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18 de abril de 2018

A Maldição do Espelho - Agatha Christie


O que viu Marina Gregg, a famosa atriz cinematográfica, um pouco antes de um assassinato ser cometido em sua casa? Quem – ou o que – fez sua expressão mudar de modo tão violento, a ponto de um observador lembrar-se de Alfred Tennyson! "Fora voava a teia e flutuava à distância;
O espelho partiu-se lado a lado;
– a maldição caiu sobre mim –, gritou a senhora de Shalott".
Alguns minutos mais tarde um corpo jazia morto na mansão de Marina – pela segunda vez vítima de um assassinato premeditado tinha sido ali descoberta.
Nesse romance de Agatha Christie, Miss Maple, cuja casa em St. Mary Mead é perto do cenário do crime, descobre a oportunidade perfeita para saborear um tipo especial de mistério a que está acostumada.
Os milhões de admiradores de Agatha Christie gostarão de tentar se antecipar a Miss Maple, assim como gostarão do humor e caracterização dessa história engenhosa e fascinante.

RESENHA:
18/04/2018

A pacata vila de St. Mary Mead agora já não é mais a mesma. Novos moradores chegando devido ao desenvolvimento, entre eles a famosa atriz de cinema Marina Gregg.
Agora proprietária da mansão Gossington Hall, uma vez palco de "Um corpo na biblioteca", Marina abre as portas de sua casa para alguns moradores apreciar as novas mudanças.
Durante a visitação, uma das convidadas morre após ingerir um drink que seria de Marina e apesar das dezenas de suspeitos ali presentes, aparentemente nenhum teria oportunidade de colocar algo na bebida sem que fosse visto pelos outros.
Miss Marple vai ajudar o amigo, detetive Craddock, à investigar o mistério e descobrir quem teria motivos para matar e como agiu.

Não foi uma das melhores leituras que fiz da dama. Achei a narrativa arrastada, sem muitos acontecimentos que prendesse a atenção e quando Miss Marple vai falar sobre o crime, acaba o livro. Nem deu tempo de sentir o gostinho.
Porém, é um dos motivos mais chocantes que li até hoje nos livros dela, um crime psicológico com um final bem triste.
Ainda que arrastado à princípio, é um livro que vale a pena ser lido e apesar de ter desconfiado d@ culpado@, nem sonharia sobre suas motivações.
Agatha é incrível! Nunca deixa de nos surpreender!

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1 de abril de 2018

Não Durma - Michelle Harrison


Quando os mortos não dormem, os vivos têm medo de adormecer... 

Elliott, um garoto de 17 anos, não dorme bem desde o acidente que quase o matou. Às vezes, ele fica em um estágio meio adormecido, meio acordado e se vê cercado por silhuetas em movimento. Em outras, é ele quem se move, enquanto seu corpo permanece inerte na cama. Médicos dizem que a paralisia do sono e as experiências extracorpóreas são inofensivas - mas, para Elliott, elas são assustadoras.

Determinado a descobrir o que está acontecendo, ele consegue um emprego em um museu conhecido por ser mal-assombrado. É onde conhece a enigmática Ophelia. À medida que os dois ficam mais próximos, Elliott se torna o foco de ainda mais atenção dos mortos. Certa noite, ao retornar de uma experiência extracorpórea, ele não encontra o próprio corpo. Alguma coisa está o ocupando, algo morto que quer viver de novo - e quer Ophelia também...

RESENHA:
31/03/2018

Elliot é um jovem de 17 anos saudável e com uma rotina semelhante à qualquer outro de sua idade. Porém, após sofrer um acidente grave, ele viverá uma experiência terrível que vai mudar completamente sua vida.
O jovem vai desenvolver a paralisia do sono, um estado de semiconsciência em que preso no corpo, consegue ver espíritos à sua volta.
Devido à essa sensibilidade, ele é atormentado pela presença de uma jovem que se matou no apartamento onde ele vive com o pai e ela só aparece quando ele adormece.
Dividido entre o pânico e a vontade de saber mais sobre sua condição, ele consegue um emprego como guia num lugar mal assombrado. Mal sabe ele que isso irá desencadear uma séries de manifestações que colocarão sua vida em risco.

A narrativa é sob o ponto de vista do Elliot que vai contar detalhadamente sua rotina, suas descobertas, experiências e sua aproximação com a jovem Ophelia.
Eu adorei esse livro, é bem diferente do que estou acostumada a ler, geralmente prefiro assistir filmes desse gênero, mas a narrativa é contagiante e é praticamente impossível abandonar a leitura.
Os passeios pelo parque narrado em primeira pessoa, dão mais veracidade às cenas e deixa o leitor mais próximo das experiências vividas pelo personagem.
Elliot vai sofrer muito em silêncio, até por que vai ser muito difícil encontrar alguém que acredite nele.
A estória é um pouco assustadora, não considero um terror, mas prende sua atenção logo nas primeiras linhas pois a trama é muito envolvente. Elliot faz com que a gente sinta na pele o terror vivido por ele e acabe torcendo e ansiando por mais descobertas.

E o bacana dessa estória é que a autora se baseou em experiências reais vividas por um parente para criar a história do jovem Elliot. Claro que ela adaptou as situações para dar vida ao personagem, mas são eventos que acontecem de verdade.
Enfim, é uma leitura que recomendo demais para os amantes do gênero. Uma pena que não é tão divulgado assim.
Boa leitura!

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26 de março de 2018

A Mulher Na Janela - A.J. Finn


Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. "A Mulher Na Janela" é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.


RESENHA:
26/03/2018

A mulher na janela é o primeiro livro do autor A.J. Finn, crítico literário, e já está sendo adaptado para o cinema pela 20th Century Fox.

A princípio a trama nos faz lembrar de A Garota no trem devido algumas semelhanças mas logo as estórias tomam rumos bem diferentes.
A protagonista Anna é viciada em vinho e o ingere junto com uma quantidade absurda de remédios. Ela sofre de Agorafobia – pavor de lugares abertos –  e portanto ela vive trancada dentro de casa. Tudo que ela precisa para viver, desde alimentos, álcool e comprimidos é entregue à domicílio.
Essa fobia se desenvolveu após uma tragédia e ela vive reclusa há quase um ano e isso será apresentado aos poucos ao leitor.
Ela ainda têm contato com algumas pessoas por telefone e recebe visitas semanais da sua fisioterapeuta e do seu terapeuta. Além disso, participa regularmente de um chat com pessoas que sofrem de fobias, prestando aconselhamentos. Ela é psicóloga de crianças mas devido aos problemas não tem atuado mais.
Porém, seu passatempo favorito é bisbilhotar a vida dos seus vizinhos até onde o zoom da sua câmera alcança. Ela passa um bom tempo em frente à janela acompanhando a rotina deles e por causa desse hábito ela vai presenciar um crime.
Acontece que quando ela conta para a polícia o que viu, ela não será levada a sério. Devido ao seu histórico e a fama que ela tem no bairro por nunca sair de casa, ninguém vai acreditar nela.
Ao mesmo tempo em que ela se questiona, ela tem certeza de que não foi uma alucinação. Ela não acredita que sua mente esteja lhe pregando peças, mesmo consciente da quantidade de comprimidos que ela consome.
Quase na metade do livro o autor coloca todos os personagens, inclusive Anna, sob uma nova perspectiva que muda o rumo da trama.

Toda a narrativa é em primeira pessoa através dos olhos da Anna então tudo que a gente descobre lendo é sob a perspectiva somente dela! 
Até que ponto podemos confiar no que ela vê? Uma mulher sozinha que passa o tempo bebendo e consumindo remédios controlados ou em frente à janela ou em frente à TV assistindo filmes sobre crimes, é mesmo confiável?

Eu adorei a escrita do autor. Ele aborda temas profundos com propriedade e essa condição da protagonista é muito triste, a sensação de vazio dela é algo palpável.
Só não virou um dos favoritos do gênero por quê saquei logo de cara os segredos da trama.
As revelações que o autor fez não me surpreenderam pois já tinha certeza que era aquilo. Teve duas mais impactantes sendo uma delas o final.
Acredito que seja o excesso de livros que leio do gênero que me fez ficar com as antenas mais ligadas e quando foquei naquele fato, tudo que o personagem fazia eu prestava atenção dobrada e cada vez mais eu tinha certeza daquilo.
Mas nem por isso diminuiu meu interesse pela estória. Achei o livro incrível, prende atenção do começo ao fim e você não vê a hora de chegar ao final dele pra saber como tudo aquilo será resolvido.
Já estou bem ansiosa pelo filme e pelos próximo livros desse autor, espero que não demore muito :-)
Recomendadíssimo!
5 estrelas pra ele!

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20 de março de 2018

Um Sedutor Sem Coração - Lisa Kleypas - Os Ravenels # 1


Devon Ravenel, o libertino mais maliciosamente charmoso de Londres, acabou de herdar um condado. Só que a nova posição de poder traz muitas responsabilidades indesejadas – e algumas surpresas.

A propriedade está afundada em dívidas e as três inocentes irmãs mais novas do antigo conde ainda estão ocupando a casa. Junto com elas vive Kathleen, a bela e jovem viúva, dona de uma inteligência e uma determinação que só se comparam às do próprio Devon.

Assim que o conhece, Kathleen percebe que não deve confiar em um cafajeste como ele. Mas a ardente atração que logo nasce entre os dois é impossível de negar.

Ao perceber que está sucumbindo à sedução habilmente orquestrada por Devon, ela se vê diante de um dilema: será que deve entregar o coração ao homem mais perigoso que já conheceu?

Um sedutor sem coração inaugura a coleção Os Ravenels com uma narrativa elegante, romântica e voluptuosa que fará você prender o fôlego até o final.

RESENHA:
20/03/2018

Mais uma série de época delicinha, assim fica difícil resistir!

Com a morte de Theo, Devon Ravenel o primo e sucessor recebe de herança o título de conde, um condado falido, 3 primas solteiras que ainda não foram apresentadas à sociedade e de quebra uma viúva que vai abalar seu psicológico.
Assim que Devon chega na propriedade dos Ravenels e vê o lugar basicamente em ruínas, seu primeiro impulso é vender tudo pois junto com o título vêm uma enorme dívida. Mas tão logo conhece as primas e Kath – a viúva – ele se vê na obrigação de cuidar delas e prover seu sustento.
E pra isso ele vai contar com a ajuda do irmão mais novo, West, que vai ter que abandonar a rotina diária de bebidas e assumir responsabilidades. Foi ótimo ver como ele se regenerou durante a leitura, recuperando até mesmo a beleza que ele havia perdido por conta do álcool.

Devon não se mostrou tão libertino quanto pensei, em compensação Kathleen se tornou uma personagem chata e cansativa com o passar dos capítulos. Nada que tenha sido difícil de suportar, mas no início a tensão entre os protagonistas proporcionavam cenas mais divertidas e a leitura até fluiu mais rápido, no entanto com o passar do tempo e quanto mais intimidades ela tinha com Devon mais difícil ela se tornava, ficando parecida com aquelas tiazonas sexagenárias.

Uma coisa que gosto demais nesses romances de época é quando os personagens – principalmente os masculinos – tenham alguma ocupação que não seja marcar presença em bailes e clubes ou mesmo correr atrás das mocinhas.
Gosto quando eles trabalham, quando sua função não seja depender de título. Acho que isso me fez ficar tão fã dos Hathaways, uma família que era engajada e sempre lutou para manter os bens e a união entre eles.
Aqui vemos Devon e seu irmão fazendo de tudo para recuperar o principado e manter os arrendatários, muitas vezes tendo que tomar atitudes mais difíceis. Nessas horas a protagonista mais me irritava, pois batia de frente com ele mas não se colocava no seu lugar.
Essas situações ajudaram para que a leitura não ficasse enfadonha como acontece em alguns livros onde o mocinho não tem mais nada a fazer na vida do que ficar atrás da protagonista.

No geral foi uma leitura gostosa, sem grandes novidades. São situações e comportamentos típicos do gênero e com um finalzinho que te deixa bem ansiosa pelo próximo. 
Estou na expectativa pelo romance da Helen com o Winterborne, tem ingredientes para ser melhor ainda que o primeiro.
Não chega a ser um Hathaway mas pra mim esse já foi bem melhor que o primeiro da série "As quatro estações do amor".
Recomendo? Claro :-)

Adquira o livro Aqui

Livro 2 - Uma noiva para Winterborne (Rhys Winterborne e Helen Ravenel)
Livro 3 - Um acordo pecaminoso (Gabriel, lorde St. Vincent e Pandora Ravenel)
Livro 4 - Um estranho irresistível (Ethan Ransom e Dra. Garret Gibson)
Livro 5 - Uma herdeira apaixonada (West Ravenel e Phoebe)
Livro 6 - Pelo amor de Cassandra ( Tom Severin e Cassandra Ravenel)

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14 de março de 2018

Você - Caroline Kepnes - You#1


Bestseller do The New York Times, o romance de estreia de Caroline Kepnes ganhou elogios de escritores do calibre de Stephen King e Sophie Hannah, além de resenhas estreladas, e deu origem a uma série de TV homônima que estreia neste primeiro semestre nos EUA. Não é para menos. Hipnótico, assustador, brilhante são alguns dos adjetivos usados para descrever este thriller sobre um amor obsessivo e suas perigosas consequências.
A trama tem início quando Guinevere Beck, que deseja ser escritora, entra na livraria do East Village onde Joe Goldberg trabalha. Bonita, inteligente e sexy, Beck ainda não sabe, mas é a mulher perfeita para Joe, que, a partir do nome impresso no cartão de crédito de sua cliente, passa a vasculhar sua vida na internet e a orquestrar uma série de eventos para garantir que ela caia em seus braços, fazendo com que tudo pareça obra do acaso. À medida que o romance entre os dois engrena, porém, o leitor descobre que Beck também guarda certos segredos e os desdobramentos desse relacionamento mutuamente obsessivo podem ser mortais.

RESENHA:
14/03/2018

O que me fez antecipar essa leitura foi justamente o fato dela virar uma série e eu como boa viciada que sou, precisei ler o livro antes de assistir.

Através da narrativa em primeira pessoa de Joe, vamos acompanhar a estória da obsessão dele por Beck e seus pensamentos mais doentios. 
Apesar de ser uma narrativa sem muitas reviravoltas não se torna cansativa, mesmo se desenvolvendo de forma mais lenta já que o personagem ainda precisa se aproximar da sua vítima. 
Joe é paciente, demais. Ele espera sempre o momento certo de agir, mesmo que por dentro ele esteja fervilhando de ódio e ansiedade.
Ele é completamento louco e obstinado. Uma combinação terrível para quem ousar se meter em seu caminho e atrapalhar seus objetivos e é capaz de qualquer coisa para ter Beck só pra si.
Seu linguajar na narrativa é chulo e vulgar e isso chegou me incomodar algumas vezes (é mais uma opinião particular minha).
Possui duas personalidades bem distintas: Na frente das pessoas é o bom moço, o namorado perfeito, mas sozinho com seus pensamentos é um doente perigoso.

Beck não é uma personagem que me despertou sentimentos de empatia. É mimada, vazia, fútil e sem personalidade nenhuma.
Da mesma maneira que Joe usa de artifícios para se aproximar dela, ela usa Joe de acordo com suas vontades. 

A trama é bem interessante e prende a atenção do leitor, porém acho que autora deveria ter explorado mais a tensão psicológica, sendo que muitas vezes ficou mais na expectativa, mais no dia a dia dos personagens.
Também um ponto negativo é que Joe agia sem muito planejamento e nem assim deixava pistas de seus atos, saindo ileso das situações. Quem lê bastante livros desse gênero sabe que não é bem assim que as coisas funcionam.
O final foi totalmente sem surpresas, aliás era exatamente aquilo que eu esperava que acontecesse. A autora meio que deu pistas óbvias que seria daquele jeito.
Foi uma boa leitura, nada surpreendente, mas acredito que a autora tenha potencial para criar outras estórias e tenho bastante interesse em acompanhar.

Nota: 3,5 ★
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1 de março de 2018

O Mistério de Sittaford - Agatha Christie


Na remota localidade de Sittaford, prestes a ser assolada por uma poderosa tempestade de neve, um grupo de vizinhos reunidos na imponente mansão que dá nome ao lugar resolve se entregar a um passatempo excitante e aparentemente inofensivo: uma sessão espírita improvisada. O que deveria ser uma distração sem maiores consequências assume tons sombrios quando a mesa dos espíritos soletra o nome de um conhecido de todos os presentes, seguido da palavra assassinado. Trote de mau gosto ou um aviso sobrenatural? Em mais um de seus engenhosos romances, Agatha Christie surpreende os leitores com a narrativa misteriosa de um crime que teoricamente não poderia ser cometido.

RESENHA:
28/02/2018

Esse livro está há muito tempo parado na minha estante e por conter poucas páginas (219), coloquei na minha meta de fevereiro.
Não foi uma das minhas melhores leituras do gênero, achei que iria gostar mais da estória pois a premissa é bem interessante, mas o fato é que achei a narrativa parada e sem grandes emoções.
Algumas situações narradas me passou a impressão de que estavam ali para cumprir o papel de confundir e por isso não levei muito a sério e não me surpreendi.
Acho que o que desanimou foi perceber a falta que Poirot ou Miss Marple fazem nessas estórias, pois eles plantam ideias e dúvidas na nossa imaginação enquanto fazem perguntas. Apesar de ser um caso do Inspetor Narracott ele pouco participou, deixando as grandes descobertas para Emily que se mostrou muito mais esperta que a polícia.
Um ponto positivo é o final, como sempre muito bem desenvolvido pela autora e apesar de ser bem rápido e não descritivo como os finais do Poirot, foi bem explicado.
Li duas versões, essa e a nova da LPM para ver se tinha diferença mas não.
Ainda que não tenha sido uma das melhores leituras, está longe de ser dispensável. Agatha é sempre uma ótima pedida.

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26 de fevereiro de 2018

A Caminho do Altar - Julia Quinn - Os Bridgertons # 8


Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece.

O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la.

Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?

A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.

RESENHA:
26/02/2018

Um enredo bem decepcionante!
Fiquei triste em finalizar a série do Bridgertons, uma das famílias mais queridinhas das leitoras de romances de época, mas mais ainda por não ter curtido essa estória.

O enredo foi fraco demais, os personagens não me convenceram de nenhuma maneira.
Gregory é um garotão que ainda tinha muito que amadurecer para chegar no nível Anthony ou Simon, e  Lucy é apagada demais, sem sal nem açúcar. Ambos parecem não ter objetivos nenhum na vida e enquanto Gregory se apaixona por nucas (aff sem comentários), Lucy é submissa e aceita tudo que acontece.
Faltou tudo nesse livro, o romance é bem fraquinho e só acontece no final do livro e os diálogos são enfadonhos e repetitivos.
Até metade do livro o mais novo dos Bridgertons está convencido que ama a amiga da mocinha mas depois de tomar um toco se vê apaixonado por ela.... não convence!
Quem fica completamente apaixonado por alguém só de olhar a nuca?
Parece aquelas estórias onde só sobraram dois personagens e a autora tenta a todo custo juntá-los.
Depois do livro todo ter sido uma verdadeira enrolação, teve uma agitação no final que nem assim salvou a estória. Eu não consegui ver química nenhuma entre eles, mas dariam sim grandes amigos.
Enfim, essa é minha opinião e sei que todo mundo gostou, mas infelizmente a leitura não funcionou pra mim.

P.S.: Ainda sonho com a estória da Violet :-)

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21 de fevereiro de 2018

O Quinto Mandamento - Ilana Casoy


Honrar pai e mãe é o quinto mandamento bíblico, e desrespeitá-lo é inaceitável para a grande maioria das pessoas.

O que levou Suzane von Richthofen, uma aplicada estudante de direito, rica e bonita, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime? Com faro de detetive, Ilana Casoy - presente na reconstituição do crime - segue passo a passo os bastidores desse crime monstruoso, desde sua execução até a confissão final. Ela mostra o comportamento dos assassinos - que em pouco mais de uma semana passaram de vítimas a acusados -, os depoimentos da família e o trabalho quase sem precedentes na história da polícia.

RESENHA:
21/02/2018

Uma história que já é conhecida de todos nós e apesar de achar que sabia quase tudo sobre o caso Richthofen, ainda me surpreendi em alguns momentos e fiquei muito mais chocada do que imaginei.
Ilana Casoy reconstitui aqui todo o caso, o passo a passo das investigações, como os investigadores e a perícia trabalhando em conjunto conseguiram provar a culpa dos assassinos.
A autora explica toda a parte técnica, os métodos empregados na coleta de provas, o trabalho dos legistas na autópsia, os depoimentos de amigos e familiares do casal assassinado e como  também dos assassinos. 
A frieza da Suzane não me espantou por que foi algo relatado na época, mas a do seu irmão Andreas me chocou. Apesar de não estar envolvido nos crimes, seu comportamento frio e a ausência de sentimentos me deixou passada, percebe-se a despreocupação dele nos dias posteriores.
Um caso triste mas que com o bom desempenho da equipe responsável, os culpados pelos crimes foram rapidamente encontrados.
Gostei muito da escrita da autora, rápida e objetiva conseguindo nos deixar a par de todos os acontecimentos, desde a ligação da Suzane para o 190 até a reconstituição do crime, inclusive nos dando acesso à vários diálogos para maior esclarecimento.
Recomendo a leitura para quem se interessa pelo assunto.


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20 de fevereiro de 2018

O Aliciador - Donato Carrisi


O criminologista Goran Gavila e a equipe de homicídios enfrentam um caso perturbador: seis braços direitos de meninas entre 9 e 13 anos são desenterrados em um bosque. Cinco das crianças identificadas haviam desaparecido na última semana. Conforme os cadáveres emergem, as esperanças de que a sexta menina esteja viva provocam uma corrida contra o tempo, mas, em vez de levarem a equipe ao culpado, as pistas revelam-se parte de um plano friamente arquitetado pela mente cruel e brilhante do assassino, que parece estar sempre um passo à frente.

RESENHA:
20/02/2018

Absolutamente incrível!
Após terminado de ler O Tribunal das Almas do mesmo autor fiquei numa ressaca literária terrível. Tudo que eu começava ler depois dele não empolgava.
Não resisti e peguei esse e foi um alívio para minhas leituras, pois essa trama me conquistou desde os primeiros parágrafos. Como já confiava no autor, não li nenhuma resenha desse livro e então foi tudo surpreendente.

Três meninas desapareceram no intervalo de 3 dias e como os policiais não conseguiram chegar a um acordo sobre jurisdição, o departamento de investigação de crimes violentos interveio.
Ao encontrar um braço de criança numa área aberta, a equipe começa escavar e encontra não um, mas seis braços, todos de meninas.
Goran Gavila é um consultor especializado em criminologia e um profissional de respeito na área que atua e Mila Vasquez trabalha na área de encontrar crianças desaparecidas.
Eles vão se juntar ao grupo para encontrar os corpos das crianças que ainda estão desaparecidos e claro, prender o criminoso.
Os corpos irão aparecer um a um, em locais cuidadosamente colocado pelo assassino. Logo a equipe vai perceber que cada local escolhido conta uma estória.

É um enredo muito inteligente, muito bem escrito e desenvolvido. O autor mais uma vez teve o cuidado de pesquisar os fatos para que tudo fosse muito crível e contado de uma maneira minuciosa, de fácil entendimento.
A narrativa me prendeu desde o início e em nenhum momento a trama perdeu o ritmo. 
Nada aqui foi previsível, pelo menos pra mim. Quando achava que o autor já tinha acabado de surpreender, acontecia algo que dava uma reviravolta na estória.
Ainda no meio do livro eu já tinha dado 5 estrelas! Mesmo que o final não fosse surpreendente, o resto já havia me conquistado.... Mas o final não deixou a desejar.
Ao mesmo tempo em que eu queria ler o final para descobrir toda a trama, eu ficava triste por saber que não tem mais nenhum livro desse autor publicado no Brasil.
Depois de ter  me apaixonado pela sua escrita e pela sua criatividade, agora tenho que me conformar que não terei mais nada de Donato Carrisi pra ler :-(

Só me resta recomendar à todos esse livro incrível e falar dele com todo mundo que conheço ;-)

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10 de fevereiro de 2018

O Menino que Desenhava Monstros - Keith Donohue


Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.

Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.

Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.

Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.

RESENHA:
10/02/2018

Sem me estender muito nessa resenha pois a sinopse já diz tudo que você precisa saber, vou passar apenas minhas impressões sobre a leitura.
Terminei decepcionada, esperava mais daquilo tudo que estava acontecendo.
Foi um livro que não estava na minha meta mas por algum motivo que nem eu sei dizer, coloquei na frente dos outros.
Com quase 300 páginas, o autor enrola o leitor até o final com uma narrativa lenta e repetitiva.
Os personagens passando pelas mesmas situações várias vezes e a falta de reviravoltas na estória arrastou a leitura por semanas.
Para mim está longe de causar sustos ou impressionar, pois não há nada na trama que tenha me surpreendido.
O desenrolar foi óbvio demais e quando aconteceu eu pensei: ah tá, era isso mesmo.
Admito que a última linha (literalmente) da estória é bem reveladora, mas nada que tenha me chocado ou tenha feito considerar um dos melhores finais que já li. Nem o final conseguiu melhorar minha nota pra ele.
Um ponto positivo são as descrições dos monstros criados por Jack que foram bem reais e contribuíram muito para a evolução da leitura.
Enfim, o livro agradou muito mais os leitores do que o contrário, eu faço parte da minoria que não se impressionou com o que leu. 
Pena eu ter perdido tanto tempo com algo que não me acrescentou, mas faz parte, não é mesmo?
Espero que você tenha uma experiência melhor que a minha :-)

Nota: 2,5
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30 de janeiro de 2018

O Tribunal das Almas - Donato Carrisi


Em O tribunal das almas, Donato Carrisi mostra novamente seu talento e o porquê do sucesso de seu thriller anterior, O aliciador. Conciliando um enredo repleto de reviravoltas e personagens complexos, Carrisi aborda os mais obscuros recônditos da psique humana.

Enquanto uma chuva desaba sobre Roma, dois homens se reúnem num antigo café na piazza Navona. O sigiloso encontro tem como assunto principal o desaparecimento de Lara, uma jovem estudante. O caso poderia ser como muitos outros, a não ser por um pequeno detalhe: a porta do apartamento dela estava trancada por dentro.

Agora, um deles, Marcus, tenta descobrir o que aconteceu com Lara – e se ela ainda está viva. Sofrendo de amnésia, ele não sabe a própria identidade; apenas que tem um talento notável para perceber as pequenas incoerências que o ser humano inevitavelmente deixa para trás. Marcus vive em meio às sombras e geralmente passa despercebido pela multidão, e talvez justamente por isso ele saiba como circular com habilidade pelo mundo do crime. Apenas um homem que conhece verdadeiramente o mal que a alma humana é capaz de provocar consegue enxergar certas coisas.

Enquanto isso, a especialista em fotografia criminal Sandra Vega lida com seus próprios demônios. Seu marido David faleceu há cinco meses em circunstâncias extremamente suspeitas, e agora cabe a ela desvendar o ocorrido naquela fatídica noite.

RESENHA:
30/01/2018

PQP, que livro! Absolutamente incrível!
Pela sinopse parece ser apenas mais um thriller, mas a estória é muito mais intrigante, muito mais complexa.
Não se engane com a estória de Lara. O livro vai abordar muitos outros crimes e fatos e a narrativa descritiva do autor é na medida certa. 
Sem perder o ritmo, Carrisi nos apresenta uma trama de tirar o fôlego e ansiar pelos desfechos finais. 

O livro contará a estória de três personagens principais: Marcus, Sandra e o Caçador.
Marcus tem um dom de conseguir "ler" a cena de um crime. Ele vê o que os outros deixaram passar.
À princípio não saberemos quem ele é e nem o que o que ele faz, só pela metade do livro é que sua estória começará ser revelada.
Ele e seu amigo Clemente chegam sempre nas cenas dos crimes após a polícia e a perícia fazerem seus trabalhos e depois de examinarem toda a cena eles começam a investigação por conta própria.
Além de descobrir o paradeiro de uma estudante desaparecida, terão que lidar com um justiceiro que entrega de bandeja os criminosos para a família das vítimas.
Por conta disso, serão contados outros casos de crimes que vai deixar o leitor ainda mais vidrado na leitura.

Sandra é uma perita em fotografia criminal.
Após 5 meses da morte de seu marido David, ela recebe uma ligação que põe em dúvida a causa da morte, então ela viaja até Roma para descobrir o que aconteceu e quem foi o responsável.
Aqui é outra narrativa viciante. David deixou para ela pistas do caso que estava investigando e ela vai precisar usar de toda sua inteligência para desvendá-las e seguir para a próxima etapa da investigação, por causa disso ela vai passar por situações muito perigosas.

E por último e não menos importante, teremos a narrativa em terceira pessoa do Caçador.
Também não saberemos nada sobre ele, nem mesmo se é do bem ou do mal. 
Ele está atrás de um serial killer apelidado de Camaleão, pois ele mata e rouba a identidade de suas vítimas fazendo se passar por elas depois.
Aqui também conheceremos outros casos e numa narrativa impecável, o autor vai falar mais sobre essa personalidade camaleão e narrar fatos reais mesclados com outros pertinentes à estória.
Em algum momento do livro, os caminhos deles se cruzarão e o final..... é espetacular!

Pronto! É isso que você precisa saber do livro.
Leia!
De preferência leia com tempo por que são muitos personagens e situações que pode fazer você se perder durante a leitura se abandoná-la por muito tempo.
Eu simplesmente amei esse livro, amei a estória e esse autor me impressionou demais pela sua escrita envolvente e o cuidado nos detalhes. Tudo foi explicado, os termos, os locais, os comportamentos.
Eu poderia ficar falando muito ainda sobre a estória e não conseguiria descrever o quanto ela é boa. Foge totalmente dos clichês e dos moldes de thrillers de que estou acostumada a ler, onde o livro é todo sobre a mesma estória.
Tem muitas frases e diálogos de reflexão que faz você pensar naquilo de verdade.

Quando terminei, pensei por que demorei tanto para lê-lo.
Eu super recomendo esse livro, já quero ler mais do autor. 
Nota 5 ♥

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25 de janeiro de 2018

O Cão da Morte - Agatha Christie


O que acontece quando a Rainha do Crime envereda pelo universo do sobrenatural?

Nos doze contos que compõem o livro, o “quem matou” dá lugar à inexplicável e macabra presença da morte. No eixo central de cada enredo estão estranhos fenômenos, como uma marca de pólvora em formato de cão, além de elementos clássicos nas histórias de contato com o outro mundo, desde casas mal-assombradas até pesadelos que se tornam reais. O cão da morte marca a publicação de “Testemunha da acusação”, famosa história de tribunal que depois daria origem a uma peça – da própria autora – e a um filme, estrelado pela diva Marlene Dietrich.

RESENHA:
25/01/2018

Se para alguns Agatha falhou ao escrever esses contos, para mim foi um desafio audacioso se aventurar pelo sobrenatural quem estava habituada à escrever somente romances policiais.
Agatha nos entretêm com estórias muito diferentes dos que costumava escrever e que na minha opinião foram bem sucedidas. Nem todos eles foram bons, mas no geral foi um bom entretenimento.
O livro tem 12 contos com temas diferenciados, mas fugindo do "quem é culpado?"

Os contos que mais gostei foram: O Sinal Vermelho, O quarto homem, A lâmpada, O Receptor de rádio, Testemunha de Acusação, O Mistério da jarra azul e S.O.S.

Nota: 3,5 ★

- O Cão da Morte:  Narrado em primeira pessoa, o Sr. Anstruther nos conta sobre um fenômeno em que uma freira havia matado vários alemães apenas invocando um raio, o qual deixou a marca de um cão em uma das paredes que restou no lugar.

- O Sinal Vermelho: Dermot West sempre teve um sexto sentido para o perigo. Algo sem explicação que o avisava de que algum problema ou acidente iria acontecer. Nesse conto ele narra para um grupo de amigos sobre esses eventos e no final da noite será posto à prova mais uma vez.

- O quarto homem: Canon Parfitt, um religioso, pega um trem e nele encontra um advogado, sir George Duran que está acompanhado de um médico, o dr. Campbell Clark. Junto à eles na cabine, um quarto homem está dormindo, aparentemente alheio a conversa.
O médico está indo à Newcastle para ver um caso de dupla personalidade e por esse motivo os três homens começam uma conversa sobre um caso famoso, uma garota chamada Felicie que tinha mais de 4 personalidades.
Após o final da conversa o quarto homem acorda e vai contar aos outros 3 a verdadeira história de Felicie.

- A Cigana: Dickie Carpenter sempre sonhou com ciganas e tinha aversão à elas. No sonho elas sempre o avisavam de algum perigo. Quando ele conhece a sra. Haworth tem certeza que é a mesma pessoa do sonho e ela lhe dá um aviso pouco antes dele fazer uma cirurgia.
Agora seu amigo Macfarlane vai procurar essa  mulher para tentar entender os acontecimentos.

A lâmpada: A sra. Lancaster se muda com seu pai e seu filho pequeno para uma casa que dizem ser assombrada. Há muitos anos faleceu ali um menino em circunstâncias muito tristes, mas a nova proprietária não acredita em assombrações e por isso não se importa com a história da casa.
Até que algo começa a acontecer.

- O Receptor de rádio: A viúva sra. Harter foi diagnosticada pelo médico com fraqueza cardíaca e por isso deve evitar qualquer aborrecimento ou esforço desnecessário para não comprometer ainda mais sua saúde.
Assim seu sobrinho a presenteia com um rádio para que ela relaxe nas noites em que ele está fora com amigos.
Acontece que através desse rádio ela vai começar a ouvir a voz do falecido marido.

- Testemunha de Acusação (conto que deu origem à peça teatral): Leonard Vole está sendo acusado de homicídio e sua única testemunha é a própria esposa que quer incriminá-lo. O advogado fará de tudo para tentar provar a inocência do cliente.

- O Mistério da jarra azul: Jack Hartington acorda cedo todas as manhãs para jogar golfe antes do trabalho. Numa dessas manhãs, ele ouve um grito de mulher pedindo socorro e então segue em direção ao som até encontrar uma cabana. Nela há apenas uma moça colhendo flores que jura não ter ouvido nada. O mesmo acontece em outros dias e já achando que está ficando louco, ele leva um amigo médico para ver se ele também ouve.
Quando o amigo afirma não ouvir nada, eles vão tentar buscar uma resposta racional para o que está acontecendo.

- O Estranho Caso de Sir Arthur Carmichael: Esse conto é narrado pelo dr. Edward Carstairs sobre um episódio que ele presenciou quando acompanhou o amigo, dr.Settle, para avaliar a súbita mudança de comportamento do jovem Arthur que de uma hora pra outra desenvolveu outra personalidade.

- O Chamado das Asas: Vai contar sobre uma experiência de um homem rico que após ouvir uma música tocada por um andarilho, começa ter a sensação de que está levitando.

- A Útima Sessão: A jovem médium Simone está decidida à não atender mais devido ao seu desgaste emocional, mas depois do noivo muito insistir para que ela atenda pela última vez uma mãe desesperada, ela aceita. Simone que já havia atendido essa mãe antes, não gosta da presença da mulher e essa visita trará consequências terríveis.

- S.O.S: Mortimer Cleveland tem seu pneu furado numa noite chuvosa e então sai à procura de um lugar para passar a noite. A única cabana que ele encontra é da família Dinsmead composta pelo casal, duas filhas e um filho.
Quando Mortimer vai se deitar, ele vê S.O.S escrito no pó do móvel e no dia seguinte ele tentará descobrir quem a escreveu e porquê.


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9 de janeiro de 2018

A Princesa de Gelo - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 1


De regresso à cidadezinha onde nasceu depois da morte dos pais, a escritora Erica Falk encontra uma comunidade à beira da tragédia. A morte da sua amiga de infância, Alex, é só o princípio do que está para vir. Com os pulsos cortados e o corpo mergulhado na água congelada da banheira, tudo leva a crer que Alex se suicidou. Erica, que não a via desde a infância, vê-se de repente no centro dos acontecimentos e ao mesmo tempo, Patrik Hedström, que investiga o caso, começa a perceber que as coisas nem sempre são o que parecem. Mas só quando ambos começam a trabalhar juntos é que vem a verdade sobre aquela cidadezinha com um passado profundamente perturbador.


RESENHA:
09/01/2018

Esse ano tenho como meta ler os livros que desejo na sequência (no caso de séries), assim acompanho melhor a vida dos personagens.
Por engano eu comecei essa série pelo segundo volume (Gritos do Passado - Resenha Aqui) e graças à Deus, porque se eu tivesse começado por esse não sei se daria continuidade. 
É visível a evolução na escrita da Camilla entre esse e o segundo.

Erika acabou de perder os pais num trágico acidente e agora volta pra sua cidade natal para poder cuidar de tudo que ficou na casa deles. Ela também está trabalhando em sua nova biografia que anda a passos lentos por cauda desse processo doloroso.
Para piorar ainda mais, ela encontra a amiga de infância morta e agora vai se ver no meio de tudo isso, ainda mais quando ela reencontra um amigo da época de escola que nada mais é que o detetive responsável pela investigação, Patrick.

A trama vai desenrolar à partir daí, com alguns poucos acontecimentos que interferem no curso da investigação, mas também com o início do romance entre os dois.
À princípio tive a impressão que só a Erika é que fazia alguma coisa na estória enquanto a polícia não progredia em nada.
Depois da metade do livro parece que o Patrick acordou e começou a encontrar alguma ligação entre os crimes. Sim, haverá mais de um, e também algo do passado vai vir à tona e mudar o rumo da investigação.

A estória é muito bem construída e gostei da maneira com que a autora desenvolveu o enredo, porém a narrativa é extremamente arrastada. Isso nem me incomoda tanto quanto o excesso de detalhes descritivos que foram muitos.
Fica óbvio que a autora quer aumentar o número de páginas e por isso coloca infinitos detalhes que não ajudam em nada na estória, são completamente dispensáveis. Não fosse isso minha nota poderia ser maior.
No entanto, a trama que ela desenvolveu para a estória é excelente! Muito bem escrita e montada e segue nos mesmos moldes do outro, com vários personagens - cada um com sua importância na estória - e outros dispensáveis.
Eu consegui adivinhar o culpado e o elo que a autora criou entre alguns personagens, porém algo chocante que liga ao passado eu nem pude imaginar!
Um ponto negativo na minha opinião foram os capítulos longos. Apenas 6 para um livro de 365 páginas. Sem contar os diálogos novamente entre aspas, uma coisa que sempre reclamo aqui que me incomoda.

No mais, recomendo sim a leitura, ainda mais se você quiser acompanhar a vida dos personagens mais de perto.
Eu com certeza vou continuar a série, gosto muito da escrita da autora e pelos comentários que andei lendo, suas estórias tendem a ficar melhores ainda.

Nota: 3 ★


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