconteceu, porém quando acorda ela não se lembra de nada que ocorreu naquelas horas.
Quando a polícia começa investigar, aí as dúvidas e suspeitas sobre a vida de Karen começam a surgir. Agora Tom já não confia mais na esposa e tem certeza que ela esconde algo.
A perspicácia do detetive encarregado do caso vai deixar o clima entre o casal ainda mais tenso, pois ele sempre surge com alguma novidade que surpreende o marido.
Um terceiro personagem dá ainda mais atividade na trama e a estória será narrada toalmente em terceira pessoa. A cada momento temos um ponto de vista diferente e não somente daquilo que o personagem quer que a gente saiba, como acontece quando é narrado em primeira pessoa e por isso é mais fácil saber até que ponto Karen mente.

Não achei o livro fraco. Tem os clichês de thriller, não tem revelações bombásticas e nem um final surpreendente mas ainda assim é uma estória gostosa de ler. São poucas páginas, o que contribui para a velocidade da leitura.
É um misto de dois livros que li, mas sem o impacto deles.
Achei que a polícia pecou num ponto (em relação à um objeto encontrado) que seria tão óbvio de averiguar, e aquele final que deixa espaço para uma continuação (o que acho difícil) e que incomoda muita gente.
No geral foi uma leitura prazerosa. Leiam e tirem suas próprias conclusões, mas não esperem por grandes surpresas.

Nota: 4 ★

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29 de janeiro de 2019

Confissões do Crematório - Caitlin Doughty


Ainda jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração. A exposição constante à morte mudou completamente sua forma de encarar a vida e a levou a escrever um livro diferente de tudo o que você já leu sobre o assunto.
Confissões do Crematório reúne histórias reais do dia-a-dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos filosóficos, históricos e mitológicos. Tudo, é claro, com uma boa dose de humor. Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, ela desmistifica a morte para si e para seus leitores.
O livro de Caitlin – criadora da websérie Ask a Mortician – levanta a cortina preta que nos separa dos bastidores dos funerais e nos faz refletir sobre a vida e a morte de maneira inteligente, honesta e despretensiosa – exatamente como deve ser. Como a autora ressalta na nota que abre o livro, “a ignorância não é uma bênção, é apenas uma forma profunda de terror”.

RESENHA:
29/01/2019

Caitlin Doughty é agente funerária, escritora e apresenta um canal no YouTube onde fala com certo humor sobre a morte e as práticas da indústria funerária. Também é criadora de uma web série e fundadora de um grupo que junta profissionais, acadêmicos e artistas para falar sobre a mortalidade. 
Nesse livro ela vai contar, com leveza e bom humor, algumas das suas experiências enquanto trabalhou num crematório.

Eu comecei o livro com um pouco de receio sobre o que viria, pois apesar da minha curiosidade sobre o assunto, ainda tenho meus limites do que aguento ler sem ficar muito impressionada. Mas a autora conseguiu me prender na leitura e me deixou cada vez mais curiosa em saber dos procedimentos que ela relata - sem intenção de chocar -,  apenas mostrando a realidade que nós tanto evitamos lidar, que é a certeza inevitável da morte.
Caitlin explica numa narrativa fácil, sem uso de palavras complicadas como tudo funciona sobre a preparação dos corpos, embalsamento e cremação, como se estivéssemos numa conversa informal entre amigos.
Você pode achar mórbido ou macabro e nem desejar ler, mas te adianto que não é chocante da maneira que se pensa, é apenas a realidade com uma dose de cuidado por parte da autora. 
A morte era algo tão apavorante que ela resolveu encarar de vez e à partir do momento que o assunto deixasse de ser desconhecido, ela estaria preparada para lidar com ele.
Sua intenção com esse livro é mostrar como lidamos com esse assunto - ou a melhor, não lidamos - e apesar de nunca estarmos preparados para o fim, ela tenta nos mostra que é possível sim nos preparar para ela, de várias maneiras. E por fim tratar desse assunto de uma maneira natural, sem tabus ou preconceitos.
Passados alguns choques iniciais que por ventura você possa sentir,  você acaba se acostumando com a rotina dela e ansiosa por mais histórias.
Caitlin é formada em História Medieval então durante toda a leitura ela nos brinda com várias abordagens sobre diferentes culturas e crenças; como a cremação, enterro ou embalsamento era feito e encarado em outras épocas e o por quê de cada um.
É uma aula de conhecimento e aprendizado. Como nossa cultura é diferente de outros países ou religiões e sem julgamentos ou comparações. Apenas a constatação dos fatos e os significados para cada um.
O livro me surpreendeu positivamente. Claro que não mudei completamente só por que o li, mas sim me abriu para reflexões sobre o assunto e comecei a enxergar outras coisas de maneira diferente.
Foi uma leitura incrível que me trouxe mais conhecimento, onde a autora revela aquele lado que ninguém quer ou está preparado para ver. 

Nota: 4 ★

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25 de janeiro de 2019

A Viúva Silenciosa - Sidney Sheldon & Tilly Bagshawe


A saga de uma mulher marcada em busca da própria sobrevivência é trama do novo romance de Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe. Charlotte Clancy, uma jovem au pair americana, desaparece sem deixar vestígios na Cidade do México. O caso acaba sendo arquivado, mas suas consequências são devastadoras.

Uma década depois, um assassino perigoso está à solta nas ruas de Los Angeles. E já fez duas vítimas. Mas o único elo em comum entre elas é a psicóloga Nikki Roberts. Nikki ainda está muito abalada com a recente morte do marido. E sua vida sofre outra reviravolta quando uma de suas pacientes, Lisa Flannagan, e o rapaz que Nikki considerava como filho, Treyvon Raymond, são brutalmente assassinados. Mas, apenas quando sofre um atentado é que a psicóloga tem certeza de que ela é o verdadeiro alvo desse assassino impiedoso.

Atormentada por um acontecimento do passado e vendo a polícia em um beco sem saída, Nikki contrata o detetive particular Derek Williams, um homem que não tem medo de sujar as mãos. Ele trabalhara no caso de Charlotte Clancy, mas agora, anos depois, encontra nas anotações de Nikki Roberts um nome que chama sua atenção, e essa nova investigação o conduz a um caminho perigoso de volta ao passado. Numa cidade corrupta, onde não se sabe quem é inimigo e quem é amigo, Nikki Roberts precisa correr contra o tempo para descobrir a verdade por trás desses crimes antes que ela seja a próxima vítima.

RESENHA:
25/01/2019

Quase terminando o primeiro mês do ano, eu enfim consegui finalizar essa leitura. Não pensem que o livro é ruim, muito pelo contrário, acredito que o tenha escolhido num momento não muito adequado.
Vamos à estória:
Tudo vai girar em torno da psicóloga Nikki, que começará ver sua vida perfeita se desfazer quando seu marido morre num trágico acidente e com ele a descoberta de alguns segredos.
Um ano depois de sua morte, Nikki está refazendo sua vida com alguns poucos pacientes quando alguns deles começam a morrer.
Os dois detetives que vão investigar essas mortes farão o papel de bad copy e good copy. Goodman, o detetive gato será o bonzinho, ficando ao lado de Nikki e tentando desvendar esses crimes e qual a ligação com a psicóloga e por outro lado o detetive Johnson - o oposto de Goodman - preconceituoso e que tem certeza que Nikki é a culpada pelas mortes.

A trama é bem complexa, cheia de personagens com suas estórias, vários núcleos e temas discutidos, como organização criminosa, tráfico de drogas entre outros dramas.
O problema para mim foi que quando enfim eu conseguia me familiarizar com os personagens e sua ligação na estória, outros iam surgindo e acabava perdendo o embalo na leitura.
Toda a narrativa é em terceira pessoa e sempre deixando o leitor com uma pulga atrás da orelha com todos os personagens. Nenhum se mostra confiável e tampouco suas características são completamente reveladas. A narrativa é ágil, bem desenvolvida e vários mistérios são apresentados o tempo todo.
O ponto negativo na minha opinião foi o desenrolar cômodo e o final sem surpresas. O mistério foi revelado sem muita emoção e nenhum plot twist acontece. Não me surpreendi com absolutamente nada na trama, foi previsível até.
A quantidade de personagens que foram surgindo durante a estória me fez, como leitora, esperar que algo gigantesco acontecesse e os conectassem e para mim foi frustante. 
Só depois que terminei a leitura é que fui saber que essa estória é um remake de outro livro de SS.
Enfim, o livro é muito bom e recomendo à todos!

Nota: 4 

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