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27 de fevereiro de 2020

Um mar de segredos - Catherine Steadman


E se a vida dos seus sonhos se tornasse seu maior pesadelo? 

O casal perfeito. O crime perfeito.

Erin é uma documentarista, e está numa fase ótima no trabalho. Mark é um investidor com um futuro brilhante pela frente. Eles são o casal ideal, e tudo em sua vida parece perfeito. Mas será mesmo?  Certa manhã, durante a lua de mel deles na ilha tropical de Bora Bora, os dois saem para mergulhar e acabam encontrando uma bolsa batendo no casco da lancha. Não há vestígio de outra lancha por perto nem de nenhuma embarcação. Então eles levam a bolsa para o hotel e, tomada pela curiosidade, Erin pega uma tesoura e começa a cortá-la. O que encontra lá dentro, porém, não é nada do que imaginava. Seria essa bolsa a maior sorte da vida deles? Ou seu maior pesadelo?  Agora, os recém-casados precisam fazer uma escolha difícil: dizer a verdade ou proteger seu segredo. E a decisão que tomarem naquele momento pode mudar a vida deles para sempre...

RESENHA:
27/02/2020

Sabe quando você tem uma ótima receita, ingredientes caros mas você esquece o fermento e estraga tudo? É mais ou menos isso que aconteceu nesse livro. A autora teve uma ideia ótima, poderia ter criado um thriller incrível mas acabou perdendo a mão. 
O livro começa super bem, com uma cena chocante e que você fica ansiosa pra saber como ela chegou ali. Então a autora volta alguns meses atrás para começar a contar a estória e ela enrola por mais de 100 páginas só pra chegar onde tudo vai realmente começar: O que tinha naquela bolsa e o que aconteceu depois que eles a abriram. 
A narrativa é em primeira pessoa somente pela Erin portanto só ficamos sabendo do que ela sabe. Tudo que desenrola sem o seu conhecimento, fica também oculto para o leitor e isso deixou muita coisa sem explicação. 
A Erin é precipitada e só toma péssimas decisões o tempo todo.  

A escrita da autora é envolvente por que você quer muito saber o que vai acontecer, mas ela se estende muito na narrativa fazendo com que a trama demore a desenrolar e algumas descrições são totalmente desnecessárias na estória. 
Apesar de viverem momentos tensos, o casal não tem muita dificuldade em conseguir o que querem, o que torna as coisas meio forçadas. 
No meio do livro vocês já saca o que aconteceu e o começo revelador não deixa suspense pro final, que foi bem sem graça. 
Acho que a autora pecou em não contar a estória também por outros pontos de vista. Poderia ter trabalhado melhor o suspense e criado um plot pro final, pois fez muita falta. 
Mais uma vez fui iludida pelo marketing em cima do livro e quebrei a cara. Provavelmente nunca vou aprender rsrs 
Se recomendo? Com certeza não por esse preço, mas se tiverem oportunidade leiam e tirem suas impressões.

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20 de fevereiro de 2020

A Última Mentira Que Contei - Riley Sager


Há quinze anos, quatro garotas foram passar as férias em um acampamento de verão. Apenas uma delas voltou para casa.  Duas verdades e uma mentira. Quem seria capaz de descobrir qual era a mentira? Era essa a brincadeira que as garotas Vivian, Natalie, Allison e Emma faziam em sua minúscula cabana no Acampamento Nightingale. Mas a diversão chegou ao fim quando Emma, ainda meio dormindo, viu as outras saírem da cabana na calada da noite. Essa foi última vez em que ela, ou qualquer outra pessoa, teve notícia das amigas.  Quinze anos depois, Emma é convidada a voltar ao acampamento, que seria reaberto pela primeira vez desde a tragédia. Ela vê nisso uma oportunidade de tentar descobrir o que realmente aconteceu com as três garotas.  Em meio a rostos conhecidos, cabanas inalteradas e o mesmo lago escuro, objeto de tantas histórias e lendas, ela começa a encontrar misteriosas pistas deixadas por Vivian, mensagens sobre as obscuras origens do acampamento e sua possível relação com os desaparecimentos.  Com o passar dos dias, Emma investiga as mentiras do passado e enfrenta ameaças no presente. Quanto mais se aproxima da verdade, mais ela percebe que desvendar esse mistério pode custar sua própria vida.

RESENHA:
20/02/2020

Muito drama e pouca ação.

Emma foi para o acampamento Nightingale quando tinha apenas 13 anos e por chegar atrasada acabou ficando no mesmo chalé que outras três meninas de 16 anos. Ela logo fica na cola de Vivian, a mais descolada de todas e aquela que Emma vai dar toda sua atenção.
Quando Vivian e as outras duas meninas somem no meio da noite, Emma que foi a última a vê-las se sente culpada e com o passar dos dias, sem nenhuma pista das meninas, a busca é encerrada e todos voltam pra casa. Com essa tragédia, o acampamento é fechado para sempre.
Passados 15 anos, em uma exposição de suas pinturas, Emma recebe a visita de Franny que a convida a voltar ao acampamento que será reaberto mas dessa vez como supervisora. Emma acaba aceitando mais para dar um fechamento ao passado que ainda a atormenta.
Uma vez de volta ao lugar, Emma vai reviver o passado e enfrentar novos mistérios.

O livro é cansativo. É isso! Passa mais da metade sem acontecer absolutamente nada e depois quando o autor começa a nos dar pistas do que pode ter acontecido, tanto no passado quanto no presente, a trama não desenvolve.
Emma é absurdamente chata. Com treze anos se comporta como mais velha e querendo coisas que está fora da sua idade, e quando mais velha se comporta como adolescente. Quando ela se misturava no meio das campistas, cheguei a esquecer que ela tinha 28 anos.
O autor te dá mil sugestões do que pode ter acontecido, criei várias teorias que iam por terra conforme a trama se desenrolava. Mas não no bom sentido. Eu pensava: É isso? ah não, ele vai dar uma virada aí. Enfim, nada me surpreendeu positivamente.
A narrativa é em primeira pessoa por conta da Emma e no início e no final do livro, em segunda pessoa, como se o narrador estivesse falando com o leitor.
É aquele livro que eu pelo menos espero um final eletrizante, mas que foi forçado demais. Não consigo achar aquilo tudo possível e a pá de cal foi a última parte, muito fantasiosa e que devido à ela deixa muita coisa sem explicação.
Se eu recomendo? Nunca digo que não, afinal gosto é gosto :)

Nota 3 ★

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24 de janeiro de 2020

Conquista do Amor - Candace Camp - Os Cupidos #2



O maior desafio dos cupidos...  Lady Irene Wyngate jurou jamais se casar, e manteve os pretendentes a distância com sua língua ferina. Mas há um homem que ela não consegue assustar: Gideon Bankes, herdeiro do conde de Radbourne. Sequestrado quando criança, ele cresceu nas ruas de Londres. Ainda que tivesse reencontrado a família, Gideon se sentia mais à vontade em mesas de jogo do que nos salões de baile da alta sociedade.  Quando Irene é considerada uma esposa em potencial para Gideon, ela declina a oferta prontamente. Mas não consegue deixar de atender ao pedido de Francesca Haughston para tornar Gideon um nobre civilizado o suficiente para atrair um bom casamento. À medida que Irene e Gideon se tornam mais próximos, ela cede pouco a pouco ao amor. Porém, terríveis segredos familiares vêm à tona... e suas consequências podem ser devastadoras...

RESENHA:
24/01/2020

Irene é uma solteira convicta totalmente contrária a ideia de se casar e não arreda pé.
Ela conheceu Gideon brevemente quando tinha apenas 16 anos, enquanto apontava uma arma para separar uma briga entre ele e o pai dela.
Passados muitos anos ela o reencontra e é quando vai conhecê-lo de fato. Ele é um conde que está sendo forçado pela tia a se casar, pois necessita de um herdeiro. Seu primo é nada menos que o duque de Rochford, o amigo de lady Francisca, e é ela quem vai ficar responsável por encontrar uma noiva adequada.
De todos os livros da Candace Camp que li, esse é o mais fraco. Todos os clichês possíveis em um um romance de época você irá encontrar aqui, com exceção do final que aborda o mistério sobre a infância de Gideon (pra mim a melhor parte do livro).
No mais, foi uma leitura arrastada, cheia de diálogos pouco empolgantes, poucas cenas de romance e muitas enrolação sobre os preparativos para o protagonista conhecer uma noiva.
Irene é chata demais, fala muito sem nem mesmo conhecer Gideon, que aliás foi um monge por aguenta-lá. Não curti o casal, acho que ele merecia alguém mais de bem com a vida.

A última frase só aumentou minha vontade de ler logo o último livro da série. Tenho pressa em ver Francesca e Rochford juntos ♥

Nota: 3 ★

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17 de dezembro de 2019

Pelos olhos do vulto - L. B. Corr




Quando a bela e cativante Sarah Dryhill é encontrada morta no dia de sua festa de noivado, o detetive aposentado Reynold Deckland entra no caso, tendo como único suspeito um vulto visto espreitando nos arredores da casa.  Sem tempo a perder, Deckland inicia uma busca incessante no local e logo o pequeno vilarejo de FeetMountain começa a revelar seus segredos fazendo dos outrora pacatos habitantes, potenciais suspeitos.  Pistas vão surgindo juntamente com novos corpos, e um misterioso jogo de vida e morte se inicia.  Quanto mais a fundo investiga os peculiares moradores da cidade, mais a crença de Deckland de que “todos são suspeitos até que se prove um culpado” se confirma e, atrás dos rostos sorridentes de cada habitante, parece haver um potencial assassino com um motivo real para matar.  À medida que a contagem de corpos aumenta, o detetive vê-se diante de uma corrida contra o tempo para descobrir o assassino antes que seja o seu, o próximo corpo a ser encontrado.



RESENHA:
17/12/2019

Comecei esse livro alguns meses atrás e parei após algumas páginas pois não conseguia me prender devido ao tipo de escrita. Agora, separando livros de poucas páginas para as leituras do mês, resolvi dar mais uma chance.
Achei a ideia excelente. Vários personagens, um pequeno vilarejo, mais de um assassinato.... é o tipo de leitura que curto muito e dá pra perceber que o autor é fã de Agatha Christie. Porém a única semelhança é com o final, onde o detetive reúne os suspeitos para o esclarecimento.
Foram várias coisas que me incomodaram durante a leitura e o principal foram os diálogos. Achei bem fraquinhos e muitas vezes só pra dar volume, sem que nada se aproveitasse.

Depois do crime, o ex detetive que é um morador do lugar, pede ajuda de um investigador da polícia e junto com ele vem um jovem policial. Aqui no caso não é o ex detetive que vai dar assistência à polícia, é o contrário. Na verdade nem sei por que os dois vieram, não fizeram nada durante as investigações.
O detetive Deckland não vai à casa de ninguém para fazer perguntas. Ele manda chamar o pessoal e os instala num auditório desocupado, ou seja, todos sabem de tudo, de todas as perguntas feitas e respostas. E faz assim sempre que precisa interrogar.
Para alguns suspeitos várias perguntas, entretanto para outros era "o detetive fez algumas perguntas", ou "conversaram por algum tempo".  Ou seja, ou alguns não eram tão importantes para serem considerados culpados ou o autor não queria compartilhar o que o detetive descobria. Em todo caso não achei legal.
Também teve uma falha, um personagem aparece baleado no hospital e a cena não foi contada, só foi comentada depois.
O final não foi ruim de maneira alguma, mas achei muito mirabolante. O detetive que até então não tinha muita coisa, voltou cheio de explicações.
O culpado já imaginei quem era mas o autor não dá dicas de como o o detetive chega até ele. As migalhas não foram deixadas para que pudéssemos chegar ali, só acertei por causa de um detalhe. Na verdade, chutei e acertei.
Talvez para quem não esteja acostumado com o gênero, possa agradar mais do que à mim. É apenas um gosto pessoal.
Enfim, como descobri no final que foi um "projeto de gaveta" e deu a entender que ele nunca escreveu nada, então posso dizer que ele tem futuro como autor. Desejo sucesso à ele!

Nota: 3 ★

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23 de novembro de 2019

Aposta no Amor - Candace Camp - Os Cupidos #1


Num mundo em que o amor sempre fora um jogo, eles estavam determinados a vencer! 

Sem dote e já não mais no desabrochar da juventude, a srta. Constance Woodley perguntava-se por que um dos luminares da sociedade de Londres se interessara por alguém como ela. Mas, com a ajuda de sua benfeitora, ela foi transformada em uma donzela cativante, o que chamou ainda mais a atenção de Dominic, o lorde Leighton, um homem bonito e charmoso, mas que evitava o casamento a todo custo.  Diante do olhar chocado de toda a sociedade, uma desconhecida e um rebelde mostrariam que, mesmo no cruel mercado do casamento, quando o amor está em jogo todas as apostas estão encerradas...

RESENHA:
23/11/2019

Constance Woodley nunca teve seu debute. Na época de se apresentar à sociedade seu pai adoeceu e ela ficou completamente envolvida nos cuidados dele.
Após sua morte ela teve que morar com o tio pois como filha única, ele herdara as propriedades do família. Sua tia então a recebeu em sua casa e ela acabou se tornando a dama de companhia de suas duas primas.
Sempre em segundo plano, Constance já havia perdido as esperanças de um dia construir família até que ela conheceu Lady Francesca - a casamenteira.
Após uma aposta com Lorde Rochford, Lady Francesca aceita transformar Constance numa nova mulher e ela vai despertar a atenção do mulherengo Dominic, o lorde Leighton.
Para desespero da tia e das primas, Constance se torna amiga de Francesca, uma das mulheres mais bem relacionadas de Londres e por isso ela é obrigada a aceitar a ausência da sobrinha nos cuidados das filhas.
Constance vai ter que lidar com muitas pessoas venenosas que farão te tudo para atrapalhar seu relacionamento com Dominic. 

É uma trama mais clichê que os outros livros da autora e apesar te ter gostado, não tem muitos acontecimentos interessantes e os poucos encontros entre eles não são tão emocionantes.
O que mais anseio nessa série é o romance entre a Francesca e o Rochford que só vai acontecer no último livro, mesmo assim eu quis pegar a série do comecinho pois quero acompanhar tudo que envolva eles. Não vejo a hora :)

Nota: 3,5 ★

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25 de outubro de 2019

O Amor de Um Duque - Lorraine Heath - Sins for All Seasons # 2



Gillie Trewlove sabe o valor da bondade de desconhecidos, já que foi abandonada ainda bebê na porta da mulher que a criou. Quando se depara com um homem sendo agredido em sua própria porta — ou melhor, no beco próximo da sua taverna —, ela não hesita em ajudá-lo. Porém, o homem é tão bonito que não pode pertencer a um lugar como Whitechapel, muito menos à cama de Gillie, na qual ele precisa ficar para se recuperar.  O duque de Thornley está tendo um péssimo dia. Ser abandonado no altar é humilhante, ser salvo de bandidos por uma mulher — ainda que uma mulher linda e corajosa — é mais ainda. Após ajudá-lo a se recuperar, Gillie concorda em acompanhá-lo pelas ruas sombrias de Londres em busca da noiva.  No entanto, cada momento juntos os leva ao limite do desejo, e faz o duque repensar sua escolha a respeito do casamento. Gillie sabe que a aristocracia nunca iria aceitar uma duquesa como ela, mas Thorne está disposto a provar que nenhum obstáculo é insuperável diante do amor de um duque.


RESENHA:

25/10/2019

Gillie é uma mulher forte e independente, proprietária de uma taverna e acostumada a lidar com homens de todos os tipos. Nunca se sentiu atraída por nenhum deles, até ela conhecer o duque de Thornley. Quando ela o vê sendo agredido nos fundos de seu estabelecimento, rapidamente coloca os bandidos pra correr.
Sem saber de quem se trata, ela o leva para sua casa e cuida pessoalmente dos seus ferimentos até que ele tenha condições de ir embora e claro que essa intimidade vai fazer ela vai se apaixonar pelo bonitão ferido.
Thornley à princípio não consegue identificar "seu salvador" e se admira que tanta força e disposição tenha vindo de uma mulher. Com o passar dos dias ele vai ficando cada vez mais interessado nas qualidades daquela taverneira que tão bem cuidou dele.
Quando Gillie começa a ajudá-lo em sua busca pela noiva desaparecida uma forte atração começa a nascer entre eles, principalmente o duque que fica cada vez mais admirado e encantado com ela. Só que não há futuro para eles, já que um duque jamais poderá se casar com uma dona de taverna e portanto eles irão aproveitar cada segundo juntos até que a separação seja inevitável.

Eu gostei, mas não tanto quanto o primeiro livro.
Aqui depois que eles ficam juntos pra valer a estória fica sem muita emoção e não desperta suspiros.

Os grandes empecilhos entre os dois logo se resolve e portanto não há nenhuma ansiedade no desenrolar da trama.
A mocinha é ótima sendo independente e tal mas chega ao absurdo de rolar pelo chão batendo em homens. Achei um pouco demais.
Enfim, é apenas um bom livro sem nada de surpreendente.
O próximo livro da série é com Finn e Lavínia, a noiva fujona. Estou muito curiosa por esse pois os dois já tem um passado juntos.
Aguardemos :)

Nota: 3, 5 ★

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26 de setembro de 2019

A Mina de Ouro - Agatha Christie



Forças sobrenaturais, espíritos de outro mundo, enigmas terrenos. Não importa se o perigo vem do além ou da casa ao lado, Agatha Christie nos transporta para quinze mistérios não necessariamente policiais – às vezes os mistérios vêm da alma.
Como em “O estranho caso de sir Arthur Carmichael”. Nessa história, Arthur, um rapaz simpático e amável, vai dormir com a saúde impecável e na manhã seguinte é encontrado perambulando pelas ruas, assustado, incapaz de reconhecer qualquer pessoa. O mais estranho é que todos evitam falar sobre o que está acontecendo. Neste conjunto de relatos publicados nos anos 20 e 30, não espere encontrar respostas objetivas. Alguns mistérios estão fadados a permanecer assim, mistérios...

“Seu talento literário sem igual ultrapassou qualquer barreira.” John Curran, autor de Os diários secretos de Agatha Christie.

Minha Opinião e breve resumo dos contos:
26/09/2019

Finalizando esse livro de contos, fiquei com a sensação de que algumas coisas nem foram escritas pela Agatha, de tão chato que foi.
Alguns podem ser encontrados no livro O Cão da Morte que citarei abaixo. Como eu já tenho esse livro e já li, então acabei pulando-os mas são os melhores dessa coletânea na minha opinião.
No geral, é uma série de contos monótonos que deixaram muito a desejar. Não sei em que momento da vida dela foram escritos, nem se ela os escolheria para publicar mas o fato é que não pode ser tomado como referência da escrita dela.
Um que gostei foi "A esmeralda do rajá" e um dos piores pra mim foi "A proximidade de um cachorro".
Enfim, se você nunca leu nada da Agatha Christie, não comece por esse livro.

Nota: 3 ★

"- O Mistério de Listerdale - A viúva St. Vicent está em sérias dificuldades financeiras quando encontra um anúncio tão bom que parece armadilha: uma casa mobiliada e com empregados por um preço irrisório. Ela resolve alugar mas seu filho Rupert não descansará até saber o que aconteceu ao dono da casa e o porquê dela ser tão barata."

"- A moça do trem - George Rowland é despedido da empresa de seu tio após mais uma noite de farra. Decidido a mudar de vida, faz as malas pra ir embora da casa onde vive com tio e durante sua viagem de trem conhece uma moça misteriosa que lhe confia uma missão. George se aventura para impressionar a moça e reencontrá-la."

"- A bravura de Edward Robinson - Edward Robinson está desanimado com sua vida pacata e seu noivado com uma moça que ele considera 'pé no chão' demais. Quando a oportunidade de uma aventura surge, ele aproveita os momentos que se tornam decisivos para mudar sua vida."

"- Jane procura emprego - Jane Cleveland está aflita por um emprego quando vê um anúncio no jornal contratando moças com as mesmas descrições fisicas dela. Movida pela necessidade e pela curiosidade, ela vai até o endereço e encontra dezenas de outras moças como ela que vão passar por um processo seletivo. Mesmo depois de ser escolhida, ela ainda não sabe do que se trata mas aceita mesmo que isso coloque sua vida em risco."

"- Um domingo frutífero - Dorothy sai num passeio de carro com seu pretendente Edward e durante o piquenique eles têm uma surpresa. O conto é super curto, tem apenas 8 páginas e por isso nem dá pra comentar sobre."

" - A mina de ouro - George acaba de ser despedido do banco pelo próprio tio e na saída encontra uma moça que pede que ele entre no carro.
Uma misturinha de romance, com toque de humor onde tudo acontece em algumas poucas horas.
Fraco demais, nem dá pra acreditar que esse conto que deu nome ao livro."

" - A esmeralda do rajá - James está de férias num badalado balneário à pedido de sua namorada Grace, porém ambos estão em hotéis diferentes. Enquanto ele está sozinho num lugar barato, Grace está num lugar chique com amigos ricos, o que o incomoda demais. Acontece que tudo muda depois que ele volta de um banho de mar."

" - O canto do Cisne - Paula Nazorkoff, uma cantora soprano, aceita fazer uma apresentação da ópera "Tosca" para um público particular quando no final acontece uma tragédia.

" - O Cão da Morte (Também no livro O Cão da morte) -  Narrado em primeira pessoa, o Sr. Anstruther nos conta sobre um fenômeno em que uma freira havia matado vários alemães apenas invocando um raio, o qual deixou a marca de um cão em uma das paredes que restou no lugar.

" - A Cigana (Também no livro O Cão da morte) - Dickie Carpenter sempre sonhou com ciganas e tinha aversão à elas. No sonho elas sempre o avisavam de algum perigo. Quando ele conhece a sra. Haworth tem certeza que é a mesma pessoa do sonho e ela lhe dá um aviso pouco antes dele fazer uma cirurgia.
Agora seu amigo Macfarlane vai procurar essa  mulher para tentar entender os acontecimentos.

" - O Lampião (Ou A lâmpada no livro O Cão da morte) ) - A sra. Lancaster se muda com seu pai e seu filho pequeno para uma casa que dizem ser assombrada. Há muitos anos faleceu ali um menino em circunstâncias muito tristes, mas a nova proprietária não acredita em assombrações e por isso não se importa com a história da casa.
Até que algo começa a acontecer.

" - O Estranho Caso de Sir Arthur Carmichael (Também no livro O Cão da morte) - Esse conto é narrado pelo dr. Edward Carstairs sobre um episódio que ele presenciou quando acompanhou o amigo, dr.Settle, para avaliar a súbita mudança de comportamento do jovem Arthur que de uma hora pra outra desenvolveu outra personalidade.

" -  O Chamado das Asas (Também no livro O Cão da morte) - Vai contar sobre uma experiência de um homem rico que após ouvir uma música tocada por um andarilho, começa ter a sensação de que está levitando.

" - Flor de magnólia - Decidida a fugir do marido com outro homem, Theodora Darrell acaba voltando para ele quando descobre que o mesmo faliu."

" - A proximidade de um cachorro - Joyce Lambert está à beira da miséria desesperada por um emprego, mas precisa de algo que não tenha que se livrar de seu cachorro de estimação.


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19 de setembro de 2019

Números de Azar - Anne Holt - [Hanne Wilhelmsen # 2]


Três crimes. Três códigos. Muito sangue. Nenhum corpo. 

Quando o calor aumenta… a violência.  Em meio ao verão de Oslo, a detetive Hanne Wilhelmsen é enviada para a cena macabra de um possível assassinato. Em um galpão abandonado, há marcas de sangue por toda parte e, na parede, uma intrigante sequência de oito dígitos escrita com o líquido vermelho. Mas não há sinais da vítima. As pistas são escassas. Nos dois sábados seguintes, o horror se repete. Outros locais, números diferentes. Seria uma brincadeira de mau gosto ou a assinatura de um serial killer? E a questão mais importante: onde estariam os corpos?  Contando com sua habitual sagacidade, a obstinada Hanne corre contra o tempo. Ela só tem cinco dias até o próximo sábado... Mas o que fazer quando a linha que separa o certo do errado começa a se fundir e o sangue derramado pode manchar não só as mãos de inocentes como também a reputação do departamento de polícia onde ela atua?  Uma história vertiginosa. Um final surpreendente.

RESENHA:
19/09/2019

A estória já começa com a detetive chegando numa suposta cena de crime: muito sangue, mas nenhum corpo. Enquanto ela espera a análise do sangue e DNA's, um terrível estupro acontece e a vítima não tem muitas lembranças do perfil do criminoso.
Hanne vai tentar descobrir quem é o responsável pelos cenários sangrentos que acontecem aos sábados à noite e fica responsável também pelo caso do estupro.
Os capítulos são bem curtinhos, separados por data, e mesclam com narrativas de vários personagens e às vezes eles se misturam no mesmo capítulo.

Esse livro é meu primeiro contato com a autora e tinha altas expectativas, mas a trama definitivamente não me surpreendeu. Apesar de ser bem curtinho e dar pra ler em dois dias tranquilamente, não conseguiu me envolver.
Algumas vezes o início da narrativa é confusa, você não sabe de quem a autora está falando até passar algumas frases. 
Os detetives pegam vários casos ao mesmo tempo e não conseguem dar conta de nenhum, exemplo disso é que um outro personagem consegue descobrir antes da polícia quem é o criminoso.
Não há investigação, nada como os livros desse gênero que mostram a visão da polícia fazendo pesquisas e abordagens. Fala da vida pessoal de um, depois de outro intercalando com uma ou outra conversa sobre como anda o caso (que não anda) .
DNA que leva o livro todo pra sair, polícia sem nenhuma pista dos responsáveis mas que não sai na rua investigando geral.
Tinha tudo pra ser um livrão, mas faltou respostas pra um monte de coisas, faltou explicações e de jeito nenhum teve um final surpreendente. 
Não é mal escrito, mas muito mal aproveitado :(
O parabéns vai para sinopse. Essa é pra pegar qualquer um que curte o gênero.


Nota: 3,5 ★

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9 de setembro de 2019

A Mulher Silenciosa - A.S.A. Harrison


Jodi e Todd estão juntos há 20 anos e, aparentemente, levam uma vida invejável. Todd é um empreiteiro bem-sucedido que pode bancar alguns luxos, como o enorme apartamento com uma vista deslumbrante para o lago, um Porsche (dele) e um Audi (dela) na garagem, e o estilo de vida de Jodi. Psicoterapeuta, ela atende em casa apenas dois clientes por dia, e tem tempo de sobra para as sessões de pilates, as aulas de arranjos florais, os passeios com Freud, o golden retriever do casal, e o preparo das refeições gourmet de que tanto gosta. Jodi ainda fica ansiosa ao ouvir a chave do marido abrindo a porta. Todd diz que nunca encontrará uma mulher igual a ela.
Essa fachada perfeita, porém, está prestes a ruir. Todd é um adúltero incurável, e Jodi sabe disso. Ela é a esposa silenciosa, preparada para tolerar as traições do marido com o intuito de manter as aparências. Até que Todd sai de casa - para viver com uma mulher com metade da idade dela, filha de seu melhor amigo. Magoada, humilhada e, por fim, financeiramente abalada, Jodi começa a contemplar o assassinato como uma opção razoável. Contado alternadamente nas perspectivas dele e dela, 'A mulher silenciosa' é um livro sobre um casamento à beira do fim, um casal na direção da catástrofe, concessões que não podem ser feitas e promessas que não serão cumpridas. Um thriller psicológico sofisticado, que seduz o leitor desde a primeira página.

RESENHA:
09/09/2019

Psicológico sim, thriller não!
A sinopse do livro já é reveladora demais, praticamente um resumo do livro. Que tristeza ao terminar e ver que não foi além disso.
A Jodi é a mulher submissa. Formada em Psicoterapia, mais de um mestrado, doutorado e se conforma em atender apenas dois clientes por dia - sendo assim bancada pelo marido - só para poder se dedicar mais à ele, tudo isso sabendo das suas traições. Ela prefere fechar os olhos para as escapadas dele, pois aquilo que ela ignora acaba desaparecendo.
Todd é um escroto. Acha normal essas traições, desde que não passe de encontros rápidos, sem envolvimentos até que ele acaba se apaixonando pela filha de seu melhor amigo e decide sair de casa. 
Ele não é homem suficiente nem mesmo para sentar com a esposa e conversar e ela prefere ignorar, faz de conta que não sabe de nada pois acha que ele ainda vai mudar de ideia.
A estória contêm poucos diálogos, separados por uma enxurrada de narrativas sobre a psique, sobre como funciona o comportamento humano, comparações com outras situações que não acrescentam em nada na trama e termos médicos para encher linguiça.
É um prato cheio para quem gosta do tema, para quem gosta de ler sobre psicologia, mas se não for isso que você estiver procurando irá se decepcionar assim como eu.
Esperava que ela em algum momento fosse explodir e virar a mesa, mas infelizmente aceita tudo passivamente.
O livro é monótono, cansativo, sem ação e sem nenhuma surpresa. Eu esperava pelo menos um pouco mais do final, mas até isso foi decepcionante. Me senti enganada pela sinopse.

Recomendo? Como eu disse, se você curte o gênero eu acredito que você irá gostar da estória, mas se você procura um thriller com ações e reviravoltas, esse não é o livro. 

Nota: 3 ★

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20 de agosto de 2019

O Jogo da Mentira - Ruth Ware


Regra 1: Conte uma mentira
Regra 2: Insista na sua história
Regra 3: Não deixe que descubram
Regra 4: Nunca mintam umas para as outras
Regra 5: Saiba quando parar de mentir

Quatro amigas e um jogo perigoso. Talvez uma delas tenha quebrado uma das regras.  Isa Wilde e suas três melhores amigas, Kate, Fatima e Thea, costumavam brincar de o Jogo da Mentira quando eram adolescentes em Salten House, um colégio interno no litoral da Inglaterra. Era um jogo com regras próprias, que girava em torno de inventar histórias perversas sobre professores e outras alunas. Mas a brincadeira teve consequências desastrosas, o período escolar acabou em tragédia e escândalo, e as quatro amigas foram expulsas sob circunstâncias misteriosas envolvendo o desaparecimento do pai de Kate, Ambrose, um excêntrico e querido professor de arte.  Quase duas décadas depois, um osso humano é encontrado no mesmo vilarejo litorâneo onde elas estudaram e no qual Kate ainda mora. Na manhã seguinte, Isa, Fatima e Thea, as três outras mulheres do então inseparável quarteto, recebem de Kate o recado que sempre temeram, dizendo apenas: "Preciso de vocês."  Reunidas novamente naquele lugar onde viveram momentos inesquecíveis de sua juventude – as escapadas do campus, as belas lições de Ambrose, os encontros furtivos e as tardes passadas nadando no rio Reach –, essas quatro mulheres precisarão lidar com aquela descoberta que pode, literalmente, desenterrar um terrível segredo. Em pouco tempo, torna-se evidente que uma delas quebrou uma regra importante do jogo: Nunca mintam umas para as outras.  Intenso, imprevisível e com doses de suspense na medida certa, Ruth Ware constrói mais uma vez uma narrativa instigante em que histórias de vidas são contadas à medida que mistérios são revelados com uma tensão crescente, que prenderá o leitor da primeira à última página.

RESENHA:
20/08/2019

Novamente não foi dessa vez que a autora entrou pra minha lista de favoritos. Assim como A Mulher na Cabine 10, esse livro não me conquistou.
Sabe quando uma pessoa quer te contar uma história curta mas ela enrola, enrola, sai para beber um café, enrola mais um pouco, atende o telefone mas não termina a estória nunca? É o caso desse livro.
A trama é simples: As 4 amigas fizeram algo de muito sério na época do colégio, foram expulsas e nunca mais se viram. Depois de 17 anos elas precisam se reencontrar justamente por conta do passado.
A narrativa é em primeira pessoa pela Isa, que é casada e tem uma bebê de 6 meses. Assim como suas duas outras amigas, elas abandonam tudo para se encontrarem na casa da Kate, lugar que elas passaram a maior parte da juventude.
Depois de enrolar por quase 70 páginas a autora resolve mostrar pro leitor por que reuniu as amigas. Já na metade do livro você percebe que não tem mais muita coisa pra acontecer e aí já pressenti que ia ser uma narrativa de nada com rotina até o final, que aliás não foi surpresa nenhuma e o motivo de toda aquela desgraça foi muito fraquinho na minha opinião.
A Isa é uma mala, mente pro marido, sai de casa ao menor estalar de dedos da Kate - veja bem, uma pessoa que ela não vê há 17 anos - e ainda acha que está certa e que o ruim é o marido, sem contar as situações de risco em que ela coloca sua bebê..
Nada nessa trama me convenceu, nem personagens, nem motivações e muito menos esse laço de amizade que de repente era inseparável.
Não sei se vou ler outro livro da autora, mas certamente não passarei na frente dos outros que desejo tanto ler.

Nota: 3 ★

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30 de julho de 2019

Uma Noiva Para Winterborne - Lisa Kleypas - Os Ravenels # 2


Rhys Winterborne conquistou uma fortuna incalculável graças a sua ambição ferrenha. Filho de comerciante, ele se acostumou a conseguir exatamente o que quer - nos negócios e em tudo mais.  No momento em que conhece a tímida aristocrata lady Helen Ravenel, decide que ela será sua. Se for preciso macular a honra dela para garantir que se case com ele, melhor ainda.  Apesar de sua inocência, a sedução perseverante de Rhys desperta em Helen uma intensa e mútua paixão.  Só que Rhys tem muitos inimigos que conspiram contra os dois. Além disso, Helen guarda um segredo sombrio que poderá separá-los para sempre. Os riscos ao amor deles são inimagináveis, mas a recompensa é uma vida inteira de felicidade.  Com uma trama recheada de diálogos bem-humorados e cenas sensuais e românticas, Uma Noiva Para Winterborne é o segundo volume da coleção Os Ravenels.

RESENHA:
29/07/2019


A estória do casal já começa no livro anterior, porém termina antes mesmo de engatar. Agora Helen vai atrás do Rhys para retomar tudo do ponto que parou.
Eu estava muito ansiosa por esse livro desde o anterior quando a autora nos dava alguns lances do que seria o romance deles. Acontece que tudo deu muito certo desde o começo e aquilo que poderia ser uma trama incrível começou bem e depois foi ficando cansativa, pois nada acontecia. Era tudo flores e rotinas do dia a dia.
Quando faltavam 100 páginas para terminar que a estória começou a engatar e tudo que levei dias pra terminar, levei uma hora. Ainda assim, foi resolvido tudo muito rápido e com muita facilidade.
Não foi um livro que entrou para os favoritos e nem me encantou. A autora já tinha tudo meio pronto da trama anterior então não precisou de esforços para unir o casal. O resto foi apenas encheção de linguiça.
Outra coisa que incomodou foi o excesso de ingenuidade das personagens. Uma com 21 anos e as gêmeas com 19 mas pareciam pré adolescentes, principalmente as gêmeas que rolavam no chão com os cães, insistiam em pôr as mãos onde não podiam e perguntas e comentários que pareciam vir de meninas de 10 anos. Nem em livros que se passam em épocas anteriores vi tanta falta de informação.
Enfim, eu não curti essa estória mas sou exceção, então não deixem de ler por causa da minha opinião.
Tô mais curiosa pela estória da doutora Gibson e do detetive.

Nota: 3,5 ★

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Livro 1 - Um sedutor sem coração (Devon Ravenel e Kathleen)
Livro 3 - Um acordo pecaminoso (Gabriel, lorde St. Vincent e Pandora Ravenel)
Livro 4 - Um estranho irresistível (Ethan Ransom e Dra. Garret Gibson)
Livro 5 - Uma herdeira apaixonada (West Ravenel e Phoebe)
Livro 6 - Pelo amor de Cassandra ( Tom Severin e Cassandra Ravenel)

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30 de junho de 2019

Ouro Sujo - Karin Slaughter & Lee Child - (Will Trent #8.5)



Exclusivo em e-book! O encontro de Jack Reacher e Will Trent, uma história de tirar o fôlego dos autores Lee Child e Karin Slaughter.   

Will Trent está em uma missão secreta em Fort Knox. Sua tarefa: investigar um assassinato que ocorreu 22 anos atrás. O nome do suspeito: Jack Reacher. Jack Reacher está em Fort Knox em uma missão própria: acabar com uma perigosa quadrilha que opera entre os militares americanos. Seu único problema é que agora Will Trent está ali. Porém, há uma conspiração ainda maior acontecendo — uma que nem o agente especial nem o ex-militar poderiam prever. E a única opção para eles é se juntarem e cooperarem. Isso, é claro, se eles conseguirem...


RESENHA:
30/06/2019

Finalizando as leituras de maio com esse conto da Karin em parceria com Lee Child.
A escrita dela eu já conheço, sou mega fã mas o Lee apesar de conhecê-lo de nome, nunca tive oportunidade de ler nada dele.

Will Trent entra infiltrado numa missão em Fort Knox, basicamente como limpador de barras de ouro, para pegar o assassino de um policial que foi atacado há 22 anos atrás. Acontece que esse suposto assassino nada mais é que Jack Reacher, ex militar que agora está exercendo a mesma função que Will ali.
Assim como Will, Jack também está atrás de algo e antes que se dê conta Will já está ajudando o outro numa missão.
Trent terá a resposta que procurava quando chegou ali e assim que os dois detetives começam a conversar, descobrem que fazem parte de algo maior.

Esse conto é muito rápido, apenas 68 páginas, então tudo é resolvido rapidamente. E como termina com um gancho para uma futura aventura investigativa juntos, acredito que seja apenas um prequel, uma apresentação da dupla para algo maior no futuro.
Eu gostei, achei bem bacana a interação tanto entre os autores como entre seus personagens principais.
No final, de brinde vem o primeiro capítulo do novo livro de Karin Slaughter, A última viúva, com lançamento em agosto de 2019.

Nota: 3,5 ★

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27 de junho de 2019

Uma mulher no escuro - Raphael Montes


Um crime brutal cometido há vinte anos, uma única sobrevivente, o retorno calculado do assassino. Em quem Victoria deve confiar? Neste thriller psicológico, Raphael Montes une romance e suspense em uma narrativa intrincada e sedutora.
Victoria Bravo tinha quatro anos quando um homem invadiu sua casa e matou sua família a facadas, pichando seus rostos com tinta preta. Única sobrevivente, ela agora é uma jovem solitária e tímida, com pesadelos frequentes e sérias dificuldades para se relacionar. Seu refúgio é ficar em casa e observar a vida alheia pelas janelas do apartamento onde mora, na Lapa, Rio de Janeiro. Mas o passado bate à sua porta, e ela não sabe mais em quem pode confiar. Obrigada a enfrentar sua própria tragédia, Victoria embarca em uma jornada de amadurecimento e descoberta que a levará a zonas obscuras, mas também revelará as possibilidades do amor. Um psiquiatra, um amigo feito pela internet e um possível namorado — qual dos três homens está usando tudo o que sabe para aterrorizar a vida de Vic? E o que afinal ele quer com ela? Na literatura nacional, Raphael Montes é unanimidade quando se trata de livros de suspense. Uma Mulher no Escuro traz sua primeira protagonista feminina e confirma o autor como um dos mais originais da atualidade — além de deixar o leitor intrigado do começo ao fim.

RESENHA:
27/06/2019

Desde Jantar Secreto ouço falar muito do Raphael Montes mas nunca peguei nada pra ler, até mesmo por quê o tema de Jantar Secreto não me despertou interesse. Porém esse já foi diferente, assim que saiu fiquei bem curiosa em relação à ele.
Não me julguem amigos, mas não sou fã de thrillers nacionais e antes que me xinguem já li alguns autores diferentes e até então nada me conquistou. Sei que tem muitos outros ainda para descobrir, portanto ainda há chances de virar fã de alguém.
Comecei essa leitura sem muitas expectativas mas logo de cara a narrativa me prendeu e devorei várias páginas de uma só vez.
Passado o primeiro impacto fui fisgada pela escrita do autor. Realmente Raphael escreve bem e não faz uso de recursos como excesso de descrições para contar a estória. Prova disso é a quantidade de páginas do livro, um bom tamanho para uma trama como essa.
E apesar de ter gostado do estilo do autor a trama no entanto não me causou o mesmo efeito.
A Victória é uma personagem bem controversa. Se veste com acessórios infantis, assiste desenhos animados e dorme abraçada ao ursinho, mas conforme fui conhecendo-a não achei que essas características combinavam com ela.
Outra coisa é suas amizades. Fora o médico psiquiatra, os dois não se encaixavam no tipo de vida que ela levava. Se apenas um aperto de mão causa repulsa, não consigo entender como conheceu seu"melhor amigo" numa sala de bate papo. Extremamente desconfiada de todos, nem mesmo no trabalho ela desenvolve amizades, não explica ela frequentar a casa de uma pessoa que ela conheceu na internet e ainda não sabe seu nome verdadeiro. 
O mesmo digo sobre o suposto namorado.
As partes do diário do adolescente começou interessante mas depois foi cansativo ler sobre a rotina dele. 
Enfim o culpado não chega a ser nenhuma surpresa e até mesmo a reviravolta final eu já esperava. Por causa de algumas passagens do livro, coisas bem sutis mas que me agarrei à elas e estava certa mesmo. Alguns momentos dos personagens é que tornava óbvio. 
A única surpresa que tive foi sobre a identidade da Rapunzel, nem em sonho imaginei aquele desfecho.

No mais, é um bom livro e quero ler outro do autor, no entanto não via a hora que a saga da Victória terminasse. De todas as protagonistas sofridas que já li ela faz parte do time das que não me desceu.

Nota: 3,5 ★

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27 de maio de 2019

O que Aconteceu com Annie - C.J. Tudor



Quando Joe Thorne era adolescente, sua irmã mais nova desapareceu. Vinte e cinco anos depois, um e-mail anônimo o leva mais uma vez ao passado: “Eu sei o que aconteceu com sua irmã. Está acontecendo de novo.”  Atolado em dívidas e bem longe do vilarejo onde cresceu, Joe precisa escapar das pessoas perigosas que estão atrás dele, mas também vê a oportunidade de resolver o que arrasta consigo há mais de duas décadas. Retornar a Arnhill parece a única opção.  Mas voltar também significa abrir velhas feridas e reencontrar pessoas e lugares que ele nunca mais pensou que veria. Afinal, alguns segredos são grandes demais — e Joe não faz ideia de onde está se metendo.  Neste suspense de ares sobrenaturais, o leitor é carregado por reviravoltas sombrias que o deixam na expectativa até o fim. O que Aconteceu com Annie é uma viagem ao lugar mais escuro de um passado que precisa ser esquecido.


RESENHA:
27/05/2019

O que aconteceu com Annie trata-se de um thriller meio psicológico, meio sobrenatural, que vai contar o por quê de Joe ter voltado para sua cidadezinha natal após 25 anos.
Intercalando com o passado, a narrativa é em primeira pessoa o que pra mim deixa a leitura mais fluida, porém o narrador menos confiável.
Quando ele tinha 15 anos sua irmãzinha de apenas 8 ficou desaparecida por 48 horas mas quando ela voltou já não parecia mais a doce Annie. Com o passar dos dias a rotina da casa mudou, sua mãe passava mais tempo no trabalho, seu pai se afundava cada vez mais na bebida e Annie causava medo e repulsa ao irmão. Até que um dia um grave acidente aconteceu e sua irmã faleceu.
Agora, 25 anos depois, Joe volta à Arnhill mas não é bem recebido por algumas pessoas. É ameaçado, tem sua casa vandalizada mas mesmo assim ele segue com seu objetivo que fiquei sem saber qual era até quase o final.
A trama aborda bastante o bulling, tanto no passado como no presente e uma hora acabou me incomodando por que em ambas as épocas nada foi feito para evitar. A humilhação contínua dos mais fracos e as vitórias dos que se achavam no direito de intimidar e desmoralizar os outros eram tão bem escritas que não tinha como não incomodar.
Esperava tanto do Joe como professor que acabei me decepcionando e não simpatizando com o personagem.

Não sei o que esperava do livro, mas não foi uma leitura que surpreendeu. Achei que foi um bom livro apenas, nada que tenha me impressionado ou com aquele desejo de motivar todo mundo à ler.
A estória começa a se desenvolver nas últimas 30 páginas o que foi uma pena pois tinha potencial para causar mais emoção no leitor.
Passei a maior parte da leitura querendo saber o que aconteceu com a Annie e quando revelado não foi surpresa, foi aquilo mesmo.
Em compensação adorei a escrita da autora por que não é descritiva, é rápida e fluida.
Outra coisa que percebi é que Joe é um tipo usado em muitos outros livros que já li: deprimente, mal toma banho, quase não se alimenta e vive de álcool e cigarros.
Não me apeguei à nenhum dos personagens e a trama não trouxe nada de novo para mim.
Enfim, não é um livro ruim apenas ok.

Nota: 3,5 ★

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15 de maio de 2019

A criança do fogo - S. K. Tremayne



O marido perfeito. O enteado perfeito. A mentira perfeita? Quando Rachel se casa com o maravilhoso David Kerthen e se muda para Carnhallow, sua vida é tomada por luxos, romance e um carinhoso enteado, Jamie. Porém, sua nova casa e sua nova família estão cercadas de segredos e mistérios que ela nem sequer consegue imaginar. O comportamento de Jamie começa a mudar, e suas perturbadoras profecias ameaçam abalar a sanidade de Rachel. À medida que o passado da família vem à tona, ela passa a questionar a verdade por trás da trágica morte da primeira esposa de David, temendo que a predição feita por seu enteado, de que ela irá morrer no dia de natal, se torne realidade. Fantasmas habitam os corredores de Carnhallow, mil anos de história ecoam nos frios túneis, antes ricas minas de estanho e cobre, que se expandem sob a propriedade, e a vida que Rachel acreditava ser perfeita de repente se torna um terrível pesadelo.

RESENHA:
15/05/2019

Rachel é uma jovem de 30 anos que finalmente encontrou o amor da sua vida! David, um viúvo  milionário, 10 anos mais velho é o homem que ela sempre sonhou. Quando ela conheceu seu filho de 8 anos Jamie, caiu de amores pelo garoto e teve certeza que queria ser parte daquela família.
Assim, seis meses depois eles se casaram e foram morar numa mansão na Cornuália Ocidental, propriedade da família há séculos e cheia de histórias.
David é advogado corporativo e seu trabalho é em Londres, então ele passa a semana toda fora e só volta pra casa nos finais de semana. Nesse tempo todo Rachel passa somente com o enteado que ainda não superou a morte da mãe, 18 meses antes.
Com o passar dos dias Rachel percebe uma certa perturbação por parte do menino e seu comportamento estranho e ausente começa aos poucos assustar a jovem.
Ele insiste em afirmar que vê a mãe já falecida e começa a prevenir Rachel de que algo ruim vai acontecer e quando algumas delas se concretizam, ela vai ficar apavorada.
O pai é totalmente contra o filho ser levado à um psicólogo e esse comportamento faz com que ela levante questões sobre a morte da ex esposa. São muitos os mistérios que envolvem essa tragédia e Rachel se pergunta se a morte foi mesmo acidental ou se ela foi assassinada.

Faz muito tempo que quero esse livro, desde quando ele saiu lá em Portugal afinal eu adorei As Gêmeas do Gelo. Altas expectativas e um banho de água fria.
Logo de cara o livro foi me decepcionando pois a narrativa é longa, cansativa e repetitiva. O autor se estende demais em descrições dos locais e lendas, deixando a trama principal esquecida.
Foram muitos momentos em que ele criou uma tensão que ao final não era nada empolgante e que eram quebradas com mais uma leva de descrição que me fazia perder o ritmo da leitura.

A revelação não me surpreendeu por incrível que pareça, pois o autor dá dicas durante a trama que ligue àquilo.
No geral eu não curti. Não achei nada empolgante, os mistérios foram fracos, as cenas de suspense sem fôlego algum e o final tão morno quanto o resto do livro. 
Mas o que mais me desagradou na trama foram os excessos de descrições do local. Daria um ótimo guia turístico.

Nota: 3 ★

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29 de abril de 2019

Sadie - Courtney Summers


Se ela morrer, a verdade vai junto com ela.

Uma garota foi brutalmente assassinada. Seu corpo foi encontrado entre um pomar de macieiras e uma escola incendiada nos arredores de Cold Creek, Colorado. Seu nome era Mattie Southern, e ela só tinha treze anos.

A pequena Mattie era a única conexão de sua irmã mais velha, Sadie Hunter, com o mundo. Quando elas foram abandonadas pela mãe, que era viciada em álcool e outras drogas, Sadie cuidou da irmãzinha como se nada mais importasse.

Agora, tudo o que a garota de dezenove anos quer é fazer justiça com as próprias mãos. E nem mesmo a gagueira que dificulta sua comunicação vai impedi-la de encontrar o paradeiro do assassino. Desde que partiu atrás do abusador que tirou a vida de Mattie, Sadie nunca mais foi vista. O que aconteceu com ela?

A única pessoa disposta a encontrar respostas é o jornalista West McCray. Quando a polícia não conseguiu resolver o caso, a avó de consideração das garotas pediu a ajuda dele. O repórter está seguindo o rastro de Sadie e, ao longo de sua investigação, ele produz um podcast. Cada pista descoberta revela uma verdade desoladora.

Dividido entre o podcast de West McCray e a narrativa da personagem, Sadie é um thriller que perturbará você até a última página. Afinal, uma garota desaparecida é sempre uma história inacabada.

RESENHA:
29/04/2019

Depois de um ano da morte da pequena Mattie, Sadie que vivia apenas para a irmã abandona sua vida e sai em busca do assassino dela.
A polícia não tem nenhuma pista sobre quem seja esse assassino mas a Sadie tem certeza de quem é ele. Como ela sabe disso é a própria Sadie que vai nos contar em primeira pessoa através da narrativa de um passado triste e sem perspectivas e um presente angustiante no encalço da pessoa que ela mais odeia.
Intercalando com a narrativa dela teremos a de West McCray, jornalista de um programa de rádio, o "Sempre por aí" onde ele visita pequenas cidadezinhas esquecidas, mostrando suas atrações ou a falta delas.
Numa dessas viagens para o programa, ele chega em Cold Creek logo quando ocorre o assassinato da Mattie mas ele não se envolve por que não é esse o intuito do programa.
Quando a Sadie é dada como desaparecida a avó de criação dela pede ao repórter que a procure, mas ele só aceita depois que é forçado pelo chefe.

Através dos podcasts dele e da narrativa da Sadie, vamos conhecer a estória no passado e no presente.
Será que Sadie vai encontrar o assassino? Será que os segredos da morte da Mattie serão finalmente descobertos?
West vai seguir todos os passos da Sadie 5 meses depois e descobrir por onde ela passou, com quem ela falou e quem ela estava procurando.

A estória é muito boa, mas o formato podcast me incomodou bastante pois não tenho familiaridade com ele, principalmente nos primeiros capítulos até eu começar a ententer como funcionava.
Achei que a trama enrolou um pouco e as coisas foram acontecer mesmo perto do final e o desfecho eu não curti muito.
Eu realmente esperava que a finalização daquilo fosse diferente, mas isso não conta como negativo pois se trata apenas da minha opinião.
É um thriller psicológico com uma carga dramática muito grande pois trata de assuntos pesados, que infelizmente e dolorosamente acontecem muito :(

Nota: 3, 5 ★

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26 de março de 2019

Até o Fim - Harlan Coben



O detetive Nap Dumas nunca mais foi o mesmo após o último ano do colégio, quando seu irmão Leo e a namorada, Diana, foram encontrados mortos nos trilhos da ferrovia. Além disso, Maura, o amor da vida de Nap, terminou com ele e desapareceu sem justificativa.

Por quinze anos, o detetive procurou pela ex-namorada e buscou a verdadeira razão por trás da morte do irmão. Agora, parece que finalmente há uma pista.

As digitais de Maura surgem no carro de um suposto assassino e Nap embarca em uma jornada por explicações, que apenas levam a mais perguntas: sobre a mulher que amava, os amigos de infância que pensava conhecer, a base militar próxima a sua antiga casa.

Em meio às investigações, Nap percebe que as mortes de Leo e Diana são ainda mais sombrias e sinistras do que ele ousava imaginar.

RESENHA:
26/03/2019

Harlan Coben é o queridinho de muita gente e tem um público muito fiel que o acompanha a cada nova estória.
Apesar de gostar do autor, sou do tipo que preciso de doses homeopáticas de seus livros, já que são muito parecidos na minha opinião. Aquela mesma fórmula de alguém desaparecido e um outro desesperado para encontrá-lo a qualquer custo, funciona pra muita gente mas para mim não tanto como gostaria.

Aqui temos o detetive Nap Dumas que perdeu o irmão gêmeo ainda no início da fase adulta. Ele e sua namorada Diane foram atropelados na linha do trem e na mesma noite sua namorada foi embora da cidade sem se despedir.
Por 15 anos ele ainda remói a morte do irmão e não aceita que Maura o tenha abandonado. Até que um dia um outro policial - que era da mesma turma do irmão - é assassinado e tudo indica que Maura estava junto com o assassino.
Nap é procurado por uma dupla de detetives para contar o que sabe de Maura, mas ele vai querer saber tudo sobre esse caso antes de dizer alguma coisa.
A trama começou muito bem, mas depois perdeu o fôlego. Diálogos fracos e repetitivos, mas foi principalmente o comportamento do protagonista que me desanimou.
Eu não gostei do personagem. Achei-o cansativo, metido à machão e despreparado.  Ele é um detetive e como tal tem acesso à vários recursos, mas ele faz o tipo que quer tirar a informação à qualquer custo, nem que seja sob ameaça. Ele agride as pessoas e a desrespeita quando lhe convém e não faz questão alguma de ser simpático. Não tem o perfil de um detetive.
Achei que a linha investigativa mudaria quando um segundo corpo aparece, mas continuou na mesma. O leitor não participa da investigação por parte da polícia, somente pela visão do Nap.
O desenrolar da trama foi muito fantasioso, beirando ao cansativo até. Mas aí o autor transformou o final em algo mais condizente com a realidade, porém ficaram algumas situações pra trás que não se encaixavam. Se o final foi aquele realmente, como explica toda a perseguição anterior? Se fosse algo somente da cabeça do detetive, ok, mas foram coisas que realmente aconteceram.
Eu não tive dúvidas quanto ao culpad@. Desde a sua primeira aparição na estória já saberia que seria el@ e acertei. Isso não conta como ponto negativo para mim, mas ainda não explica algumas partes da estória, como a perseguição à Maura, por exemplo. Por ela ter ficado tantos anos desaparecida, achei que envolveria algo gigantesco, mas não foi como pensei.

Parece que achei o livro ruim né, mas não. Como eu disse antes, é o tipo de escrita dele que não me faz ficar pregada na estória. É um bom livro, mas não achei surpreendente.
Nota: 3, 5 ★

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21 de março de 2019

O Culpado - Lisa Ballantyne



Algumas coisas jamais podem ser esquecidas.

Um crime brutal abala a pacata Islington, em Londres. Um menino de 8 anos é encontrado morto em um parquinho numa tarde de domingo. O principal suspeito é seu amigo, Sebastian Croll, de apenas 11 anos, com quem ele brincava minutos antes do assassinato. À frente do caso está Daniel Hunter, um experiente advogado que, apesar de ter dedicado anos de sua vida defendendo jovens delinquentes, desenvolve uma estranha relação com o acusado, um garoto educado e inteligente, mas é um tanto agressivo, que faz Daniel relembrar sua infância difícil e o obriga a confrontar dramas que ele pensava terem ficado enterrados do passado.





RESENHA:

21/03/2019

Sebastian de 11 anos é acusado de matar a tijoladas seu amigo Ben de apenas 8 anos. A estória já começa com Seb detido e Daniel chegando como seu advogado de defesa.
As poucas investigações realizadas provam que Seb é culpado, porém a defesa argumenta que não são suficientes para incriminá-lo e farão de tudo para derrubar a acusação e deixar a criança livre.
Durante a narrativa o leitor é apresentado ao comportamento do garoto Seb, sua personalidade e convívio familiar. Aqui nesse ponto vai muito do "achismo", já que Daniel não tem provas se o que Seb diz é verdade. Em nenhum momento ele confronta os pais do garoto.
Intercalando a narrativa, vamos conhecer a estória de Daniel que é filho de uma mulher viciada em drogas e logo cedo foi retirado de sua mãe e enviado à um lar adotivo. Sua estória será contada até chegar ao início da vida adulta.
Apesar de todas as dificuldades de Daniel, dos traumas sofridos ainda assim não consegui me ligar à ele, achei-o um garoto insuportável e foi difícil sentir carinho. Porém, Minie, sua mãe adotiva, uma personagem adorável e sofrida, foi a única na estória que senti empatia.
E Daniel na vida adulta pouco me agradou. Sua vida é chata, ele é cansativo e sem personalidade, não via a hora de sair da narrativa dele e voltar pra do Seb.
A estória é mais sobre a vida de Daniel do que sobre o crime que a sinopse apresenta.

A autora tinha tudo para construir um ótimo suspense, mas quis enrolar até o final com uma narrativa cansativa da rotina do advogado, enquanto ele remoía sua culpa pelo passado. 
Páginas e mais páginas de encheção de lingüiça apenas para não contar a parte que interessa: Seb é ou não responsável pela morte da outra criança?
Acabei de fazendo leitura dinâmica por que não aguentava mais e só não desisti por que queria saber o desfecho, que aliás não foi nenhuma surpresa. A parte mais interessante acabou sendo o julgamento ainda que conduzido de maneira repetitiva.
Parte do desgosto é minha culpa já que eu esperava um thriller e recebi um drama, porém a autora me perdeu no momento em que percebi que ela ia encher o livro de detalhes. Para mim pareceu que ela não tinha ideia de como criar momentos de tensão. 
E aquele epílogo? Serviu pra nada, desnecessário.
Bom, é isso! Desenvolvimento arrastado, personagens cansativos e final sem surpresas. Dificilmente lerei algo dessa autora novamente.

Nota: 3 ★

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18 de março de 2019

Uma Noite Inesquecível - Lisa Kleypas - As Quatro Estações do Amor # 4.5


O Natal está se aproximando e Rafe Bowman acaba de chegar a Londres para uma união arranjada com Natalie Blandford. Com sua beleza estonteante e o físico imponente, ele tem certeza de que a linda aristocrata logo cairá a seus pés.

No entanto, seus terríveis modos americanos e sua péssima reputação de farrista deixam Hannah, a prima da moça, chocada. Determinada a proteger Natalie, ela vai tornar a tarefa de cortejar a jovem muito mais difícil do que Rafe esperava.

Hannah, porém, logo começa a se importar mais do que gostaria com o rude pretendente da prima. Rafe, por sua vez, passa a apreciar um pouco demais a companhia de Hannah, uma mulher forte e pragmática com um coração doce e gentil. E quando Daisy, Lillian, Annabelle e Evie, quatro amigas inseparáveis que já conseguiram encontrar o homem de seus sonhos, decidem agir como cupidos, quem sabe o que pode acontecer?

Uma noite inesquecível é uma viagem mágica pela Londres vitoriana, com os diálogos espirituosos e personagens memoráveis que consagraram Lisa Kleypas como uma das autoras de romances de época mais aclamadas pelo público. Nesta continuação da série As Quatro Estações do Amor, os mais cínicos se tornam românticos e até os mais tímidos suspiram, arrebatados de paixão.

MINHA OPINIÃO:
18/03/2019

Um conto extra da série que vai contar um pouquinho da vida das quatro amigas mas com foco no novo casal Rafe Bowman e Hannah.
Rafe é o mais velho das irmãs Bowman. Ele sempre foi contra os mandos e desmandos do pai e por isso conquistou sua própria independência financeira desde muito jovem.
Agora ele quer uma parte da fábrica de sabão mas para isso vai ter que se casar com Natalie, uma moça linda que além de rica é da aristocracia, tudo que os pais sempre sonharam.
Acontece que antes mesmo de Natalie, ele vai conhecer a prima dela Hannah que também é sua dama de companhia. Ela imediatamente não vai com a cara dele e ele se diverte com o recato dela.
Eles terão a chance de se conhecerem mais quando são convidados para ficar para as festas de fim de ano na mansão de Lillian e Westfield e claro que eles vão se envolver.
Confesso que o que mais me agradou aqui foi ver as amigas reunidas novamente e as novidades da vida de cada uma, por que o relacionamento dos dois achei precipitado e um tanto forçado.
Também achei a Hannah meio sem graça. Sua postura e comportamento dificilmente despertaria paixão tão rapidamente se fosse numa estória mais longa.
Em todo caso, aprendi há muito tempo não esperar muita coisa de contos assim curtinhos, é mais pra passar o tempo e aqui foi mais para finalizar de vez a série.
Recomendo para quem já leu a série toda.

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9 de janeiro de 2018

A Princesa de Gelo - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 1


De regresso à cidadezinha onde nasceu depois da morte dos pais, a escritora Erica Falk encontra uma comunidade à beira da tragédia. A morte da sua amiga de infância, Alex, é só o princípio do que está para vir. Com os pulsos cortados e o corpo mergulhado na água congelada da banheira, tudo leva a crer que Alex se suicidou. Erica, que não a via desde a infância, vê-se de repente no centro dos acontecimentos e ao mesmo tempo, Patrik Hedström, que investiga o caso, começa a perceber que as coisas nem sempre são o que parecem. Mas só quando ambos começam a trabalhar juntos é que vem a verdade sobre aquela cidadezinha com um passado profundamente perturbador.


RESENHA:
09/01/2018

Esse ano tenho como meta ler os livros que desejo na sequência (no caso de séries), assim acompanho melhor a vida dos personagens.
Por engano eu comecei essa série pelo segundo volume (Gritos do Passado - Resenha Aqui) e graças à Deus, porque se eu tivesse começado por esse não sei se daria continuidade. 
É visível a evolução na escrita da Camilla entre esse e o segundo.

Erika acabou de perder os pais num trágico acidente e agora volta pra sua cidade natal para poder cuidar de tudo que ficou na casa deles. Ela também está trabalhando em sua nova biografia que anda a passos lentos por cauda desse processo doloroso.
Para piorar ainda mais, ela encontra a amiga de infância morta e agora vai se ver no meio de tudo isso, ainda mais quando ela reencontra um amigo da época de escola que nada mais é que o detetive responsável pela investigação, Patrick.

A trama vai desenrolar à partir daí, com alguns poucos acontecimentos que interferem no curso da investigação, mas também com o início do romance entre os dois.
À princípio tive a impressão que só a Erika é que fazia alguma coisa na estória enquanto a polícia não progredia em nada.
Depois da metade do livro parece que o Patrick acordou e começou a encontrar alguma ligação entre os crimes. Sim, haverá mais de um, e também algo do passado vai vir à tona e mudar o rumo da investigação.

A estória é muito bem construída e gostei da maneira com que a autora desenvolveu o enredo, porém a narrativa é extremamente arrastada. Isso nem me incomoda tanto quanto o excesso de detalhes descritivos que foram muitos.
Fica óbvio que a autora quer aumentar o número de páginas e por isso coloca infinitos detalhes que não ajudam em nada na estória, são completamente dispensáveis. Não fosse isso minha nota poderia ser maior.
No entanto, a trama que ela desenvolveu para a estória é excelente! Muito bem escrita e montada e segue nos mesmos moldes do outro, com vários personagens - cada um com sua importância na estória - e outros dispensáveis.
Eu consegui adivinhar o culpado e o elo que a autora criou entre alguns personagens, porém algo chocante que liga ao passado eu nem pude imaginar!
Um ponto negativo na minha opinião foram os capítulos longos. Apenas 6 para um livro de 365 páginas. Sem contar os diálogos novamente entre aspas, uma coisa que sempre reclamo aqui que me incomoda.

No mais, recomendo sim a leitura, ainda mais se você quiser acompanhar a vida dos personagens mais de perto.
Eu com certeza vou continuar a série, gosto muito da escrita da autora e pelos comentários que andei lendo, suas estórias tendem a ficar melhores ainda.

Nota: 3 ★


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