Ela não quer ser igual a você. Ela quer a sua vida.
Quando Fig Coxbury compra uma casa na West Barrett Street, sua maior motivação não é o amor pelo bairro, ou ter se apaixonado pelo imóvel. É para ficar mais próxima de tudo o que ela deseja: o marido, a criança e a vida que pertence a outra pessoa.
Com os olhos fixos na família Avery, Fig se insere gradualmente na rotina de Jolene, Darius e sua filha, Mercy. E não para por aí... Fig invade a privacidade familiar, e logo acredita que pode assumir, definitivamente, o lugar de Jolene.
Ela persegue. Copia. Manipula. Cobiça. Usa táticas e cenas a cada momento.
Toda stalker tem um objetivo. Para Fig, nada deve ficar em seu caminho.
RESENHA:
22/09/2020
Por estar um pouco familiarizada com a escrita da Tarryn, escolhi esse livro sem nem mesmo ler resenhas, já que eu tinha certeza de que iria gostar e não me enganei. A trama que ela desenvolveu, bem como a maneira que ela narra toda a estória me fizeram ficar vidrada na leitura.
Vamos entrar na trama pelo ponto de vista da Fig. Como toda personagem psicopata que se preze, Fig vai narrar apenas aquilo que lhe convêm e o resto fica por conta da nossa imaginação. Será mesmo que aquilo que ela narra é o que ocorreu?
Diferente de muitos livros do gênero, aqui a personagem não é viciada em álcool ou remédios. Ela é movida apenas por pura e simples inveja.
Quando ela vê a pequena Mercy pela primeira vez ela cria a ilusão de que aquela garotinha poderia ser sua filha. Após vários abortos e a desilusão de um casamento desfeito, ela vê nessa menina a chance de ter a própria família e como sempre o vilão tem toda a sorte do mundo, ela consegue comprar a casa vizinha do seu "alvo".
Logo ela faz amizade com Jolene, a mãe de Mercy e é muito bem recebida em sua casa. Quando ela conhece o marido aí então sua fixação aumenta e ela vai ter agora duas motivações. Para ela, Jolene não merece nem a filha e nem o marido e portando devem ser seus.
Esse estilo de narrativa é aquele que você não consegue abandonar a leitura. Você fica página após página só esperando qual vai ser a próxima atitude da Fig, que é extremamente manipuladora. Ela joga com as pessoas e mostra aquilo que elas querem ver - ou ouvir - e a Jolene é um alvo muito fácil para a mente doentia dela.
Os capítulos são bem curtinhos e nos deixa ansiosos por mais e toda a estória é dividida em 3 partes. A primeira pela Fig e as outras duas não vou comentar para não tirar o prazer da leitura, já que não é dito na sinopse.
Foi muito gratificante me envolver nessa trama totalmente psicológica, que aborda muitos temas e também mostra como podemos ser vulneráveis e enganados por gente manipuladora quando insistimos em ver somente o lado bom delas.
Apesar de ter adorado o livro e recomendar a todos que gostam do gênero, eu achei que ficou faltando algumas coisas. No começo a Fig está separada e compra a casa ao lado mas no decorrer da estória o marido é introduzido de uma maneira que fiquei sem entender. Sei que a narradora só conta o que quer mas em algumas situações achei que faltou explicação para o leitor mesmo.
E aquele finalzinho do livro que tinha me deixado com a pulga atrás da orelha, pensei melhor depois na estória toda e vi que foi apenas uma escolha preguiçosa mesmo.
No mais, vale muito a pena ler essa estória e quero continuar lendo tudo que a autora escrever!
(Mais uma vez a edição da Faro deixou a desejar. Já é o terceiro livro dessa editora que vem com manchas de impressão e borrões de tinta e isso por que os livros não são baratos.)
Nota: 4 ★
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